The Reason - Você é Meu Sentido escrita por Bruna Oliveira


Capítulo 5
Capítulo 5 LEMBRANÇAS E SURPRESAS




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/37879/chapter/5

 

  Assim que entrei no carro, lembranças adentraram minha mente sem pedir permissão; os flashes de memórias antigas que não queria lembrar, porém era impossível de esquecer.

       Memórias que machucavam minha alma já perturbada. Que quebravam meu coração já despedaçado. Que me enlouqueciam de tanta dor que causava em meu peito.

       Quando estava passando em frente ao colégio de Forks, um flash de memória invadiu  mente, afastando todos os outros pensamentos e foi como se eu tivesse revivendo aquele momento.

FLASHBACK ON

       - Bella você é uma idiota, como é que o Mike Newton pede para ficar com você e você diz que vai pensar, hein?!  - falou Jéssica num tom de descrença.

       - Eu não sei se estou pronta para beijar, afinal só tenho 11 anos e o Mike tem 17 anos! – falei um pouco apreensiva.

       E apesar de ter onze anos, eu tinha o corpo de uma garota de 14 anos e pelo que parecia isso chamava atenção dos garotos da escola, pois até Mike queria ficar comigo. Mas eu realmente só passei a chamar atenção, depois que comecei a andar com a Jéssica e a Lauren, que eram três anos mais velhas que eu.  

       - Acorda Bella, ele é o zagueiro da escola, não tem que estar pronta você só tem ir lá e deixa ele te beijar. – falou Lauren impaciente.

       - Eu não sei se quero. – falei ainda apreensiva.

       - Sabia que não deveríamos deixar você entrar para o nosso grupo. – falou Jéssica irritada.

       - Se você não ficar com ele estará expulsa do nosso grupo. Nós ainda vamos espalhar boatos de que sua mãe era uma drogada e prostituta que fazia tudo por um pouquinho de cocaína. – falou Lauren num tom ameaçador e de desdém ao mesmo tempo.  

       Minha mãe realmente era uma drogada, maluca e doente, mas não era prostituta. Claro que se aquele boato se espalhasse todos iriam acreditar devido a fama de drogada maluca que ela tinha.

       -Tudo bem, eu fico com ele. – falei me sentindo péssima. Sabia que não deveria ficar com aquele idiota, mas não poderia deixa aquele boato se espalhar. Eu seria chamada de "a filha da prostituta drogada" até o ensino médio, pois quando essas meninas querem ser más, elas são terríveis. E disso eu não tinha a mínima dúvida.  

FLASHBACK OFF

       Fui acordada de meus devaneios quando já estava em frente a minha casa. Eram cinco da manhã, já que saí de madrugada de Londres e devido ao fuso horário cheguei em Forks ainda de madrugada. Desci do carro e peguei minhas malas e fui andando em direção a casa, aquela que fugi durante cinco anos.

       Subi as escadas da varanda e olhei o jardim que rodeava a casa. Fiquei observando o imenso gramado verde e percebi que o jardim estava mais vivo e tinha algumas roseiras ao redor da casa, deixando-a ainda mais charmosa.

       Caminhei em direção a porta e girei a maçaneta, mas não abri: estava com medo do que aconteceria comigo depois que entrasse nessa casa.

       Já sentia meu coração se apertar com as lembranças que eu provavelmente teria e com os pesadelos que certamente me assombrariam.

       Abri lentamente a porta e encarei a sala de estar do lado de fora mesmo, não me sentia segura para entrar novamente nessa casa. Observei que várias coisas continuavam iguais, como as cores brancas das paredes e as obras de artes, porém os móveis haviam mudado, agora havia sofás de couro preto, além de tapetes e poltronas que não tinham quando sai daqui.

       Suspirei derrotada sabendo que teria que entrar na casa uma hora ou outra. Tomei coragem e entrei rapidamente antes que desistisse e voltasse para o aeroporto rumo ao primeiro lugar que estivesse a 500 mil milhas de Forks.

