Ib: Returns To The World Of Guertena escrita por Lady Phantomhive


Capítulo 5
Memories


Notas iniciais do capítulo

A pedida de uma leitora eu adocei mais o romance IbxGarry, espero que gostem, e espero que tenha ficado bom e não tão... Adocicado. Bem, enjoy.

Música recomendada: http://www.youtube.com/watch?v=69Dix-v4h-I



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“Não é esse!” Pegou outra boneca, já tinha visto várias, estava até simples. “Droga!” Também não estava nesse. Algo pulou na sua perna. Uma boneca agarrou sua perna. Chutou e umas 5 vieram e a derrubaram no chão. Tinha que ser firme, via, “Olhos Vermelhos” saía do quadro aos poucos. “Cadê a chave?” O “Olhos Vermelhos” aparecia cada vez mais! Ib tinha que ir se arrastando para pegar as bonecas, rasgou mais uma. “A chave!” Ia abrir a porta, mas… “Olhos Vermelhos” tinha saído por completo.


–Você perdeu, Ib. –O “Olhos Vermelhos” agarrou a perna dela a derrubando no chão e a puxou.



Ib se contorcia gritando, Garry conseguiu ouvir os berros dela. Tentava abrir a porta, mas estava realmente trancava. Tentava, tentava… Nada.

–Não!!!!! –Uma luz vermelha invadiu a sala.

–IB! –Garry continuava tentando abrir a porta.

Ib abriu os olhos, a onde ela estava? Era tudo escuro. Sentia-se tonta, olhou para sua frente. Havia uma criança ali, era… Ela? Se aproximou naquela escuridão. A garota apenas se virou de costas e sumiu. Ela estava em casa, deitada na sua cama. Um cheiro de comida invadia suas narinas. Desceu as escadas, uma voz saiu: “Viu, Ib, não é tão ruim, está em casa.” Era “Olhos Vermelho”, “Casa…” Ela sibilou e sorriu.

Garry continuava a tentar abrir a porta, e logo abriu com enorme facilidade, entrou e ficou em choque, Ib estava sentada olhava pro nada, sua rosa estava no seu colo e só tinha uma pétala e a de Garry no seu cabelo. “Jura? É incrível não é mesmo?” Ouvia da boca dela, se aproximou. Não parecia reparar que ele estava ali.

–Ib? –Se sentou na sua frente. “Acredito que ela tenha dito isso.” Ouvia ela falar. –Ib, está me ouvindo?

Ib falava sozinha, Garry viu que seu olhar estava vazio, não podia acreditar, então era assim que ele estava? Merecia suas desculpas a Ib depois. Pegou os dois braços dela e a balançou, e acabou derrubando ela. Logo via que estava em cima dela. O que deixou ele completamente vermelho. Ignorou e deu um pequeno tapa em seu rosto.

–Oh…–Ib olhou para ele e sorriu. –Olá moço, algum problema?

–Ib…–“Não, não posso deixá-la delirar…” –Não me bata depois.

Garry aproximou seu rosto do de Ib, estava incrivelmente vermelho, já beijou uma garota, logicamente, mas… Ib era diferente para ele, como se fosse algo totalmente mágico, se errasse… Talvez ela nunca volta-se a sí. “Não posso errar… Isso é por… Por Ib…”. Ignorou tudo e a beijou, sentia-se quente. O corpo de Ib não estava tão gelado, era tão quente quanto o dele. Seus lábios eram tão doces, tão macios… Afastou-se dela. Olhou por alguns segundos, ela piscou, parecia confusa, depois sorriu. Garry sem pensar em mais nada apenas a abraçou, estava aliviado.

–Você está bem… Ib, estava tão preocupado…

–Garry…–Ela estava vermelha. –Você me… Me…


–Err… Desculpa! –Ele se sentou constrangido. –I-Ib, re-realmente, e-eu… Err… De-desculpa…

–Não, não…–Ela sorriu. –De-Deixa para lá, contanto que eu esteja bem…

–Eh? O que quis dizer com isso Ib? Você está passando bem, não é?

