Nárnia - Um Conto De Terror escrita por Bengie Narnians


Capítulo 5
Parte 5 - Final


Notas iniciais do capítulo

Obrigado a todos que leram! Este e o capitulo final! Espero que gostem! Bjao nos veremos na próxima!!



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Durante aquela manhã eu decidi tomar um bom banho quente de banheira. Isso era possível porque Caspian teria criado uma engenhoca que permitia que os canos que puxavam a água de poço passassem pelo fogão a lenha que estava sempre com a lenha em brasa e assim aquecesse a água quando ela chegasse à banheira. Não pude deixar de imaginar o sucesso que essa criação faria em nossa vila. Caspian ficaria conhecido como um gênio provavelmente, já que tínhamos um trabalho enorme para aquecer a água nos fogões e leva-los para as banheiras sendo que quando a mesma estava cheia a água já estava morna. Adoraria que ele conhecesse o meu mundo e as coisas maravilhosas que tem nele. Tenho certeza que minha família o amaria como eu... Já amava.

Caspian bateu a porta, e não ergueu a cortina, apenas esperou minha resposta. Por algum motivo bobo eu cobri meus seios, como se ele nunca os tivesse visto, então respondi olhando para a cortina de pano mais fino, pela qual eu podia ver a sombra de Caspian e seus traços parcialmente nítidos, creio que ele também podia me ver, mas ele manteve a cabeça baixa e o rosto voltado para a sala por respeito a minha privacidade.

– Eu vou caçar alguma coisa pra comermos no almoço. –disse ele. – Quer alguma coisa?

– Sim, se encontrar alguma feira de chocolate por aí me traga alguns! –eu brinquei é claro que não tinha nada disso por ali.

– O que? –ele estranhou, obvio.

– Nada! –eu ri. – É brincadeira!

– Eu trarei frutas também... Se encontrar alguma. –disse ainda em tom sério. – Não saia da cabana Lucia.

– Tudo bem... –sorri.

– Eu falo sério, fique dentro da cabana, não saia.

– Não vou! –arregalei os olhos como se ele pudesse ver.

– Eu não demoro... –notei que ele parecia estar com receio de me deixar sozinha.

Quando ele saiu, eu respirei fundo e sorri como a garota boba que eu era. Senti-me feliz por estar com ele, e pela maneira como ele cuidava de mim. Peter nunca me tratara daquele jeito, ele era sempre tão independente e queria que eu fosse assim também. Não era muito de se preocupar comigo, bem ele até se preocupava, mas do jeito dele. Não era como se eu realmente fosse importante pra ele, era mais como... Não sei, explicar, mas a maneira como Caspian cuidava de mim, parecia que eu era a coisa mais valiosa na vida dele, e isso me fez sentir especial de verdade pela primeira vez na vida. Afundei-me na água com esses pensamentos bons me sentindo no céu...

Depois do banho, eu vesti uma das camisas xadrez do meu lindo lobo que me cobria inteira como um vestido curto, e dobrei um pouco as mangas longas para se adaptarem ao meu tamanho. Sentei-me na poltrona diante da fogueira para me manter aquecida, e ergui uma das pernas deixando-a dobrada sobre a poltrona. Não conseguia tirar aquele sorriso bobo das fuças, eu só conseguia pensar na minha noite maravilhosa com Caspian. Acabei me perguntando se eu conseguiria viver longe dele... Ouvi alguma coisa bater a porta, e me virei olhando a mesma. Levantei e dei dois passos em frente me lembrando do que Caspian tinha me pedido: “Fique na cabana”. Uma batida mais forte moveu a porta que estava trancada fazendo com que a poeira caísse das bordas da mesma. Dei um passo atrás praticamente em um pulo, e então a porta se abriu batendo com toda força na parede atrás dela. Cobri os lábios com as mangas da camisa de Caspian que agora caiam sobre minhas mãos. Nada surgiu por aquela porta, mas ela permaneceu aberta. Aproximei-me devagar e com cautela até estar do lado de fora. Não havia ninguém a minha espera, então curiosa, eu me afastei um pouco mais da porta rumo à rua. Parei a cinco passos da casa e olhei ao redor. Silencio... Senti alguma coisa pesada bater no meu ombro e cair na grama ao meu lado. Baixei os olhos e vi a grande moeda idêntica a que me trouxe pela fenda sobre o gramado. Abaixei-me e toquei a mesma, depois me levantei e fiquei analisando o objeto curiosamente imaginando de onde teria surgido. Ergui o rosto e me virei para o telhado, então o vi. Ele saltou em cima de mim, antes que eu pudesse me defender ou correr, e me arrastou até uns quinze metros longe da cabana, muito rapidamente, e arrancou o símbolo de minha mão. Tristan me segurou diante de si, enquanto seu braço envolvia meu pescoço e o apertava de modo que minhas mãos não pudessem soltar. Senti-me nas pontas dos pés sendo erguida por sua força, enquanto ele cheirava meus cabelos e fazia um som assustador com a garganta como uma fera excitada.

