A Protestante - One-Shot escrita por Lelê Masen, Leticia Masen


Capítulo 2
Bônus 1 – O encontro


Notas iniciais do capítulo

Olá meninas,
Nem demorei muito né?
Bom como muitas pediram aqui está o Bônus, fique surpresa com a quantidade de reviews, achei que ninguém fosse se aventurar a ler minha one-short.
Espero que gostem, gente eu tenho algo pra perguntar pra vocês, eu não sei tipo... se vocês curtem Lemon, se quiserem o próximo bônus será sobre a perspectiva do Edward e a primeira vez deles. Mais... só vai ter se tiver ao menos uma recomendação, a vai gente por favor. Nem que seja pra dizer so um "É legal!". Só pra alegrar meu dia. Meu alto astral não ta muito bom.
Gente como vou falar aqui no inicio do capitulo também, esse capitulo é em homenagem a Emily (conhecida aqui no nyah como Isabella). acho que tem algumas garotas aqui que leram as fic's dela. Era uma pessoa incrivel e faleceu com apenas 17 aninhos. Mais sei que o senhor está cuidando bem dela agora.
Enfim, se passou uma semana mais eu ainda estou abalada.
Espero que gostem do capitulo
Bjs



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A Protestante – One-Short


:’(

~~ Este capitulo é dedicado a minha querida Emily (mas conhecida no nyah como Isabella), que Deus atenha minha florzinha, sua missão na terra foi feita com muito esplendor. Obrigada pelas vezes que você me fez rir com suas fic’s. Você fará muita falta, anjinho. Mas uma estrela nos deixa e vai brilhar lá no céu. Emily, fez história no nyah, nos fez rir pencas com suas fanfics, que eu também era grande fã... “Ensinando a Seduzir... Aprendendo a Amar”, “Uma fã muito louca!”, “Um agente muito doido”, “Priminha Veneno”, “Doce Malicia”, entre outros. Vá com Deus Emily. Que a paz do senhor esteja nos corações dos seus familiares e amigos, e no meu também.

Emily Duarte

×1996 × † 21/06/2013 † ~~




Bônus 1 – O encontro

Pov. Autora

Acordei as seis da manhã como me era de costume. Estava toda dolorida por ter de dividir a cama com a Alice.

Levantei e segui para o banheiro que dividíamos – na minha casa só há um banheiro.

Depois de ter feito minha higiene matinal, resolvi fazer o café da manhã para minha mãe. Poupa-la de mais esforços. Minha coroa trabalha como empregada domestica pra família de um ex - traficante do morro, ele foi preso mais todo dinheiro guardado ainda servia pra sustentar suas amantes e filhos.

Fiz um café da manhã básico e segui para a padaria da tia Irene pra comprar pão.

– Bom dia tia Irene! – Bella cumprimentou a senhora de 50 anos.

– Bom dia Bella querida. Como estás? – A senhora perguntou enquanto recebia a ajuda da jovem para limpar uma mesa de onde um casal havia acabado de sair.

– Estou bem, aconteceu umas confusões ontem durante a manifestação mais fora o susto esta tudo bem! – Bella comentou.

A senhora levantou a sobrancelha e tentou soar o mais casual possível.

– O que aconteceu ontem depois da manifestação? – A mulher tentava sondar.

Bella amava sua “tia” Irene mais não concordava com o jeito fofoqueiro da velha padeira.

– Nada tia. So aquele tipo de gente que faz arruaça sabe como e ne? – Bella tentou desconversa.

– Sei... – A velha não se convenceu.

– Tia... será que você poderia me vender 5 pães e por na conta por favor? – Bella pediu. – a fundação ainda não me pagou esse mês. Nem a mamãe recebeu, mais assim que meu salário sair eu venho te pagar.

Bella morria de vergonha de comprar coisas “fiado”, mas ou era isso ou ficava com fome. Ela até poderia ficar com fome mais sua mãe e irmã não.

– Tudo bem minha querida. Não ligo para isso. Eu espero quando as coisas afrouxarem pra você – Apesar do pesares, dona Irene sabia da vida dura que as Swans levavam e se compadecia de sua comadre e suas “afilhadas”.

– Mike, prepare 5 para a menina Bella. – Só foi a velha senhora gritar o nome de Bella que Mike logo correu com uma sacola de pão para Isabella.

– Bom dia Bell’s. – O menino loiro sorria feito um bobo apaixonado.