–Huhu, estou brincando. Claro que estou.–Pegou sua rosa, a de Garry já estava em seu cabelo. – Bem, vamos!

Se levantou e saiu do quarto, porém estava tonta, algo estava de errado. Parou no local, Garry olhou para ela preocupado, ela quase caiu no chão e ele a segurou pelas costas.

–Ga-Garry…–Sua visão estava meio turva. As coisas estavam cada vez mais escuras. –Tinha me esquecido… Aqui sua… Rosa…–Ia pegar a rosa dele em seu cabelo, mas desmaiou.

–Ib! Ib! –Ele balançava ela. –Acorda! Oh, droga…

Não estava se mexendo, mais tinha um sorriso no rosto, talvez estivesse só dormindo. Suspirou aliviado, tirou a rosa de seus cabelos castanhos que caíram em seu rosto pálido, “Tão bela…E está segura.” Pensou sorrindo. Colocou ela em suas costas. “Ela está bem mais pesada…” E então começou a andar, procurou até achar uma sala que no alto tinha o desenho de uma folha com maçãs, ali que ele descobriu sobre Mary. Abriu a porta e entrou. Era como uma biblioteca. Deitou Ib perto de uma parede, ela tremia, então tirou seu casaco e colocou sobre ela e se sentou ao seu lado. Nesse mundo não há hora, tempo, ou muito menos se passam os anos. Ele esteve então o tempo todo ali enquanto Ib estava em perigo. Mas estava mais calmo, pois ela mesma estava ali com ele. Viu a jovem se rastejar até a sua perna e depois voltar a dormir. Ele se assustou a princípio e depois sorriu.

–Minha Ib…–Beijou a testa dela. –Não se preocupe, vamos sair daqui juntos.

“A pequena acordou assustava, estava completamente suada. Teve um terrível pesadelo. Olhou para seus pequenos pés, estavam cobertos por um casaco. Era meio velho, então tinha certeza que era de Garry. Ouviu passos, era ele. Se ajoelhou. Ib estava mais calma por ele está alí.

–‘Você acordou, eu estava preocupado. Está tudo bem?’ –Olhava compreensivo para ela.

–‘Eu tive um pesadelo.’ –Ib disse timidamente.


–‘Eu entendo… Sendo exposta por visões horríveis sabe…’ –Ele olhou meio triste, parecia meio culpado. –‘Desculpa não perceber, Ib...’

Garry olhava sem conseguir dizer nada, olhou para seus olhos vermelhos que parecia o encarar confusa. Sorriu.

–‘Ah, sim, no meu bolso tem um doce.’ –Ele apontou. –‘Esteja a vontade para comé-lo.’

–‘Certo, obrigada, Garry!’ –Sorriu a pequena.”


Ib acordou, estava deitada em algo, piscou e então viu, era a perna de Garry. Ele cochilava também, sentou-se e coçou os olhos. Não estava sonhando com aquele lugar, era real. Tudo, inclusive Garry, e aqueles monstros, e ainda Mary… Até um pouco antes que Garry o acordou nunca tinha reparado que ele era, bonito. Estava olhando para Garry, acariciou seu rosto e sorriu. Ouviu alguém entrando na sala. Mary!

–Ib, eu lhe encontrei! –Mary abraçou a jovem, Ib deu um passo para trás. – Que ouve?

–……..–Ib deu um passo para trás e fechou as mãos, olhava com raíva para ela. –Mary…


–Oh, está com ele pelo jeito…–Olhou para o garoto cochilando. –Isso é bom, poderíamos aproveitar que ele está dormindo e matá-lo, não? Sairemos daqui irmã!

–Matar? Como pode dizer isso tão fácil, Mary? –Ib fechou a cara. –Você mentiu para mim sobre tudo… Eu confiei em você! Não ouse me chamar de irmã!

Mary olhou chocada, logo depois riu, riu e riu, estava assustadora. Ib deu um passo para trás.