– Você é realmente muito excitante! –ele desceu seus dedos pela minha cintura indo em direção as minhas coxas. – Dá pra entender por que meu irmãozinho quer tanto te proteger! Acho que ele quer você todinha pra ele hã? –disse levando seus dedos abaixo da camisa de Caspian e me tocando próximo a minha virilha.

– Me solta Tristan... –tentei gritar, mas minha voz má saia.

– Soltar você? –ele riu. – Por que se eu posso me divertir com você? O que é bem melhor!

– Não toca em mim... –eu disse quase implorando.

– Tem certeza que não quer? –ele falou ao meu ouvido enquanto deslizava seus dedos terríveis em direção a minha calçinha. – Você pode até gostar! Vai doer um pouco no inicio, mas... Você se acostuma.

– Não... –eu comecei a chorar desesperada não queria que ele me machucasse, não queria que ele me tocasse.

Tristan riu ao meu ouvido com uma voz rouca, e demoníaca enquanto me tocava entre as pernas. Eu não senti nenhuma excitação com aquilo eu estava apavorada, e sabia que se ele tentasse me tocar mais a fundo me machucaria muito com suas garras. Além do mais, eu não desejava que ele me tocasse de modo algum. Ele me dava medo e tudo que despertava em mim, eram calafrios. As lagrimas escorriam pelo meu rosto enquanto eu sentia suas unhas arranhando minha pele, e rasgando minha calçinha.

– Por favor, não... –eu implorava.

– Isso... Implore! Eu adoro essa parte... –ele debochava de mim. – Fica ainda mais excitante! Vocês humanos implorando por sua vida... O odor do medo exalando pelos poros... Hum! Delicia... –ele disse e lambeu meu rosto.

Eu me encolhi o que pude sentindo nojo, e medo. Então Tristan me puxou pelos cabelos e me jogou na grama me fazendo cair de joelhos e mãos sobre ela. Depois avançou sobre mim, e tocou minha cintura com ambas as mãos, sendo que se prostrou atrás de mim, me tocando com seu quadril. Ele desceu suas mãos até meus quadris e apertou minhas ancas, depois me virou com força e me deitou de costas para o chão subindo sobre mim, e ficando entre minhas pernas e me encarando. Meus cabelos ficaram sobre meu rosto, e eu chorava desesperada, enquanto comecei a gritar olhando para a mata:

– Caspian! Socorro me ajuda... –Tristan tapou meus lábios com seus dedos e esbugalhou os olhos enquanto dizia.

– Ele não vai te ouvir, está muito longe. Eu verifiquei... Caspian é tão bobo. Deixar você sozinha aqui, pensando que você obedeceria a suas ordens! –ele riu. – Se tivesse ficado dentro da casa, estaria protegida! Sabia que ele cobriu a casa com ervas que impedem minha entrada? Esperto não é? –disse tocando meus cabelos.

– Por favor... –eu grunhia entre seus dedos.

– Eu não vou machucar você! –disse. – Embora eu saiba que seria um imenso prazer possuir seu corpo antes de beber o seu sangue... –ele lambeu os dentes olhando meu peito descoberto por conta de um botão solto. – Sabia que lá embaixo eu sou como ele? –disse com um sorriso sínico. – Poderia te dar muito prazer...

Sacudi minha cabeça de um lado para o outro negativamente. Ele riu, e tirou as mãos de minha boca. Depois continuou tocando minha pele, e me arranhando com suas garras. A dor me estremecia por dentro e me fazia choramingar, enquanto minha pele sangrava.

– Você tem um sabor incomum! É deliciosa... Tanto sua pele macia, quanto seu sangue... É gostoso! Seu cheiro é embriagante... Devo admitir que meu irmão tem mesmo bom gosto!

– Por que tá fazendo isso? –disse chorando e encarando Tristan.

– Primeiro por que é divertido! –ele sorria. – Segundo por que meu irmãozinho vai ficar uma fera quando vir que eu toquei no tesouro precioso dele! E eu adoro uma boa briga... Caspian é um excelente oponente! Terceiro, por que eu tenho uma proposta a te fazer! Na verdade é mais um acordo!

– Eu não faço nenhum acordo com você...

– Nem por isso? –disse ele me mostrando a moeda da rainha. – Essa é sua passagem de volta pra casa! Se me der o que eu quero, eu dou isso a você.

– E o que você quer? – o encarei.

– Você! –disse sorrindo e aproximando o rosto do meu. – Dê pra mim o que deu ao meu irmão ontem à noite! –ele riu. – Eu sei o que fizeram, posso sentir o cheiro de sexo ainda vivo em voce...

