Um Caminho Para Recomeçar escrita por P Athame


Capítulo 1
Capítulo 1




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Um Caminho Para Recomeçar. http://www.youtube.com/watch?v=YqEQxZizzNQ (Massive Attack- Angel).  

Quatro anos haviam se passado desde que a maldição havia sido quebrada, Regina e a família Charming estavam voltando a suas vidas, e se adaptar após tudo o que ocorreu a eles nos últimos anos não tinha sido fácil, realmente muita coisa havia mudado. Henry estava cada vez mais próximo de Regina, Emma começava a se acostumar com a morte de Neal, porem, certas coisas nunca mudam principalmente o rancor entre Regina e Mary Margaret. E um dos maiores motivos, era súbita decisão de Mary Margaret a se candidatar a prefeitura de Storybrooke, o que deixava Regina com receio de perder tudo o que tinha, inclusive o poder sobre a cidade, e isso era algo inadmissível para ela que estava disposta a tudo para manter o seu poder. Era noite de natal, e a neve reinava sobre Storybrooke.

  Regina em seu porche chega próximo a mina, e lá ela encontra-se com Jefferson, que poderá ajudá-la a alcançar seu objetivo de destruir Mary Margaret.

- Oh, Oh, Oh. Sra Mills.

-Algum motivo para não nos encontrarmos na minha casa?

-Eu não atendo a domicilio. Se quiser meus serviços você me procura, isto é se quer mesmo destruir Mary Margaret.

- Eu presumo que você tenha uma granada pra acabar com ela.

-Há, há, ainda não, mas logo eu terei. Se eu não achar eu invento uma. Esse é o perigo de ser alvo da opinião publica.

Tudo o que Regina queria era destruir Mary Margaret, porem ela esta em um conflito interno entre matar Mary Margaret e ter finalmente sua tão sonhada vingança ou perder seu tão amado filho Henry que agora depois de tanto esforço de sua parte finalmente lhe estava mostrando algum afeto e acima de tudo acreditando que ela é capaz de ser uma pessoa boa.

-Me de 24 horas.

- Por quê?

-Antes que eu siga o caminho que me propõe, quero considerar todas as minhas opções.

- O que foi Srta Mills? O espírito natalino amoleceu você?

- Se alguém souber do nosso encontro, principalmente Mr. Gold, você não vivera para ver o ano novo, Jefferson.

-Não se preocupe com isso. Eu te devo uma por ter salvado minha filha da cartola.

-Que bom que reconhece. Tenho que ir.

Regina sai da mina e ao se aproximar do carro acaba sendo abordado por uma garota

- Ora, ora, pelo visto o papai Noel existe mesmo.

Regina percebe que é uma ladra com uma arma na mão

- Olha! Eu não quero confusão. Regina tenta manter-se calma.

-Eu não estou de brincadeira. Me da logo essa chave.

-Calma.

-Passa logo essa chave!

Mesmo entregando a chave do carro, a ladra não poupou Regina, e atirou próximo ao peito duas vezes e saiu correndo. Regina no chão, já estava perdendo a consciência.

Ao abrir os olhos, Regina encontra-se em sua casa, sem entender nada do que havia se passado, e principalmente sem entender o que Emma Swan fazia em sua cama, e aparentemente grávida.

- Emma?- Regina nunca esteve tão confusa. De repente Henry corre em direção à cama.

-Café da manhã!

- Henry! - Regina se assusta.

-Regina, você prometeu a ele fazer panquecas com calda de maçã, e depois comprar a arvore de natal.

-Natal? Então ao se recordar do tiro ela vai de frente ao espelho e observa a cicatriz de onde ela havia levado o tiro.

Regina não entendia nada do que se passava a sua volta, se encontrava extremamente confusa com tudo. Resolveu ir ao banheiro para lavar o rosto e tentar se recuperar do que parecia surreal, quando no reflexo do espelho ela vê seu pai Henry.

-Olá Regina.

-Pai? Mas você... Eu estou morta?

-Não Regina você esta bem viva

- Então como... Eu estou sonhando.

Regina lava o rosto

- Não é um sonho querida essa é a sua vida.

