A Irmã De Renesmee escrita por Thatty


Capítulo 21
Festa de novo?


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura



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Pov. Renesmee

No dia seguinte, eu acordei bem cedo para arrumar o quarto para quando Liza volta-se. Não queria ela visse aquela cena novamente, queria manter o quarto arejado para dispersar o cheiro.

Depois fui esperá-la no campus. Lucy já estava lá, quando me viu chegando veio até mim.

—Como está sua irmã? – Perguntou preocupada.

Nos duas nos sentamos no banco de madeira e ela parecia ansiosa.

— Ainda não sei - respondi - Ela dormiu no quarto da minha mãe. Acho que essa hora deve estar se arrumando...

—Ou não – disse me interrompendo. - Ontem foi um dia muito traumático para ela. Acho que para todos nós na verdade. Foi confuso demais para os seus pais saberem sobre ela e meu irmão?

—Pra todo mundo – Disse já que eu ainda estava processando aquela novidade. – Mas relaxa, daqui a pouco ela aparece, eu garanto.

—Talvez não. - Disse desconfiada - Pelo menos hoje ela devia descansar. Colocar os pensamentos em ordem.

Em ri sem querer.

Mas é porque parecia absurdo ouvir aquilo. Liza nunca ia estar com os pensamentos em ordem.

—Você realmente não conhece minha irmã - garanti ainda rindo.

Lucy me encarou confusa.

Ela não quer discutir comigo sobre qual atitude Liza teria ao acordar depois de um trauma, não é? Eu dividi o mesmo útero que aquela garota, eu a conheço.

No segundo seguinte em que conversávamos sobre ela, Elizabeth apareceu no campus, respondendo a Lucy, exatamente o que eu estava tentando dizer.

Estava arrumada com um vestido vermelho provocante. Botas pretas de salto alto, por conta do dia frio, ela vestia uma jaqueta branca sobreposta e um óculos escuro.

Isso é bem a cara dela.

Lucy olhou dela para mim, erguendo as sobrancelhas.

—Eu avisei. Liza tem seu próprio jeito de superar as coisas. – Dei de ombros. – Ela ignora como se nada tivesse acontecido. Então só vai na onda.

Ela ignorou meu conselho e levantou seguindo minha irmã. Eu fui junto.

Liza nos ignorou e foi em direção da sua moto, que tio Emmett trouxe para ela quando chegaram em Hanover.

—Bom dia. – Lucy se aproximou.

Ela levantou os olhos para nos duas, e suspirou. Ela não queria conversar.

—Bom dia – respondeu sem vontade.

—Aonde vai? – Perguntei.

—Tenho umas coisas pra resolver no centro da cidade. – Falou montando ajeitando o capacete.

—Que coisas? – Insisti curiosa.

Ela tirou seus óculos.

Seus olhos ainda estavam brilhando completamente vermelhos, e no sol aquele olhar parecia ainda mais sombrio.

—Não precisa ir à cidade, tia Rose deve ter lentes de contato e...

—Acha que eu já não tentei? – Ela se virou para mim irritada. – Passa alguns minutos e começa a derreter. Preciso comprar mais.

—É melhor não ir sozinha – disse.

Liza me olhou com um sorriso de canto e subiu em sua moto.

—É você quem vai me impedir? - Perguntou. - Eu sou completamente capaz de fazer as coisas sem ter uma babá junto.

Antes que ela pudesse sair, Lucy a impediu.

—Espera. - Colocou a mão no guidom da moto. - Tenho que dizer uma coisa. Antes de matar Oscar, ele admitiu que não fez nada com você. Aquilo foi só um plano dele e da Lauren. Achei que gostaria de saber.

Liza a encarou sem expressão. Depois deu de ombros.

—Obrigada, mas eu não me importo mais.

Então ela deu partida na sua moto, e saiu ignorando meus protestos.

Suspirei.

—Será que devemos ir atrás dela?

—Melhor não, vou avisar Nícolas. – Lucy disse saindo.

[...]

Pov. Liza

Hoje acordei com uma disposição sobrenatural. Me arrumei e decide que não iria a aula hoje, então fui ao shopping comprar lentes de contato.