       Fiquei observando a casa e me dei conta de estava faltando uma um gigantesco quadro em que havia uma fotografia da mamãe. Mas ao invés disso, havia uma fotografia minha, de quando tinha apenas quatro anos, tentando arrancar a sapatilha de bailarina depois de chegar da aula de balé.       

      http://4.bp.blogspot.com/_OjE8g6TMZkY/SSC2W5YC_1I/AAAAAAAAAJg/tK-XUAtZcwc/s400/menina-bailarina1.jpg
  

       Fiquei perdida nas lembranças que aquela mensagem me proporcionava.

FLASHBACK ON

       Eu tinha acabado de chegar do balé e minha mãe estava visivelmente irritada por alguma coisa que eu não sabia o que era, mas pela forma como ela havia apertado o meu braço quando me tirou do carro, algo me dizia que era culpa minha ela estar tão irritada.

       - Bella! Bella! Bella! – minha mãe gritava me procurando, enquanto eu estava escondida atrás do sofá da sala. – Apareça agora mesmo sua pirralha. – mandou ela aborrecida.  

       - Amor, cadê a Bella? – perguntou meu pai entrando na sala.

       - Não sei, tirei-a do carro e ela saiu correndo para casa, mas já procurei em vários lugares e não a encontro. – falou com um tom irritado. – Quando pegar aquela garota, ela vai se arrepender por ter sumido. – a forma como ela falou, me fez estremecer já pensando na surra que levaria quando ela me encontrasse.

       - Vá procurar por ela lá em cima. – falou meu pai e com um tom preocupado. – E quando a achar não faça nada com ela, pois é só uma criança e não tem culpa do seu estresse. – falou meu pai calmo.

       Escutei os passos se afastando e logo subindo as escadas e relaxei sabendo que a mamãe havia subido.

       Quando estava tentando tirar aquela sapatilha infernal, fui surpreendida pelo flash da câmera e virei para olhar em que direção vinha aquela luz e me deparei com meu pai sorrindo abertamente para mim. Corri em sua direção e este se abaixou me pegando no colo e me abraçando apertado.

       - Papai? – o chamei insegura, e nos desvencilhamos.

       - Fala minha razão. – falou sorrindo abertamente para mim.

       - Eu magoei a mamãe, porque não gosto de balé e agora ela que me bater. – falei tudo de uma só vez, devido ao nervosismo que estava.

       - ISABELLA SWAN!!! – me virei assustada em direção a escada para me deparar com uma Renée furiosa comigo. – Você vai apanhar. – falou ela entre dentes.

       - Não vai mesmo. – meu pai falou colocando-me no chão. – Ela não merece apanhar. – me escondi aras dele e segurei suas pernas com força.

       - Vai sim, por ter me feito procurá-la por toda a casa e por ter me estressado. – falou raivosa.

       - Você já tomou seu remédio hoje? – perguntou meu pai preocupado.

       - Não desvie do assunto e eu não sou uma maluca para tomar remédio controlado, Carlisle. – gritou vindo em nossa direção. – Agora me deixe dar umas boas tapas nessa malcriada. – falou me encarando e tentando me tirar de trás de meu pai. 

        - Meu pai se virou para mim, me pegou no colo e subiu até meu quarto, me colocou em cima da cama e ligou meu som bem alto e saiu do quarto trancando a porta. 

http://www.youtube.com/watch?v=3aafqLOOI4o&feature=fvst 

       Enquanto "Dancing Queen" tocava em alto e bom som no meu quarto, meu pai e minha mãe gritavam pelo resto da casa. Os gritos deles eram tão altos que nem a música conseguia abafá-los, e eu tentava inutilmente abrir a porta para ver o que estava acontecendo, pois já estava ficando desesperada. Quando os gritos cessaram, escutei a porta da frente batendo e corri para a janela para ver quem tinha saído. Cheguei a janela e avistei minha mãe entrando no carro e arrancando em alta velocidade.

                            FLASHBACK OFF

       Fui tirada de meus devaneios por meu pai que me abraçou protetoramente. Estava tão envolvida em minhas lembranças que não percebi a entrada de meu pai no cômodo.Nos desvencilhamos e sorrimos cúmplices um para o outro.

       - Senti tantas saudades. – falou meu pai me apertando num novo abraço.

       - Eu também senti saudades. – e não é realmente verdade, a única coisa da qual senti falta em Forks foi de meu amado pai.

       - Pai, o que você está fazendo acordado tão cedo? – perguntei e nos desvencilhamos novamente.

       - Vim receber meu bebê. – falou sorrindo.