–Hihi… Hohoho… HAHAHAHAH… Claro…–Ela secou os olhos, chorava de tanto rir. –Desculpa… Hohoho… Pelo jeito, Garry lhe disse. Mas confia mesmo nele? Ele é por acaso o seu príncipe de armadura brilhante? A qual irá sacrificar a sua vida para lhe salvar? –Mary disse cínicamente. –Bem, se é assim, ande com ele, vá com ele. Mas ele é apenas um estranho, mal conhecesse ele. Você não sabe nada sobre ele, bom, até mais, Ib.

A garota saiu da sala, Ib se sentou do lado de Garry novamente, era verdade que não conhecia nada sobre ele, mas mesmo assim… Poderia perguntar a ele quando ele acordar. Pegou um livro, tinha um livro sobre as pinturas de Guertena. Viu várias, até chegar na letra M: “Mary (????) Uma das últimas pinturas de Guertena. Apesar de parecer quase viva, não é basiada em uma pessoa real.” Tinha uma imagem da pintura na próxima página, era realmente Mary. Então, era verdade. A garota observava Garry dormindo, queria lembrar-se de alguma coisa, não leves lembranças que via em seus sonhos. Era tão sereno, o garoto demonstrava-se nada preocupado. Estava mais calma com isso, ele se mexeu os olhos brevemente, reparava que a garota estava o encarando. Os dois estavam em silêncio se entre-olhando, passaram-se alguns segundos e logo Garry perguntou:

–Algum problema, Ib? –Perguntou boquiaberto o garoto.

–Nada. –Corou levemente. –Estava só pensando. –Sorriu.


–Ah, sim, opa! Ia-me esquecendo, a sua rosa. –Ele pegou ela no casaco dele. –Eu coloquei ela num vaso, está cheia de pétalas novamente.

“Você não sabe nada sobre ele”. Lembrou novamente das palavras de Mary, Garry realmente era seu salvador, aquele que lhe mostrou tudo até alí, mas sabia tão pouco sobre ele que chegava a ser triste, apesar de certo jeito gostar dele meio misterioso do jeito que está. Ele estava já na porta. “Ib?” Ouviu apenas a voz confusa de Garry.

–Mary esteve aqui. –Disse apenas apertando a rosa em suas mãos, Garry olhou para trás, parecia atento. –Ela queria tentar lhe matar… Não posso deixar que isso aconteça! –Sem pensar o abraçou pelas costas o deixando sem palavras.

–Ib…!–Ele olhava boquiaberto para a jovem o abraçando, carinhosamente pegou suas mãos. –Ib, não se preocupe… Estará tudo bem dessa vez, porquê eu prometo… –Ele se virou para ela, a garota podia ver seus olhos violetas a encarar. –…Que sairemos juntos dessa vez.


–Dessa…Vez…?–A sua mente travou por um minuto. E então algo veio como um raio em sua mente:


“Ah, sim, no meu bolso tem um doce. Esteja a vontade para come-lo.”



“Ai, está doendo… Depois que ela nos empurrou… Mas estarei bem logo, Ib… Parece mal. Está muito pálida, está bem?”



“Ib, me perdoe por isso…”


Ela tinha se lembrado, de tudo, aqueles sonhos a qual suspeitava ser apenas sonhos estranhos eram todas as suas lembranças, o tempo todo. Não sonhara apenas com ele, viveu com ele. Era como se o tempo não parasse, mais e mais informações iam e vinham, até coisas que nem sonhara apareciam como “flashes”. Caiu no chão de joelhos, Garry se aproximou preocupado.


–Ib, está tudo bem?! –Parecia estar centímetros de distância perto dela.

–Eu…Eu… –Parecia meio tonta, se agarrou ao pescoço de Garry. –Eu me lembro, de TUDO. Sobre Mary, sobre á 9 anos atrás, sobre… Sobre você. Me-Me desculpe, Garry… A culpa é… A CULPA É TODA MINHA!