As que eu tinha estavam derretendo rápido demais nos meus olhos, e eu ainda não tinha conseguido trazer a cor deles de volta.

E Ok. Fiquei aliviada sim em ouvir o que Lucy disse sobre Oscar, mas isso não mudava o fato dele ter me deixando seminua na minha cama.

Cheguei ao shopping mais próximo da faculdade em poucos minutos, e estacionei minha moto.

Assim que entrei, achei a loja que precisava. Pedi a vendedora 10 pares de lentes de contato castanho escuro. Essa era a única cor que escondia bem o vermelho fogo que meus olhos estavam.

Ela me olhou esquisita, mas fez o que eu mandei. Ela me entregou a sacola com as lentes e eu sai da loja dando de cara com Alice Cullen.

—Oi coração da tia - disse tranquila. Parecia estar me esperando. - Está fazendo o que aqui?

—Você sabe - a acusei e ela sorriu. - Lentes de contato.

—É, eu vi que você viria.

Imaginei, ela estava sozinha aqui, porque devia saber que ia me encontrar sozinha também.

—Agora que está aqui, vai fazer compras comigo – falou pegando minha mão.

—Não, não.

—Juro que só vou comprar mais uma coisinha. Vai ser rápido.

E então o que achei que seria um pesadelo, nem foi tão ruim assim.

Ela cumpriu a promessa e foi em poucas lojas, levando menos de uma hora pra comprar o resto do shopping. Depois paramos na praça de alimentação na frente de uma lanchonete.

—O que vão querer? – A garçonete perguntou.

—Eu quero um Milk Sheik de chocolate e batatas fritas. – pedi.

—Eu não quero nada. Obrigada. – Alice disse.

A garçonete anotou meu pedido e saiu. Eu encarei minha tia que estava me olhando curiosa.

—Que milagre você ter vindo sozinha. Você sempre traz Rose, Nessie ou a mamãe...

—É que eu sabia que ia te encontrar. – Ela sorriu apoiando o queixo nas mãos - Então, como eu posso ajudar? Você disse aquele dia que queria conversar comigo.

Ótimo.

Gostava de Alice por ela ser direta em certos pontos, e não ficar igual ao resto da família com pena de mim. Ela era rápida e prática e eu gostava disso.

—Vamos falar sobre o fato de todos os Cullens ainda estarem aqui. Você me ligou enquanto estava em Forks, você teve visões minhas. - a acusei de novo - E depois de ontem sabe bem o perigo da situação. Vocês têm que ir embora.

—Isso não faz o menor sentido - ela balançou a cabeça.

—Não tem que fazer sentido Alice. Vocês aqui só chamam mais atenção e atraem mais o perigo que eu não quero que ninguém corra. Colabora comigo.

—Nós podemos ajudar, com o que quer que seja.

—Não podem - eu suspirei - E você sabe disso. Tem que tira-los daqui.

Então a garçonete voltou colocando meu pedido na mesa e saiu. Alice me encarou depois de ter respirado bem fundo.

—Liza é muito mais complicado tira-los daqui do que você imagina, principalmente agora depois do que houve ontem.

—Eu não mandei você trazê-los para cá – falei bebendo meu Milk sheik.

—Você é muito ingrata sabia? Eu estou fazendo o máximo que posso.

—Então faça mais que o máximo. Por que eu não posso correr o risco de acontecer algo com vocês por minha causa.

Alice me ignorou por uns minutos enquanto olhava o futuro, e eu aproveitei para atacar minhas batatas enquanto ela fazia isso.

Ela parecia frustrada enquanto passeava por decisões para encontrar algo concreto.

—Me de 3 semanas que eu consigo tira-los. – Disse e eu quase engasguei.

Ela não ouviu o que eu disse?

— 2 Dias.

—Que? – Agora foi a vez dela de quase engasgar. - Isso é impossível. Me de 15 dias então.

—5 dias.

—8 Dias.

—7. – Insisti.

—Fechado - ela revirou os olhos - A operação despacho vai começar – falou apertando minha mão.