       - Pai, eu não sou mais bebê. – falei sorrindo. – Daqui a pouco tempo farei 18 anos. – falei orgulhosa.

       - Mas para mim você continua sendo meu bebê. – falou apertando meu nariz, apenas sorri em resposta.

       - Então que tal atacarmos a geladeira?

       - Sempre. – falei sorrindo. Nós sempre fazíamos isso antes de nossas vidas virarem as pernas para o ar.

       Sempre que eu não conseguia dormir devido aos barulhos insistentes dos trovões ou por qualquer outra razão, eu ia para a cozinha fazer alguma coisa para me acalmar e sempre encontrava com meu pai lá.

       -Então vamos.

       - Posso trocar de roupa antes? – pedi hesitante.

       - Claro, estou te esperando na cozinha. – falou caminhando para a cozinha.

       Peguei minhas malas e segui para meu quarto. Durante o caminho percebi várias coisas diferentes na casa, porém meu quarto continuava o mesmo, a não ser pela foto da mamãe que antes ficava na sala e agora está no meu quarto.

http://www.vivagoal.com/images/wallpapers/kate_beckinsale.jpg

(N/A: essa é a Renée, mãe da Bella).

       Logo, várias memórias tentaram invadir minha mente, mas as espantei de imediato, pois não agüentaria mais sessão de flashes do meu amargo passado. Troquei de roupa e desci para a cozinha a fim de aplacar as saudades que sentia do meu pai.

       - Pai, o que você acha de viajarmos nestas férias? – entrei na cozinha perguntando e tive um ataque de risos logo que o vi todo coberto de farinha de trigo.

       - Você quer viajar? – perguntou meu pai visivelmente nervoso interrompendo minha gargalhada.

       - Quero, por quê? – o encarei curiosa para saber o motivo de tanto nervosismo.

       - É que eu já vou viajar e você não vai poder ir. – falou sem graça. – E eu tenho uma surpresa para você. – falou novamente nervoso.

       - E o que é? – perguntei temerosa, nunca as surpresas na minha vida foram boas.

       - Eu vou...- ele estava quase tendo um ataque do coração de tão nervoso.

       - Você vai? – tentei encorajá-lo.

       - Eu vou casar. – falou suspirando pesadamente e me encarou esperando uma reação minha.

       - Bella? – meu pai se aproximava de mim ficando preocupado. – Você está bem querida? – falou tocando meu rosto. Mas eu não estava conseguindo esboçar nenhuma reação tamanha era minha surpresa.

       - Bella? – meu falou agora me sacudindo de leve e me despertando do choque.

       - Desculpe... quero dizer... Que bom pai quando vai ser? E é com a Esme não é? Quando vou conhecê-la? – eu estava confusa e nervosa, estava com raiva e ao mesmo tempo feliz. Não sabia o que sentir e nem que sentimento dominava meu peito.

       - Você irá conhecera Esme e sua família daqui a pouco quando eles acordarem. – falou novamente nervoso.

       - Ah! Eles dormiram aqui. – confirmei o fato, mas meu pai meneou a cabeça afirmando o que eu já tinha certeza.

       - Você não se importa não é? – Perguntou preocupado com minha reação. Eu não faria um barraco ou algo que impedisse o casamento deles, mas eu não estava nada bem com aquilo.

       - Não, claro que não. – menti descaradamente, é claro que me importava.

       - Bella, você não sabe mentir. – falou ele me advertindo, enquanto minha mente já voava pelas lembranças de minha mãe, que agora estava finalmente sendo deixada para trás.

       - Eu só estou confusa um pouco, não é nada demais. – falei me virando para sair da cozinha, pois as lágrimas já rolavam pelo meu rosto. – Eu só preciso ficar sozinha um pouco. – mas não consegui sair, pois meu pai me puxou pelo braço e me abraçou forte por trás.

       - Bella, me desculpe não ter falado antes, mas fiquei com medo que você não viesse para meu casamento. – deu uma pausa e por uns segundos os únicos sons que se escutavam eram meus soluços. - Desculpa meu bem, eu fiquei com medo que você não viesse.