Garry sorriu, lembrou-se de quando Ib choramingava, de como achava isso irritante e ao mesmo tempo charmoso. Abraçou ela ali mesmo de joelhos, os dois. Sussurrava palavras como “Não se preocupe com isso.” de um modo íntimo. Beijou-lhe a testa, a garota possuía olhos vermelhos enormes e cheios de lágrimas, murmurava desculpas incontáveis vezes, naquele momento parecia que ela tinha 9 anos novamente. Sorriu.


–Ib, não tem nada há pedir desculpas. –Apertou-lhe ao seu busto. –Eu que devo me desculpar por não poder lhe proteger, por mentir para você e dizer que estava tudo bem…



–Vo-você me odeia? –Sua voz estava trêmula enquanto o olhava.


–Te odiar?! Ib, não diga besteiras, eu não te odeio, na verdade eu…–Ele engoliu em seco e depois disse aos murmuros: –Eu na verdade te amo, Ib, dês de quando entregou a minha rosa, dês de quando mostrou-me a vida novamente, que eu te amo...

–Garry…–Ela estava com o rosto levemente rosado. –…Eu, apesar de lhe conhecer há tão pouco tempo, nunca me esqueci de verdade de você, porque, você sempre esteve lá, nos meus sonhos para me consolar. Se você não me ajudasse através de tais sonhos, eu… Eu teria enloquecido. –Sorriu levemente, seu rosto estava ainda todo molhado de lágrimas. –Você sempre me protegeu, até mesmo quando não estava com você, você estava lá. Por isso, lhe amo por estar sempre perto de mim… Você é minha razão de poder ter sentido.

A garota enroscou-se em seu pescoço e depois dirigiu ao seu ouvido e apenas disse aos sussurros: “Por isso, que eu te amo, Garry…” e então o beijou deixando-o incrédulo a princípio, porém rapidamente não se mostrou relutante e devolveu, e logo estavam lá dois amantes, duas pessoas separadas por um lugar doentio, por antes a própria idade, agora estavam ali, trocando seu amor um por outro atravez dos seus incontáveis beijos. Não pensavam sobre ir embora, sobre Mary caçá-los, sobre se eles morrerem, em nada, apenas em sí mesmos, era uma sensação boa. Afastaram-se por um estante, ambos estavam ofegantes.


–Ua-Uau…–Ib estava incrívelmente rosada, assim como Garry.



–Bom…–Não sabia o que dizer, então apenas sorriu meio abobado para Ib. –Vamos sair desse mundo doentio. –Pegou a sua mão. –Juntos.


–Juntos. –A jovem repetiu com um sorriso demonstrando todos os seus dentes.

Garry abriu a porta, de novo o ambiente mudou totalmente, era estranho, pois antes lembrava de estar normal, o próprio Garry até recarregou a rosa de Ib. Os dois se entre-olharam assustados, aquilo realmente acontecera novamente. Esse mundo parecia estar querendo brincar com a sanidade de ambos.


–Esse lugar, parece a caixa de brinquedos…–Garry olhou ao redor. –Mas, tem algo estranho, está tudo…



–…Destruindo, eu reparei. –Ib completou a frase.


Aquele lugar tinha vários brinquedos quebrados e giz de cera amarelo criando uma trilha para as escadas que estavam livre á acesso. Não possuía nenhum monstro ou criatura aterrorizante. Tinham certeza, agora era eles e Mary. Iam subir ás escadas, mas uma figura apareceu a sua frente. Um jovem de cabelos lilás muito parecidos com o de Garry, porém mais claros e sem mechas ao todo, tinha um olhar triste e sua roupa era de um pintor, era como um fantasma de tão branco, sorriu para os dois. E eles deram um passo para trás.


–Ora, meu neto, nunca tive o prazer de lhe conhecer. –Dizia se dirigindo a Garry que estava confuso, lembra de sua avó nunca comentar sobre seu avô, apenas que era um louco e que ela o abandonou ainda grávida de sua mãe. –E olá você também, pequena Ib.



–Quem… Quem é você? –Ib dizia ao ser meio fantasmagórico.


Ele apenas sorriu e depois disse com um olhar melancólico:


–Eu? Apenas sou Weiss Guertena, ou o pedaço de minha alma que ainda sobrou…




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