Love History escrita por Kha-chan


Capítulo 18
Capítulo 18




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Kouga foi o primeiro a chegar ao quarto, ainda estavam na sala conversando quando ouviram o tiro, no mesmo instante ele se levantou e correu para o segundo andar.

–o que aconteceu? –ele parou na porta em choque ao se deparar com Inuyasha caído no chão e Kagome parada ao seu lado. Se virou e viu Naraku com a arma ainda apontada para eles, sem pensar duas vezes avançou em sua direção, Naraku tentou se soltar, mas Kouga conseguiu desarma-lo, os dois caíram no chão entre socos e chutes.

–meu Deus o que esta acontecendo aqui? –perguntou Ayame ao chegar ao quarto junto de Kaede.

–precisamos de um médico... depressa. –disse Kagome tomada pelo desespero.

–eu vou chamar. –disse Ayame se apressando para o telefone.

–eu estou bem. –disse Inuyasha com expressão de dor.

–como está bem, olha todo esse sangue.

–Kagome temos que estocar isso, pegue um pano rápido. –ela se apressou em obedecer. Elas ouviram um grito e olharam na direção de Kouga.

–me solta. –gritava Naraku tentando se soltar de Kouga que conseguirá imobiliza-lo.

–vamos precisar chamar a policia. –disse Kouga. –como ele está?

–ele perdeu muito sangue. –explicou Kaede pressionado o pano que Kagome arranjará. –precisamos leva-lo para um hospital rápido.

–a ambulância já esta vindo. –disse Ayame entrando no quarto. –o que você pensa que estava fazendo?

–Ayame chame a policia depressa. –ordenou Kouga, ela levantou às mãos e voltou a sair do quarto correndo.

–Inuyasha você precisa ficar acordado, está bem? –ela dizia com a voz embargada pelas lagrimas, suas roupas estavam manchadas de sangue. –por favor, fique acordado.

Eles estavam na sala de espera à meia hora, Kagome estava sentada a cabeça apoiada nas mãos, Kaede estava ao seu lado tentando acalma-la, Kouga estava abraçado a Ayame na outro lado da sala. De repente a porta da sala se abriu, Kagome foi a primeira a se aproximar do médico.

–então como ele está? –o medo em sua voz era visível.

–a bala não pegou em nenhum órgão vital, mas ele perdeu muito sangue. –Kagome sentiu um aperto no peito. –mas felizmente conseguimos controlar o estado dele. –ele colocou a mão em seu ombro para reconforta-la. –ele vai ficar bem. –nesse momento as lagrimas que ela pensou terem secado voltaram a cair.

–obrigada. –sua voz não passou de um sussurro, ela caiu de joelhos no chão aparada por Kaede, uma onda de alívio a invadiu.

–nós podemos vê-lo? –perguntou Kouga, a expressão em seu rosto estava mais relaxada.

–ele ainda está dormindo... –ele encarou Kagome. –mas a senhora como esposa pode entrar se quiser.

–eu quero. –ela se levantou e secou as lagrimas. –eu preciso vê-lo.

Kagome entrou no quarto devagar, apesar do médico dizer que ele ficaria bem, vê-lo naquela cama tão vulnerável e fraco a fez sentir um aperto no peito. Sentou na cadeira ao lado da cama e pegou sua mão entre as suas.

–por que você fez isso? –perguntava Kagome, embora soubesse que ele não responderia. Ela acariciou seus cabelos e seu rosto. –nem quero imaginar o que faria se te tivesse perdido. -depositou um beijo em sua mão. –eu amo você.

–eu faria tudo de novo por você. –a voz de Inuyasha não passou de um sussurro. Kagome o encarou surpresa.

–Inuyasha. –um sorriso começou a se formar em seus lábios. –meu amor... como você está? –ela começou a beijar seu rosto. –você imagina o medo que eu senti.

–eu não ia perder você de novo. –ele disse com a voz fraca, ele levou a mão ao seu rosto e um sorriso surgiu em seus lábios. –preferia morrer a deixar qualquer coisa acontecer com você.

–shiii... –ela o beijou, um beijo doce e cheio de amor. –não fala isso nem de brincadeira, eu não imagino a minha vida sem você. –lagrimas caiam pelo seu rosto, mas apesar disso ela tinha um largo sorriso em seus lábios. –eu amo você e não vai se livrar de mim nunca.

–é uma promessa então. –ele sorriu, o que lhe causou um pouco de dor, mas nada que lhe impedisse de sentir a felicidade que estava sentindo, ela estava bem e eles ficariam juntos... para sempre. –eu te amo minha Kagome... minha doce Kagome. –e a puxou para si tomando seus lábios em um beijo cheio de paixão.

–eu vou sentir a sua falta. –disse Sango abraçando Kagome. –eu vou te mandar email todos os dias... e vou te ligar também. –ela tentava segurar as lagrimas. –você não vai se livrar de mim mesmo morando em outro país.

