POV (Ninguém)

Já se passaram quase duas semanas.

Austin, Ally, Trish e Dez se tornaram amigos inseparáveis. O Austin e a Ally, bem eles ficavam algumas vezes, rolava aquele clima e estava na cara que estavam apaixonados um pelo outro, mas nada mudaram entre eles continuam apenas amigos.

POV Austin

 Segunda-feira mais uma vez. Estávamos, eu, Ally e Trish conversando na hora do almoço na escola.

-Você vai comer isso? –Perguntei apontando para as batatas fritas que estava na bandeja da Ally.

-Vou! –ela bateu na minha mão.

-Ai! Eu quero só uma! –falei roubando uma batata dela e enfiando na boca.

-Austin! –ela reclamou em quanto eu e a Trish riamos.

-Oiee! –Dez chegou com seu almoço. Eu ainda não tinha visto ele hoje.

-Oi! –as meninas falaram juntas.

-E aí aniversariante! –falei animado.

-Aniversariante?  -Ally perguntou.

-Hoje é meu aniversário! –ele falou e em seguida tomou um gole do deu suco.

-Parabéns então! –Ally sorriu.

-Vai ter festa? –Trish perguntou se dar importância.

-“Vai ter festa?” –Dez fez uma voz engraçada, o que fez eu e a Ally rir- Nem vai me dar um “Feliz Aniversário”?

-Tá! –ela resmungou- Feliz Aniversário! –ela fingiu estar feliz- Vai ter festa?

-É claro que vai ter festa! –ele falou e todos nos animamos menos a Ally que ficou com uma cara de “Que loucos!”.

-Tá. Legal. O Dez vai dar uma festa, mas por que tanta animação? –Ally falou.

-Todo o ano no meu aniversário tem festa! –ele falou super animado.

-Tá, mas é só uma festa! –Ally falou ainda confusa.

-Não Ally você não entendeu, vai ser A festa! –Falei animado e ela riu.

-O Dez vai fazer 18 anos o que significa uma super festa na sua super casa! –Trish explicou e finalmente a Ally entendeu.

-“Super casa”? –a garota perguntou.

-Você vai ver... –respondi.

O sinal tocou e então foi cada um para sua sala. Na troca de aula como de costume nos encontramos no armário da Ally.

-Então já que o aniversário do Dez é hoje... Por que não fazemos alguma coisa só nos quatro, depois da aula? –Ally sugeriu.

-Boa ideia. –sorri e ela retribuiu.

-Que tal uma festa do pijama? –Trish perguntou.

-Perfeito! –Dez respondeu logo em seguida.

-Pode ser lá em casa! –Trish falou e nós estranhamos- O que? Eu não tenho dinheiro então esse vai ser meu presente! –Dez revirou o olho e logo o sinal tocou. Trish e Dez foram pra suas salas me deixando sozinho com a Ally.

-Seu pai vai estar em casa hoje? –perguntei e ela estranhou.

-Por quê? -ela perguntou.

-Legal te pego as oito! –sorri.

-Austin, o apartamento da Trish fica enfrente ao meu! –ela retrucou.

-Eu sei só queria dar uma desculpa para te ver antes de todo mundo! –falei me aproximando dela e colocando minha mão em sua bochecha.

-Tudo bem... –ela falou boba, sorri e fui me aproximando...

-Vocês dois! –uma moça gritou brava, nos separando assustados- Já eram pra estar na sala! Agora vão, antes que levem uma suspensão! –ela falou e fomos pra sala.

[...]

POV Ally

Cheguei em casa exausta, tomei um banho, coloquei um roupa básica só pra ficar em casa sozinha de bobeira... Esperando o Austin, claro! (http://www.polyvore.com/cgi/set?id=92459270&.locale=pt-br )  

Estava assistindo “Marley e eu” quando escuto a campainha tocar.

-Quem será? –pergunto a mim mesmo e quando abro: - Austin?

-Por que está tão surpresa? Eu falei que ia vir! –ele riu e entrou.

-É falou, mas ainda são cinco horas... –falei fechando a porta- Por que veio tão sedo? –me sentei ao lado dele no sofá.

-Por que não quis esperar pra ficar sozinho com você! –ele falou se aproximando. Mesmo esse garoto me deixando sem fala, ele está muito atrevido pro meu gosto!

-Bom senhor apressadinho... Já falamos sobre isso. –falei me afastando e ele riu.

-Eu estava brincando! –ele retrucou.

-Sei...

Continuamos vendo o filme até chegar na parte em que o Marley fica doente e morre no veterinário. Me levanto e vou para o meu quarto sem falar nada fico lá sozinha, algumas lágrimas descem; até o Austin aparecer na porta.

-Posso entrar? –ele perguntou calmo, apenas assenti, ele se sentou ao meu lado na cama- o que foi?

-Sei como ele se sente... –falei e o silêncio tomou conta- Sei como é perder alguém especial... -comecei a chorar novamente.

-Eu nem sei o que dizer... –ele falou. Todas as lembranças da minha mãe viram de uma vez só.

-Eu sinto muita falta dela... –falei e ele me abraçou forte como se quisesse passar minha dor pra ele.

-Sei que sente... –ele falou em meu ouvido.

-Por que as pessoas mais importantes sempre vão embora? –choraminguei e ele me soltou do abraço.

-Eu estou aqui...

-Esse é um dos motivos pra que eu tenha medo de me envolver e se um dia você for embora também? –falei triste.

-Eu não vou... Prometo! –ele falou e me surpreendeu com um beijo, pude sentir sua sinceridade e todo seu carinho por mim.

-Você sempre faz eu me sentir melhor. –sorri ele sorriu e em seguida secou minhas bochechas molhadas por conta das lágrimas.

-Por que não vamos até o mercado comprar alguns, mas coisas pra hoje a noite? –ele perguntou tentando sair do assunto.

-Claro!

Pegamos o carro do loiro e logo chegamos lá.

-Então o que vamos pegar? –falei em quanto empurrava o carrinho pelos corredores do mercado.

-Alguns doces... –ele falou e viramos no corredor com uma grande variedade de balas e chocolates. Os olhos do Austin brilhavam como os de uma criança de cinco anos.

-Quais nós vamos levar? –perguntei.

-Eu não sei tem tanta coisa gostosa....

-Tá, mas não podemos levar o mercado inteiro... Eu escolho um e você escolhe outro... Eu escolho... Esse... –Peguei um pacote de bala de ursinho da fini e colocando no carrinho.

-Eu vou escolher... Essa... –ele pegou aquele doce tubes, vermelho.

Chocolate, morango, nutella  e salgadinhos. Resumindo só tinha besteira no nosso carrinho. Passamos no caixa, discutimos pra ver quem ia pagar e votamos pra o meu apartamento.