89 Dias escrita por Pixie


Capítulo 1
Capítulo 1 - 89 Dias


Notas iniciais do capítulo

E aqui vem o primeiro capítulo que eu espero do fundo do coração que goste.

Deixe o review pleaseee **

Queria pedir, já que estão aqui que dessem uma olhada na minha fic James S. Potter/P.O. se quiserem ok? Obrigada.

E também queria dizer que eu uso os nomes dos personagens como na versão da diva Rowling( Alvo - Albus; Gina - Ginny) etc ...

E agora podem ler :)



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– Rose, querida vá aproveitar suas férias! – dizia Hermione à filha pela milésima vez. Rose suspirou, não havia nada que ela realmente quisesse fazer naquele momento nem naquele lugar …

– Tipo o quê mãe? – ela perguntou e Hermione sorriu amigavelmente à filha e puxou-a do grande sofá creme até às escadas que levavam ao primeiro andar da casa da família Granger-Weasley.

– Isso você é que vai ter que descobrir, por isso suba e encontre alguma coisa para fazer! – disse Hermione e Rose ainda mais entediada do que antes subiu.

Rose Weasley entrou no seu quarto. Era um quarto normal, tinha uma estante com alguns livros, um placar com algumas fotos uma cama cheia de almofadas e uma secretária com um notebook cor-de-rosa e um caderno ou dois, mas o que saltava mais á vista naquele quarto era o pequenino quadro a giz ocupado com o número ‘’89’’. Porquê 89? Porque faltavam 89 dias para ela voltar para Hogwarts, 89 dias para ela entrar no 7º ano, 89 dias para vê-lo.

Rose voltou a suspirar e atirou-se para a grande cama coberta com uma colcha cor-de-rosa clarinha e tirou debaixo de uma almofada bordada pela sua avó uma fotografia, nessa fotografia estava um rapaz loiro, de olhos cinzentos. Scorpius Malfoy.

Se pensaram que ele era o namorado dela? Não, definitivamente não. Primeiro, porque ele era popular e ela não. Segundo porque ele era Sonserino e ela Grifinória. Terceiro, ela nunca reuniu a coragem suficiente para falar com ele…

Pois é, Rose Weasley gostava de Scorpius Malfoy e para ela, admirar o seu sorriso de longe era mais que suficiente…

Rose voltou a olhar a pequena fotografia antes de a guardar novamente debaixo da almofada. Depois o seu olhar foi de encontro ao pequeno caderno laranja que estava pousado na secretária e ocorreu-lhe uma ideia.

Foi até à secretária e sentou-se na cadeira que estava ao lado, pegou no caderno, abriu-o numa das páginas do meio e começou a escrever:

S.H.G.M,

Antes de começar, eu sei que isto é uma grande parvoíce, porque primeiro você nem sequer vai ler isto e porque segundo, se meu pai ou Hugo têm a sorte de ver isto eu estou em sarilhos.
Mas bem, eu só quero que você saiba, que embora nunca tenha falado comigo, se tornou muito importante para mim.

Sim, eu sei que é completamente idiota estar apaixonada por um cara que provavelmente nem sabe meu nome e que nem saberia de minha existência se eu não o estivesse ‘’perseguindo’’ pelos corredores de Hogwarts.

Só quero que você saiba que vê-lo sorrir e talvez a melhor coisa que eu podia pedir em toda a minha vida.

Pensar em você me faz feliz…

Pensar que um dia talvez eu ganhe coragem suficiente para dizer um ‘’oi’’ para você sem que meu coração salte do peito, minhas mãos começarem a suar e minhas pernas ficarem bambas.

Porque, apesar de não fazer o menor sentido …

… eu te amo Scorpius Malfoy.

Rose leu e releu a carta… até finalmente decidiu fechar o caderno e esconde-lo numa gaveta da sua mesinha de cabeceira, porque se o seu pai, ou se Hugo desconfiassem daquilo ela podia muito bem ser castigada com a Maldição Cruciatos.

– ROSE, ALBUS ESTÁ AQUI! – gritou a voz de uma aberração, a que as pessoas frequentemente costumam chamar de Hugo Weasley.

– TOU INDO! – gritou a ruiva de volta.

Rose pegou numas folhas de papel brancas e colocou dentro da gaveta da mesinha, com a finalidade de esconder melhor o caderno. Depois lançou um último olhar ao número 89 e saiu.

*

– Rosie! – exclamou Albus indo abraçar a prima. Rose e ele eram como irmãos, e, apesar de se terem afastado um pouco quando Albus entrou para a Sonserina, continuavam com uma grande amizade.

– Não, me chame Rosie, sabe que eu detesto que me chamem assim! – ela disse e abraçou o primo também.

– Claro que sei, por isso é que lhe chamo! – ele disse e Rose bateu-lhe levemente no ombro.

– Au! – reclamou o moreno de uns olhos verde esmeralda.

– Oh, por favor Al nem sequer foi com força!

– Não, mas aleijou, cá dentro! – disse Albus e Rose soltou uma gargalhada.

