O Sangue Oculto Pelas Sombras escrita por KenFantasma, hellangel0


Capítulo 1
Batalha Filler




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O clima era de um frio ameno,a lua tinha sua beleza ofuscada pelas nuvens pesadas, indicando que logo choveria.
     Raphael permanecia silencioso, meditando sobre o túmulo de Giselle, suas almas  atormentadas o rodeavam. As almas nada mais são que sombras ambulantes, espectros sem sentimentos porém sabidos. Os fantasmas tornam-se como a própria natureza, uma vida que não interfere no ciclo, apenas flui junto ao cosmos.
     Antes mesmo de uma segunda presença humana aparecer no cemitério, Raphael já a sentira a quilômetros, a essência de sua alma era diferente de todas as que ele já vira.
    
     -Estou aqui, Necromante. – Disse uma mulher ao parar a 15 metros de Raphael, sua aparência era bela, o cabelo era grisalho, olhos tão obscuros quanto a noite, trajava uma calça jeans larga e negra com rasgos na altura do calcanhar, a blusa era branca com mangas longas cinzas, usava uma espécie de capa cinza-escuro, um capuz que terminava em uma capa até os pés com rasgos por todo seu contorno.
    
     Raphael abriu lentamente os olhos sem sair de sua posição de meditação, a faca permanecia deitada ao seu lado.
     
     -Eu deveria imaginar que você sabia de mim, afinal somos parecidos, Ceifeira.
     A mulher então juntou as palmas das mãos, e ao afastá-las lentamente um objeto luminoso surgia entre elas, ao completar o corpo do objeto, ele cessou a reluza e notou-se uma foice de cabo negro com acabamentos góticos que suportavam a lâmina aparecer rente a mulher.
      -Os espíritos disseram que você estava interessado na minha foice e na minha alma, e que logo viria à minha caça. – Ela dizia com tom de euforia, Raphael por outro lado possuía um semblante frio, irrelevante a qualquer situação, seus olhos eram quase tão mortos quanto os de suas almas.
     -E sabendo que eu queria matá-la, você veio ao meu encontro. Pelo visto acha que tem poder suficiente para me derrubar, confesso que estava mesmo curioso para vê-la em ação.
     -Eu vim aqui propor que nos aliemos, ambos estamos sendo caçados, nossos poderes se assemelham, juntos seremos mais fortes. – A mulher disse cravando a extremidade não laminada da foice na terra.
    
     Raphael fechou novamente os olhos, respirou forte, abriu-os, buscou a faca negra, levantou-se e respondeu:                                 
    
     -Desculpe, eu evito quaisquer laços, e uma aliada só me atrapalharia.
     -Entendo, sendo assim não tenho outra saída, vou matá-lo agora e com sua alma eu serei muito mais forte. –Manuela segurou a foice com as duas mãos a apontado ao necromante.
     -Algo me diz que você também estava atrás da minha alma desde o começo, acho também que aquela conversa de aliança era uma cilada, você ficaria ao meu lado para que quando eu vacilasse, você me mataria. Bom plano, admito. –Raphael se espreguiçou e então continuou –Assim como você conhece os meus, eu conheço seus poderes. Sei que sua foice foi feita num ritual parecido com o da minha faca, ela não fere o corpo físico, mas ataca diretamente à alma, sua lâmina suga as almas vítimas para você mesma, te tornando mais forte. Pena que você não conseguirá sugar minhas servas, uma vez que elas sofreram com a magia da minha lâmina.
     - Não preciso absorvê-las  -Ela dizia com um olhar de predador e um pequeno sorriso malicioso. – Eu posso simplesmente desintegrá-las.
     - Olha, sem querer ofender, você foi burra vindo aqui. A maior parte das minhas vítimas morava nesta região, consequentemente seus corpos são enterrados neste cemitério, sendo assim, aqui é minha potência.
     -Não importa onde estejamos,  você é apenas um necromante, já eu... sou a própria deusa da morte! –E em sua última palavra a mulher correu de encontro ao Raphael.
     -Você vê muito filme garota – Disse Raphael antes de dar um salto do túmulo de concreto em direção à Manuela.
    