Depois disso eu terminei de comer, fui ao banheiro colocar as lentes de contato e fomos embora. Assim que chegamos em Dartmouth, Alice teve uma visão e avisou que era para irmos até a casa de Nícolas, que todos estavam lá.

Eu fiquei confusa e comecei a me desesperar na mesma hora. O que minha família estava fazendo na casa dos Roller?

Tia Ali deixou as sacolas em seu quarto, e fomos até a casa deles. Assim que cheguei, Nícolas me esperava na entrada com um sorriso de canto.

Alice já foi entrando sem ser convidada como se fosse íntima, e nos deixou sozinhos.

Eu ainda estava confusa.

— O que está acontecendo?

—Eu juro que a culpa não é minha. – Disse levantando as mãos em defesa. Eu estreitei os olhos para ele desconfiada de seu sorriso torto.

—Culpa do que?

Ele suspirou e quebrou o espaço entre nós dois, em uma fração de segundos.

— É só mais uma que minha mãe e irmã aprontaram. – Ele se inclinou sobre mim e me deu um selinho rápido me desconcentrando. Mas eu ainda estava remoendo essa situação. - Você fica linda de olhos castanhos.

—Não muda de assunto Nícolas.

—Não estou. - ele riu alto com a cara que eu fiz. - Só disse que fica linda com os olhos dessa cor. Você é perfeita.

Antes que eu pudesse retrucar ele me beijou de novo e eu cedi, passando os braços pelo seu pescoço e me deixando levar pela sua lábia cretina, que me fazia esquecer meus propósitos.

—Respondendo sua pergunta senhorita Cullen, sua família queria nos conhecer então minha mãe os convidou para vir até aqui.

Essa informação demorou uns segundos para processar na minha mente. Quando eu finalmente fiz o download, eu arregalei os olhos.

— Eu não estou pronta para isso. Fui pega de surpresa - eu suspirei horrorizada em imaginar minha família e os Roller se conhecendo.

—Eu sei, eu também. – Ele riu me abraçando. Eu escondi o rosto no seu peito desesperada e respirando fundo seu cheiro doce pra me manter sã. —Vamos fugir?

—Com certeza - eu murmurei convicta de que sair correndo era a melhor solução.

Ele passou suas mãos pela minha cintura fazendo carinho nela bem onde minha marca estava. Eu suspirei sentindo todo estresse ir embora.

Estar em seus braços era a melhor sensação que eu podia ter. Nícolas sem muito esforço conseguia me tirar todo nervosismo.

Embora a minha família com uma facilidade impressionante conseguia trazer isso de volta, sem nenhum esforço.

—Hãrhãr... – Edward pigarreou da porta. Me soltei de Nícolas relutante, e o encarei emburrada. Não, eu estava tão absorta naquele momento com Nícolas que não senti meu pai chegar. – Vamos entrar?

O humor dele estava oscilando e eu não soube definir. Não estava a fim de irrita-lo também, mas eu não sabia se estava pronta para entrar e encarar minha família e os Roller juntos, depois do que aconteceu ontem.

—Melhor irmos. – Nícolas sussurrou perto do meu ouvido, e pegou na minha mão me dando coragem.

Assim que entremos na casa vi o quão grande ela era e que todos estavam ali.

Emmett, Rose e tio Jazz estavam sentados no sofá. Jacob, Tyler e Daniel conversavam perto de uma lareira. E minha mãe e meu pai estavam olhando quadros e esculturas que tinham espalhados pela enorme casa.

Alice, Renesmee, Lucy e Sarah conversavam perto de nós, e logo que a mãe dele me viu, veio falar conosco. Parecia que depois disso a sala toda pareceu notar nos dois, e fomos o centro das atenções.

—Elizabeth, querida. – Sarah veio me abraçar com aquele cheiro típico de vinho, que vinha de sua boca. – Que bom que estão aqui. Estou feliz que veio. – Ela puxou nos dois pela mão para o centro da sala. – Vocês têm que participar dessa conversa.

Nos arrastou até onde estava Alice, Nessie e Lucinda. Eu podia sentir a empolgação fora do normal de Alice, e Renesmee estava parecendo que ia explodir de euforia.

