Daytime Nightmares escrita por Twisted Little Brat


Capítulo 12
The Swing


Notas iniciais do capítulo

Gente, só pra avisar: Se eu não receber pelo menos um comentário eu vou parar de vez, Okay? desculpe ficar todos esse tempo sem colocar nenhum capítulo mas é por que eu eu estou escrevendo um livro então estou sem tempo... Obrigado pela compreensão...



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Praticamente enterrada sob uma pilha de livros, suspirei alto, entediada.

– Ei, sabia que quando você suspira parte da sua felicidade vai embora?

Me virei e vi Ciel, sentando em sua escrivaninha com algumas cartas na mão. Franzi a testa.

– O que você quer?

Não queria soar tão fria, mas ainda estava zangada pelo que ele dissera na carruagem no dia anterior. Francamente... Não é certo brincar com os sentimentos de uma garota desse jeito, pensei.

Ciel continuou olhando para as cartas e pensei ter visto um lampejo de dor passar pelos seus olhos, mas devia ser apenas minha imaginação. Ele sorriu gentilmente, o que me deu vontade de chorar. Ser rude com ele... Realmente doía...

– Apenas te animar. Desculpe.

Assenti.

– Tudo bem.

Ciel olhou para mim, o sorriso começando a deixar o seu rosto.

– Quer dar uma volta no jardim?

Tirei os livros de cima de mim e me levantei, batendo no meu vestido para tirar a poeira.

– Claro.

Eu e Ciel saímos da mansão pela porta branca e andamos pelo jardim de rosas sem trocar uma palavra. Em uma parte que eu ainda não havia visto, estava uma estufa e uma árvore. A árvore solitária era grande e grossa, com muitos galhos que iam aspe afinando conforme se estendiam para o alto. Perfeita para uma escalada. E um balanço.

Tirei meus sapatos e coloquei a mão sobre um galho.

– Ciel.... Pode me dar uma ajuda? - perguntei

– Com... O que exatamente?

Inflei as bochechas e soltei a árvore.

– Você nunca subiu em uma árvore?

Quando Ciel balançou a cabeça negativamente, meus olhos se arregalaram.

– Bem, primeiro faça uma concha com as mãos. - disse, fazendo isso para servir de exemplo. - Agora se agache um pouco para que eu possa subir. - e assim ele fez.

Usei sua mão de apoio, posicionando meu pé sobre ela e segurei no galho. Tirei um pé do chão e coloquei-o em outro galho, um pouco mais baixo. Uma pequena brisa atingiu meu rosto e me lembrei que estava de vestido.

– C-Ciel... Sem espiar, hein?

– O que você quer di-... - ele olhou para cima - Ah... Desculpe. - Ciel desviou olhar, levemente corado.

Mordi o lábio , segurando a risada e tomei impulso mais uma vez, sentando no galho que estava me apoiando.

– Ei! Esse galho é perfeito! - exclamei

Ciel levantou uma sobrancelha.

– Pra que?

– Pra um balanço, é claro! - disse, com um sorriso

– Balanço?

Pulei do chão, atingindo a grama em uma aterrissagem perfeita, com o queixo caído.

– Você nunca brincou num balanço? Nem escalou uma árvore, certo? Ciel, seu sem infância! - ri

Ciel riu baixo e eu segurei sua mão, correndo de volta pra dentro. Sebastian estava na cozinha, preparando alguns cupcakes de chocolate. Pulei em suas costas de felicidade.

– NYAAAAAH EU TE AMO SEBASTIAN! - eu gritei, provocando risadas. - E eu sei que você me ama também, então... Pode colocar um balanço naquela árvore grande do quintal pra mim? - perguntei, com um sorriso maior que a cara.

– Um balanço? Posso perguntar por que?

– Bem, aquela árvore tem um galho que é simplesmente perfeito! Tanto quem nem sei como vocês não o usaram ainda.

Sebastian assentiu e disse que iria assim que os cupcakes ficassem prontos. Eu e Ciel ficamos jogando xadrez por um bom tempo, eu com as peças brancas e ele com as peças pretas. Obviamente, eu perdi, já que não entendia nada daquele jogo confuso. Algum tempo depois, o mordomo chegou com dois cupcakes impecavelmente decorados, posicionando-os sobre a mesa, de forma que não atrapalhasse o jogo.

Ele pediu licença e saiu do quarto, provavelmente para começar a instalar o balanço. Quando ficou pronto, nós fomos até o jardim. O balanço era grande o suficiente para duas pessoas e as cordas grossas possuíam botões de rosas trançados nelas.

– Você é um perfeccionista e tanto, não é, Sebastian? - provoquei

Ele apenas riu e voltou para dentro da mansão.

Sentei na madeira polida e dei batidas leves no espaço ao meu lado, para que Ciel sentasse. Depois que ele sentou, comecei a mexer as pernas.

– Ei, Ciel, pra brincar disso você precisa se balançar pra frente e pra trás. - Após perceber o que havia dito, meu rosto foi tomado pelo vermelho. - Pra gerar impulso.

– Por que você está vermelha? - ele perguntou com um sorriso de canto de boca.

Inflei minhas bochechas.

– Ridículo, você.

Ensinei a Ciel o certo e poucos minutos depois estávamos em perfeita sincronia, indo bem alto. O vento batia forte em nossos rostos, dando a impressão de estarmos perto do céu.

Depois de um bom tempo balançando, minhas pernas começaram a doer.

– Ei, minhas pernas estão doendo um pouco. Vamos parar?

– Tudo bem. - ele respondeu

Colocamos nossos pés no chão para parar o balanço. A lua já estava brilhando no céu. Havíamos perdido completamente a noção do tempo. Apenas... Era agradável estar com ele... Não. Era MUITO bom. Bom de forma indescritível.

– Linda...

Segui o olhar de Ciel, que estava encarando a lua fixamente. Concordei com a cabeça.

– Realmente. A lua é maravilhosa... - disse

Ciel riu e olho para mim de rabo de olho.

– Estava falando de você. Mas a lua também é bonita. No entanto, o brilho dela nem se compara ao seu.

– O-O que quer dizer?! -meu rosto estava quente e praticamente me senti corar. Me afastei um pouco de Ciel, o que o fez rir ainda mais.

– Que eu te acho linda...

Ciel se aproximou e seus lábios encontraram os meus. De repente...

Eu acordei sozinha no escritório, uma pilha de livros sobre mim.

~ Ciel's Pov ~

Afastei meu rosto do de Mizu. "O que eu estou fazendo?!", pensei. Não era certo beijar alguém enquanto ela dorme...


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