Livin' on a Supernatural - Season 2 escrita por Isabela McAllen Winchester, Eva Winchester
Notas iniciais do capítulo
Boa noite gente!
Nos perdoe pela demora em atualizar a fic, mas como eu disse para uma das meninas, ficamos (as duas) sem computadores e com isso, impossibilitadas de postar alguma coisa (embora já tenha bastante coisa escrita no caderno)... desculpe-nos por isso...
O segundo semestre começou e eu perdi em uma matéria... affff... EvaWinchester passou em tudo, então, está mais livre do que eu. Mesmo assim está sem computador e agora, eu atualizarei até que ela retorne... está bem????
Sem mais demoras, vamos ao que interessa... espero que gostem!
SAAAAAAAAAAAAAAAANIEEEEEEEEEEEEEEE!!!!!
Abela correu em direção ao quarto de Dean outra vez, mas quando chegou a situação estava acabando de ser normalizada. A jovem ainda conseguiu ver Dean seguindo a coisa transparente que havia jogado ela de volta para seu quarto. Se ele estava lá, era porque ele estava morto? Com aquele pensamento ela correu para dentro do quarto e sorriu ao ver o monitor cardíaco do loiro indicar que tudo estava normal.
– Não me dê outro susto desses. – falou ela e tocou os cabelos dele. Agora, não sabia como, mas podia tocá-lo.
– Não se preocupe Sammy, eu não vou a lugar nenhum. – falou Dean voltando. Depois de não encontrar o espírito. – Vou pegar aquele demônio antes que ele me pegue. – Ele olhou para o próprio corpo. – É algum tipo de espírito, mas eu consegui agarrá-lo e se eu posso agarrá-lo, então posso matá-lo. – o loiro encarou o irmão como se ele estivesse realmente podendo ouvi-lo.
–Dean? – falou Abela se aproximando da porta e dando de cara com o mais velho dos irmãos.
– Bela? – O loiro franziu o cenho preocupado até que a mulher lhe abraçou com força e lhe beijou. Ele, a principio, ficou sem reação, mas depois retribuiu o beijo. A mulher percebendo o que tinha feito, se afastou.
– Por que...
– Estou feliz em te ver. – respondeu ela disfarçando. – O que está acontecendo conosco?
– Eu não sei ao certo e acredite, não quero me precipitar, mas não estamos mortos. – eles seguiram andando pelo corredor.
– Isso é um pouco obvio. – falou a mulher quando eles pararam em frente ao quarto onde seu corpo estava. – Eu estou em coma, você também está. Será algo de quase morte?
– Talvez. – respondeu Dean. – A gente vai acabar descobrindo o que é, mas agora, temos que encontrar aquela coisa que tentou me matar. – os dois saíram andando pelo restante do hospital até que ao passarem por uma ala especifica, os dois escutaram uma mulher gritando.
– Não consegue me ver?
– O que foi isso? – perguntou Abela.
– Alguém está desesperado.
– Porque não está olhando para mim? – falou de novo a mulher
– Veio dali. – falou Abela e seguiu pelo corredor.
– O que? – Dean foi logo atrás.
– Alguém fale comigo. Diga algo, por favor. – falou uma mulher de cabelos pretos e curtos. Subia as escadas do hospital desesperada, implorando para que alguém pudesse vê-la.
– Pode nos ver? – perguntou Dean e Abela parou ao lado dele.
– Sim. – respondeu a mulher.
– Acabamos de descer. Como é o seu nome? – perguntou o loiro e por uma fração de segundo, Abela ficou enciumada.
– Tessa.
– Tessa, eu sou o Dean. – ele se virou para Abela que estava aos pés da escada, de braços cruzados. – Aquela é Abela.
– O que está acontecendo comigo? – falou ela aparentando desespero. – Eu estou morta?
– Isso depende. – falou ele. – Onde você despertou?
– Por aqui. – falou ela descendo as escadas outra vez e passando por Abela. Dean fez o mesmo, mas antes que seguisse a mulher, a caçadora lhe segurou no braço.
– Dean, me escuta. – falou ela. - Eu não confio nessa mulher.
– O que? – falou ele seriamente. – Ela está assustada e está no mesmo barco que a gente.
– Eu sei, mas alguma coisa está errada.
– Vamos descobrir. – falou ele e deu alguns passos. Quando percebeu que Abela nem se mexera, se virou fazendo sinal.
– Idiota. – falou ela e passou por ele.
Os dois seguiram pelo corredor e encontraram a mulher em frente a um dos quartos. Lá estava uma mulher, aparentando ser sua mãe e a jovem, deitada em uma maca, entubada.
– Você está em coma. – falou Dean olhando mais para Abela do que para Tessa. Como se a acusasse de um pré-julgamento.
– Não entendo. Eu só vim retirar o apêndice.
– Odeio dar as más noticias, mas... acho que houveram algumas complicações.