– Bom dia Mike. – Bella riu da cara do menino e esperou ele acordar da sua “viagem” para dar lhe o saco de pão.

– Deixa de ser besta Mike, e da logo o pão da garota. Fica parecendo um idiota com essa cara de apaixonado. – A velha desdenhou.

Seu comentário deixou o pobre menino totalmente vermelho. Por um momento Bella pensou que a cabeça do jovem iria explodir.

– Tome Bella – Ele entregou a sacola, ainda envergonhado. Bella pegou os pães.

– Obrigada Mike, tia Irene. Bom dia. – Eles sorriram para a simpática morena e continuaram seus afazeres.

Bella voltou caminhando para casa. Adorava esse solzinho da manhã, esse ventinho meio úmido lhe trazia paz.

Bella entrou em casa e sua mãe já se servia de café junto a sua irmã mais nova.

– Bom dia – Bella cumprimentou as duas mulheres com a cara enxada.

– Bom dia! – responderam em um coro rouco.

Bella pôs os pães sobre a mesa e beijou a testa de ambas.

Elas tomaram o café da manhã sem presa.

Depois de todo o ritual matutino. Bella e Alice seguiram para a suas respectivas aulas.

Depois de deixar a irmã próxima a sua escola – Bella e Alice iam juntas de ônibus, quando chegava a sua escola, Alice descia e Bella continuava mais uma meia hora até sua faculdade.

Ao chegar na aula Bella assistiu três tempos de aula e depois todos os universitários foram liberados pois alguns estudantes iriam se reunir com o prefeito para resolver os proclames da manifestação que sua faculdade havia liderado.

Por sair cedo Bella resolveu dar uma passada no colégio do morro onde sediava sua ONG.

Bella liderava um projeto para afastar os jovens adolescentes e crianças do mundo do crime e leva-los para a escola por incentivos como esportes, jogos e etc.

Todo o sábado o projeto Escola Aberta recebia moradores de todo o Complexo do Alemão para vários tipos de atividades. Além de ser a coordenadora geral, Bella também dava aulas de Balé para crianças e adolescentes.

O projeto era sem fins lucrativos, mais foi tamanho seu sucesso que o governo os financiava e pagava um salário para os contribuintes dessas atividades.

Passou algumas horas organizando as atividades que faria amanhã, sábado.

Depois de um tempo resolveu ir para casa e encarar sua realidade.

Ela não tinha roupa para ir a um encontro com Edward.

Chegou em casa, tomou um banho e fez o que faltava tentando ocupar a sua cabeça. Depois de o almoço estar pronto e tudo arrumado Bella não teve mais como se ocupar.

De frente para seu guarda-roupa ela encarava todas as possíveis peças que lhe agradariam.

Duas horas depois, todas as suas roupas encontravam-se jogadas em cima da cama junto a Bella que se perdia no meio daquela confusão.

Frustrada e triste por não ter nada descente para usar no seu primeiro encontro, Bella começou a chorar.

– Filha? – Esme a chamou. Bella deu um pulo e tentou enxugar as lágrimas disfarçadamente.

– Mamãe! O que faz aqui? – Bella perguntou, sentando-se na cama.

– Voce sabe que eu sempre volto pra casa! Aquelas nojentas não permitem que eu coma da comida que “elas compram” – Esme fez aspas com as mãos.

As amantes de Aro eram adolescentes nojentas e mimadas que gostavam de humilhar Esme. Somente uma se salvava. Renesmee. Ela crescera com as meninas Swans e gostava muito de sua mãe, Esme. Mas infelizmente a boa vida que Aro lhe ofereceu falou mais auto e a garota foi seduzida por uma vida de luxo e dinheiro fácil.

– A sim, eu havia esquecido. O almoço está pronto. Pode ir almoçar, estou sem fome. – Bella tentou distrair a mãe.

Esme sentou-se ao lado de Bella em meio a toda a bagunça de roupas.

– O que te aflige filha? – Esme perguntou olhando a filha nos olhos.

Bella sabia que seria inútil mentir pra sua mãe então resolveu desabafar.

– Sabe aquele policial de olhos verdes de ontem mamãe? – Bella sussurrou.

– Sim filha, o que tem ele? – Esme perguntou aflita.

– Ele me convidou pra sair. – Esme arregalou os olhos.

– Co... como assim... sair?

– Me chamou para ir a um tipo de encontro com ele! E eu aceitei mãe. Mas... – as lagrimas já escorriam dos olhos de Bella.