Mas o que diabos elas estão aprontando?

—Estão falando sobre o que? – Nícolas perguntou fingindo interesse.

Alice se levantou do banco que estava sentada e foi até ele batendo palminhas.

—Sobre a festa que vamos dar.

—Pelo amor de Deus. – Revirei os olhos. - Outra festa Alice?

—Essa você vai gostar e precisa participar dos detalhes – minha mãe disse se aproximando com meu pai atrás dela.

—Porque? – Perguntei.

—Esqueceu? Seu aniversário e da Nessie está chegando. E vamos comemorar, daqui a sete dias. – Alice disse piscando para mim com outras intenções.

Sete dias. Nosso acordo.

—Eu me esqueci completamente. - Falei perdida nos dias —Bom, de qualquer forma eu não vou querer festa então... – comecei a dizer, mas Renesmee me interrompeu.

—Mas eu vou querer – ela disse.

Eu respirei bem fundo e nos duas nos encaramos por um tempo. Ela não ia começar com isso agora, ia?

—Isso vai ser bom de ver – ouvi tio Emmett dizer a Tyler.

Renesmee se levantou da poltrona que estava sentada, e marchou até mim como um soldado pronto para atacar.

—Vai ter festa sim Elizabeth – rebateu Nessie. - O aniversário não é só seu. Acho que nem devíamos discutir isso...

—Eu acho que devíamos, porque eu não quero festa. – Disse convicta. - O aniversário também não é só seu.

Eu já estava começando a ficar irritada com essa conversa, e com a teimosia excessiva que estava crescendo na minha irmã.

—Vai ter sim! – Disse em voz alta.

Ela gritou comigo?

Olhei para ela cerrando os olhos, como se olhasse pra um inimigo. Ela gritou mesmo comigo? Renesmee perdeu totalmente o juízo.

—Não vai ter e ponto final, não estou a fim de discutir com você sobre isso...

—Não é você quem dá a última palavra Liza, eu já disse que vai ter festa, quero comemorar meu aniversário.

—Mas eu não quero!

—MAS NÓS VAMOS! – Gritou batendo o pé.

—NÃO! – Gritei de volta.

—Meninas! – Exclamou meu pai – Por tudo que é sagrado, parem com isso.

—É assim todo ano. – Minha mãe explicava para Sarah, que estava se divertindo com a cena.

Eu não estava muito boa pra papo, nem para ser o centro das atenções em outra crise.

Peguei Renesmee pelo braço e a puxei para um canto mesmo sabendo que todos ainda podiam nos ouvir.

—Que saco Ness, todo ano temos essa droga de festa, será que esse ano você me dá uma folga?

—Não. Porque ano passado nós não tivemos nenhuma comemoração, porque a dondoca estava desaparecida. Então esse ano nós vamos dar um festão, quero uma festa para comemorar o aniversário desse ano e do ano passado. – Disse voltando pra rodinha formada por todos da casa. Eu fui atrás dela indignada.

—Volta aqui Renesmee. Estou falando com você. – Disse tentando alcançá-la e ela riu me provocando – Eu não quero ter de fazer você mudar de ideia. – Disse serrando o punho e ela arregalou os olhos.

—É assim então? Sua selvagem descontrolada, não sabe um ouvir um não? – Disse se afastando e eu fui seguindo ela.

—Eu não sei ouvir um não? - Eu ri de nervoso. - Você não sabe, sua mimada. Você vai mudar de ideia...

—Meninas, parem - meu pai pediu de novo.

—Então tenta me fazer mudar. – Pediu debochada.

Nesse momento estávamos na sala de jantar dos Roller, ela de um lado da mesa e eu do outro.

—Não reclama depois.

Foi nesse momento que tentei alcançá-la e ela foi mais rápida que eu.

Ficamos rodando a sala de jantar durante um tempo, até eu perder a paciência e pular sobre a mesa e cair em cima dela.

Ela começou a gritar chamando a atenção de todos para que viessem atrás de nós. E eu só queria esgana-la.

—NÃO VAI TER FESTA! – Gritei segurando seus braços.

—VAI SIM! – Gritou de volta.

