Power & Control escrita por More Dreams


Capítulo 12
Clubes & Shows


Notas iniciais do capítulo

Capítulo Novo (:
Eu nem avisei que eu tinha trocado o nome da fic né? Eu achei que ficaria mais legal este nome por que tem mais haver com os próximos capítulos, que o título anterior. (:
Espero que gostem ♥



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POV Ally

– Nossa Dez, você só sabe escolher vestido de puta para mim usar. Só está faltando à bolsinha e acho que eu posso ir ali à esquina conseguir uns trocados. - O Dez escolheu um vestido tomara que caia que ia até metade da minha coxa. Ele era vermelho, tinha um cinto preto na cintura e definia bem minhas curvas. Ele não era totalmente colado, o que já me ajudava a caminhar, por que senão iria andar feito um pinguim. Ele ainda escolheu um sapato salto 15, preto de veludo que combinava com o cinto, mas que me deixava com muito medo de cair. Alisei meus cabelos e os deixei soltos. Botei uma maquiagem que destacasse meus olhos, com um delineador preto, fazendo uma traço de “gatinho” e um gloss nos lábios.

– Não sou eu que compro os vestidos. Além do mais, você está linda Ally, tenho certeza que o Austin e o restante dos caras daquele clube vão babar por você.

– Pois é. - Me olhei no espelho novamente. - É verdade, eu estou diva.

– Está mesmo, muito top na balada.

– Ui! - Olhei para a roupa do Dez e não pude acreditar que ele iria com uma calça laranja. - Você vai mesmo com esta calça?

– Eu preciso de algo que brilhe mais que eu.

– Coloca aquela blusa branca polo e aquela calça mais social preta, você vai arrasar.

– Eu acho tão comum.

– E gato.

– Tudo bem, eu coloco. - Ele pegou o outro par de roupas que ele trouxe e foi no banheiro se trocar. Instantes depois ele estava com o seu cabelo ruivo arrumado e uma roupa totalmente normal e perfeita para ele. - E ai, estou muito brega?

– Brega? Você acha esta roupa brega? Olha, se você não pegar no mínimo todas as garotas de lá, nunca mais eu te ajudo a escolher roupas. - Ele arrumou a blusa e passou a mão pelo cabelo.

– Tá, tenho que admitir que estou brilhando com esta roupa. Literalmente aquela calça tirava todo o meu brilho. - Não pude deixar de rir.

– Agora vamos? - Peguei minha bolsa.

– Claro. - Fomos até o meu carro.

– O que foi aquilo na aula de hoje? - Ri lembrando os acontecimentos.

– A dança, a música perfeitamente bem cantada por mim, ou minha nota extremamente boa?

– A dança com a professora kakakakakakakakaka.

– Ela parecia estar gostando não? Toda hora com aquele sorriso no rosto.

– Você sabe que a professora estava muito zangada não é?

– Não, nem percebi. Achei que ela estava gostando de mim como todas as pessoas daquela escola. Sabe como é, com uma pessoa tão gostosa lá, não tem como não se apaixonar.

– Meu Deus, depois eu digo que o Moon que é metido.

– Allyzinha, eu não sou metido, apenas tenho amor próprio por toda esta gostosura aqui.

– Todos têm, mas você tem demais.

– Falando em Moon, é impressão minha ou você está pensando demais nele?

– Eu só comentei agora o seu nome e você já acha que eu estou louca por ele? Claro que não! – Tentei fazer uma cara de indignação enquanto dirigia, mas não estava funcionando muito bem.

– Eu não disse isso, você que acrescentou a palavra “louca".

– Bem, ele é bonito não tem como negar, mas ainda não tiro minhas impressões sobre ele.

– Que o Austin é metido? Óbvio que ele deve ser, a pessoa é rica e famosa, como não seria? Mas acho que não é tanto como você diz.

– Olha, eu vou conhecer ele melhor, e depois te dou a resposta tá?

– Conhecer ele melhor em que sentido? - O Dez estava com aquele sorriso malicioso no rosto.

– O que você tem na sua cabeça?

– Hummmmm cabeça. Kakakakakakakakakakakakaka.

– Santo pai amado, o que eu fiz? Joguei pedra na cruz?

– É sorte você ter alguém como eu ao seu lado e não azar.

– Sorte até demais. - Continuei dirigindo e o Dez ligou o rádio fazendo nós dois cantarmos loucamente no carro.

......


– E ai, preparada para ver o show? - Chegamos ao bar que tinha um pouco mais afastado do palco, já que lá estava totalmente lotado com muitas fãs gritando o nome da banda e pedimos ao barman dois drinks. Nunca tinha visto aquele local tão cheio, deve ser o efeito da banda que invadiu totalmente o local.

Fiquei feliz que o Austin falou o que tinha cumprido e botou meu nome e o do Dez na lista de convidados especiais. Claro que eu sou especial, quem não iria me querer em uma festa?

– Eles já chegaram não é?

– Sim, estão se arrumando lá atrás.

– Ah tá. - Acho que meu coração começou a bater mais rápido. - Você viu como este local está lotado?

