Livin' on a Supernatural - Season 2 escrita por Isabela McAllen Winchester, Eva Winchester
Notas iniciais do capítulo
Boa Tarde, meus hunters favoritos!
Imaginem só que passei a manhã inteira sem energia... Houve uma explosão na central que fornece energia aqui para meu bairro e só voltou agora (ainda bem que foram rápidos).. Eu iria pedir a Isabela para postar o capítulo, mas não tive como passar o que já havia escrito para ela (moramos em bairros diferentes), mas ainda bem que tudo foi normalizado.
Enfim, vamos ao nosso capítulo!!!
Apresento-lhes "Connor Scotfield - Stephen Amell"... hummmm!! Adooooooooro!!
Abela estava debruçada em uma mesa no canto do quarto e mantinha o rosto escondido entre as mãos. Estava tendo uma ressaca daquelas e qualquer coisa fazia sua cabeça vibrar parecendo um sino ressonando. Ela aguardava o retorno de Sam e Annie que foram comprar o café da manhã.
– Bom dia! – gritou Dean ao passar pela porta e jogar em cima da mesa, onde Abela estava, uma bolsa pesada. Somente para perturbar a mulher.
– Vai se ferrar. – falou ela irritada.
– A bebedeira ontem foi boa, não foi? A dor de cabeça deve estar bastante forte. – falou ele se sentando na cama. – Quem estava acostumada a tomar só cerveja, quando toma Whisky fica assim. – Abela levantou a mão e mostrou o dedo do meio para ele. – Onde estão seus modos, McAllen?
– Estão na put... – Abela ia dizer uma coisa bem feia, mas respirou fundo. – Me deixa curtir a minha ressaca em paz. – Ele sorriu, mas depois ficou extremamente sério.
– Porque você ficou assim, Abela?
– Existem coisas na vida que as vezes não queremos externar e essa é uma delas. – respondeu ela. – Olha, ontem quando eu pedi desculpas, eu falei sério. Por mais que eu acredite que já sou madura o suficiente, eu sempre dou mancadas e acabo ferindo as pessoas que amo. Eu não deveria ter desaparecido. Eu sinto muito.
– Você deve pedir desculpas a sua irmã, ela que ficou louca aqui. – falou Dean.
– Eu vou pedir, mas eu tinha que falar primeiro com você. Porque eu sei que você ficou pior do que ela. Não descansou até me encontrar. – falou Abela e o caçador abaixou a cabeça, envergonhado. – Você sempre foi assim, protetor. Obrigada.
– Okay, chega dessa pieguice. – falou ele e se levantou. – Quer uma cerveja?
– Pelo amor de Deus, Dean. – falou ela e abaixou a cabeça. – Eu nunca mais chego perto de álcool enquanto eu viver.
O homem sorriu e observou Abela deitar a cabeça novamente na mesa. Caminhou até o frigobar e abriu uma cerveja para si. O seu celular, que estava em cima da mesa onde Abela estava, tocou. Ela, pegou o aparelho e jogou para Dean que o pegou. Atendeu e deu um gole na cerveja.
– Dean, é o Bobby.
– Oi Bobby! – respondeu ele se sentando.
– Acharam ela? – falou o homem preocupadamente.
– Achamos sim.
– Graças a Deus. – respirou aliviado.
– Está aqui tendo uma ressaca poderosa. – Dean sorriu.
– Abela nunca bebeu para ficar assim...
– Fale isso para ela. – respondeu ele. – E então, alguma novidade?
– Depende de onde vocês estejam.
– Estamos em Richmond, Virginia. – respondeu ele e bebeu a cerveja. – O que você tem?
– Uma mulher foi morta em Burkittsville, Maryland. – falou Bobby. – Segundo a testemunha, a assassina era a bruxa de Blair.
– A bruxa de Blair? – repetiu o loiro e Abela ergueu as vistas para encará-lo. – Mas não é somente um filme?
– Ao que tudo indica, não.
– Droga, eu odeio bruxas. Sempre deixam seus fluidos e coisas nojentas por onde passam. – Ele tremeu de asco.
– Então, estão dentro?
– Pode contar conosco, afinal, trabalho é trabalho. Não podemos escolher. – falou ele e sorriu.
[...]
A viagem seguiu rápida e bastante silenciosa. Foram as duas horas mais monótonas da vida dos caçadores, até porque era Abela que não deixava nenhum deles ficar quieto e estando a mulher da forma que estava, tudo havia ficado sem a menor graça.
Fizeram o check-in no hotel e pela primeira vez, alugaram três quartos distintos. Abela não aceitou ficar no mesmo quarto que Dean.
A reunião foi feita no quarto do casal, Sam e Annie.
– Cara, a bruxa de Blair é só um filme-documentário. Não é real. – falou Annie sentando ao lado da irmã e dando uma xícara de chá forte de hortelã, para ela tomar.
– Há um ano atrás você achava que vampiros, lobisomens, bruxas e demônios eram fantasia. – respondeu o loiro. – Tem muito mais coisa estranha nesse mundo do que conseguimos imaginar.
– É! – concordou Sam. – E geralmente, há uma verdade por trás das lendas.
– O que diz a lenda? – perguntou Abela.