Esme puxou a filha para deitar a cabeça sobre suas pernas.

– Mais... –Esme influenciou a filha a continuar.

– Mas eu não tenho roupa nem dinheiro pra sair. Com certeza ele vai me levar para um lugar chique, como vou pagar o que vou comer? Não tenho dinheiro nem pra comprar uma garrafinha de agua. – Bella resmungou.

O coração de Esme se apertou. Não era a primeira vez que sofria por sua situação, mas sempre quem reclamava era Alice, Bella sempre ajudara e compreendera que a mãe fazia o máximo que podia por elas. E ver sua meninas assim, partia-lhe o coração.

Mas uma ideia iluminou lhe a mente.

– Vamos almoçar meu bem. Você vai arrumar seu guarda-roupa e se arrumar para ficar linda. Que horas é seu encontro? – A mulher perguntou com um brilho de determinação nos olhos.

– As sete. – Bella se levantou enxugando os olhos.

– Tudo bem, as seis eu estarei de volta com uma surpresa. – Bella já ia insistir para saber o que sua mãe estava aprontando, mas Esme foi mais rápida e silenciou-lhe.

Elas almoçaram e logo Esme voltou ao trabalho.

Bella perambulou pela casa. Arrumou seu guarda-roupa. Ainda estava entediada e frustrada, então resolveu arrumar também o de Alice.

Depois de muito pensar resolve que dormir seria mais produtivo.

Bella dormiu até duas da tarde e acordou com o barulho de Alice chegando.

A baixinha almoçou e decidiu dormir com a irmã.

Acordaram novamente as cinco horas.

Bella ligava para a mãe aflita, mas Esme não atendia ao telefone.

– Conte. – Alice exigiu ao ver a irmã que nem uma pilha, de um lado para o outro.

– Contar o que? – Bella tentou devia-se do assunto.

– O que esta te deixando tão inquieta. – Alice foi direta, não queria saber de rodeios.

– Não é nada. – Bella virou-se de costas para a irmã, ela não sabia mentir – ou melhor, saber ela sabia, mas Alice e sua mãe Esme a conheciam também que ela nem precisava tentar mentir.

– Fale logo Isabella Marie Swan antes que eu perca a minha paciência. – Alice já se exaltava.

– Tudo bem, eu conto. – Bella sentou-se na cadeira da cozinha e explicou tudo que havia explicado a sua mãe umas horas antes, mas também relatando o fato de a mãe de ambas ter prometido fazer sabe se Deus o que.

– Oh My God, sua bitch como pode não me contar isso? – Alice fez cara de indignada por ser a ultima a saber dos “babados”.

– Me desculpa maninha, é que fiquei tão nervosa com toda essa historia de vestido que esqueci de você. – Alice fez careta ao ouvir dizer que foi “esquecida”.

– Esquecida? Pra sua informação minha presença e marcante meu bem. Ninguem me esquece... mas enfim. O que vai fazer se a mamãe não aparecer. – Alice tentava se conter para não roer suas unhas lindas que demoraram tanto a crescer.

– acho que irei ligar para o Edward e cancelar nosso encontro! – Mal Bella terminou de proferir essas palavras três berros se fizeram presentes.

– O QUÊ? – Esme, Alice e Renesmee olhavam para Bella como se ela tivesse com três cabeças.

Bella encolheu os ombros.

– Nessie! – Alice pulou no colo da amiga que so faltou chorar ao se reencontrar com “sua baixinha”.

– Venha morena, junte-se no nosso abraço. – Renesmee chamou.

Bella correu e esmagou as duas meninas. As três eram conhecidas como as super poderosas, por serem melhores amigas inseparáveis. Mas desde que Nessie virou amante de Aro, elas passaram a se ver menos, pois Nessie só sai com a permissão de Aro e com um capanga como guarda-costas.

– O que está fazendo aqui? – Bella perguntou a amiga.

– Sua mãe me contou que tem uma certa Cinderela que tem um encontro esta noite. E eu vim como sua fada madrinha, só que bem mais nova e bonita, é claro. – Renesmee se gabou. Bella fulminou a mãe com o olhar e abaixou a cabeça corando.

Odiava receber “caridade” dos outros. E sempre que podia evitava ter de receber algo de alguém que não fosse de sua irmã ou da mãe.

– Ora deixe de bobeira mulher, sou eu, a Nessie. Sua irmã de outra mãe lembra. Não é como se fosse receber algo de outra pessoa desconhecida. Sou eu. – Renesmee abraçou sua irmã do coração.