     Quando Raphael se aproximou por cima, Manuela movimentou sua foice de baixo para cima na diagonal, mas Raphael foi esperto e usou seu pé para bloquear o golpe chutando pouco abaixo do gume, o chute moveu a arma deixando a Ceifeira de guarda aberta, a força do chute fez Raphael girar 90° no ar. Assim que tocou o chão, o Necromante terminou de girar o corpo enquanto segurava a faca de ponta-cabeça, para que pudesse usá-la ainda de costas, e teria sido eficaz, porém a Ceifeira mesmo sem ter como bloquear o rápido movimento conseguiu manobrá-lo. Assim que a faca encostou em sua roupa, a mulher tomou a forma espectral, tornando-se imaterial. O braço de Raphael passou pela barriga de Manuela, ela então saltou para frente atravessando-se no corpo de Raphael, e assim que ambos estavam de costas um para o outro, ela virou-se rápido materializando a arma para acertar a costela do Necromante na horizontal. Prevendo o ataque, Raphael se abaixou fazendo o gume laminado cortar-lhe apenas alguns fios de cabelo, assim que a arma passou direto ele deu impulso para frente, rolou na grama rala, levantou-se rápido e se virou para a atacante.
     - Tch! Já lhe disse o quanto é chata essa sua habilidade de desmaterialização? De fato, sem te matar fisicamente eu não posso ter posse de sua alma, mas esse estado não te torna imune às minhas marionetes. –Ele terminou com o mesmo sorriso malicioso que ela demonstrava.
      -Agora que já mostrei minha melhor habilidade, é hora de você mostrar a sua. –Ela fez posição de ataque.
     Raphael ergueu os braços e do chão surgiram cerca de 20 espectros que saiam de seus túmulos como alguém que se apoia na quina de uma piscina para sair da água . As almas assim que emergiram, passaram a rodear o corpo de Raphael, criando quase que uma barreira fantasmagórica.
     -Isso não me assusta, sei que essa barreira não pode me deter tão facilmente, você pode até controlar seus espectros livremente,  mas fazer com que consigam causar dano físico é diferente, isso exige muito esforço físico seu, tanto que você só pode atacar com uma por vez.  Sendo assim sua barreira é um pouco inútil, você só poderia usar uma alma por vez para me bloquear.
     -E quem disse que isso só serve de escudo? – Tendo dito isso Raphael partiu para o segundo assalto, correu na direção da ceifadora enquanto algumas almas que rodeavam seu corpo se projetavam na direção dela. Manuela desviava com maestria de umas e com a foice, “ceifava” outras para evitar o ataque. Quando Raphael chegou próximo o suficiente, ele inclinou o corpo e contraiu o braço para então esticá-lo esfaqueando-a na barriga, ela rodou a foice para amputar a mão que viria em sua direção, mas Raphael a enganara, ao invés de golpeá-la com a faca, ainda com o braço contraído, ele se jogou para trás e esticou a mão controlando um espectro que acertou com força a mulher. Desprevenida, Manuela foi acertada tão forte que seu corpo girou no ar, após o término do giro, a Ceifadora manteve equilíbrio e caiu em pé no solo, mas assim que pode olhar novamente para seu inimigo, outra alma em alta velocidade já corria em sua direção, perto demais para qualquer esquiva, e pela segunda vez ela foi levada ao ar, mas dessa vez sem rodopiar, apenas caiu de costas no chão.
     Outras almas que não eram controladas por Raphael também os rodeavam, 4 haviam aparecido perto de Manuela, ela em um movimento mestral, usou as mãos no chão e as pernas para dar impulso a um pequeno pulo e se manter em pé, sem largar a foice, ela com um só movimento cortou as almas , a Foice brilhou e o que parecia ser uma espécie de fumaça negra, porém tão fraca que era quase imperceptível, começou a evaporar de todo seu corpo.
     -Só costumo me alimentar de almas corrompidas, mas desta vez é por uma boa causa. –Ela disse enquanto apertava forte o cabo negro da foice. – Que os justos me perdoem. – Então correu para Raphael arrastando as costas do gume afiado na terra,mantendo sua ponta afiada apontada para o céu nublado. quando se encontraram ele jogou uma alma contra os pés dela, e como ele previa, a rasteira não funcionou, ela pulou, calculando esse movimento ele já esticou o braço com a faca para cortá-la no ar, mas acabou subestimando sua velocidade e força. Manuela estava um pouco mais forte, e por questão de segundos mais rápida ela passou direto pela faca, sendo acertada somente de raspão na coxa. Enquanto pulava, após passar pela faca ela apoiou seu peso no ombro de Raphael e então impulsionou os pés fazendo-a girar por cima dele enquanto que sua foice saia do chão desenhando um círculo no ar em direção às costas do inimigo, quando a ponta da foice estava a milímetros de sua carne, Raphael usou um Fantasma que circulava seu corpo para bater na Ceifadora, ela foi empurrada, e a foice acabou indo de encontro com o braço do atacado, mas como os danos da Lâmina não eram físicos, a arma passou direto pelo membro do Necromante. Para a sorte de Raphael, a alma humana reside apenas no tronco e na cabeça, se uma dessas partes for acertada pela foice a alma pode ser sugada ou desintegrada na mesma hora.