– Não... –franzi meu rosto e comecei a chorar de novo. – Eu não vou me deitar com você.

– Sabe como é raro uma humana tão doce e frágil como você por essas bandas? Todas as mulheres daqui já não temem mais nossa raça. Sabem como se defender... É uma desgraça. Não se pode viver desse jeito. Sem o medo nos olhos de sua caça.

– Pode me matar se quiser... –o encarei dessa vez com raiva e desprezo. – Mas eu nunca vou me deitar com voce por vontade própria... Nada nem nesse nem em outro mundo me faria dormir com você...

– Tem certeza?

– Vá em frente... Beba meu sangue.

– Meu bem! –ele segurou meu queixo. – Eu posso arrancar de você tudo que eu queira. Independente da sua resposta! Mas se você cooperar pode ser menos doloroso pra você.

– Nunca... –novamente o choro se apossou de mim.

Eu sabia que ele me desejava, e que poderia me possuir no momento que quisesse, mesmo contra minha vontade. Mas eu não poderia deixar de boa vontade que ele me tocasse, não depois do que aconteceu entre eu e Caspian. Ele me tocou de maneira tão gentil, e se controlando pra não me ferir e agora eu me machucaria do mesmo jeito, mais ainda, pois eu sabia que Tristan não sentia nada por mim, ele só queria minha carne, e meu sangue. E depois de saciada sua sede, ele me mataria.

– Tempo esgotado! –disse ele sorrindo e se aproximando mais de mim.

Fechei meus olhos, e me encolhi. Então notei que Tristan gemeu e logo saiu de cima de mim. Abri meus olhos e olhei para ele deitado de lado com os cotovelos na grama e segurando uma flecha no centro do peito e encarando alguém. Virei o rosto e vi Caspian segurando uma besta (N/A: Arco e flecha de madeira com gatilho), ele se aproximou de mim, enquanto eu me sentava e pegou minha mão me tirando de perto de Tristan que nos encarava com um sorriso sínico e sádico.

– Você enfiou uma flecha no meu peito irmão! –ele parecia sentir dor. – Por ela... Teve mesmo coragem de me matar, por uma humana?

– Eu devia ter feito isso há muito tempo. Na noite que matou nossa mãe... –respondeu Caspian me abraçando com o braço esquerdo. – Eu avisei pra ficar longe dela... –dizia com expressão firme e zangada.

– Meus parabéns! –ele ria enquanto perdia as forças. – Fico feliz que tenha sido você... Obrigado! –ele sorriu mais uma vez e caiu sobre a grama, morto.

Eu ainda chorava, enquanto fechava meus olhos e aproximava meu rosto do ombro de Caspian e me agarrava a ele.

– Você tá bem? –ele perguntou.

– Sim... –disse erguendo o rosto.

– Me desculpa... Eu não deveria ter te deixado sozinha... –ele olhou nos meus olhos. – Ele te machucou. –disse franzindo a testa e vendo meu corpo todo arranhado.

– Ele queria que eu... –baixei o rosto.

– Tudo bem! –ele me abraçou e me apertou contra o peito. – Eu to aqui... Ninguém vai machucar você.

– Ele encontrou a moeda da rainha. –disse me afastando. – Queria que eu me entregasse pra ele em troca dela... –dito isso eu comecei a catar pela grama o objeto até encontrar o mesmo perto do corpo sem vida de Tristan. – Aqui... –encontrei e levei até Caspian.

– Acha que vai funcionar? –disse ele retirando-a de minhas mãos.

– Eu não sei...

Não sei exatamente o que aconteceu em seguida, mas as nuvens se uniram formando uma escuridão total que cobriu o céu. A terra começou a tremer inteira, tudo parecia que se desintegraria em minutos. Caspian me abraçou e me apertou contra si enquanto olhava para cima. Tentamos correr para a cabana, mas ela simplesmente desabou. O chão embaixo dos nossos pés parecia se abrir, então corremos em direção à mata. Corremos muito, e muito depressa até chegarmos à caverna aonde vimos a fenda. Lá dentro as pedras cobriram a passagem impedindo que saíssemos. Diante do rio de águas brilhantes Caspian colocou a moeda em minha mão e disse:

– Você precisa ir... Este lugar vai se destruir... Não pode estar aqui quando acontecer.

– Não. Eu não vou sem voce... –segurei-me a ele.

– Você tem que ir Lucia... –ele segurou meus ombros. – Eu vou ficar bem.

– Não, não vai... –o abracei e ele me abraçou de volta beijando o topo da minha cabeça.

– Precisa ir Lucia... –ele me afastou. – Por favor...