Bella olhou nos fundo dos olhos de Nessie, ela ainda guardava magoas por sua melhor amiga ser “mulher” do cara que assassinou seu pai. Mas ela jamais teria coragem de expor seus sentimentos, Alice e Esme já haviam superado isso. Mas Bella não, ela poderia amar sua melhor amiga – irmã, mas sempre sentiria uma sede de vingança para com o marido de sua amiga.

– Tudo Bem Nessie, mas assim que puder eu te pago. – Bella tentou se retratar.

– O que você trouxe ai pra Bell’s? – Alice perguntou recebendo um olhar de repreensão de Bella.

– Quieta o facho sua enxerida. Ela trouxe pra mim! – As meninas se olharam e riram.

Ai a bagunça começou.

O vestido que Renesmee trouxe pra Bella era tão lindo que a garota sentia-se mal em aceitar.

– Olha eu não o uso mais, mas se você não se sentir confortável você usa ele hoje e depois me devolve tudo bem. – Renesmee sugeriu e Bella aceitou na hora.

Renesmee havia levado uma maleta cheia de maquiagem e produtos de beleza.

Bella tomou um banho rápido e se entregou nas mãos de Renesmee, Alice e Esme.

Depois de maquiagem, cabelo e unhas prontas. A garota seguiu em direção ao espelho e se surpreendeu com o que via. Aquela não podia ser ela. Estava linda.

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Bella virou para as três mulheres e sorriu. Os olhos já enchiam-se de lágrimas.

– Obrigada! – foi o baixo sussurro que Bella proferiu.

– A não, nada de chorar e estragar minha obra de arte. – Alice resmungou. As três foram abraças Isabella.

Uma buzinada fez as quatro se soltarem do abraço e sorrirem.

Elas caminharam até a porta.

Bella desceu a pequena escada até o portão e o encontrou. Ele estava lindo com uma blusa polo com um paletó por cima, a calça jeans dando contraste a seu sapato social. É como se ele não soubesse se iria formal de mais ou esporte de mais e acabou por decidir misturar os dois. E ele acertou em cheio. Pensou Bella.

Já Edward não se lembrava mais nem como se pisca. Ele tinha medo de começar a babar a qualquer momento. O vestido azul de Isabella ia até o meio de suas coxas, mostrando o quanto são brancas e grossas. Ela não é a típica brasileira, bronzeada e sarada. E branquíssima e magrinha, mas seu jeito meigo meio inocente lhe davam um ar inexplicável em comparação com o corpo de mulher que a jovem possuía.

Edward seguiu até a moça e pegou pela mão dando um beijo.

– Boa noite Bella! – ele desejou.

– Boa noite! – A voz de sinos da moça fez o rapaz abrir um grande sorriso.

Um limpar de garganta se fez presente e Edward olhou para tras da menina.

Bella corou. Esme olhava tudo com uma sobrancelha erguida.

– Então você é o famoso Edward? – Bella corou mais ainda.

– É... é sou eu sim, que dizer.. – Edward olhou para a senhora e depois para Bella. É claro, é a mãe de Bella. Pensou ele. – Bom boa Noite, senhora...

– Esme, Senhora Esme! – A mulher estendeu a mão para Edward. O mesmo levou-a até os lábios e deu um beijo casto. Surpreendendo a mulher.

– Prazer em conhece-la. – Ele deu sorriso torto que derreteu as três mulheres. Bella irritada limpou a garganta.

As mulheres se endireitaram e coraram levemente.

– Bom Edward, como já deve saber. Bella não tem pai, então eu cumpro o papel de pai e mãe. – Esme começou.

– E claro senhora. – Edward prestava atenção.

– Então, quais as suas intenções com a minha filha. – Esme fez voz grossa.

Isabella engasgou-se e fez uma cara de “What?”.

Edward estava de olhos arregalados, enquanto Alice e Nessie seguravam-se para não rir.

– É... são... –– Edward limpou a garganta. – São as melhores possíveis dona Esme. Pode ter certeza.

– Otimo. – Esme cruzou os braços, mas la no fundo ela tinha vontade de rir da cara do rapaz e de Isabella.

Bella olhou para mãe como uma cara de “Eu não acredito que você fez isso”. E recebeu como resposta um sorriso zombeteiro. Mães. Para que mais elas existiriam se não para lhe fazer pagar mico. Pensou Bella irritada.