     Assim que caiu, Manuela rolou para o lado, com o mesmo impulso se levantou e atacou mais dois espíritos sugando-os. A medida que ia sugando os fantasmas a fumaça negra de seu corpo tornava-se mais opaca e densa.
     E novamente os dois bateram de frente, se fossem desprovidos de poderes, Raphael perderia, pois  não conseguiria parar golpes de uma foice com apenas uma faca, mas ele sabia manusear muito bem seus espíritos.
     O campo de batalha era rodeado de espectros que passavam sem se importar com a presença deles, Manuela manejava bem sua foice, e quando errava um golpe, aproveitava-o para acerta-lo em alguma alma por perto, e assim ela vitimou mais 4 fantasmas. No oitavo  Fantasma, Manuela estava bem mais forte, Raphael quase não acompanhava seus movimentos. Manuela desceu rápido sua Foice, Raphael aproximou seu corpo ao de Manuela para poder bloquear o ataque, ele levantou as mãos e com a faca bloqueou o cabo da foice, milímetros abaixo da lâmina, eles  disputavam força, pela posição, naturalmente Raphael não teria dificuldades em segurar, mas como Manuela tinha suas forças aumentadas, Raphael tinha de se esforçar bastante. Por um momento em quem eles se mantinham na disputa de força, com seus corpos próximos, seus olhos se cruzaram, Manuela e Raphael sentiam uma certa atração entre sí, apesar de tudo, seus poderes eram semelhantes, sofriam da mesma caça e suas forças se equiparavam. Raphael olhou para Manuela, a admirou pela força em batalha, até pensou em poupar-lhe a vida, mas então observou pouco a frente o túmulo de sua amada Gisele, e seu olho que por pouco tempo brilhara, tornaram-se obscuros novamente, e a intenção de roubar a alma da Ceifadora resurgiu.
 A disputa cessou quando Raphael girou o corpo para o lado e desceu os braços fazendo-a passar na vertical bem na sua frente, a lâmina cravou no chão, na mesma hora Manuela se Dissipou. Raphel pensou em deixar a Lâmina atravessar sua mão e agarrar diretamente o cabo, mas era perigoso, uma vez que a foice também poderia se desmaterializar.
     Assim que a mulher se fantasmagorizou, o Necromante pulou para trás jogando sua última alma para direção da Ceifeira, mas para a surpresa dele, ela pulou de encontro à alma, tamanho era sua força agora, que ao se chocarem, a alma se esfumaçou para depois se remodelar, Manuela continuou seguindo até Raphael, ela posicionou a foice apontando seu topo para a vítima,  Raphael em um movimento rápido pôs a faca de lâmina para baixo e a fez colidir com a lâmina inimiga, assim que se tocaram, o necromante empurrou com sua faca a foice para o lado, mas aproveitando que sua força bruta era maior, a mulher ignorou a foice e aproveitou a abertura inimiga para acertar-lhe um murro tão forte que o arremessou a alguns metros .
     Raphael quebrou uma placa de concreto de um túmulo e caiu tonto no chão, levantou ainda zonzo.
     -Eu disse, você não pode me derrotar. – A mulher dizia caminhando lentamente até ele. –Afinal eu sou o Deus da morte, guardiã do mundo espiritual.
     -Tch, me poupe desse papo de cinema. –Raphael então se restabeleceu em pé, respirou fundo, juntou forças... uma ventania surgiu de baixo para cima em volta do corpo do Necromante, ele juntou as palmas das mãos e fechou os olhos, uma pausa dramática tomou conta do ambiente gótico, a lua assistia por pequenos buracos nas nuvens cinzentas, Manuela parou um segundo para raciocinar, e quando entendeu que o que se seguiria não era boa coisa, já era tarde de mais... Assim que os olhos se abriram novamente, dezenas de almas começaram a emergir do solo, totalizando 100 almas invocadas, elas então flutuaram em volta dos dois combatentes que estavam distantes uns 9 metros, as almas formaram um redemoinho espectral, tamanho foi o esforço do jovem obscuro, que uma trilha de sangue escorreu de seu nariz.