–e nem quero. –Kagome tinha ido a faculdade preparar os documentos para sua transferência. –você é como uma irmã pra mim, além do mais Inuyasha e eu vamos voltar sempre que possível, você e o Miroku também podem ir nos visitar. –ela também tentava segurar as lagrimas. –você... eu... eu vou sentir tanto a sua falta. –elas se abraçaram e deixaram as lagrimas caírem.

–opâ! Abraço em grupo. –disse Miroku as abraçando. –vocês estão agindo como se nunca mais fossem se ver.

–cala a boca seu insensível. –disse Sango enquanto elas se afastavam limpando as lagrimas.

–não sou insensível. –disse Miroku se fazendo de ofendido. –lógico que vou sentir falta da minha irmãzinha adotiva, mas quando menos esperarem estarão recebendo uma visita especial. –disse Miroku piscando para Kagome.

–se vier de você tenho certeza que será uma visita indesejada. –implicou Sango, Miroku fingiu magoa e os três começaram a rir. –o Inuyasha já está bem para viajar?

–ele já está bem melhor. –disse Kagome sorrindo, as ultimas semanas foram difíceis, mas agora já estava tudo bem. –o médico já o liberou.

–vamos passar por lá pra fazer uma visitinha. –disse Miroku animado. –que tal uma festa de despedida.

–Miroku você é realmente um sem noção. –as duas voltaram a rir.

Inuyasha já não aguentava mais ficar preso naquela cama, mas sempre que ele dizia que iria sair Kagome começava a dizer que por precaução ele devia ficar em repouso até o dia da viajem, e tinha que confessar que estava gostando de todos os mimos de Kagome.

De repente a porta se abriu, o rosto de Kagome apareceu no outro lado, um largo sorriso surgiu em seus lábios quando o viu.

–tenho ótimas noticias para você. –disse se aproximando. –o médico acabou de lhe dar alta, já pode ir pra casa.

–finalmente. –disse jogando os braços pra cima. –vamos agora mesmo. –ele já afastava as cobertas para se levantar, mas Kagome se sentou na cama o impedindo.

–antes de irmos tem uma coisa que quero lhe dizer. –ela parecia um pouco hesitante. –e eu quero te contar antes de contar por outros.

–o que houve? –ele estava começando a ficar preocupado.

–na verdade foi uma surpresa quando eu soube. –ela ria nervosamente. –eu não sabia bem como te dizer e...

–Kagome fala logo. –mas ela não falou, em vez disso pegou sua mão e levou até sua barriga.

–estou grávida. –Inuyasha ficou em móvel, olhou para o lugar onde estava sua mão e depois voltou a encara-la.

–tem certeza? –ela afirmou. –um filho... –ele dizia aquela palavras sem acreditar, eles teriam um filho. Lentamente um sorriso começou a se formar em seus lábios. –eu amo você. –ele a puxou para seus braços. –eu amo você Kagome, obrigada.

–você está feliz? –perguntou ela sem deixar de sorrir.

–como poderia não estar. –ele segurou seu rosto entra as mãos. –eu sou o homem mais feliz do mundo.

–Inuyasha. –ela o abraçou. –eu estava com tanto medo da sua reação, afinal é tudo tão recente.

–pois pra mim demorou até demais. –ele acariciou seu rosto. –eu esperei esses anos todos por você... e agora você esta aqui. –ele colocou a mão em seu ventre. –e vamos ter um filho, finalmente eu sinto que estou completo e tudo graças a você Kagome.

–eu amo você. –ela disse em sussurro, as lagrimas caiam pela sua face sem controle. –Inuyasha.

–eu amo você... minha Kagome

Cinco anos depois...

–papa... mama vamos nos atrasar. –dizia a garotinha parada perto da porta. –rápido.

–posso saber por que toda essa pressa? –perguntou Kagome enquanto descia as escadas devagar com uma das malas que levariam.

–Kagome eu disse que levo as malas. –Inuyasha se apressou em ao seu lado pegando a mala. –tem que tomar mais cuidado.

–Inuyasha eu estou grávida não invalida. –disse sem conseguir deixar de rir, Inuyasha era super protetor quando queria, ainda lembrava de como ele era quando estava grávida de sua primeira filha, se dependesse dele ela não poderia pegar nem uma garrafa de suco na geladeira. –além do mais essa é a mala da Joanny não é tão pesada.

–não importa, eu as levo. –disse colocando a mala junto das outras. –você duas podem indo na frente para o carro.

–vem mama, eu ajudo à senhora. –disse estendendo a mão para ela.

–minha nossa... assim vou ficar mal acostumada. –disse pegando a mãozinha de sua filha, ela era alta para sua idade, com certeza puxará o pai.

–eu tenho que ajudar a cuidar do meu irmãozinho. –disse com uma expressão seria.

