Sweet Nothings escrita por Uchiha Bibis


Capítulo 2
A chegada


Notas iniciais do capítulo

OiOiOiOi!!! Feliz, como eu sou feliz!! haha e ai pessoal como vamos? Bem? Então ta bom. Faz tempinho já né... Hehe leiam esse capítulo que eu amo vocês. >.< hehe



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{Seis anos depois...}

"Senhoras e Senhores passageiros, vamos aterrissar em Amour Rouge, por favor, mantenham-se em seus acentos até o avião pousar. Obrigada!" - Uma voz feminina e doce falava em um microfone.

– Ah! Até que em fim, já não aguentava mais ficar aqui sentada. - Falei me ajeitando na poltrona... Que por sinal não era nada macia.

– Lucy, pare de reclamar um pouco, você ficou reclamando a viagem inteira, falando de como a poltrona era dura, que ela não se inclinava direito, do seu irmão chutando a sua poltrona. Para um pouquinho! - Essa ai me dando um xixi, é a minha mãe, Rose.

– Mas é verdade, a minha bunda vai ficar toda quadrada, de tão dura que é essa poltrona... E eu já nem sinto que tenho bunda. - Falei cruzando os braços e me afundando na poltrona, vou tentar fica confortável... Por que né...

[...]

Saímos do aeroporto entramos no carro alugado... A gente só tinha mala com roupa e os acessórios e etc. Por que a casa já é mobiliada e o meu quarto já é pintado... Mas eu vou personaliza-lo é obvio. Fiquei olhando pela janela a rua que eu lembrava muito bem... Passamos por várias ruas, até o carro parar na frente de uma casa não muito grande nem pequena... Só não era uma mansão.

Na verdade me lembra de nossa antiga casa...

“Houve um tempo em que eu costumava olhar nos olhos do meu pai. Em um lar feliz. E ele me dizia não se preocupe agora, veja, o céu tem um plano para você...”.

– Lucy! Terra chamando Lucy! - Minha irmã me chamava, botando a mão na minha cara... Legal, muito legal isso...

– O-Oi?

– Leva suas malas para dentro... Ou vai deixa-las aqui? - Jessie falou entrando em de casa... Ai como é engraçadinha essa minha irmã... Devia entrar pro circo!

Peguei minhas malas e as levei para dentro, subi as escadas e procurei o meu quarto. Entrei na terceira porta a direita... E bem, o que eu posso falar sobre o meu quarto?... É... Bem rosa. Peguei minhas malas e as botei no chão, abri a minha mala e peguei minhas roupas, botei as roupas no guarda roupa rosa, depois disso peguei meu violão e botei ao lado cama rosa e sai do meu quarto rosa. Já não basta eu te o cabelo rosa... O quarto também tem que ser. Desci a escada e fui tentando não chamar muita atenção para a porta... Mas não deu muito certo.

– Aonde vai? - Minha mãe não deixa escapa uma hein.

– Vou dar uma volta por ai...

– Ta bom, mas não volte tarde, são 18:00, quero você em casa as 20:30 no máximo!

– Ok.

Sai de casa e parei ali na frente, olhei para os lados não vi ninguém, olhei para frente também não vi ninguém, ótimo, sem comprimentos de “A são os nossos novos vizinhos!” Chega disso eu não aguento mais! Barra limpa. Acho que vou passar na confeitaria... Tem uma neblina, mas ela ta fraquinha. Andei no outro lado da rua, virei a esquina e vi a confeitaria... Mas tem alguém parado lá na frente. Ele olhou para cima depois voltou a olhar reto, colocou as mãos nos bolsos da calça e saiu... Tem algo errado na confeitaria? Atravessei a rua e parei ali na frente, olhei para cima e li o nome, “Sweet Honey” esse nome é melhor do que os outros, mas eu acho que é apenas temporário. Olhei para frente como a confeitaria estava fechada pra mim não tinha nada de errado... Qual o problema dele? Peguei meu fone de ouvido botei e sai dali, atravessei a rua e vi um parque ali perto, fui até lá. Do nada a neblina começou a ficar mais forte, e já estava escuro. Que isso? Um apocalipse zumbi?

AU AU!!!

– Que? - Me virei para trás e vi um... um... Pitbull... Drogaaaaa. O pior de tudo é que ele parecia brabo... E .... com fome...

– O-Oi cachorrinho lindinho... tu-tudo b-bem?_?

AU AU RRRRRRRRGGGGHH

OH DEUS!!! Por favor, cachorro não me mostra os teus dentes, eu imagino que eles não são brancos.- Calma tótó...

AU AU AU AU AU AU AU AU

– Ai meu deus... c-cachorrinho... Fica quietinho ai - Ele ficou meio que de lado me encarando.... Eu fui devagar para trás... Mas do nada alguém me pegou, ele tampou a minha boca com uma mão e a outra me segurava, eu tentei me solta, mas ele é muito forte.

– Calma... - Ele disse... Calma? Calma? Eu posso ser atacada por um Pitbull a qualquer momento, e ainda vem esse cara me pedi calma? Quem diabos é você??

–...

– Eu vou te soltar... Mas não faça um movimento brusco, e aconteça o que acontecer... Não grite. - Eu concordei com a cabeça e ele me solto bem devagar...

– Eu vou tentar pegar aquele graveto e você fica atrás de mim. - Ele foi indo devagar pegar o graveto, não sei no que vai ajudar mas... Só que me pareceu que o cachorro não gostou muito da ideia e começou a latir e a rosnar.