– Eu não trarei sua filha muito tarde para casa dona Esme. Não precisa se preocupar. – Edward disse.

– Não irei. Eu confio em você. – Esme abriu um sorriso maternal e pela primeira vez naquela noite, ela pareceu uma mulher aos olhos de Edward.

Edward sorriu assim como Isabella.

Ele virou-se para a garota que corou sob seu olhar. Edward ficou encantado com mais essa descoberta. Bella corava tão facilmente.

E ficava incrivelmente linda.

Bella foi tirada de suas fantasias ao perceber que a rua enchia de curiosos, vulgo fofoqueiros, que queriam saber quem era o belo rapaz e por que Isabella estava tão bem vestida.

Bella suspirou. Edward olhou-a com uma sobrancelha levantada e olhou em volta. Percebendo o por que do desconforto da jovem.

– Vamos? – Ele perguntou.

– Vamos sim. – Ela respondeu. Como o bom cavalheiro que sempre fora. Edward abriu a porta para Isabella.

Quando acomodados no carro de Edward ele seguiu para o restaurante onde seria o encontro de ambos.

– você esta muito bonita. – Edward sussurrou e viu Bella corar intensamente.

– Obrigada – Bella sussurrou de volta. – Você também está muito lindo.

Ao chegarem no restaurante. Edward desceu e correu para abrir a porta para a garota, que não acostumada com essa educação, foi saindo sem esperar por ele.

Edward entregou a chave ao manobrista e encaminhou Bella até a recepção.

– Bom noite. – O homem moreno e todo polido, desejou.

– Boa noite. Eu tenho uma reserva. – Edward proferiu fazendo Bella arregalar os olhos. Ele havia feito uma reserva? So para sair com ela? Bella se sentiu tão lisonjeada que teve vontade de chorar. Mas segurou-se. Não podia fazer Edward pagar esse mico.

– Sim senhor...

– Cullen. Edward Cullen. – Ele informou. O homem ao ver o tipo de reserva feita abriu um largo sorriso.

– Acompanhe-me sim. – Ele guiou o casal até uma parte descoberta do restaurante onde eles podiam enxergar o mar. Isabella estava encantada com tudo aquilo. Nunca se sentiu tão bem tratada como agora. Sentia-se uma princesa digna dos filmes.

Edward puxou a cadeira para que Isabella senta-se. A cada movimento, Isabella sentia-se mais encantada por aquele policial metido a besta.

Edward sentou-se de frente para Bella e pôs-se a admira-la. A garota corou sob o olhar do belo rapaz.

– Eu já disse que você é linda? – Edward perguntou. Fazendo Bella suspirar.

Ela soltou uma risadinha constrangida. Edward pegou o cardápio.

Bella pegou o seu e pôs-se a ler. Tudo ali era caro. Ela não teria condições de pagar nem o acompanhamento, vali o prato principal.

– Já escolheu? – Edward perguntou.

Bella abaixou o cardápio e corou.

Percebendo o desconforto da jovem ele disse:

– Então me deixe escolher pra você? – Ele pediu. Bella sentiu-se melhor e sorriu.

O garçom veio ate eles.

– Já decidiram o que vão pedir? – Ele perguntou.

– Sim, hun. Pra mim Um Rocambole de queijo, e para ela um peixe a molho branco, acompanhado de um vinho tinto. – Edward pediu e Bella arregalou os olhos. Oh Deus, onde fui me meter. A garota pensava. Não tinha dinheiro suficiente para “rachar a conta”.

Depois de os pratos serem servidos, Bella olhou bem para o que lhe foi servido. Parecia muito apetitoso. Ela ariscou-se a dar uma provada. E sim, era muito gostoso.

Ela soltou um pequeno gemido que foi enviado diretamente a virilha de Edward.

Ele já podia fantasiar os vários sons mimados que ela faria na sua cama.

Mas Edward não a queria só para uma transa ocasiona. Ela mexia com seus sentidos. Este estilo rebelde do bem. O jeito como lembrava uma menina mais o corpo fazia os homens pensarem coisas nada, nada infantis.

– É bom né? – Perguntou fazendo Bella corar.

– Sim esta uma delicia.

Após um tempo de jantar e conversas banais.

– Este lugar é lindo Edward. – Ela proferiu, observando a paisagem.

– Eu queria encontrar um lugar que fizesse jus a sua beleza. Um lugar digno de você está. – Bella corou com o galanteio.

