Já estavam em semana de aula novamente, Hermione e Draco, Pansy e Blásio Zabine felizes e apaixonados. É Pansy seguiu os conselhos de Hermione e resolveu prestar atenção em um moreno alto da Sonserina, e percebeu que esse alguém era Blásio Zabine por quem ela descobriu uma afeição enorme e decidiu dar uma chance a ele. Porém a felicidade daquele dia não ia durar muito, pois no café da manhã estavam todos alegre até que chegou uma única coruja e deixou cair sobre Draco uma carta, que ao tocar em suas mãos saiu flutuando e dando a impressão de que era para segui-la, e foi o que ele fez.

- Espere um momento Hermione, acho que ela quer que eu a siga.

- Tá... – murmurou desconfiada.

Ele seguiu a carta, e se viu sozinho em seu dormitório, a carta se abriu e caiu sobre suas mãos, onde estava escrito assim:

Querido Draco,

Nesta carta tem informações muito importantes, portanto leia com muita atenção.

Seu pai fugiu de Azkaban, como eu não sei, mas chegou aqui em casa a poucos minutos com vários seguidores que também foram libertados e querem ao mesmo modo de Voldemort dominar o mundo. Querido ele não sabe que você está namorando uma nascida-trouxa e nem que nós dois nos redimimos. Peço a você que se afaste dela um pouco, eu sei que você a ama e demorou a se declarar, mas é para o seu bem e para o dela também, nem sei do que ele seria capaz se descobrisse. Sei que será difícil, mas é para o seu bem querido.

De sua mãe,

Narcisa Malfoy.

Draco ficou paralisado quando terminou de ler a carta. Como assim teria que terminar com Hermione??? Isso não fazia sentido em sua cabeça, ele a amava e lutaria até o fim para estar ao seu lado.

Querida Mamãe,

Peço-lhe desculpas, pois não poderei executar seu pedido, seria impossível para mim. Sei que você não concordará com a minha decisão, mas é o que eu peço. Eu amo Hermione e nada no mundo me separará dela, eu lutarei até o fim por isso, nem que seja com meu próprio pai...

Te amo mãe, espero que fique bem nesse antro de maldade, mas se quiser um aconchego melhor tenho certeza que Dumbledore não negará um quarto para você aqui no castelo.

De seu filho amado,

Draco Malfoy.

A resposta chegou em apenas alguns minutos.

Draco,

Bom, você tem razão não concordo mesmo com sua decisão, mas a respeito. Já que não poderá seguir meu conselho lhe peço apenas mais um pouco de cuidado, e que conte a ela e veja o que acha de tudo e achem uma solução juntos. Confesso que receio muito que haja outra batalha, mas que nesta você tenha que enfrentar seu próprio pai. Porém mesmo assim eu acho muito bonito o amor sincero de vocês.

Quanto à proposta de um quarto no castelo, além de ser muito tentadora é muito perigosa seu pai poderia desconfiar, então eu recuso.

De sua mãe que te ama muito,

Narcisa Malfoy.

Draco involuntariamente deu um pequeno sorriso, e pensou como sua mãe era maravilhosamente compreensiva. Voltou para o salão principal do castelo, porém não encontrou ninguém lá. Decidiu ir para um lugar reservado do jardim e pensar um pouco em que momento seria mais adequado contar a Hermione.

Já havia se passado horas e ele só se deu conta disso quando alguém tocou seu ombro. Estava tão pensativo que não percebeu Hermione se aproximar.

- Ei! Onde você estava? Perdeu todas as aulas do dia.

- Hermione tenho uma coisa séria pra te contar...

- Tem a ver com a carta de hoje de manhã né?

- Sim, era minha mãe. Meu pai fugiu de Azkaban.

- Oh! Pelas barbas de Merlin! Como?

- Minha mãe não soube me dizer, mas tem algo que ela me pediu que eu acho que seja impossível de se cumprir.

- E o que é? – Perguntou receosa.

- Que nós nos afastássemos... Porque ela não sabe do que ele seria capaz de fazer quando soubesse. Ela disse que era pra mim conversar com você...

- Olha Draco, mesmo que seja tão difícil para mim quanto pra você, eu acho que... Ela tem razão.

- Como?? Você quer terminar? – Perguntou se alterando.

- Claro que não, entre nós dois, mas na frente dos outros seria melhor mantermos certa distancia...

- Entendi, mas nós vamos contar para os amigos ou não?

- Sim.

- Que bom - Disse a beijando suavemente – que estamos sozinhos.

- Bobinho – Sorriu e o abraçou.

- Eu te amo Mione.

- Eu também Draco.

Os dois se abraçaram e se beijaram até o resto da tarde, pois naquele momento só importava os dois. Eles sabiam que algo de ruim estava para acontecer e tinham que se preparar.