Livin' on a Supernatural - Season 2 escrita por Isabela McAllen Winchester, Eva Winchester


Capítulo 28
Damaged Soul - Part 7


Notas iniciais do capítulo

Bom dia meu povo!! Desculpem por eu não ter postado ontem, mas é que meu dia foi super corrido, não tive tempo de escrever... terminei agora no trabalho... ;D
Eu pensei que eu encerraria hoje a história, mas tou vendo que não vou conseguir, visto que teve mais de 3.000 palavras... (ficou enorme)... então, eu dividi em duas partes... espero que gostem da primeira...

CONNOR + ABELA = Socoooooooooooooooorro!



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Todos encararam Lucy, perplexamente. Em quem eles estariam confiando as suas vidas? Connor parecia o mais espantado de todos, porque ele não sabia a verdade. Sua irmã havia inventado uma história onde ela havia sido presa naquela sala por um dos vampiros.

– Você mentiu para mim, Lucy? – falou o homem.

– Eu não menti, só omiti. – falou ela respirando fundo.

– Porque não nos contou, Abela? – falou Sam.

– Que diferença faria? Achei que nunca mais iria topar com ela em minha vida, mas estou vendo que o destino adora me pregar uma peça. – falou ela e encarou a mulher novamente. – Quer saber, eu cansei disso.

Abela empurrou Lucy com o ombro ao seguir em direção a saída. Passou por Dean como se ele fosse apenas um fantasma, transparente e bateu a porta com toda a força que tinha.

Pegou a chave de seu quarto e entrou. Encostou-se a porta e chorou parecendo uma criança. Como sua vida deu uma virada desse gênero? Ela estava bem e não queria amar ninguém. Já havia superado o Sam e de repente, “bang” eles têm que resolver o caso do Djinn. Depois daquele dia, ela nunca mais foi a mesma. Imagine o que é para você se ver completamente apaixonada por aquele que você achava que lhe tratava apenas como uma irmã mais nova? Que você nunca pensou que poderia algum dia nutrir algo além de uma amizade. Se vê perdidamente apaixonada pelo homem que a vida toda lhe deu bronca como um irmão mais velho, cuidou como um irmão mais velho e respeitou como um irmão mais velho. Aquilo era demais para a cabeça dela, mas ela tinha que se concentrar, tinha trabalho a fazer.

Levantou-se do chão e seguiu em direção ao banheiro. Olhou-se no espelho e desejou que aquele dia nunca tivesse acontecido, mas ele aconteceu e agora, ela tinha que passar por cima. Lavou o rosto e soltou os cabelos que estavam presos em um rabo de cavalo. Estava terminando de amenizar aquela cara, quando alguém bateu na porta. Ela olhou pela fresta até que Connor entrou no quarto.

– Bel, você está ai? – perguntou ele fechando a porta.

– Estou. – falou ela cruzando os braços e encostando-se na parede.

– Você está bem? – Ele parecia preocupado, na verdade, ele estava bastante preocupado. Abela balançou a cabeça negativamente e voltou a chorar.

– Shhh, vai ficar tudo bem. – falou ele e a abraçou. – Eu peço desculpas pela atitude de Lucy. – Ele enxugou as lágrimas dos olhos dela. – Ela sempre foi mimada.

– A culpa não foi sua, não tem que pedir perdão por ela. – falou Abela e o olhou os olhos. Connor começou a se aproximar, cada vez mais até que ficou a perigosos cinco centímetros de distancia. Mordeu os lábios desejando beijar a boca da jovem caçadora, mas tinha medo de ser rejeitado. Observou os sinais de Abela e quando realmente percebeu que deveria beijá-la, ele tomou os lábios dela.

Abela beijava a boca do homem e sentia algo que ela não conseguia dizer o que era, então deu o nome de desejo. Connor a segurou com ainda mais força e foi caminhando com ela até próximo a cama e a deitou, pondo-se por cima da jovem.

Ele passava as mãos nas coxas da caçadora, na parte onde a saia não cobria. Destacou botão após botão da sua blusa social e Abela arrancou-lhe a camisa, revelando o corpo musculoso do caçador.

Os dois estavam tão envolvidos naquilo, que nem perceberam que Dean havia entrado no quarto e observava a cena sem acreditar naquilo que seus olhos viam.

– Você é a pessoa mais rápida que eu já conheci na vida. – falou o loiro e Abela se assustou. Connor se levantou da cama e vestiu a camisa. – Não tem cinco minutos que você deixou o quarto aos prantos e agora, já está nos braços dele? Você se cura muito fácil. – falando isso, o loiro saiu do quarto e Abela correu atrás dele, abotoando a blusa que mostrava o sutiã preto.

– O que você tem a ver com o que eu faço ou deixo de fazer? – falou ela estressada e Dean se virou. – Qual é o seu problema?

– O problema, Abela, é que parece que você está louca. – falou ele e a mulher arregalou os olhos. – Anda gritando com todo mundo, tratando a gente mal, principalmente a mim. O que diabos eu fiz? Eu estou tentando descobrir a cerca de dois meses e não consigo.

– Você quer mesmo saber?