Edward passou a mão por cima da mesa e pegou a pequena e macia mão de Bella.

– Bella... – ele começou, fazendo a garota dar total atenção a sua pessoa. – Eu sei que o modo como nos conhecemos foi meio fora dos padrões e...

– E como foi. Nunca imaginaria que estaria saindo com aquele policial metido a besta. – Ambos riram, Bella começava a se soltar. Esteve tímida e retraída o jantar inteiro, fazendo Edward pensar se teria errado na escolha do local para seu primeiro encontro com a moça.

Ele já começava a sentir falta da menina topetuda e rebelde.

– Mais, eu queria muito que momentos assim, entre nós dois se repetisse. Eu realmente gostei muito da sua pessoa. – Ele sorriu torto.

– Eu quero. – Os olhos de Edward brilharam. – Eu quero repetir momentos como esse com você Edward.

Eles terminaram de jantar na paz e ficaram admirando o local.

Edward pediu a conta. Bella já abria sua bolsa para contar quanto dinheiro havia trazido quando Edward proferiu.

– O que está fazendo? – Ele perguntou olhando-a.

Bella corou se perguntando o que havia feito de errado.

– Eu vou pegar meu dinheiro. Vou te ajudar a pagar...

– Mas é claro que não. – Ele proferiu.

– Edward, tudo isso saiu muito caro, não posso deixa-lo pagar tudo sozinho! – Bella tentou convence-lo.

– Não Bella! – Ele insistiu. – Acha mesmo que eu a traria aqui se não tivesse condições de pagar? – Bella sentiu-se mal, em momento algum quis ofende-lo.

– Me perdoe Edward. Não quis te ofender, mais... – Ele pegou a mão da garota e depositou um beijo leve em seus dedos.

– Sempre que sair comigo, você jamais, jamais ouviu bem? Ira pagar a conta! – Ele olhou-a no fundo dos olhos e Bella corou.

Onde este homem estava que eu nunca o encontrei antes? Pensou Bella.

– Vamos? – Ele a chamou quando terminaram.

Seguiram ate o carro.

– eu não queria que a nossa noite terminasse! – Bella disse.

– Eu também não quero. – Ele olhou-a no fundo dos olhos e sorriu. – Acha que a sua mãe vai me castrar se eu te sequestrar por mais um tempinho?

Ele perguntou sorrindo.

– Não, e claro que não. Afinal eu deixaria minha mãe fazer qualquer coisa com você menos te castrar! – Bella proferiu, mexendo as sobrancelhas sugestivamente fazendo Edward gargalhar. Ali estava a sua menina mulher, atrevida, sensual e inocente ao mesmo tempo. Como pode alguém ser assim? Ele perguntava a si mesmo.

– Não me de ideias Swan. – Eles riram.

Seguiram até a orla de Ipanema. Eles desceram do carro e Bella sentiu a brisa bater em seu rosto. A garota fechou os olhos e aproveitou o ventinho.

Edward encantou-se com aquela cena. A linda morena a sua frente deu um sorriso travesso para ele.

Bella retirou os saltos e correu apara areia.

Edward sorriu ao ver Bella rodar pela areia com o rosto virado em direção ao luar.

Ele não aguentou e decidiu se unir a jovem. Retirou se sapato e dobrou a calça até os joelhos.

Quando Bella viu aquele Deus grego seguir em sua direção, ela correu em direção ao mar.

Edward entendeu o que ela queria e correu atrás da moça. Em determinado momento Bella largou os saltos na areia tendo o movimento seguido por Edward. Antes de entrar na água Edward a alcançou. Virou Isabella de frente pra ele e seus rostos ficaram a centímetros um do outro.

Edward encarava os lábios rubros e cheios de Isabella enquanto a mesma encarava a imensidão verde que era os olhos do policial.

Entregues ao momento, Bella fechou os olhos e inclinou-se para frente.

Lentamente, seus lábios se moldaram um no outro. Era como se fossem feitos para esse momento. Ele começou calmo, apenas sentindo a textura um do outro mais, logo o calor assolava o coração e a virilha de ambos. Um calor crescia fortemente no ventre de Isabella e um gemido irrompeu seus lábios.

Pararam o beijo quando o ar lhes faltou, mais separaram-se com pequenos selinhos, como se não conseguissem ficar longe um do outro.

Um grande sorriso estampava o rosto dos dois.