– Isso é só um sonho. – falou a mulher e encarou Dean. – Só um inacreditável, estranho e vívido sonho.
– Oh meu Deus. – falou Abela entediada e respirando fundo, queria sinceramente desaparecer dali. Morrer lhe pareceu tão atraente.
– Tessa, não é um sonho.
– O que mais poderia ser?
– Já ouviu falar de experiência fora do corpo?
– Você é um tipo de cara da nova era? – perguntou Tessa e Abela se desencostou da parede.
– Está me vendo mexer com cristais ou ouvindo Yanni? – Dean respondeu sarcasticamente. – Na verdade, isso é uma velha idéia. Tem vários nomes diferentes. Bilocação, aparições em crise, espectros. Acho que está acontecendo conosco. E se estiver, significa que somos espíritos de pessoas prestes a morrer.
– Então vamos morrer?
– Não se agüentarmos firmes. Nossos corpos podem melhorar e a gente volta para dentro e acorda.
– Para alguém que não queria se precipitar você foi bem, Dean. – falou Abela referindo-se ao fato de que na hora que ela perguntou o que estaria acontecendo, Dean se recusou a supor.
– Qual é o seu problema? – perguntou o loiro. – Nós estamos morrendo e você está mais chata do que consegue ser.
– Eu não estou ouvindo isso. – falou a jovem. – E você é o maior pateta que já viveu.
– Abela. – falou Dean percebendo que fora longe demais. Estava sendo difícil para ela também.
– Vai para o inferno. – Ela deu as costas para os dois e seguiu pelo corredor.
– É bem estressada a sua namorada.
– Ela não é minha namorada. – respondeu o loiro seriamente.
...
Abela subiu as escadas em direção ao seu quarto e sentou na cadeira que ficava ao lado da sua cama, onde seu corpo estava.
– O que me diz da gente descansar? – falou ela olhando para si mesma deitada na cama. – Eu estou cansada de tudo isso. Cansada de comer porcaria, de dormir em motel onde os lençóis estão manchados, de aturar o Dean. – Ela sorriu. – Seria bom se pudéssemos jogar a toalha.
Enquanto ela conversava consigo mesma, ouviu as vozes de Sam e Annie se aproximando.
– Você tem que ficar deitada, Annie. – falou Sammy reclamando.
– Eu sei o que devo fazer, Sam, eu sou a médica. – respondeu ela sem querer ser grossa. – Mas eu quero ver a minha irmã.
– Annie. – falou Abela e sorriu ao ver a irmã de pé.
– Eu vou conversar algo com o papai, você vai ficar bem?
– Eu vou sim. – falou ela. - Ei.
– O que? - quando Sam se virou, Annie lhe deu um beijo nos lábios. Abela sorriu. Pensou que ficaria enciumada, mas gostou do que viu.
– Obrigada por se preocupar.
– Sempre me preocuparei. – falou ele e sorriu. Deu outro beijo na mulher e seguiu até a porta. – Volto logo.
– Está bem. – respondeu a jovem e se aproximou da irmã, tocando-lhe a mão. O espírito de Abela sentiu o toque. – Eu preciso que você volte, Abela. Eu preciso de você aqui.
– Você é forte, vai se dar bem sem mim. – falou o espírito e abraçou a irmã, mesmo com seus braços atravessando-a.
– Eu só tenho você na vida.
– Isso é o que você quer enxergar. Você também tem o Sam, o John e o Dean. Eles vão cuidar de você.
– Volte para mim, Bel. – Annie alisou os cabelos de Abela e o espírito chorou. No mesmo instante, algumas lágrimas escorreram pelos olhos do corpo de Abela. – Eu sou incompleta sem você. Não ouse me deixar.
– Annie...
– Se não for por mim, que seja por Abbie. – falou ela seriamente. – Você prometeu que nos protegeria e que nada iria nos separar. Se você nos deixar agora, estará quebrando a sua promessa. – Annie permanecia emocionada, mas as palavras eram sérias. Ela nunca perdoaria Abela se ela a deixasse.
– Tudo bem. Porque eu prometi cuidar de vocês eu não vou desistir. Vocês são tudo para mim.
As irmãs continuaram por um tempo ali, até que Abela sentiu a presença de Dean atrás dela.
– Bel, me desculpe. – falou o loiro. Tessa estava logo atrás.
– É, eu sei. Também fui longe demais. – falou ela se virando para encará-lo. – Vamos logo achar um jeito de acordar. Quero voltar para minha família. Quero voltar para minhas irmãs.
Assim que falou isso, a caçadora seguiu até a porta do quarto e se virou na direção de Dean e Tessa. - Vocês vêm ou vão criar raízes nesse lugar? – Ela sorriu e seguiu para as escadas.
– Ela é Bipolar ou algo do tipo?
– Acredite, eu parei de tentar entendê-la. – respondeu o loiro e os dois seguiram a jovem caçadora.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Beijinhos!!
A.A.W