-Mas pai eu não entendo isso... Não pode ser real

- É real Regina. É tão real quanto no fundo de seu coração você quer que seja. Tudo isso será seu se fizer as escolhas certas.

- Tudo isso, mas como assim? Você esta falando de que?

Enquanto isso em Storybrooke, Mary Margareth prepara biscoitos natalinos enquanto os outros convidados da reunião natalina conversam entre si.

-Charming querido eu sei que você é contra a minha decisão de me candidatar à prefeitura de Storybrooke, mas hoje é natal e eu quero que tudo fique bem entre nós.

Emma coloca a estrela natalina na arvore.

- Sabe Henry, geralmente era apenas eu no natal, vários enfeites e uma arvore artificial, obrigada por me salvar de mais um natal plástico e artificial.

Henry abraça Emma com todo o carinho.

No hospital Dr. Whale tenta conter o sangramento em Regina enquanto ela continua inconsciente.

- Henry não corra! Espere sua mãe. Regina tente voltar ás 18h pra nos podermos ir a festa dos meus pais.

- Dos seus pais?

-Sim e não se esqueça de que nos não podemos gastar muito.

-Como assim não podemos gastar?

-Regina já faz sete anos que abriu mão do poder e bens que possuía. Mr. Gold ficou com praticamente tudo em um processo contra você. Ele te ofereceu tudo se você se aliasse a ele, mas você negou e disse que queria mudar e tentar ser feliz. Você tem que se adaptar a essa vida de classe media.

-Sete anos? O que?

- Eu sinto muito sobre o nosso orçamento, eu entendo que gasta demais porque quer o melhor pra nossa família e é por isso que eu amo tanto você.

Emma da um beijo em Regina do qual ela não entende porque esta gostando e aceitando. Aquilo era totalmente novo pra ela, finalmente a ficha estava caindo, aquela era a vida que ela poderia ter. No centro de Storybrooke todos estavam comprando suas arvores natalinas, nunca Storybrooke esteve tão linda e brilhante com luzes pisca, pisca nas arvores, casas e lojas, a cidade estava iluminada. Henry puxa Regina para próxima da arvore que ele quer.

-Wow!!

-Concordo com você, mas a Emma disse... A sua mãe disse que...

De repente Regina vê Sidney e David próximo de outra arvore.

-Sidney!

-Olá Regina!

Henry corre em direção ao Charming

-Vovô!  Eu quero voar, me faz voar.

-Ei!!! Eu senti a sua falta garotão

David pega Henry e gira em torno si mesmo fazendo o garoto sentir que esta voando.

-Regina eu tenho ótimas noticias, o meu livro será publicado agora em janeiro.

-Nossa! Isso é ótimo!

-É! Eles adoraram a minha matéria sobre as conspirações graças a uma dica anônima, muito obrigada Regina, eu não teria conseguido sem você. Bom eu tenho que ir

David se vira em direção a Regina.

-É eu também tenho que ir, eu espero você e minha filha na festa hoje.

-Pode deixar, estaremos lá.

Henry aponta para arvore que escolheu.

-Mãe essa é perfeita, vamos levá-la.

No hospital Regina esta sendo tratado pelos médicos, quando Mr. Gold chega à direção ao Dr. Whale

- Bella me disse que ouviu alguém dizer que a Regina esta aqui. O que houve?

-Sim eu já estava pedindo a uma enfermeira para avisar a família dela, vou precisar da decisão familiar nesse momento.

-Como assim doutor?

-Eu só posso dar a informação a alguém da família, creio que o senhor terá que esperar pra saber.

-A não ser que você queira perder o braço que eu te devolvi através da magia que você tanto nega, você vai me dizer o que esta acontecendo agora.

-Regina foi baleada, felizmente ela já esta fora de perigo, mas lamento dizer que a Sra. Mills ficara paralisada da cintura pra baixo. A hemorragia interna dela criou um coagulo que aos poucos esta comprimindo a espinha dorsal se pudéssemos aliviar a pressão... Por isso eu iria chamar a família, preciso da decisão deles

-Se pudessem? Não, nos vamos fazer isso doutor.

-Por que de repente se importa tanto com ela?

- Vamos dizer que ela é importante para planos futuros. Faça essa cirurgia doutor.

