Livin' on a Supernatural - Season 2 escrita por Isabela McAllen Winchester, Eva Winchester


Capítulo 5
In My Time Of Dying - Part 5


Notas iniciais do capítulo

Boa madrugada meu povo!
Passando aqui rapidinho apenas para atualizar a fic... espero que gostem...
Sobre os comentários: Amanhã, na hora do almoço, eu responderei todos, viu?



Sem mais, deixo o capítulo com vocês!!!!



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Sam correu e chegou ao quarto de John. Precisava encontrar o pai. Saber se ele podia ajudar com o caso de Dean.

O filho mais velho sempre cuidou daquela família e agora que precisava de cuidados, a família tinha que agir.

Chegou à porta, mas o seu pai não estava. Imaginou que ele estava com as meninas e seguiu ao quarto de Abela. Encontrando ela e Annie, conversando.

- Viram o papai? – Perguntou o moreno.

- Não. – respondeu Annie.

- Aconteceu alguma coisa? – foi a vez de Abela perguntar, seriamente, diga-se de passagem.

- Bel, como você conseguiu acordar?

- Como assim?

- Eu falei com Dean.

- Ele acordou? – Annie se levantou apreensiva.

- Não. – respondeu Sam. – Eu falei com o espírito dele.

- Espírito? – falou Abela e o monitor cardíaco pulo de oitenta para cento e vinte batimentos por minuto.

- Ele não está morto. – explicou Sam. Ao ouvir estas palavras, Abela respirou fundo e relaxou.

- Como você falou com ele então?

- É uma longa história, mas enfim, ele me disse que você e ele caçavam um ceifeiro que queria vocês dois. – Ele se aproximou da cama. – Então, eu preciso saber: Como você escapou dele?

- Eu não me lembro de nada. – falou ela seriamente. – Não me lembro de estar caçando nada e mesmo que estivesse, como um espírito caça a morte?

- Foi o que o Dean disse.

- Qual é a última coisa que você se lembra, Abela? – perguntou Annie.

- De estar com bastante frio, enquanto a gente seguia pela estrada em direção ao hospital. Depois me lembro apenas de ver uma luz forte vinda do caminhão e então eu apaguei.

- Droga. – falou o moreno e deu as costas.

- O que vai fazer? – perguntou a caçadora.

- Tenho que achar um jeito de trazer ele de volta.

- Eu vou com você.

- Não, nada disso. Você acabou de acordar de um coma, está se curando de uma septicemia¹ e não vou pedir para que se arrisque. – Sam deu um beijo na testa de Abela e um nos lábios de Annie. Depois, seguiu com o diário de John em direção ao quarto do irmão.

- Um beijo? – Abela olhou para a irmã que corou imediatamente. – Por quanto tempo eu estive em coma?


...


Sam entrou no quarto de Dean e sentou-se na cama dele.

- O papai não estava no quarto dele.

- Onde ele está? – perguntou Dean. Depois lembrou-se que seu irmão não conseguia ouvi-lo.

- Mas eu tenho o diário do papai, quem sabe tem alguma coisa aqui. – Sam começou a folhar o diário em busca do artigo sobre os ceifeiros.

- Obrigado por não desistir de mim, Sammy. – Dean olhou para seu irmão e depois para o seu corpo em coma. Sam achou a pagina que procurava e Dean se aproximou para ler. – Filha da puta.

O loiro seguiu apressado para o andar onde estava o corpo de Tessa. Sentia-se um completo idiota por não ter visto antes o que estava em sua frente. Entrou no corredor do quarto da mulher e finalmente parou de frente para a porta.  

- Oi, Dean. – falou ela encostada em uma maca vazia.

- Sabe, a gente lê umas coisas muito interessantes. – começou o loiro a falar enquanto andava pelo quarto. - Por exemplo, sabia que os ceifeiros podem alterar a percepção humana? Eu não sabia. – Ele sorriu sarcasticamente. - Basicamente, eles podem aparecer da maneira que quiserem. Tipo, uma garota bonita. – Ele parou de frente para Tessa. - Você é mais bonita que o último que nos livramos.

- Estava imaginando quando você ia descobrir.  

- Eu deveria saber. – falou ele e passou a mão no rosto. – Abela tentou me dizer, mas eu não dei ouvidos a ela.