Meus olhos já estavam ardendo de tanto chorar, e agora eu chorava mais ainda, por ter que deixá-lo naquele lugar. Eu sabia que ele morreria se ficasse ali, e sabia que eu também, mas eu não queria ir sem ele. Preferia ficar e morrer com ele, do que voltar e viver sem ele.

– Eu vou ficar... –eu disse.

– O que? –ele franziu a testa.

– Eu não vou embora sem você... Prefiro morrer aqui... Do que te deixar.

– Não fala besteira... –disse irritado. – Você vai sim...

– Não me obriga a ir Caspian, por favor...

– Não protegi você até agora pra te deixar morrer aqui...

Enquanto ele tentava me convencer a ir, e eu convencer a ele a me deixar ficar, uma luz muito forte e brilhante surgiu de dentro do rio. E através dela, sobre aquelas águas claras surgiu a figura de uma linda mulher de cabelos crespos e olhos azuis. Ela vestia um vestido longo claro que parecia tocar na água que corria por ali. Ela sorria tranquilamente e se movia em nossa direção.

– Não tenham medo! –disse ela com uma voz doce e gentil. – Meu nome é Suzana! Sou sua rainha! Você precisa ir agora Lucia... Este lugar está se destruindo... Não restará nada além de poeira espalhada pela escuridão dos céus.

– Não quero ir sem ele...

– Caspian! –ela olhou para ele. – Sua atitude ao proteger uma filha de Eva foi admirável. Você se tornou uma nobre contradição... –ela sorria. – Por isso terá o direito de escolher entre vir comigo, e se tornar rei em Nárnia, a nova e pacifica Nárnia. Ou se tornar humano, e ir com ela para seu mundo... Lembre-se que se escolher vir comigo, terá muitas riquezas, e poder. Será o maior representante de Aslam, e reinará por séculos. Seu nome será conhecido por gerações. No entanto se decidir ir com Lucia, não será nada além de um simples camponês, e ninguém conhecerá seu nome. O que deseja? –disse enquanto Caspian olhava para mim.

– Nenhuma riqueza ou poder, seria válido sem ela... –disse me olhando. – Não quero ser um homem rico, nem rei... Só... Desejo ficar ela.

– Está certo! –ela sorriu satisfeita como se esta fosse a resposta esperada. – Então que seja...

A rainha Suzana se afastou sobre o rio e estendeu sua mão mostrando o caminho. Caspian segurou minha mão, assim como o símbolo e então entramos no rio. Andamos sobre ele ao invés de afundar, enquanto as águas pareciam se afastar, ate que chegássemos ao fundo. Caspian e eu nos encaramos e juntos unimos o símbolo a fenda, então a luz se fez e nos abraçou.

Acordei sentada no porão, segurado a moeda da rainha Suzana. Olhei ao redor e Caspian havia sumido. Gritei por ele, então me levantei e subi correndo as escadas do teatro até encontrá-lo em pé diante do palco, de costas para a escada, olhando as cadeiras.

– Caspian? –sorri.

– Lucia! –ele sorriu pra mim, então corri até ele e saltei em seu colo.

Caspian me segurou firme e me girou logo em seguida tocando meu rosto, e me beijando. Eu desci ao chão devagar, então quando os afastamos ainda nos tocando sorrimos um para o outro.

– Eu sou humano! –disse ele sorridente. – Não carrego mais aquela maldição.

– Não! –sorri me sentindo muito feliz. – E você vai ser muito feliz aqui!

– Nós seremos! –disse ele para encher meu coração de alegria.

Abraçamos-nos e ali ficamos por alguns minutos. Depois saímos e eu o levei até minha casa, onde o apresentei como um viajante perdido que precisa de um lar para ficar. Caspian garantiu que poderia pagar pela estada com seu trabalho, afinal ele não queria ser um empecilho. Assim as semanas se passaram os meses, os anos. E nesse meio tempo, meu noivado com Peter foi desfeito, e Caspian e eu nos casamos. Caspian construiu nossa própria casa, e nela passamos a viver juntos! Dois anos depois tivemos nosso primeiro filho, que decidimos chamar de Tristan, em homenagem ao lado humano de seu irmão. Do contrário do que a rainha Suzana nos disse Caspian não se tornou apenas um camponês desconhecido. Muito pelo contrario, ele assumiu o velho teatro do senhor Carpenter e cultivou as estórias mais belas e fantásticas, passando-as para as crianças com toda sua graça e simpatia. Nosso filho Tristan era um menino muito carinhoso que nutria pelo pai um enorme apreço e tremendo orgulho. Caspian se tornou um herói em nossa aldeia por conta da alegria que passava para as crianças. Ele foi meu verdadeiro herói... Meu amigo... Meu salvador. Meu amor...


Musica pra encerrar a fic:

http://www.youtube.com/watch?v=6KtMphMuSEI


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Até mais pessoas!