Sweet Nothings escrita por Uchiha Bibis


Capítulo 9
Uma Promessa Parte: 2 E uma briguinha


Notas iniciais do capítulo

Yo! Tem alguém acordado ai? Se tem levantem a mão!! (^o^)/Então flores lindas do meu jardim, trago-lhes um capitulo novinho! Pois é eu sei que ta tipo assim meio tarde, mas ... sabe como é né... Insônia. E muito ansiedade! Droga eu sou muito ansiosa, principalmente quando se trata da minha fic... ou até mesmo de meninos... Mas essa é a parte menos importante! O importante é vocês lerem esse capítulo e comentarem!



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“Cai sobre nós o manto negro... Com pequenos pontos brilhantes... Coisa mais linda não existe...”.

Fitei Ambre, que se aproximava cada vez mais da minha mesa batendo pé e com raiva.

– Algum problema Ambre? - O professor de álgebra falou arqueando uma sobrancelha pra ela. Ela parou de andar na mesma hora, e continuou a me fitar com raiva.

– Não Professor. Só vou pedir um lápis pra ela. - Ela apontou pra mim e eu me fiz de desentendida.

– O que? Mas a Charlotte não tem um pra te emprestar? - Falei em um tom de deboche, Ambre me olhou com mais raiva ainda.

– Ambre, pegue esse maldito lápis e volte para o seu acento. Vocês estão atrapalhando a minha aula! - Ele disse massageando a cabeça.

– Claro. - Ela começou a andar, mas sem bater o pé em minha direção.

– Aqui. Seu lápis. - Estendi um lápis pra ela, à mesma arrancou o lápis da minha mão e sussurrou no meu ouvido.

– Depois da aula... Esteja preparada pra levar uma surra. - Ela falou e logo depois deu um sorriso sínico e saiu.

– Uhul é “Tois”. - Respondi e na mesma hora ela deu uma gargalhada... Mas não foi que nem aquelas que é gostosa de ouvir, foi uma tipo “MUAHAHAHAHAHAHAHA”!

O professor me lançou um olhar mortífero por que eu tinha dito algo que a fez rir por algum motivo? Na mesma hora eu corei, vi que todos os alunos olhavam pra mim e riram.

Olhei pro Castiel, que tava do outro lado da sala. O mesmo estava com a cabeça sobre a mesa e com os braços em volta dela, revirei os olhos e olhei pra janela, esta dava direto pro pátio da escola. Vi uma silhueta azul, então cerrei os olhos pra poder enxergar melhor e vi que era o mesmo guri que tinha me salvado da bola de basket.... Qual era o nome dele mesmo... Era... Jake! Isso Jake! ... Eu nem tive tempo de agradecer ele aquele dia.

– Professor.

– Sim?... Lucy? - Ele falou se virando pra mim.

– Eu posso ir... no banheiro? - Falei pensando rápido e olhando pro lado nervosa.

– Pode... - Ele falou e se virou pro quadro.

Me levantei e sai da sala. Andei pelos corredores e fui até o pátio, olhei pra todos os lugares a procura de uma cabeça azul.

– Lucy... – Ouvi uma voz masculina falar atrás de mim. Me virei dando de cara com ele.

– J-Jake... - Falei ... Ele estava um pouco suado e sem camisa, mostrando seu corpo definido admito. Muito definido. O que me deixou levemente corada.

– Oi. - Ele disse, e colocou uma toalha branca no pescoço.

– Oi.. É... Jake, eu queria te agradecer por ter me salvado daquela bola. Obrigada. - Falei meio sem jeito o fitando.

– Disponha! - Ele falou sorrindo galanteador. - Lucy, queria saber... Eu sou novo aqui na cidade... E bem, gostaria de saber se você não gostaria de me mostrar à cidade? - Ele perguntou meio sem jeito com a mão na nuca a coçando de leve, o que o deixou muito fofo! Eu abri a boca pra responder, mas fui interrompida.

– Jake! Estava te procurando! - Ouvi uma voz vindo atrás dele, e como ele era digamos, maior que eu, eu olhei pra trás dele tombando meu corpo de lado e vi a diretora. Ele se virou pra ela e então suspirou.

– O que foi? - Ele perguntou cocando a cabeça.