- Aquela garota é diferente. – concluiu a ceifadora. – Eu não a queria. Não havia chegado a hora dela ainda. – Tessa sorriu delicadamente. – Eu não tinha porque fingir para ela.

- Claro! Toda aquela baboseira de aceitar o destino foi muito tranqüila para uma garota morta, mas a mãe e aquele corpo, eu ainda não consegui entender.

- É a minha caixa de areia, posso fazer você ver o que eu quiser.

- Isso te excita? Brincar comigo?

- Você não me deu muita escolha. Você viu a minha verdadeira forma e pirou. Meio que machuca os sentimentos de uma garota. Essa foi a única forma de conseguir conversar com você.

- Certo, estamos conversando. – O loiro abriu os braços como gesto de rendição. - Sobre o que diabos você quer conversar?

- De como na morte, não há nada para se temer. – Tessa se levantou da maca e se aproximou do loiro. Tocou o rosto do jovem que estremeceu. – É a sua vez de ir, Dean. Você já está vivendo em tempo emprestado.


...


- E então? – falou Annie da porta do quarto de Dean.

- Ele não está me respondendo. – falou Sam seriamente. Sempre que conversava com o irmão, alguma coisa acontecia para informar que ele estava ali. Seja pelos arrepios que Sam sentia na nuca ou as palavras que ele jurava ter ouvido. Talvez os objetos que se espatifavam no chão ou algo do gênero.

- Eu sinto muito. – falou ela e abraçou o caçador.

- E Abela? Como ela reagiu ao saber... Da gente?

- Até que foi bem. – falou ela seriamente. – mas o que há entre a gente?

- Como assim? – perguntou o moreno.

- De uma hora para outra, passamos de amigos para amigos que se beijam de vez em quando. – Ela se afastou. – O que seria isso?

- Eu fiquei com medo de que Abela reagisse diferente e então decidi não apressar as coisas, mas já que ela aceitou tão bem. – Ele pegou na mão da jovem e a virou para encará-lo. – Quer ser minha namorada?


...


- Está na hora de deixar a dor para trás. – Falou a ceifadora que estava sentada ao lado de Dean, na maca.

- E ir para onde?

- Desculpe, não posso revelar o grande final da piada. – ela que até o momento alisava os cabelos da nuca do loiro, parou e o encarou seriamente. – A hora da verdade. Nada de mudar de idéia depois. Então, o que vai ser? – O silencio tomou cada canto do quarto até que as luzes começaram a piscar.

- Porque está fazendo isso? – falou o homem se levantando e encarando, assustado, a ceifadora.

- Não estou. – respondeu ela olhando preocupada para Dean.

- Que diabos é isso? – uma fumaça preta começou a entrar pelo duto de ventilação e seguir da direção da mulher.

- Não pode fazer isso. Vá embora.

- O que está acontecendo? – Perguntou Dean e Tessa começou a gritar. A fumaça entrou em seu corpo gradativamente, até que ela estivesse completamente possuída.

- Hoje é o seu dia de sorte, garoto. – Tessa, com os olhos inteiramente amarelos, toca na testa de Dean e depois ele acorda em sua cama. Tossia e se contorcia por causa do aparelho de respiração que o matinha vivo. Até aquele momento.

- Dean? – Sam e Annie, que estavam abraçados no quarto se assustaram. – Ajuda, preciso de ajuda. – gritou o moreno em busca de um médico.


...


Abela estava deitada em sua cama, de olhos fechados e tentando relaxar. Sentia bastante dor na barriga e até respirar estava sendo difícil.

Ela se esticou completamente na cama e então puxou o cobertor para mais perto de si, fechando os olhos e esperando que o sono chegasse. Tentou a qualquer custo lembrar do que Dean contara a Sam, mas não conseguia. Talvez o que aconteceu enquanto ela estava em espírito não tenha sido importante, mas então, porque ela tinha a necessidade de tentar lembrar?

Os olhos permaneciam fechados até que ela sentiu uma mão masculina lhe tocar os cabelos e o rosto. Pensou que se tratava de Sam ou o John que foi saber como ela estava, mas assim que abriu, deu de cara com o homem de incríveis olhos amarelos que matinha um sorriso no rosto.

- Pai?


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Notas finais do capítulo

¹ Septicemia: Infecção Generalizada.



(Fanfic também é cultura... =D)


É isso!
Beijos e queijos!

A.A.W.



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