Os minutos ali já estavam contados, eram só mais seis homens de Marchetti e poderiam sair sã e salvo daquele galpão infernal. Brady já tinha matado o chefe da máfia quando o acordara por acidente em seu próprio escritório no galpão. Marchetti só teve tempo de gritar pelos seus capangas até que a bala de Brady perfurasse a testa do sonolento. Um simples Revolver Calibre 500.

Mas agora, Brady transpirava depois de ter matado tantos homens, não era nada tão incomum, mas aquilo já estava o cansando. Ele estava cheio das ameaças que os adversários faziam. "Acabou pra você!" "Mas a mocinha já fugiu?" "Você só pode ter vindo aqui pra morrer, não é? Haha! Que ridículo...". Ele só podia pensar em ofegar escondido atrás de um container, provavelmente com munição dentro. Os mafiosos jogavam atiravam na lataria tentando o fazer sair de lá. As bombas e granadas já tinham sido todas usadas, e logo seriam suas balas.

– Por que vocês mesmos não vem aqui me matar, seus idiotas?

Certamente, aquilo os deixaria furiosos, Brady sabia perfeitamente, e assim fizeram. Um magricelo foi o primeiro a ir ao encontro de Brady, um retardado que gritava enquanto corria. Os outros ainda atiravam no container, e o garoto fora atingido pelo próprio aliado.

- Tá de brincadeira, Steves?! Olha só o que você fez, seu estúpido, matou um dos nossos!

- Ei! Mas foi sem querer... - O capanga respondeu, a discussão entre os cinco restantes continuou. Asnos que haviam esquecido de seu alvo.

Brady acabou rindo discretamente com aquela situação, aquilo no mínimo tinha sido bizarro. - Não acredito nisso, caras. - Já os observando por uma fração de segundos, mirou sua M4A1 em um deles, qual seria o primeiro na ordem.

- Foi bom conhecer vocês, rapazes. - Disse segurando a M4A1 apoiada em seu ombro, e ajeitando os óculos escuros em uma saída... quase triunfal do galpão.