– Que três jovens estudantes, entraram na floresta para filmar sobre uma bruxa e nunca mais retornaram. Um ano depois, as imagens foram encontradas e divulgadas. – falou Sam sentando na cama com seu notebook.
– Não falo da lenda do filme, Sam. – A morena se levantou e pegou o notebook da mão do rapaz. – Estou falando da lenda por trás do filme. – Ela digitou alguma coisa e então apareceu.
– Elly Kedward foi uma mulher que viveu em Blair, Maryland no ano de 1785. Foi acusada de bruxaria e foi banida de sua cidade. Um ano depois, no inverno mais frio, todos aqueles que acusaram Elly e metade das crianças, desapareceram misteriosamente.
– Eu odeio bruxas. – falou o loiro.
– Isso não é tudo. – falou Abela. – Quarenta anos depois, duas crianças desapareceram e cinco homens entraram na floresta de Black Hills para procurá-las. Foram encontrados algum tempo depois, com as mãos amarradas ao corpo e estripados. Avançado estado de decomposição.
– Isso está ficando interessante. – falou Annie.
– Seu significado de interessante é bem deturpado, Annie. – falou o loiro.
– Vocês vão me deixar terminar? – falou Abela.
– Ainda tem mais coisa? – perguntou Sam.
– Com certeza. – ela voltou a ler. – em 1940, oito crianças desapareceram na mesma floresta e sete corpos foram encontrados na casa de um morador local, Rustin Parr. A oitava criança conseguiu fugir. Parr, foi condenado a forca e em 22 de novembro de 1941, a sentença foi cumprida. – Ela respirou fundo e olhou o grupo. – Vinte e três anos depois, aconteceu o que nós vimos no documentário/filme.
– Temos um impasse então. – falou Sam. – Pode ser o espírito de Elly ou a própria Elly e também pode ser o espírito de Rustin Parr.
– Mas segundo Bobby, a testemunha disse que o assassino era a bruxa de Blair. – falou Dean.
– Então vamos ter que ir ver a testemunha e vasculhar a floresta. – falou Sam. - Eu e Annie vamos para floresta. Você e Abela vão entrevistar a testemunha.
– Deixa eu ir no seu lugar, Annie?
– Como? Achei que éramos parceiros. – falou Dean olhando a mulher.
– É, mas eu não estou com cabeça para entrevistar ninguém. Quem vai acreditar que eu sou uma oficial da lei? Com essa cara de ressaca? – falou Abela. Na realidade, ela passou a evitar Dean desde quando voltou do sonho.
– Você tem razão. – falou Sam e a mulher respirou fundo. – Annie, vai com o Dean ver a testemunha e eu e Abela vamos vasculhar a floresta.
[...]
Abela e Sam entraram em Black Hills por volta das nove da manhã e levaram consigo, uma bussola. Andaram cerca de três quilômetros e pararam para descansar.
– O que está havendo com você, Bel? – falou o moreno bebendo um pouco de água. – Você está diferente.
– Diferente? É impressão sua, eu estou bem. – falou ela desconfiada.
– Não é não. Está diferente com todos, mas em especial, está diferente com o Dean. Ele fez alguma coisa?
– Não, porque a pergunta?
– Porque ele ta pirando tentando encontrar uma mancada que tenha cometido, que lhe fizesse ficar diferente com ele.
– Eu não estou chateada com ele, eu só...
– O que?
– Sam, se eu te contar uma coisa, promete guardar segredo?
– Sabe que pode confiar em mim. – falou ele sorrindo.
– Eu estou assim por que... – antes que ela pudesse concluir, um arbusto começou a farfalhar. Abela e Sam puxaram as armas da cintura e caminharam cautelosamente até onde havia movimento. Sam passou na frente e viu uma pessoa de costas.
– Parado, policia. – falou ele.
– Desculpa amigo, eu sou policial também. Sou agente do... – O homem se virou e franziu o cenho. – Sam?
– Connor? – falou a mulher.
– Bel. – falou ele e abraçou a mulher com força. – O que vocês estão fazendo aqui?
– Caçando e você? – respondeu o moreno.
– O que vocês acham? – falou o outro caçador. – Estou na pista da bruxa. Parece que estamos atrás da mesma coisa. – ele olhou para o Winchester. – Fiquei sabendo que você tinha saído dessa vida.
– Parece que não. – respondeu. – Você está nesse caso sozinho?
– Claro que não, sabe que Lucy não desgruda do meu pé.
– Ela está aqui? – perguntou Abela e Connor balançou a cabeça positivamente. – Oh não.
– Belinha. – falou uma voz feminina se aproximando e Abela quis simplesmente desaparecer. A mulher era a numero um de sua lista negra.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Sobre a pergunta do capítulo passado, eu pensei que daria para dar a resposta nesse capítulo, mas não deu, ficou grande de mais... então... a resposta da pergunta de ontem e a resposta da pergunta de hoje, vou computar no capítulo de amanhã... aguardem!!!
PERGUNTA:
Quem vocês acham que são Connor e Lucy? E o que vocês acham que eles vão aprontar? (vale 2 pontos)
Beijinhos e amo vocês!!!
E.W.