—Para! – Disse minha mãe tirando minha atenção dela.

Renesmee conseguiu se soltar e correu para a sala, e eu fui atrás dela.

Dessa vez estávamos entre um enorme sofá. Eu podia ouvir Jacob, Emmett e Tyler rindo do meu nervosismo.

—Elizabeth tem um jeito muito amigável de resolver as coisas – Jacob explicava aos telespectadores.

—Cala a boca Jake – Renesmee pediu e ele riu.

—Para com isso Nessie – pedi.

—Não é você quem decide as coisas. – Ela gritou apontando o dedo para mim. - É o meu dia também.

—Renesmee eu não quero te machucar, colabora comigo. – Disse tremendo de raiva.

Ah eu quero machucá-la sim.

—Ah que pena. Por que eu quero te machucar, porque nós vamos ter a festa sim! – Disse correndo atrás de mim.

Agora inverteu a situação ela corria atrás de mim e eu estava evitando matá-la. Até Nícolas vir até nós e segura-la e Jacob resolver fazer a mesma comigo.

[...]

10 minutos depois...

Estávamos as duas sentadas no sofá de braços cruzados e fervendo em raiva com todos a nossa volta, meu pai com os nervos à flor da pele discursava como sempre.

—Todo ano, todo ano é isso, agora quase destruíram a casa dos Roller.

—Ah não tem problema, nós não ligamos, para ser sincera eu gostei bastante. Achei vocês bem empolgantes – Sarah interrompeu meu pai, bebendo metade sua taça de vinho.

—Fica quietinha – Daniel pediu. – E me dá esse vinho aqui.

—Acho que não tenho mais idade para ouvir sermão. – Eu me levantei e meu pai me puxou pelo braço me fazendo cair sentada no sofá.

—Senta aí. – Disse ele. – O que vocês têm a dizer?

—A culpa não é minha, foi a Liza que começou. – Renesmee pois a culpa em mim e eu me revoltei.

—Ah claro, é sempre eu que faço as coisas. A culpa sempre é da Liza, não é? Me joguem de um precipício...

—Sem drama Elizabeth – disse meu pai – Isso aqui era para ser uma reunião agradável, mas é impossível quando vocês duas estão juntas...

—É impossível quando a Elizabeth nunca concorda com o que eu quero... – começou Nessie, mas eu a interrompi.

—Não pai, é impossível quando vocês sempre fazem o que ela quer, todo ano tem essa droga de festa e eu não aguento mais. E outra, desista Ness, eu jamais vou concordar com você e esse seu jeitinho de patricinha nojenta insuportável.

—Falou a rebelde sem causa.

—Caramba porque todo ano temos que ter essa conversa? – Disse minha mãe enquanto apertava as pálpebras com as pontas dos dedos.

—Porque todo ano vocês resolvem fazer festa no meu aniversário. – Conclui.

—Não se esqueça que o aniversário é meu também. – Renesmee se intrometeu.

—Você nunca me deixa esquecer.

Tia Alice se intrometeu e parou na nossa frente cruzando os braços finos e pequenos. Olhou bem para nos duas e disse:

—Não adianta brigarem. Teremos uma comemoração sim. Renesmee tem razão, ano passado não fizemos nada. Mas o aniversário também é da Elizabeth, então vamos fazer algo menor e de uma maneira que ela se sinta agradável. Aceite as duas e parem de brigar.

Eu e Renesmee nos encaramos com ódio, porque nem eu e nem ela, estávamos felizes.

Eu não queria nada, e ia ter uma comemoração, já ela queria uma festa de arromba, e não seria do jeito que ela queria.

Eu simplesmente ouvi aquilo, pedi licença aos Roller, e me levantei pronta para ir embora.

—Aonde pensa que vai? – Meu pai perguntou.

—Sair e matar alguma coisa, já que a minha opinião não vale de nada.

Antes de sair, Alice me lançou um olhar cheio de significados.

Eu não entendi na hora, mas esperava que ela soubesse o que estava fazendo por que eu não estava feliz com os planos dela.

Então era bom que desse certo.

 





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Notas finais do capítulo

(E)