Como pode passar toda sua vida sem aquele beijo? Se aquele lábios? Sem aquele sabor? Edward se perguntava.

Bella sorria. Quando decidiu ir aquele encontro Ela não tinha a intenção de se apaixonar. Mas como não ficar mexida com um homem daquele?

– Vamos embora! Já está tarde! – Ele sussurrou, e Bella tremeu com o som da sua voz rouca. – E frio! –– O rapaz entendeu errado o tremor da garota e tirou seu paletó, pondo pelos ombros da morena.

– Obrigada! – Bella agradeceu num fio de voz.

Eles saíram da beira d’água e pegaram seus calçados. Seguiram para o carro e entraram.

No caminho para casa a barriga de Bella roncou. Deixando a moça corada até a raiz dos cabelos.

– Você ainda está com fome? – Edward perguntou erguendo uma sobrancelha.

– Eu... – Ela respirou fundo. Ela tinha batido seu recorde de corar hoje, se ela passasse por mais um constrangimento na frente do policial gostosão, nunca mais poria a cara fora de casa. Bella pensava.

– Se você quiser podemos voltar ao restaurante e... – Bella o interrompeu.

– Não! Não precisa. – Bella ainda estava com fome, mais não queria voltar naquele restaurante. A comida era ótima, mais era caro e vinha uma porção minúscula de comida, nem nos dias que as coisas apertavam na sua casa ela não comia tão pouco. – Eu tive uma ideia.

Bella disse sorrindo. Edward a olhou com a sobrancelha erguida como uma pergunta oculta de “que ideia?”.

– Só me leva pra casa. Eu te mostro quando chegarmos lá. – A garota sorria. Agora era sua vez de levar Edward ao “seu mundo”.

Quando chegaram ao complexo do Alemão, Edward passava por uma larga rua cheia de feirantes.

– Pode procurar um lugar por aqui para estacionar? – Bella pediu. Ele sorriu em confirmação.

Depois de estacionar o carro numa rua atrás da rua onde estava a “movimentação”.

Eles seguiram andando lado. Ao chegar na rua principal Edward viu vários homens admirando Bella. Ele não gostou nada daquilo, o que o fez pegar a mão de Bella e entrelaçar na sua. A garota sorria internamente com aquilo, ela estava completamente derretida por ele.

– aonde estamos indo? – Edward não aguentou a curiosidade.

– Chegamos! – Bella abriu os braços.

Edward olhou em volta. Não era todo dia que ele via feiras noturnas, Ali havia varias banquinhas e mercearias abertas. Bares tocavam pagode ao vivo.

Bella o puxou pela mão e seguiu até um carrinho de cachorro quente que tinha varias pessoas em volta, umas em pé e outras sentadas pelas mesas espalhadas pela calçada.

– Você está diante do maior Chefe de Cachorro quente de todo o Brasil! Pode adora-lo agora. – Bella soltou uma gargalhada gostosa fazendo Edward acompanha-la.

Cada célula do corpo de Edward vibrava olhando Isabella em seu ambiente natural. Sem toda aquelas pompas e frescuras do restaurante aonde ele a havia levado, ela sorria verdadeiramente. Brincava com os conhecidos que passavam por ela.

– Hei tio Chico, prepara dois completo ai pra gente por favor. – Bella levantou a mão fazendo um sinal de legal com o dedo. O senhor sorriu pra ela e fez o mesmo sinal de volta. – E capricha que é a primeira vez que o Ed vai provar seu kikão, arrasa que é pra ele virar cliente.

(N/A: 1° gente eu não sei se no Complexo do Alemão tem essa fera noturna de verdade, como já disse eu não moro no Rio de Janeiro, sei que aqui onde moro, no meu bairro tem essa feira noturna e é muito divertido, e também tem o melhor cachorro quente do Brasil, eu sou viciada nele. 2° a palavra kikão é como chamamos cachorro quente aqui na minha cidade, não sei em outros estados é assim ou não.)

Bella e o senhor gargalharam. Edward sorriu, ela estava tão solta. Era contagiante vela feliz desse jeito.

Depois que os lanches estavam prontos o senhor trouxe para mesa onde eles estavam sentados.

– Espero que goste meu rapaz! – O senhor desejou. Edward sorriu simpático.

Bella olhou gulosa para o enorme cachorro quente. Ela abriu a boca e mordeu um grande pedaço.

Edward sendo homem logo imaginou coisas muito pervertidas com aquela pequena boquinha em contato com a salsicha do cachorro quente.