AU AU AU AU – Ele começou mais bravo e fico em posição de ataque. É hoje.... Esse é o meu fim? Morrer em um parque com um estranho por um Pitbull? Sério?... O cachorro estava meio distante de nos mas ele começou a avançar... Eu fechei meus olhos e me encolhi toda... Deus, eu não quero morrer! É agora.

– Dragon agora!!- Ele gritou e um cachorrão pulou, ou melhor, surgiu do meio do nada na nossa frente e começou a rosnar para o Pitbull... Eles se encaravam, um rosnava mais alto que o outro, o Pitbull avançou no Dragon mas ele foi mais rápido e saiu da li... Eles ficaram se encarando e rodando de vagar. O Pitbull avançou de novo no Dragon, dessa vez eu fechei meus olhos e me segurei para não gritar.

Quando eu abri o olho o Dragon estava intacto, mas o Pitbull estava mancando. Dragon deu umas latidas para ele, endireitou a pose e o Pitbull no fim saiu mancando. Ainda bem. Eu me ajoelhei no chão e levei minhas mão para o meu rosto.

– Você esta bem?

– S-Sim... Eu estou... Bem...

– Mentindo como sempre... - Ele falou baixinho e fez sinal de negação com a cabeça.

– O que você falou?

– Você não tem jeito mesmo... - Esse jeito de falar...

– E você é?

– Castiel...

– Castiel, esse é o seu cachorro?

– É sim. - Eu fui em direção ao Dragon... Ele me cheirou e eu me ajoelhei para dar carinho nele.

– Ele foi muito corajoso, não foi?... Foi sim. Obrigada Dragon! - Dragon começou a me lamber me fazendo cócegas.

– Ela agradece ao cachorro... - Castiel falou meio que brabo.

– Obrigada pra você também... Mas por que você arriscou o seu cachorro?

– Você não sabe mesmo?

– E eu deveria? - Ele revirou os olhos, se aproximou de mim, se agachou do meu lado e sussurrou no meu ouvido.

– Tenta se lembrar de alguém com quem você adorava brincar. - Sabe, são tantas pessoas que eu adorava brincar... Mas aqui... Hum...

– Nathaniel? É você? O que você fez com o cabelo loiro? - Brinquei. Eu sei quem ele é, mas acho que ele acreditou na minha brincadeira.

– Que mané Nathaniel o que! Lucy sou eu.

– Eu sei quem você é. Só demorei um pouquinho pra lembrar... - Disse com vergonha.

– Você é lerda hein! Eu me lembrei de você assim que te vi e você nem sequer se lembrou do meu nome, muito menos do Dragon.

– Ei... Eu não tenho culpa se quando eu te conhecia você tinha cabelo preto ta o Tomatão! O Dragon é um caso a parte. Existem muitos pastores de beauce por ai.

– isso é desculpa.

– Não é não... Que coisa, Castiel você ta grande.

– E você baixinha

– Ei, eu tenho 1,70 ta... Eu não sou baixinha você é que é uma girafa.

– Tomatão?

– É T-O-M-A-T-Ã-O!

Dragon deu uns latidos para nos chamar a atenção, também né, nos encontramos agora e já começamos a discutir... não tem jeito, é inevitável não discutir com o Castiel.

– Eu preciso saber que horas são. - Falei e peguei meu celular. - Céus! Eu tenho que ir pra casa.

– Onde você ta morando agora?

– É... Uma quadra depois dessa.

– A minha também. - Disse ele e começou a andar, eu olhei pro Dragon e ele me olho... Tipo... Ãh?

Andei logo atrás dele, depois consegui alcançá-lo e fiquei andando ao seu lado. Ficamos em silêncio.

...

– Como é que ta o pessoal? - Perguntei pra tira aquele silêncio.

– Pra que escola você vai? - Ele ignorou a minha pergunta por completo.

– Pra mesma de quando eu morava aqui, Sweet Amoris.

– Você vai vê o pessoal lá.

–... Ta bom então.

~ SILÊNCIO ~

Aquele silêncio constrangedor...

– Aquela confeitaria, Sweet Honey, é da sua mãe né? - Ele perguntou. Acho que era ele que eu vi aquela hora.

– É sim.

– Uhm...

[...]

Chegamos na frente da minha casa, eu me despedi de Castiel e de Dragon, entrei em casa e minha irmã e minha mãe estavam me olhando... Até o meu irmão tava.

– O-OII?

– Quem era aquele rapaz bonito? - Minha irmã perguntou.

– Jessie.. é o Castiel... Lembra? Aquele meu amigo... Mãe, você lembra-se dele né?

– Ah... AH! Aquele garotinho é aquele garotão? Nossa como eu to ficando velha. - Indagou minha mãe.

– Não ta nada, você é muito linda mãe eu te amo mais eu tenho que subi e dormir... Porque amanha eu tenho aula.- Tomara que ela não pergunte mais nada.

– Claro... Mas não pense que não vamos conversar sobre isso mais tarde. - minha mãe realmente... Não deixa escapa uma.

“Eu era um rei que tinha um trono dourado... Aqueles dias se foram”.


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Notas finais do capítulo

E ai? minha mãe também não deixa passar nada... Mas quando eu sai com um guri pela primeira vez ela escondeu a cara atrás do travesseiro e disse: "Não quero saber, não me conta!" Eu morri de ri. E isso foi a alguns dias atrás...



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