– Eu quero mesmo saber. – falou ele gritando. A essa altura, metade do motel olhava pela janela a gritaria. Incluindo Connor, Lucy, Annie e Sam. Abela olhou os telespectadores ao seu redor e temeu. Dean a olhava seriamente esperando uma resposta. Se não houvesse ninguém ali além dos dois, era bem provável que Abela contasse a ele o que sentia, mas levando em consideração todo aquele povo olhando para ela, as palavras ficaram presas na garganta. Então, ela simplesmente abaixou a cabeça e passou pelo loiro rapidamente. Entrou em seu quarto e pegou a sua bolsa com armas e roupas.

– O que você pensa que está fazendo? – falou Annie.

– Indo embora. – falou ela e colocou a bolsa nas costas.

– O que? – falou Connor, Annie e Sam.

– Do que adianta eu ficar em um lugar onde sou chamada de louca?

– Eu não disse que você estava louca, eu disse que parecia. – falou o loiro.

– Quanta diferença...

– Suas atitudes me fazem pensar assim. Depois daquele caso do Djinn você se transformou em outra mulher.

– Você não pode esperar que eu seja a mesma Isabela de sempre, porque eu não sou. – falou Abela gritando. – Eu tenho o direito de mudar como qualquer um tem. Não sou a menina assustada que vocês conheceram ao 15 anos, não sou a garota ferida aos 22 e não sou a mesma de dois meses atrás.

– Então, se você vai, eu vou junto. – falou Annie.

– Nada disso, eu vou só. – A morena olhou a irmã. – Eu ligo para te manter informada.

– Quer saber? Vai. – falou o loiro. – é só que, se você for, faça o favor de esquecer que essa família existe.

– Dean... – reclamou Sam.

– O que é?

– Você está falando igual ao papai no dia em que sai de casa. – falou o moreno.

– Não precisa interceder por mim, Sammy. – falou Abela e sorriu para o caçula. Depois olhou séria para o loiro. – E vai pro inferno, Dean.

Ela deu as costas ao grupo e saiu andando até a entrada do motel. Pegou o primeiro taxi que parou e foi embora.

...

Era cerca de seis horas da noite quando a morena parou em frente a casa na rua principal. Seguiu para lá depois de fazer uma reserva em outro hotel, bem mais distante do que o que estava hospedada anteriormente. Não podia simplesmente deixar a cidade com um caso por encerrar, mesmo ela tendo a absoluta certeza de que os outros conseguiriam dar conta do recado ela tinha que se esforçar para ajudar ou resolver o caso. Por isso foi sozinha falar com a Carly.

Vestia uma roupa diferente da que foi visitar o padrasto dela, no necrotério. Trajava uma calça Jeans com lycra e uma blusa verde com algumas pregas, dando a impressão que era uma blusa de boneca. Uma jaqueta Jeans por cima e uma bota de cano longo que completava o look. Caminhou com o distintivo preso no cós da calça e tocou a campainha ao chegar.

Depois de alguns segundos, atendeu uma menina de cabelos curtos e negros, com a sombra dos olhos e a roupa de mesma cor, saia jeans escura repleta de ilhoses, meia calça e botas de cano curto. Ela mascava um chiclete quando abriu a porta.

– Boa noite, você é a Carly? – perguntou Abela e a garota assentiu com a cabeça. – Eu sou a agente Linda Palmer e gostaria de lhe fazer algumas perguntas sobre a morte de Vick Dickson.

– É, o Matt me falou que vocês viriam, mas onde está a outra?

– Julie teve um contra tempo. – respondeu Abela. – Posso entrar?

– Claro. – respondeu a menina e saiu da frente da porta, dando passagem para a mulher.

– Vai ser umas perguntas rápidas, eu garanto. – falou Abela olhando a casa ao redor, caminhou até a sala e finalmente viu o altar negro, repleto de coisas para invocação de espíritos e bem no centro, um crânio dentro de uma bacia de metal, mergulhado em sangue. Ela se virou para olhar a menina e então, levou uma paulada do lado direito da cabeça e desmaiou na hora.

– É, eu sei. – falou ela respirando fundo. Matt, o legista, saiu da outra sala e observou a menina em pé. Se aproximou dela e a beijou com vontade. Segundos depois a largou e colocou Abela em seu colo.

– Eu não disse que elas eram lindas? – falou ele desenhando o rosto da caçadora com os dedos.

– São gêmeas mesmo?

– Idênticas. – ele olhou a mulher. – Ela vai adorar esse rosto.

– Mas ela falou que queria as duas e, no entanto, só temos uma. Ela vai nos matar por isso.

– Não se preocupe, meu bem, a irmã dela vem atrás de nós.

– Não é perigoso não? Afinal, elas são agentes do FBI.

– Elas não são nada do que dizem ser. - Ele sorriu. – São caçadoras.

– Caçadoras?

– Eu conheço caçadores quando vejo um. – A jovem observava Abela desmaiada. – Acha que elas são as primeiras a aparecer por aqui, tentando destruir o nosso acordo? Já houveram outros e acredite, elas os adora. Por isso mesmo as escolhi. Elly ficará feliz com esse sacrifício.


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Notas finais do capítulo

É isso gente!!!
Espero que gostem!

ULTIMA PERGUNTA DO DIA:
O que vocês acham que acontecerá em seguida?

Beijinhos!
E.W.



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