– Jake, você não pode assim sumir do nada! Eu quase morri te procurando garoto! E se descobrirem... -Ele limpou a garganta e se virou pra mim, fazendo com que a diretora me olhasse assustada.

– O-Oi?- Eu disse, meio que tipo assim... Nervosa.

– Se você veio aqui pra me falar sobre “aquilo”, pode esquecer.

Olhei pra ele confusa... O que será que é “Aquilo”?

A diretora pareceu confusa, mas depois ajeitou a roupa a puxando pra baixo e a postura.

– Bem... Sim era sobre isso. Mas vejo que você não quer falar sobre isso. -Ela falou, deu de ombros e entrou na escola.

– Eu não faço ideia do que seja “Aquilo”, mas... Também se eu perguntar você não vai me responder, vai? -Perguntei. - Realmente, “Aquilo” e o que a diretora falou sobre “Se descobrirem” me intrigou... E muito. - Ele riu abafado e sorriu de canto.

– Não.

– (Suspira) É, foi o que eu pensei. – Falei olhando pra baixo.

– Mas, quem sabe um dia eu não te conte. - Ele disse baixinho, olhei pra ele e ele piscou pra mim e então saiu.

Que coisa. Porque eu tinha que ser tão curiosa assim? Mas o que eu podia fazer? Aquilo me intrigou!

TRINNNNNNNNTRINNNNNNNN

Já que o sinal bateu pro recreio, não adianta nem ir pra sala. (Ava é mesmo?)

Peguei meu celular do bolso junto com os meus fones e me sentei em baixo de uma árvore que tinha ali perto. Coloquei na rádio e fiquei animada ao perceber que a música que tocava era Young And Beautiful – Lana Del Rey. Fechei os olhos e me escorei na árvore.

­- Will you still love me When I’m no longer young and beautiful? Will you still love me When I’ve got nothing but my aching soul? I know you will, I know you will I know that you will Will you still love me when I’m no longer beautiful? – Comecei a cantar junto com a música e me aconcheguei mais na árvore, o sol já estava aparecendo e eu agradeci mentalmente por aquilo. Mas logo meu sol desapareceu e percebi que alguém me observava.

– Quem é o Gigante que ta tapando o meu precioso sol? - Falei ainda de olhos fechados esperando uma resposta.

–...

– Então...-Comecei. - Se não vai me responde, ótimo! Mas sai da frente do “Astro Rei”- Escutei o “Gigante” dar uma risada.

– Astro Rei? Que isso ta dando nome pro sol agora? - Reconheci o dono da voz e então abri um olho de leve e metralhei a pessoa mentalmente.

– É, por que? Vai sai ou não?

– Me obrigue. - Ele falou desafiador.

– Então tá. Saio eu! - Me levantei, bati nas coxas pra tira a terra.

– Chata. - Ele disse de braços cruzados.

– Idiota.- Revidei.

– Idiota.

– Cabeça de Tomate!

– Nanica!

– Gigante!

– Tampinha!

– Armário!

– Marrentinha!

– Pimentão!

– Pequena.

– Fósforo!

– Ultra Hiper Mega Pequena!

– Vai te Ferra Castiel!

– Vai tu primeiro. - Ele não parava de revidar tudo o que eu falava pra ele, eu já estava ficando farta dessa palhaçada.

– Tomara que você fique careca Castiel! - Falei alto, fechando os olhos com raiva e serrando o punho.

Ele começou a rir e não parou mais. Eu até achei que ele tava exagerando com tanta gargalhada.

– Ai... Minha Barriga... HAHAHAHA! - Ele falou colocando a mão na barriga. - C-Careca?.... Por que?

– Uma hora esse cabelo todo ai vai caí, já que você fica pintando ele de vermelho!

– AHAHAHAHHA! Quem disse? - Ele falou parando de rir com um sorriso malicioso no rosto.

– Eu disse! - Falei desafiando ele.

– Como se o que tu dissesse desse importância pra isso. - Ele falou dando de ombros.

– Fica careca Castiel, Fica careca Castiel, Fica careca Castiel! - Repeti estendendo os braços na direção dele.

– Ta fazendo macumba ou algo do tipo? - Ele soltou uma risada fraca e andou na minha direção.

– Que que é? Por que não vai incomodar a tua namorada? -Falei com vergonha do que tinha acabado de fazer.