     - Observe então eu utilizando esse seu mundo para te fazer cair, “deus”.
     Eles estavam cercados pelos fantasmas de Raphael, da parede espectral um fantasma se projetava por vez atacando a Ceifadora, e assim eles recomeçaram o duelo corpo-a-corpo.
     Ela o atacava com a foice usando sua força bruta, mas ele aproveitava a força inimiga para usar contra ela fazendo-a quase perder o equilíbrio diversas vezes, ela venceria a batalha não fosse os fantasmas a atacando simultaneamente.
     Eles direcionaram  suas armas para atacar, Raphael tentou uma rasteira, Manuela pulou tentando passar a lâmina no pescoço dele, ambos passaram sem se acertar, ele por baixo, ela por cima. Quando cairam de costas uma alma mergulhou para a batalha, assim que Manuela se esquivou para o lado uma segunda descia quase que na mesma hora, ela sabia que Raphael não conseguiria atacar com as almas em um intervalo de tempo tão curto, uma das duas não estava lá para atacar portanto. Manuela estava certa, a primeira alma era apenas para fazer a Ceifadora ir de encontro à segunda, o espectro bateu em suas costelas a lançado para o lado.
     Raphael apesar de exaurido por usar tanto poder de controle retirou 28 almas da parede giratória que cercaram a mulher, ele as fez ir em direção a ela.  Somente uma alma realmente acertaria, mas eram tantas que Manuela não sabia de qual desviar, ela tentava a sorte pulando contra umas, cortando outras, mas essas mesma tática foi usada várias vezes consecutivas, as almas passavam pela mulher, uma a acertava, depois retomavam sua formação e se lançavam de novo. Raphael precisava pelo menos movimentar as almas com seus braços para essa tática improvisada, era como se estivesse movendo marionetes com os dedos, e com golpes um atrás do outro a mulher estava quase desmaiando, quando cansada de tentar evitar as almas, ela correu quase cambaleando e sangrando pelo nariz e boca na direção do controlador, Raphael sem sair do lugar parou o ataque, e ajoelhou uma perna apontando as palmas das mãos para o chão, quando Manuela chegou para desferir o golpe mortal, Raphael se levantou redirecionando as mãos para o céu, antes de a lâmina chegar ao Necromante, um espectro emergiu do chão batendo de “cabeça” no queixo da Ceifadora, ela foi lançada a uns 4 metros do chão, e quando estava para cair em pleno ar, Raphael como jamais ousou fazer, juntou tudo que lhe restava de força e mergulhou 3 espectros que inusitavelmente bateram ao mesmo tempo no corpo aéreo, os espectros empurraram o corpo da mulher em uma decida violenta fazendo-a chocar-se com uma tumba de concreto e a despedaçando junto aos ossos dentro.
     Raphael caiu de joelhos com as mãos na cabeça gritando de dor, as almas se afastaram e se espalharam novamente pelo cemitério, Raphael caiu no chão quase desfalecendo. Gotas começaram a cair das nuvens pesadas, a chuva deixava o clima ainda mais frio. Raphael foi cambaleando para o corpo da Ceifadora, ela estava junto ao reboco e ossos esfacelados, sua mão havia entortado e o osso do pulso se expunha rasgando a pele.
     -É uma pena que não tenhamos nos conhecido em uma outra vida, onde não houvesse poderes, ou pessoas sendo caçadas, talvez pudéssemos nos dar bem nessas condições. –ela dizia cuspindo sangue, mas ainda sorrindo com esforço.
     -Mas não estamos em um outro mundo, a vida real é injusta e cruel, não há saída, mesma que haja um mundo sem essas maldições e aberrações, a vida daria um jeito de punir as pessoas de outra forma.
     -Sinto-lhe dizer isso mas não quero ficar vagando por aí sem rumo, como essas almas lamentáveis, por isso eu decidi que não deixarei que use meu fantasma, mas vou estar sempre com você, viva ao seu lado.
     Raphael não entendeu o significado dessas palavras mas antes que pudesse perguntar, a mulher buscou a foice ao lado com o braço bom, e passou a lâmina no próprio pescoço, o Necromante não teve nem tempo de reagir, assim que passou a lâmina, a foice brilhou. A alma foi sugada. Se juntou as suas vítimas dentro daquele pedaço de madeira e aço.
     -Merda. –Raphael resmungava também cuspindo sangue. Ele não tinha a poderosa alma para lutar ao seu lado, mas ao menos tinha uma segunda arma necromantica.-Acho que  no fim das contas, gostei mesmo de você. Então desmaiou caindo no chão enlamaçado pela chuva que se tornara cada vez mais forte.

Raphael se sentou no chão úmido, encostado a uma lápide, a foice apoiada no mesmo concreto, ao seu lado, ainda emanava a fumaça obscura.
A chuva forte limpava seu rosto sujo de vermelho, ele observava um espectro levitar em uma direção aleatória, esse espectro então cessou seu movimento assim que viu Raphael, ambos se encaravam...
     -Gisele... -Ele pronunciava baixo, em um tom depressivo.
O fantasma da falecida levitava em frente ao Necromante que nunca a esquecera, e assim permaneceu por alguns segundos até a alma se mexer novamente, ela se aproximava de Raphael lentamente, as gotas frias trespassavam seu corpo espectral inabalável, o rosto não físico se aproximou do de Raphael, para então continuar seu cominho sem interrupções, Raphael quase conseguiu sentir o espectro da jovem  atravessar sua carne, mas ele sabia que aquilo não era nada muito diferente dos outros fantasmas.

No fim.. ela nunca voltaria a ser como antes...
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Notas finais do capítulo

E no fim, ele não aceitou encaixar minha batalha na história original. =[



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