Livin' on a Supernatural - Season 2 escrita por Isabela McAllen Winchester, Eva Winchester


Capítulo 3
In My Time Of Dying - Part 3


Notas iniciais do capítulo

Boa noite gente!
Nos perdoe pela demora em atualizar a fic, mas como eu disse para uma das meninas, ficamos (as duas) sem computadores e com isso, impossibilitadas de postar alguma coisa (embora já tenha bastante coisa escrita no caderno)... desculpe-nos por isso...
O segundo semestre começou e eu perdi em uma matéria... affff... EvaWinchester passou em tudo, então, está mais livre do que eu. Mesmo assim está sem computador e agora, eu atualizarei até que ela retorne... está bem????

Sem mais demoras, vamos ao que interessa... espero que gostem!

SAAAAAAAAAAAAAAAANIEEEEEEEEEEEEEEE!!!!!



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Abela correu em direção ao quarto de Dean outra vez, mas quando chegou a situação estava acabando de ser normalizada. A jovem ainda conseguiu ver Dean seguindo a coisa transparente que havia jogado ela de volta para seu quarto. Se ele estava lá, era porque ele estava morto? Com aquele pensamento ela correu para dentro do quarto e sorriu ao ver o monitor cardíaco do loiro indicar que tudo estava normal.

– Não me dê outro susto desses. – falou ela e tocou os cabelos dele. Agora, não sabia como, mas podia tocá-lo.

– Não se preocupe Sammy, eu não vou a lugar nenhum. – falou Dean voltando. Depois de não encontrar o espírito. – Vou pegar aquele demônio antes que ele me pegue. – Ele olhou para o próprio corpo. – É algum tipo de espírito, mas eu consegui agarrá-lo e se eu posso agarrá-lo, então posso matá-lo. – o loiro encarou o irmão como se ele estivesse realmente podendo ouvi-lo.

–Dean? – falou Abela se aproximando da porta e dando de cara com o mais velho dos irmãos.

– Bela? – O loiro franziu o cenho preocupado até que a mulher lhe abraçou com força e lhe beijou. Ele, a principio, ficou sem reação, mas depois retribuiu o beijo. A mulher percebendo o que tinha feito, se afastou.

– Por que...

– Estou feliz em te ver. – respondeu ela disfarçando. – O que está acontecendo conosco?

– Eu não sei ao certo e acredite, não quero me precipitar, mas não estamos mortos. – eles seguiram andando pelo corredor.

– Isso é um pouco obvio. – falou a mulher quando eles pararam em frente ao quarto onde seu corpo estava. – Eu estou em coma, você também está. Será algo de quase morte?

– Talvez. – respondeu Dean. – A gente vai acabar descobrindo o que é, mas agora, temos que encontrar aquela coisa que tentou me matar. – os dois saíram andando pelo restante do hospital até que ao passarem por uma ala especifica, os dois escutaram uma mulher gritando.

– Não consegue me ver?

– O que foi isso? – perguntou Abela.

– Alguém está desesperado.

– Porque não está olhando para mim? – falou de novo a mulher

– Veio dali. – falou Abela e seguiu pelo corredor.

– O que? – Dean foi logo atrás.

– Alguém fale comigo. Diga algo, por favor. – falou uma mulher de cabelos pretos e curtos. Subia as escadas do hospital desesperada, implorando para que alguém pudesse vê-la.

– Pode nos ver? – perguntou Dean e Abela parou ao lado dele.

– Sim. – respondeu a mulher.

– Acabamos de descer. Como é o seu nome? – perguntou o loiro e por uma fração de segundo, Abela ficou enciumada.

– Tessa.

– Tessa, eu sou o Dean. – ele se virou para Abela que estava aos pés da escada, de braços cruzados. – Aquela é Abela.

– O que está acontecendo comigo? – falou ela aparentando desespero. – Eu estou morta?

– Isso depende. – falou ele. – Onde você despertou?

– Por aqui. – falou ela descendo as escadas outra vez e passando por Abela. Dean fez o mesmo, mas antes que seguisse a mulher, a caçadora lhe segurou no braço.

– Dean, me escuta. – falou ela. - Eu não confio nessa mulher.

– O que? – falou ele seriamente. – Ela está assustada e está no mesmo barco que a gente.

– Eu sei, mas alguma coisa está errada.

– Vamos descobrir. – falou ele e deu alguns passos. Quando percebeu que Abela nem se mexera, se virou fazendo sinal.

– Idiota. – falou ela e passou por ele.

Os dois seguiram pelo corredor e encontraram a mulher em frente a um dos quartos. Lá estava uma mulher, aparentando ser sua mãe e a jovem, deitada em uma maca, entubada.

– Você está em coma. – falou Dean olhando mais para Abela do que para Tessa. Como se a acusasse de um pré-julgamento.

– Não entendo. Eu só vim retirar o apêndice.

– Odeio dar as más noticias, mas... acho que houveram algumas complicações.