– Namorada? Eu não tenho namorada!

– Ah, tem sim!

– Não eu não.... Pera... Tu ta falando da Ambre?

– AHA! Ela é a tua namorada!

– Não, mas ela queria ser.

= Nossa, eu percebi! Ela veio me mandando bilhetinho de ameaça na sala de aula.

– Bilhetinho de ameaça?

– É... Castielzinho.

– Droga... Ela falou até isso? - Ele falou com a mão atrás da cabeça.

– Falou. E ainda falou pra mim fica longe de ti, e pelo que eu entendi hoje ela quer me dar “uma surra”- Falei fazendo aspas no ar.

– Uma surra? HAHaHAHA, essa garota não tem limites pelo amor!

– Pois é.

– Por que? Do nada? - Ele falou com uma risada.

– Porque eu vim pra escola com o Castielzinho dela.

– Sério isso?

– Não não, é brincadeira.... Droga, o Jake queria que eu mostrasse a cidade para ele... e no fim eu nem pude responder!

– Jake? – Ele pareceu confuso, pensou um pouco e arregalou os olhos perplexo - O JAKE?

_É J-A-K-E! JAKE! - Falei soletrando as letras do nome do Jake.

– O cara mal chega na escola e tu já ta pegando ele? – Castiel falou sorrindo de canto maliciosamente. - Que rápida hein!

– N-Não é n-nada disso! Ele me pediu pra mostrar a cidade pra ele por que ele ainda não conhecia.

– E você acreditou é claro. - Ele falou brabo. Castiel está com, ciúmes?

– Ciúmes? - Falei chegando perto do Castiel , levei a mão ao rosto e cerrei os olhos. - Não estou te vendo. Ciúmes?

– Eu não to com ciúmes!

– A taá claro. Bem... Eu vou lá falar com o JAKE, por que a companhia dele não me irrita!

– Vai lá então! - Ele falou com mais raiva ainda. Eu me virei e comecei a andar. Mas então parei irritada.

– Eu te odeio Castiel! – Gritei pra ele. Castiel me olhou surpreso, acho que ele não esperava por isso. - Fica ai com raiva, enquanto quem devia estar com raiva era eu! Por que você me chamou de Vagabunda quando falou que eu tava pegando ele! IDIOTA! - Falei brava e então me virei e comecei a andar batendo o pé. Imediatamente senti um puxão no pulso, que fez com que eu me virasse e ficasse nos braços fortes de Castiel.

– Desculpa. Eu não tinha a intenção de te chamar daquele jeito. - Ele falou me abraçando mais apertado como senão fosse me soltar nunca mais, e então pousou a cabeça no meu ombro. - Só... Só toma cuidado.

– Eu sei me cuidar! - Falei nervosa.

– Lucy, não sei o que você vai mostrar para ele, se você tem um péssimo senso de direção!

– Ei! Não tenho não ta?!

Sai dos braços do Castiel e o fitei mais nervosa ainda. Eu não tinha um péssimo senso de direção!

– Ah tem sim!... Lembra daquele dia, que você ia encontrar a gente no parque, mas tu não soube ir e acabou indo parar no centro da cidade? Tu foi exatamente pelo lado contrario que tu deveria ir!

– E-Eu era criança! Da um desconto!

Senti minha pele arder, então deduzi que estava ficando vermelha, só que eu não tinha ideia do quanto eu estava vermelha!

– Tsc.. Criança... Ta sei.

Castiel deu de ombros e revirou os olhos.

– Você não era criança, você é criança. - Ele falou me fitando sério.

– Eu não sou criança!

– Tem razão... Você é um bebê! E você não pode sair por ai sozinha ainda mais com um cara que você mal conhece! - Ele falou irritado.

– Castiel! Para, eu não sou nem criança e nem um bebê!

– Mas age como tal.

– Fica Careca Castiel!

Sai dali correndo. Eu não acredito que ele estava me chamando de criança! Ainda mais de bebê! Isso é inacreditável! E eu não tenho um senso assim tão ruim não! Saco.

– Ei! Você!

Inclinei minha cabeça para o lado e para o outro, não vi ninguém. Inclinei o meu corpo todo para trás e vi uma figura loira e outras duas sombras logo atrás dela.

Fui até ela.