–essa é minha garota. –disse Inuyasha orgulhoso.

–parece que fui vencida. –disse rindo se deixando levar por Joanny.

As duas ficaram no carro rindo e brincando enquanto Inuyasha terminava de colocar as malas no carro.

–prontas? –perguntou assim que entrou no carro.

–prontas! –disseram juntas. –você ligou para Kouga e Ayame? –perguntou Kagome.

–sim. –disse colocando o cinto e ligando o carro. –eles vão estar lá para o Ano Novo.

Algumas horas depois, que pareceram anos para Joanny que estava inquieta dentro do avião, Kagome disseram que a filha a puxará, pois quando era criança também não gostava de ficar parada por muito tempo.

–já chegamos. –disse Joanny animada ao ver a mansão Brandyshon. –chegamos, chegamos. –quando Inuyasha parou o carro ela foi a primeira a sair. Kaede os estava esperando na porta e recebeu a sua bisneta de braços aberto.

–então como você está minha pequena?

–estou ótima vovó Kaede.

–como à senhora está vovó? –perguntou Kagome a abraçando.

–como pode ver estou muito bem.

–mesmo, não tem trabalhado muito?

–com todos esses empregados que Inuyasha contratou falta é trabalho pra mim fazer.

–foi essa minha intenção. –disse Inuyasha abraçando Kagome por trás.

–vocês devem estar cansados, vamos entrar vou mandar servir algo para vocês.

Eles foram para a sala de visita onde Kaede tinha deixado pronto um banquete para eles e enquanto Joanny contava para Kaede como tinha sido esses dois meses que se passaram desde sua ultima visita, Kagome e Inuyasha ficaram sentados abraçados, Inuyasha passou a mão pela sua barriga já avantajada, no próximo mês seu filho nasceria... sim estava tudo perfeito.

–a tia Sango e o tio Miroku vão vim para a ceia de Natal? –perguntou Joanny dando uma pausa em sua longa historia.

–acho que sim. –disse Kagome. –por que?

–então o Kohaku também vem, não é? –Kagome sorriu ao entender o que sua filha queria.

–com certeza. –Joanny sorriu com os olhos brilhando e voltou a contar suas historia a Kaede.

–não gosto dessa aproximação deles. –disse Inuyasha emburrado. –afinal ele é filho do Miroku. –Kagome riu divertido.

–você é um pai muito ciumento.

–só sou cuidadoso, temos que tomar cuidado com aquela cria de pervertido. –Kagome teve muito esforço em se segurar para não cair na gargalhada ali mesmo.

–sabe de uma coisa. –disse Kagome secando as lagrimas. –se o destino deles for ficar juntos nem você nem nada vão impedi-los... assim como aconteceu com a gente.

–agora sim fiquei preocupado. –disse fazendo uma expressão seria.

–seu bobo. –ela então assumiu uma expressão calma. –sabe... eu finalmente me decidi.

–sobre o que? –perguntou curioso.

–sobre o nome do nosso filho. –disse passando a mão pela barriga.

–serio? –perguntou se virando para ela animado. –e qual é?

–Sesshomaru. –Inuyasha a encarou surpreso.

–por que?

–e por que não?

–mas o que aconteceu com ele... com eles? –Kagome colocou a mão em seus lábios.

–eu sei que Sesshomaru foi feliz. –ela tinha um pequeno sorriso em seus lábios. –por que apesar de tudo ele conheceu sua alma gêmea. –ela pegou a mão de Inuyasha e colocou em sua barriga. –eu quero que ele seja tão feliz quanto ele foi, como nós somos agora. –ela sorriu. –não quero que esse nome seja lembrado por momentos triste.

–você é maravilhosa. –ele a encarava maravilhado. –sei que já disse isso antes, mas não existe palavras para expressar o quanto você é incrível e o quanto eu te amo.

–então você não se importa?

–acho um nome perfeito. –ele a puxou para beija-la.

–vocês vão se beijar? –eles se viraram e viram Joanny os encarando com um sorriso travesso nos lábios.

–posso beija-la?

–hum... pode, mas só a mamãe. –respondeu cruzando os braços.

–na verdade. –ele piscou para Kagome. –tem uma outra pessoa que eu posso beijar.

–quem? –perguntou confusa.

–você. –ele então se levantou, Joanny gritou e correu rindo enquanto Inuyasha corria atrás dela. Kagome e Kaede riam, ela correu para os braços de sua mãe e Inuyasha se jogou no sofá abraçando as duas.

Eles passaram por muitos momentos difíceis, mas o amor que sentiam um pelo outro foi mais forte do que tudo e seria esse amor que os faria enfrentar qualquer momento difícil que viria, pois eles estavam juntos e nem mesmo a morte é capaz de separar duas almas que se amam.

–papa... mama... eu amo vocês.

FIM.


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