Uma ereção se formava no meio das pernas do rapaz. Para desfarçar e não passar vergonha, Edward tentou pensar em coisas broxantes. Emmett tomando banho. EW. O flamengo perdendo o campeonato. Mamãe e papai transando. Ta bom já chega, eu quero abaixar e não fica traumatizado. Edward tinha uma guerra interna.

Depois de ter “aquietado” sua situação. Edward resolveu degustar de seu lanche. Na primeira mordida os ingredientes se misturaram na boca de Edward lhe dando uma sensação tão boa que o rapaz soltou um gemido inconscientemente.

Bella riu deixando o rapaz constrangido.

– É muito bom né? – Bella perguntou rindo grande. Edward balançou a cabeça em um sim, ainda estava constrangido por ter sido pego no flagra “gemendo”. – Eu sei, eu também viciei. – Bella sorria animada, o que fez Edward esquecer como foi criado por alguns minutos.

Aquilo era totalmente diferente de como fora criado. Dentro de restaurantes caros e chiques. Ali as pessoas eram felizes simplesmente por comer algo gostoso fora de casa e esta junto da família e amigos. E não como era com ele e seus conhecidos, que saiam só pra ostentar dinheiro. Simplesmente para mostra que ia a um lugar caro por que pode e não por que quer comer algo bom.

Eles devoraram seus lanches em questão de minutos. Edward olhou para o carrinho de cachorro quente. Desejava do fundo da sua alma comer outro.

Bella parecia ler sua mente.

– Tio Chico, faz mais dois ai. – O senhor rio e pôs-se a preparar mais. – Parece que o tio Chicão tem mais um fã.

Bella e Edward riram.

Depois de lancharem mais uma vez, eles pediram cada um dois cachorros quente pra viajem. Bella levaria para sua irmã e sua mãe. Edward estava levando para o Emmett, sabia que o irmão iria adorar aquilo. Eles “racharam” a conta e seguiram de volta para o carro.

Edward levou Bella até a frente de sua casa e desceu para acompanha-la até a porta.

– Eu adorei a noite Edward. Obrigada! – Bella agradeceu sinceramente.

O rapaz sorriu.

– Eu também Bella. Obrigado por me mostrar seu mundo. Eu adorei conhecer mais de você! – Bella ficou muito feliz ao ouvir aquilo. Estava apreensiva que Edward a “chutasse” depois de desviar o objetivo de seu encontro e leva-lo ao “subúrbio”.

– Bella eu... – Edward respirou fundo e prosseguiu. – Eu gostei muito de te conhecer melhor e gostaria que pudéssemos repetir isso outras vezes. – O rapaz estava meio tímido e incerto da resposta da jovem.

– Eu quero Edward. – ela disse sorrindo. O rapaz levantou a cabeça e retribui o sorriso com os olhos brilhando. – além do mais, eu levo a risca a regra dos três encontros antes de uma transa.

Bella disse e Edward sorriu sacana.

Eles se aproximaram lentamente. Logo seus lábios estavam colados. Um beijo calmo com sabor de despedida, mais que prometia um reencontro quente.

A temperatura aumentou e beijo foi ficando mais quente, mais urgente.

Eles separaram-se para buscar folego.

– Boa noite Bella! – Ele desejou com a testa colada na dela e olhando-a dentro dos olhos.

– Boa noite, meu policial metido de merda! – Bella sorriu da cara espantada de Edward e correu para dentro de casa.

O rapaz riu da ousadia da jovem. Sim, ele era “seu” policial metido de merda.

Edward entrou no carro com um grande sorriso. Já imaginando seu próximo encontro com sua protestante maluca.



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Notas finais do capítulo

Gente hoje eu não vo pedir reviews e nem recomendações,
Vou pedir somente a oração de vocês pela familia da Emily, orem pelos amigos e por mim também, pra que Deus conforte nossos corações.
E queria também que oracem por outras três companheiras nossa aqui do nyah que estão muito mal...
Karol Masen, minha florzinha está em coma por causa de um acidente de carro! (orem muito por ela por favor)
Dêh, ainda não entendi o que ela tem mais sei que ela também está internada.
E pela minha linda que eu amo demais...
A Lyyssa, ela está com um grave problema no pulmão se eu não me engano!
Então meninas, vamos mostrar que somos uma grande familia e passar forças a todas as garotas que precisam da gente.
:'(
XoXo
Lelê