– O que foi?

– Resolvi mudar.

– Mudar...?

– Mudar de ideia, você vai apanhar agora!

Ela falou e estralou os dedos, as sombras que estavam atrás dela me seguraram e me levaram ate o banheiro, que na hora eu presumi que fosse para que ninguém as visse.

– O que tu que “bordejana”?

– Bordejana? O que é isso?

– Isso é, irritante, falsa, sínica, patricinha, feia, chata, idiota, mangolona, retardada e idiota. Tudo isso junto!

Jura né, sei lá o que é “bordejana”, falei por impulso.

– Ora sua Vaca! - Ambre se aproximou de mim e me deu um murro na cara... ou pelo menos tentou, por que eu não senti dor nenhuma.

– É só isso? Sério? - Falei ironizando a frase inteira, e ela me olhou como uma louca.

Agora a porra ficou séria.

Tentei me soltar das sombras de Ambre, mas elas me seguravam com força.

– Cuidem da porta meninas, que dessa aqui cuido eu. - Ela falou e as duas sombras me largaram na hora e foram pra porta.

É agora que essa Bordejana apanha.

Avancei em cima da Ambre,a mesma agarrou os meus cabelos, mas não durou muito, por que eu peguei os cabelos loiros da mesma pela nuca, virei a cara dela pra mim e a apertei na região do queixo.

– Você quer brincar Ambre? Então vamos brincar... - Perguntei pra ela a apertando cada vez mais.

– Hum... - Ela não conseguia falar, não conseguiria comigo segurando o seu queixo.

Larguei o queixo da mesma, mas não larguei os cabelos dela. Ela me olhava assustada e uma lágrima rolou pelo seu rosto.

– Eu... – Larguei ela antes que ela completasse e me virei, então suspirei e me apoiei na pia do banheiro."Acho que acabei me empolgando de mais..."– Pensei me fitando pelo espelho. - Eu quero te matar! - Ela alterou a voz e bateu a minha cabeça contra o espelho, o mesmo ficou intacto pois era duro, bem duro porque agora minha cabeça latejava de tanta dor. Maldita bordejana.

Ambre agarrou meus cabelos novamente, me levou até a pia, ligou a mesma e enfiou a minha cara de baixo da água. Eu não estava preparada pra quilo, senti meu nariz arder, arder muito, devo ter respirado água em algum momento. Tentei empurrar Ambre mas ela parecia fora de controle, então chutei a mesma com força, fazendo com que ela caísse no chão. Ergui minha cabeça rápido e respirei fundo. Meu cabelo estava todo encharcado e por conta da água estava meio cacheado. Torci o meu cabelo na pia e voltei minha atenção pra Ambre. Essa estava jogada no chão choramingando.

– S-Sua M-Monstra! Você... Me descabelou toda... E ainda por cima quebrou uma das minhas unhas! ...Monstra! - Ela falou entre soluços no chão. As duas sombras foram correndo até ela e eu fui em direção a porta, mas antes de sair do banheiro me virei para trás.

– Mosntra eu? Não. Não fui eu que pedi pras minhas “amigas” segurarem um pessoa em quanto eu bato nela, isso é covardia. Por que foi VOCÊ quem comprou briga comigo, foi VOCÊ quem me bateu primeiro, jogou minha cabeça com força contra o espelho, me afogou na pia... E eu que sou a Monstra? Então... Se eu sou a monstra, você é o CAPETA!

Sai do banheiro. Além de estar encharcada, com a cara arranhada, por conta de garras mortíferas da Ambre, e com um chifre no topo da minha cabeça eu do de cara com quem?

– Nem pergunte o que houve, ou faça piadinhas sobre isso. Do contrario, vou registrar o seu nome no cartório.

O ruivo engoliu em seco, mas logo depois levou sua mão desesperadamente a boca segurando o riso.

Uma voz acordou meu coração, fazendo-o despertar do som da desolação para abrir-se ao mundo do amor.”


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Notas finais do capítulo

Hey! E ai? O que acharam? Mereço Reviews? Claro né florezitaaaas! Onegaishimasu! Hahahaha Reviews, Reviews, Reviews!... Ta parei..........................................Só mais uma vez! REVIEWS!REVIEWS!!HAHAHAHA! Kissus minna!Ja ne



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