– Isso é só um sonho. – falou a mulher e encarou Dean. – Só um inacreditável, estranho e vívido sonho.

– Oh meu Deus. – falou Abela entediada e respirando fundo, queria sinceramente desaparecer dali. Morrer lhe pareceu tão atraente.

– Tessa, não é um sonho.

– O que mais poderia ser?

– Já ouviu falar de experiência fora do corpo?

– Você é um tipo de cara da nova era? – perguntou Tessa e Abela se desencostou da parede.

– Está me vendo mexer com cristais ou ouvindo Yanni? – Dean respondeu sarcasticamente. – Na verdade, isso é uma velha idéia. Tem vários nomes diferentes. Bilocação, aparições em crise, espectros. Acho que está acontecendo conosco. E se estiver, significa que somos espíritos de pessoas prestes a morrer.

– Então vamos morrer?

– Não se agüentarmos firmes. Nossos corpos podem melhorar e a gente volta para dentro e acorda.

– Para alguém que não queria se precipitar você foi bem, Dean. – falou Abela referindo-se ao fato de que na hora que ela perguntou o que estaria acontecendo, Dean se recusou a supor.

– Qual é o seu problema? – perguntou o loiro. – Nós estamos morrendo e você está mais chata do que consegue ser.

– Eu não estou ouvindo isso. – falou a jovem. – E você é o maior pateta que já viveu.

– Abela. – falou Dean percebendo que fora longe demais. Estava sendo difícil para ela também.

– Vai para o inferno. – Ela deu as costas para os dois e seguiu pelo corredor.

– É bem estressada a sua namorada.

– Ela não é minha namorada. – respondeu o loiro seriamente.




...




Abela subiu as escadas em direção ao seu quarto e sentou na cadeira que ficava ao lado da sua cama, onde seu corpo estava.

– O que me diz da gente descansar? – falou ela olhando para si mesma deitada na cama. – Eu estou cansada de tudo isso. Cansada de comer porcaria, de dormir em motel onde os lençóis estão manchados, de aturar o Dean. – Ela sorriu. – Seria bom se pudéssemos jogar a toalha.

Enquanto ela conversava consigo mesma, ouviu as vozes de Sam e Annie se aproximando.

– Você tem que ficar deitada, Annie. – falou Sammy reclamando.

– Eu sei o que devo fazer, Sam, eu sou a médica. – respondeu ela sem querer ser grossa. – Mas eu quero ver a minha irmã.

– Annie. – falou Abela e sorriu ao ver a irmã de pé.

– Eu vou conversar algo com o papai, você vai ficar bem?

– Eu vou sim. – falou ela. - Ei.

– O que? - quando Sam se virou, Annie lhe deu um beijo nos lábios. Abela sorriu. Pensou que ficaria enciumada, mas gostou do que viu.

– Obrigada por se preocupar.

– Sempre me preocuparei. – falou ele e sorriu. Deu outro beijo na mulher e seguiu até a porta. – Volto logo.

– Está bem. – respondeu a jovem e se aproximou da irmã, tocando-lhe a mão. O espírito de Abela sentiu o toque. – Eu preciso que você volte, Abela. Eu preciso de você aqui.

– Você é forte, vai se dar bem sem mim. – falou o espírito e abraçou a irmã, mesmo com seus braços atravessando-a.

– Eu só tenho você na vida.

– Isso é o que você quer enxergar. Você também tem o Sam, o John e o Dean. Eles vão cuidar de você.

– Volte para mim, Bel. – Annie alisou os cabelos de Abela e o espírito chorou. No mesmo instante, algumas lágrimas escorreram pelos olhos do corpo de Abela. – Eu sou incompleta sem você. Não ouse me deixar.

– Annie...

– Se não for por mim, que seja por Abbie. – falou ela seriamente. – Você prometeu que nos protegeria e que nada iria nos separar. Se você nos deixar agora, estará quebrando a sua promessa. – Annie permanecia emocionada, mas as palavras eram sérias. Ela nunca perdoaria Abela se ela a deixasse.

– Tudo bem. Porque eu prometi cuidar de vocês eu não vou desistir. Vocês são tudo para mim.

As irmãs continuaram por um tempo ali, até que Abela sentiu a presença de Dean atrás dela.

– Bel, me desculpe. – falou o loiro. Tessa estava logo atrás.

– É, eu sei. Também fui longe demais. – falou ela se virando para encará-lo. – Vamos logo achar um jeito de acordar. Quero voltar para minha família. Quero voltar para minhas irmãs.

Assim que falou isso, a caçadora seguiu até a porta do quarto e se virou na direção de Dean e Tessa. - Vocês vêm ou vão criar raízes nesse lugar? – Ela sorriu e seguiu para as escadas.

– Ela é Bipolar ou algo do tipo?

– Acredite, eu parei de tentar entendê-la. – respondeu o loiro e os dois seguiram a jovem caçadora.


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Notas finais do capítulo

Beijinhos!!

A.A.W



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