-Mas á um alto risco pra vida dela agora Gold, Regina esta muito fraca e poderá não suportar a cirurgia.

-Apenas faça doutor.

Gold tira um frasco do bolso e entrega ao doutor.

-De isso a ela antes da cirurgia e ela ficara mais forte. Confiamos na sua capacidade doutor.

-Ok.

Henry chega em casa com Regina e grita para Emma.

-Mãe vem ver a arvore linda que a gente comprou.

Emma já olha para a Regina, como se já soubesse que ela iria aprontar.

-Emma eu sei o que você esta pensando...

-Fazendo todas as vontades do Henry de novo? Esta mimando ele cada vez mais.

-Eu posso entender como você chegou a essa conclusão, mas essa arvore é pra mim. Não sei se contei, mas minha mãe proibiu a celebração do natal lá em casa, era uma época triste e solitária pra mim, e quando eu vi aquela arvore... Ela era exatamente igual a arvore que eu sempre quis ter. Essa arvore representa todos os natais que eu perdi.

Emma sorri carinhosamente para Regina e a abraça.

-Eu entendo.

Ao entrarem na casa arrastando a arvore Emma pega uma cesta deixada próxima a entrada e Regina pergunta o que é.

-São maçãs e com um bilhete de Gold.

-Por que Gold mandou isso?

-Provavelmente para lembrá-la do que você deixou pra trás, é uma forma de te magoar pelo seu passado, ele não aceita que você escolheu um caminho diferente. Sabe... Levar aquele tiro foi a melhor coisa que te aconteceu, chegar perto da morte fez você perceber coisas que são importantes, isso fez de você a mulher que você é hoje, com quem eu me casei.

No hospital Dr. Whale e a equipe se preparam para a cirurgia de Regina.

-Bom vamos isolar o pulmão esquerdo, seguido por uma toracotomia. Feliz natal pessoal e desliguem as musicas porque eu vou fazer um milagre agora.

Emma e Regina chegam à casa dos Charming.

-Snow a festa já pode começar, Regina, Emma e Henry chegaram.

Ao entrar na casa Regina sente uma felicidade que não cabia em si, todos a olhavam com admiração e respeito. Ruby e Bella se aproximam.

-Olá meninas! Emma eu e Bella decidimos adotar uma menina.

-Nossa! Ate que em fim hem.

-Vocês... Como assim? Regina parecia confusa.

-Pois é, demorou, mas aconteceu.

-E o Gold, Bella?

-Eu pensei que ele poderia mudar, eu realmente acreditei nisso, mas não faz parte da natureza dele ser bom, então eu decidi seguir com a minha vida.

-Ok. Entendo.

Snow se aproxima de Regina.

-Regina, era com você que eu queria falar. Emma querida você esta linda.

-Oi mãe, feliz natal. Emma abraça Snow com muito carinho.

Snow leva Regina para uma conversa privada.

-Sabe Regina eu não deveria mostrar isso a você, mas agora que eu sou a prefeita da cidade tenho algumas vantagens como um pequeno adiantamento do governador.

Snow mostra uma moldura com uma escrita de premio humanitária de Storybrooke concedida a Regina Mills.

-Regina nunca na minha vida eu pensei que diria isso, mas eu sinto tanto orgulho de você.

Snow... Mary Margareth obrigada, eu nem sei o que dizer.

-Vamos contar aos outros.

Mary Margareth pede a atenção de todos.

-Todos peguem uma taça, por favor, pois vamos fazer um brinde, senhora e senhores eu tenho o prazer de informá-los que o premio humanitário de Storybrooke este ano vai para Regina Mills.

Emma e Henry a olham com orgulho e todos batem palmas a ela que acaba por se emocionar.

Quase no fim da comemoração Regina vai para a varanda respirar um pouco, pois não acreditava que aquilo estava acontecendo, tudo parecia perfeito demais pra ela, quando de repente se pai aparece mais uma vez

-Não me lembro de me sentir tão feliz. Este é o melhor dia da minha vida. Obrigada.

-Não precisa acabar Regina, cada dia pode ser maravilhoso, eu disse que essa é a vida que você poderia ter. Essa é a vida que você pode ter minha filha.