– Rose, querida pode ir dar comida ao Buster? – perguntou Ron entrando pela sala. A ruiva foi, embora um bocadinho contrariada. Buster era o cão da família. Tinha sido proibido de entrar em casa quando destruiu o tão precioso livro ‘’Hogwarts, Uma História’’ de Hermione e a partir desse dia, o pobre animal foi considerado (pela Hermione) um assassino de cultura e conhecimento e foi posto na rua, literalmente.

– Hey, Albus, o que acha de ir vasculhar o quarto de Rose? – perguntou Hugo com o seu habitual sorriso maroto.

– Eu não sei se é boa ideia … - começou o Potter do meio.

– Vá lá cara, vem logo! – disse Hugo e Albus levantou-se.

Subiram as escadas a correr e por pouco não iam caindo e finalmente chegaram ao quarto de Rose.

– Uau, está tudo tão, arrumadinho … - disse Albus

– Meninas … - disse Hugo e começou a remexer na gaveta da cómoda de Rose

Albus por sua vez foi para uma mesa de cabeceira. Abriu uma caixinha que estava em cima da mesa, mas a caixinha só tinha um pequeno fio com um pendente que dizia LOVE e isso não era propriamente o que ele estava à procura. Depois de ‘analisar’ o tampo da mesa baixou-se e abriu uma gaveta. Depois de passar uma data de folhas brancas encontrou um caderno, pequeno e cor-de-laranja que o garoto não hesitou em abrir.

Numa das páginas do meio ele deu de caras com um texto cujas últimas palavras eram Scorpius Malfoy.

– Rose querida, venha para dentro, está muito calor aí fora! – eles ouviram Hermione gritar e ambos ficaram brancos como cal.

– Vamos sair daqui rápido! – disse Hugo e, como se levasse um foguete desapareceu do quarto.

Albus deu mais uma olhada ao caderno, e em vez de o colocar novamente na gaveta pegou na varinha e o caderno ficou do tamanho de uma pequena pilha, que depois ele colocou no bolso.

*

Albus tocou à porta e em menos de dez segundos uma mulher alta, com longos cabelos castanhos abriu a enorme porta daquela mansão.

– Bom dia dona Astória, será que eu podia falar com o Scorpius? – perguntou Albus que estava dando graças a Merlin por não ter sido Draco que lhe abrira a porta, pois ele nunca sabia bem o que dizer ao senhor Malfoy.

– Claro querido, ele está lá em cima! – disse a mulher e Albus soltou um rápido obrigado antes de subir as grandes escadas de pedra muito rapidamente.

– Cara, você tem de vêr isto! – exclamou Albus e um garoto loiro, rapidamente se voltou da cadeira onde estava sentado.

– Mas isso agora é assim já nem se pede para entrar? – perguntou Scorpius, ao que Albus ignorou, já estava habituado aos comentários ‘irónicos’ do amigo, e tirou o pequeno caderno laranja do bolso e com um aceno de varinha ele voltou ao seu tamanho normal.

*

Rose tinha acabado de voltar da casa da sua prima Lucy. Ao aparecer na lareira da casa Granger/Weasley sacudiu a poeira que a grande capa preta deixara escapar para o vestido de Verão (que Dominique lhe tinha oferecido) e subiu para o seu quarto.

Lucy sabia que Rose gostava de Scorpius e nem sequer havia sido preciso a menina contar-lhe, como melhores amigas que eram, Lucy descobriu sozinha, ou então com a ajuda da foto que ela apanhou debaixo da almofada de Rose um dia.

Rose subiu as escadas duas a duas como costumava fazer habitualmente e abriu a porta do seu quarto.

Voltou a olhar o grande 89 desenhado no quadro a giz e suspirou, novamente.

‘’ Pense positivo, amanhã só faltarão 88 dias.’’ – ela repetia constantemente para si mesma.

Nesse instante uma coruja vinda de fora começou a bicar o vidro da janela como quem pede permissão para entrar no quarto. Rose abriu a janela e deixou a coruja entrar. Depois de dar água à pequena Rose tirou a carta que estava presa à pata do animal e assim que este se sentiu livre, voou pela janela fora e voltou a perder-se no céu azul de Verão.

Rose abriu a carta e imediatamente reconheceu a caligrafia, era da sua amiga Victoria. Victoria, ou Tori, como costumavam chamar-lhe, era a melhor amiga de Rose e Lucy. Era filha de muggles mas isso não impedia as três de estarem juntas sempre que queriam.

Rose leu a carta e ia mandar uma resposta… mas quando abriu a gaveta onde as folhas estavam, sentiu a gaveta mais leve que antes.

Rose tirou tudo cá para fora e depois ficou paralisada, o caderno havia desaparecido. Onde é que ele estava? Ela tinha a certeza que o tinha colocado na gaveta, mas ele não estava ali…

– MÃEE! – gritou a ruiva e saiu do quarto como um furacão

*

– Cara, a sua prima gosta de mim? – perguntou Scorpius admirado

– Parece que sim amigo, parece que sim … - respondeu Albus – O que você vai fazer cara?



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Notas finais do capítulo

Ei, suspance...

Quer saber o que vai acontecer? De a sua pista nos review's :)

Até ao próximo capítulo :)

Helertie



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