E lá estava eu. No Reino Unido, atrás da joia novamente. Eu realmente não saberia o que fazer se Brock não estivesse comigo.

Fomos no Museu mais uma vez e a polícia estava lá com o tal vigia suspeito.

-Senhorita Calvert.- me chamou o diretor do museu.- Primeiramente, quero pedir-lhe desculpas por isso. O vigia noturno, senhor McPhee, era de nossa total confiança.  Só quero dizer que se conseguíssemos encontrar o coração do oceano, quero que saiba que ele voltará para suas mãos. É uma questão de segurança. A senhorita tem uma joia muito poderosa nas mãos, senhorita Calvert.- ele me levou para falar com os policiais.

-Não fui eu! Eu estava desacordado! Estava tudo escuro e não vi quem me atacou.- disse o vigia MCPhee.

-Não contava que existisse "visão noturna", não é, meu rapaz ?- perguntou Brock.

McPhee era um vigia de aproximadamente 30 anos, parecia ser saudável e muito esperto. Mostramos o vídeo com a visão noturna para ele e para os policiais. Estava óbvio, ele não tinha como negar.

 Um policial fez jogo duro:

-Onde está a joia?!- ele segurou a gola do uniforme de McPhee.

-E-eu não se-sei. – gaguejou

-Nós todos acabamos de ver, não minta!- ele disse

McPhee engoliu seco.

-Bem.- iniciou- Um senhor me pagou uma enorme quantia para roubar essa joia.

-Quem é este senhor ?

-Não vou dizer. Prometi segredo.

-Você vai ser preso do mesmo jeito! Tanto por sabotar o museu quanto pelo roubo da joia. Vai mesmo deixa-lo se safar ?-perguntou o policial.

-Ele tem muito dinheiro. Pode contratar um advogado para mim.- McPhee disse.

-Então...-Brock falou- Vai chantagea-lo para pagar para você tudo que tem direito em troca que não diga o nome dele?

-Exatamente.- McPhee era realmente esperto.

-Eu disse que você daria um ótimo policial, meu rapaz.- disse o diretor do museu.

Os policiais levaram  MCPhee, que parecia não se importar com a prisão. Parecia saber muito bem o que fazer.

Depois disso tudo, fui caminhar com Brock pela cidade. Eu ficava imaginando aonde a joia poderia está.  Fomos atacados por repórteres.

-Senhorita Lizzy Calvert! Senhorita Lizzy Calvert! Por favor, um minutinho!  Qual o seu posicionamento em relação ao segundo roubo do coração do oceano?  -perguntou um repórter.

-Lizzy Calvert! A senhorita acha que a responsabilidade de ter uma joia tão poderosa é algo definitivamente estressante ?-perguntou outro.

-Ficará com a joia quando encontra-la ou ela voltará ao museu?- outro repórter.

Eu comecei a me sentir sufocada.

-Gente! Por favor! Nada a declarar!- Brock me puxou e saímos dali.

-Nossa. Você sabe lidar tão bem com repórteres.- falei

- É o preço que se paga quando se trata do coração do oceano.-falou

-Eu quero acabar com tudo isso logo. Ao mesmo tempo em que quero que essa joia saia da minha vida, eu não a quero nas mãos de gente qualquer.- cocei a cabeça.

-Você não quer a responsabilidade de guardar a história de Jack e Rose.- ele disse.

-Não é isso...Já fui muito ambiciosa, Brock, você, sabe. Não me perdoaria se um dia precisasse usufruir da joia. Principalmente se um dia eu tiver filhos e eles forem tão ambiciosos quanto meu pai ou minha bisavó, Ruth.

-Ou o Cal.- ele disse.

Meu celular tocou. A policia pediu para irmos à delegacia. Ao chegar lá, Mc Phee estava de pé, algemado.

-Parece que seu plano não funcionou- Brock falou.

McPhee parecia zangado e toda aquela confiança que ele parecia ter quando foi preso, desapareceu.

-Não consegui falar com o senhor que me pagou para roubar a joia.- ele disse.- Parece que o número de contato que ele me deu simplesmente não existe mais.

-É normal isso.- Brock falou.- Eles jogam o chip fora depois do serviço.

-Pois é, mas ele transferiu o dinheiro para minha conta.- disse McPhee.

-E esse dinheiro será removido de sua conta bancária por ter fins criminais. – disse o policial.

-Por tanto, eu vou denunciar o senhor que me pagou. Ele nunca me disse o nome dele, mas a conta bancária registra o nome de JACK DAWSON.