-É isso o que eu quero Pai. O que eu preciso fazer?

-Apenas tome a decisão certa, Regina, siga o seu coração, e não a sua ambição e obsessão.

-Eu não entendo que decisão? Esta falando do que?

Snow se aproxima de Regina.

-Ta falando com quem, Regina?

-Ninguém, ou comigo mesma. Eu me sinto tão contemplativa, sabe a minha vida não saiu do jeito que eu planejei. E mesmo assim nunca me senti tão feliz.

- Você tem todos os motivos pra ser feliz, Regina. Encontrou o amor e agora vai ganhar mais um bebe com Emma

-Tem uma coisa que eu custo a acreditar ainda. Eu e Emma. Como isso aconteceu?

-Você se tornou o tipo de pessoa que ela pode amar. Eu acho bom que você e Emma tenham ficado juntas, e que eu e você finalmente fizemos as pazes

Ruby se aproxima delas com urgência e desespero

-Emma esta dando a luz.

No hospital Dr. Whale continua a cirurgia, mas a pressão de Regina cai deixando todos na sala preocupados, porem ela volta ao normal sendo estabilizada pelas maquinas.

No hospital Emma da à luz a uma menina, a enfermeira coloca a menina no colo de Regina que estava próxima a Emma.

-Mais que linda Emma. Ela é perfeita! Regina coloca a menina no colo de Emma que se emociona.

-Qual vai ser o nome dela, Emma?

-Eva. -Logo em seguida a loura sente dores e em desespero Regina chama os médicos.

-Enfermeira, por favor, faça algo.

-É uma hemorragia, precisamos fazer uma transfusão, preciso que espere lá fora Sra. Mills.

Enquanto os médicos cuidam de Emma, Regina fica apreensiva na sala de espera, quando o Dr. Whale vai ate ela para informá-la sobre o estado de Emma.

-Emma perdeu muito sangue, tentamos controlar, mas...

-Deve haver algo que possa fazer.

Regina vai ate a casa de Gold, e ao entrar o encontra em um notebook escrevendo e bebendo.

-Gold eu preciso da sua ajuda.

-É claro que precisa Regina. Por que motivo estaria aqui no natal, se não fosse para me pedir algo?

-É a Emma Gold, eles fizeram umas transfusões, mas ela precisa de um especialista, e de maquinas e equipamentos melhores, ela precisa ser levada para a clinica São Lucas, que é fora de Storybrooke.

-Oh Regina, mas que situação lamentável a sua.

-Acho que não entendeu, Emma esta morrendo e eu não tenho mais magia para salva-la, mas você tem.

-Eu entendi perfeitamente, você se voltou contra mim há sete anos e agora quer a minha ajuda. Então não tem problema em vir bater na minha porta e pedir favores. Eu te dei o conhecimento da magia, eu te dei poder e você jogou tudo fora.

- Eu estou falando da Emma! Eu sei que tivemos nossas diferenças, mas ela é minha esposa e esta morrendo.

-Sinto muito.

-Seu canalha! Você pode salva-la.

-Não, Regina. Eu não vou fazer isso. Você não percebe que cada decisão que tomou te levou a esse momento? Começando por aquele dia a sete anos atrás naquele hospital quando decidiu desistir da briga pela prefeitura de Storybrooke em favor de Mary Margareth eu lhe disse que isso aconteceria, eu lhe avisei, mas você decidiu abrir mão do dinheiro e poder que agora poderiam salvar Emma. Você é patética. Você disse que não queria mais ser a Evil Queen, que preferia ser livre e feliz para sempre. Então vá viver Regina, volte a sua vida feliz.

Ao caminhar de volta ao hospital Regina se sente desolada e incapaz. No quarto de hospital ela segura a mão de Emma que mesmo muito fraca lhe sorri com carinho, Regina estava devastada sentia uma tristeza enorme em seu coração.

-Emma, por favor. Não desista. Não me abandone.

-Regina, você precisa ser forte, pelo Henry e pela Eva.

-Emma, eu te amo, de verdade, eu te amo. Eu sempre a amei.

-Eu também te amo Regina Mills. Você é uma boa pessoa e não quero que você mude novamente.