– Óbvio que sim, eles são muito famosos. Só me sinto um pouco mal pelo Ben por só ter uma clientela assim tão grande por que eles vão tocar aqui.

– Mas é melhor por que ele não vai fechar mais as portas do lugar.

– É verdade. - Percebi três garotas se aproximando do balcão e não pude deixar de sorrir quando percebi quem era.

– Natália, Karina e Mari? Vocês aqui? - Elas estavam lindas em seus vestidos e não sei como os outros caras da banda não iriam querer ao mínimo chama-las para dançar.

– Sim, viemos ver o show. - A Karina respondeu bebendo seu coquetel que acabará de pedir.

– OI GATAS, TUDO BEM? - O Dez correu para o abraço com elas que retribuíram rapidamente. - Ansiosas?

– Demais! Vamos ver eles pela primeira vez e estamos muito felizes. - A Mari com um sorriso o respondeu.

– E nervosas, imagina se eles forem tão perfeitos assim? Eu desmaio. - A Natália falou rindo.

Continuamos a conversar até anunciarem que iriam começar o show. Fomos em direção ao palco e eu constatei que na verdade elas são legais, e não sei por que não me juntei à conversa aquele dia. Ah é, eu ia ficar surda.


POV Austin

– Estão todos ai? - A Trish perguntou enquanto cuidava se estávamos todos prontos para começar. Eu estava arrumando meu cabelo, já com minha guitarra pendurada pronto para começar.

– Estamos. – A Rydel respondeu enquanto arrumava sua blusa.

– Preparados?

– Sim.

– Ótimo, vou mandar anunciarem vocês, daqui a exatos - ela olhou no relógio - um minuto e quarenta e sete segundos.

Fizemos nosso comprimento inicial que é uma espécie de ritual de boa sorte, onde fazemos desde o nosso primeiro show: juntamos as mãos e falamos "Ready Set Rock" em uníssono. Em seguida fomos esperar sermos chamados.

Mais cedo eu pedi para o Ben deixar a Ally e o amigo dela na lista de convidados especiais para ter certeza que ela iria entrar e me ver. Será que ela veio? Como será que ela estava? Linda, maravilhosa ou perfeita?

Fiquei vagando pelos pensamentos sobre ela que nem percebi quando nos chamaram.

Quando cheguei à frente do público não imaginei que seria tão grande já que o Ben disse que estava quase fechando o local, mas fico feliz em ajudar um amigo a voltar com a popularidade que tinha antigamente.

Atualmente tem tantos clubes em Miami, que obviamente ele está perdendo todos os seus clientes, mas a partir desta noite quero ver se vai voltar a acontecer isto.

Fizemos uma espécie de teste rapidamente com os instrumentos e começamos cantando Fallin' For You escolha do Riker (aquele bissexual que fica achando que eu estou apaixonado, se ele soubesse que é verdade, me zoaria mais ainda).

Todos na banda eram muito talentosos. O Riker, por mais que fosse gay tocava o baixo incrivelmente bem. A Rydel e seu teclado tinham uma sincronia perfeita. O Ratliff tinha um extremo talento com a bateria. E devo admitir, o Rocky era melhor que eu na guitarra, apesar de eu ser mais maravilhoso que ele, o cara conseguia me superar nesta questão. O Ryland, mesmo sendo produtor técnico e estando ali atrás escondido, fazia tudo impecavelmente nos deixando ainda melhores.

Quando foi minha vez de cantar comecei a procurar uma morena com olhos extremamente encantadores e não pude deixar de sorrir quando a encontrei. Todo o restando da música fiquei a olhando e pude perceber um sorriso encantador formando em seus lábios. Quando tirei minha jaqueta, tentando provoca-la, mas não pude deixar de rir quando ouvi as outras fãs gritando desesperadamente (era sempre assim), fazendo-a me enviar um sorriso travesso como senão se importasse por eu ter feito aquilo.

Durante as outras duas músicas que cantamos fiquei a observando tentando não ficar preso em seus olhos, o que foi uma coisa difícil, e que eu particularmente não consegui. Eu esperava ter este mesmo efeito que ela tinha em mim, e acho que eu possuía sim, já que a Ally não tirava os olhos de mim. Ou era da banda que ela observava, mas prefiro pensar que seu olhar estava essencialmente focado em mim.

Quando terminamos, agradecemos a todos e eu não sai diretamente do palco para o meio do público como tinha previsto. Sai pelos lados e pude perceber pela a expressão da morena que ela estava confusa, mas eu não podia fazer nada, se alguém me visse ali no meio iria pular em cima de mim para conseguir um autógrafo ou algo do tipo, estragando meu momento com ela, e isto eu não poderia deixar acontecer.

Fui para uma sala que tinha na parte dos fundos e botei a peruca que a Trish tinha me dado, mudei minha blusa e fui em direção ao bar. Agora sim posso falar com ela.



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Notas finais do capítulo

Tediante? Chato? Sem graça? Engraçado? Legal? Mandem reviews do que acharam (:

OBS.: Obrigada pelos comentários do capítulo anterior, vocês são demais ♥

XOXO