Tempo Para Aprender A Amar. escrita por Simplesmente histórias


Capítulo 1
Aurora


Notas iniciais do capítulo

Bom, essa é minha primeira fic pessoal. Então, por favor, tenham paciência comigo >.< Por favor, comentem e me digam o que precisa ser melhorado ou o que mais gostaram.
Ah, a história ela é mista em questão de sistema de educação, cultura e etc. Eu meio que juntei Brasil e USA aqui hahaha



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Meu nome é Luíza e tenho 15 anos. Vivo em uma cidade de médio porte chamada Aurora, juntamente com a minha mãe, Margarida, mas podem chamá-la de Daisy. Nós nos mudamos pra cá há alguns dias depois do termino dela com meu padrasto, Orlando. Um policial de cidade pequena, gordo como um porco que trai minha mãe com qualquer cadela de rua... Desprezível. Depois de minha mãe flagrá-lo na cama deles com outra mulher, ela deu um basta.  
Minha mãe nunca foi feliz no amor, ela costuma dizer que eu fui a única coisa boa que ela tirou de um homem. Mas mesmo sempre sendo azarada nesse jogo, ela sempre continua apostando que a próxima rodada será diferente, então sempre está com alguém diferente. A esperança que ela tem chega a ser triste de tão bonita.
Eu não me importo com mudanças. Nunca fiz grandes amigos, então nunca sofri com saudade... Se houve uma vez em qual sofri, foi apenas uma e quando eu era pequena... Foi por causa do meu pai. Meus pais se divorciaram quando eu tinha três anos, eles estavam esgotados por causa de brigas e traições, segundo a minha mãe. Desde daí visito meu pai uma vez ao ano, nas férias de inverno, mas é o único período do ano que falo com ele. Jorge sempre foi um homem de negócios, está sempre muito ocupado, até mesmo para dar um telefonema, o problema era que quando era pequena eu não entendia isso. Houve uma vez em que me tranquei no quarto e chorei como nunca tinha chorado antes, e o motivo? O dia dos pais estava se aproximando. Não me conformava com o fato de que meu pai estava vivo, mas mesmo assim eu não podia lhe entregar um presente artesanal que tinha feito na escola... Puff... Crianças.
Enfim, hoje será meu primeiro dia no meu novo ambiente estudantil, um colégio de rede pública, chamado Clermonte. É razoavelmente próximo de casa, cerca de um quilômetro de distância. A caminhada é bem tranquila e não há muitos estudantes que fazem o mesmo trajeto, então fico mais a vontade e o colégio em si tem um ar muito imponente. Dois enormes portões de ferro regem Clermonte e quando esses se fecham, revelam o brasão da escola. Já no pátio do colégio há uma grande escadaria. A escadaria é antiga, mas muito bonita, me faz lembrar histórias sobre reinos, princesas e príncipes que minha mãe me contava quando era pequena, onde havia essas enormes escadarias. Quando a vi, admito que um sorriso se apossou do canto da minha boca. Quando subi aquela escadaria, dei de cara com um enorme saguão, onde se localizava os armários dos estudantes. As paredes eram brancas e os armários azuis. Havia detalhes em gesso no topo e no rodapé e o piso era estilo “xadrez”. Encaminhei-me para a secretária onde peguei a chave do meu armário, os horários das aulas e o papel de transferência. Depois caminhei de encontro com a sala número treze, onde teria aula, de acordo com meu horário, de matemática. Abri a porta, pedi com licença, entreguei o papel ao professor e quando ia me sentar o professor me chamou e pediu para que me apresentasse para a turma, com a relutância estampada em meu olhar, ele insistiu então eu disse:
– Luíza Volcian, quinze anos. Aluna transferida de Minnesota – Parei por um instante, respirei fundo e abri um sorriso – Prazer em conhecê-los. 


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Notas finais do capítulo

Ficou bom? ruim? Comentem por favor! O segundo capítulo sairá amanhã
Obrigada por lerem!



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