Aos poucos a força de Emma foi esvaindo ate o ultimo suspiro. Ao chorar sobre o corpo de Emma Regina sente a presença de seu pai.

-O que você fez com ela? Por que não impediu isso? Pensei que estivesse me mostrando uma vida melhor.

-Eu estava Regina. Eu estou.

-Uma vida onde a minha mulher morre? Uma vida cheia de dor??!

-Não, Regina, uma vida cheia de amor.

-Amor? Todas as pessoas que eu amei morreram. Primeiro Daniel, você e depois mamãe. E agora Emma morre, e eu não pude fazer nada pra impedir isso.

De repente Regina sente que esta sendo levada de volta a sua consciência, e acorda no quarto de hospital com Mr. Gold ao seu lado.

-Bem vinda de volta Regina. Você foi baleada e esta na clinica, mas vai se recuperar. O Dr. Whale avisou a sua família. – Gold sai do quarto para avisar o medico.

Depois de alguns exames do medico em Regina ela pede a ele para chamar Gold que estava esperando do lado de fora do quarto.

 - Dr Whale disse que você quer falar comigo. Seja la o que for falar isso pode esperar ate você ficar mais forte.

-Você tem razão. Eu tenho que descansar. Afinal, eu acabo de passar por uma operação com risco de vida.

Mr. Gold se aproxima do leito de Regina.

- O Dr. Whale me disse das chances de sobrevivência que eu tive na cirurgia e que a decisão foi tomada por você. Pura questão de sorte, não acha?

-E um pouco de magia. Eu tomei a decisão certa.

-Mas a decisão não era sua.

-Você pode me odiar por correr o risco, mas eu não fui o único a optar pela cirurgia, Mary Margareth aprovou a decisão, porem você esta viva, e pode andar. Você tinha que ter essa chance.

-Mas e se eu tivesse morrido? Como justificaria essa decisão?  Regina se aproxima de Gold, o segura no braço e diz com um sentimento de ódio

-Como se atreve a brincar de Deus com a minha vida. – Gold solta seu braça e sai da sala sem dizer uma palavra.

Na casa dos Charming.

-Acabamos de voltar do hospital e parece que Regina ira sobreviver e poderá andar. –Snow e Charming acamam Emma e  Henry que estavam preocupados com o estado de Regina.

-Tem certeza de que esta tudo bem com a minha mãe?

-Que natal hem, amanhã iremos visitá-la Henry, sua mãe é uma mulher forte e vai se recuperar, ela já esta fora de perigo e isso é o mais importante. Então, vamos la pra fora jogar bola de neve? 

-Claro mãe!!! Vamos logo!

Enquanto Mary Margareth desfaz a mesa de jantar David ajuda a levar os pratos para a pia.

-Meu amor, eu quero que você desista dessa eleição contra a Regina

-De novo Charming? Eu não posso desistir. E por que você cismou tanto com isso?

-Porque eu estou com péssimo pressentimento.

Snow tenta acalmá-lo, mas na realidade ela também não tem um bom pressentimento quanto a isso, mas sabe que é algo que deve fazer para o bem de todos.

No hospital Regina estava de pé próxima a janela observando a neve caindo, quando o Jefferson aparece.

-Você mandou me chamar. Soube do que aconteceu.

-Não se preocupe Jefferson, Regina Mills é feita de um material extremamente resistente e caro.

-Rs. Tem certeza de que não recebeu uma dose de morfina muito alta?

-Não é todo o dia que se fica a beira da morte. Eu percebi que o que eu mais quero é viver feliz para sempre. Sabe qual é o segredo para viver feliz para sempre?

-Não.

-Poder. Poder e mais Poder. Quando se tem isso, pode garantir todo o resto e inclusive ter tudo.

-Por que você me chamou aqui Regina?

-Eu quero que você lance aquela granada. Age e foge. Faça o que for preciso para tirar Mary Margareth do páreo. Eu quero continuar a ser a prefeita de Storybrooke. Eu quero tudo.

-Considere feito majestade. Feliz natal.

Enquanto continuava a observar a neve cair, Regina viu o reflexo de seu pai na janela sumir como fumaça.

http://www.youtube.com/watch?v=pY9b6jgbNyc

Cold play fix you

Continua...


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