       Vir-me-ei para ele e enterrei meu rosto em seu pescoço e deixei que as lágrimas escapassem livremente pelo meu rosto. Deixei que os braços protetores de meu pai aplacassem a dor do meu coração, só não deixei que antigas memórias invadissem minha mente. Depois de um longo tempo, o que pareceu horas, nos desvencilhamos.

       - Você está bem? – perguntou preocupado.

       - Sim. – falei meio rouca devido ao choro que já havia cessado. – Pai, é por isso que a fotografia da mamãe não está mais na sala?  

       - Bella, tente entender, a Esme não casaria com um homem que cultua outra pessoa que nem viva está. – falou me segurando pelos ombros. Aquelas palavras cortaram coração como se fossem giletes afiadas. Aquelas palavras eram as confirmações para as perguntas que nunca fiz, aquelas palavras confirmaram que meu pai jamais amou a Renée e que a nossa família não passou de obrigação para ele e a morte de minha mãe foi um alívio, um peso tirado de cima de suas costas.

       - Eu entendo, mas eu preciso ficar sozinha por um tempo. – falei tirando suas mãos de meus ombros e caminhando para fora da cozinha. Eu precisava esquecer aquelas palavras, precisava tirar essa agonia do meu peito e esse nó que se instalara na minha garganta. Eu necessitava de um pouco de cocaína, da única coisa que me fazia esquecer meus problemas, minhas lembranças, minha vida.

       - O casamento será hoje à noite. – fiquei surpresa e decepcionada por só saber disso agora, mas também o que eu esperava? Perdi a confiança do meu pai anos atrás quando me meti com as drogas. É isso, ninguém tem consideração por uma drogada.

       - Eu volto daqui a pouco. - falei saindo da cozinha. Não agüentaria ficar mais nenhum segundo ali. Eu queria morrer, só para esquecer o quão idiota fui por ter me metido num caminho do qual não consigo sair. Eu queria morrer porque não sou amada por ninguém o suficiente para ser respeitada. Eu queria morrer por ser um peso para meu pai assim como minha mãe foi.  

        Saí daquela casa segurando o choro, não queria desabar de tristeza na frente de meu pai depois de tanto tempo que não o via, não queria ser vista como o estorvo como o qual ele via a Renée. Chamei o motorista e entrei no carro e o pedi para que me levasse para um bairro de Forks que vendia a minha cura e a minha desgraça. Pois era isso que a droga era para mim, enquanto me fazia esquecer meu passado também me fazia viciar e não ter futuro. Chegamos ao bairro e logo avistei alguns garotos que certamente vendia o que eu estava procurando, chamei-os e comprei a droga, pedi ao motorista que me levasse para La push e este assim o fez. 

       Durante o caminho não consegui segurar as lágrimas e deixei que estas rolassem pelo meu rosto sem nenhuma restrição. Assim que chegamos à praia abri minha bolsa e tirei um pequeno espelho e um canudo cortado, fiz as três carreiras de cocaína e as aspirei. Me senti bem de imediato e ao mesmo tempo um lixo por estar alimentando esse vício, eu sou patética por querer me livrar de uma coisa que não tem cura.

        Guardei o resto da droga e saí do carro. Andei pela praia e esqueci todos os meus problemas por algum tempo, mas isso não duraria para sempre. Era hora de voltar e fingir que estava tudo perfeitamente maravilhoso, afinal não poderia deixar de ir ao casamento do meu pai, apesar de tudo que aconteceu entre nós. Segui de volta para o carro e o motorista me levou de volta para casa. Quando chegamos, antes de sair do carro pedi desculpas ao motorista pelas cenas que ele teve que presenciar diante o meu mau comportamento.

        Caminhei até a porta da sala e novamente a encarei, mas dessa vez entrei sem medo do que poderia acontecer, esse era o lado bom da cocaína: ela me deixava destemida.

       Fui caminhando pelo corredor e escutei vozes e risos vindos da sala de estar. Caminhei até lá e quando chego na porta vejo uma cena que cortou meu coração: meu pai estava sentado a mesa com outras quatro pessoas tomando café e eles pareciam essas famílias de comercial de margarina de tão felizes que estavam. E eu me dei conta de nunca faria parte daquilo, me dei conta de que nós nunca tivemos momentos como aqueles, de que jamais faria parte de uma família assim e que se fizesse provavelmente estragaria com meus vícios. Fui tirada de meus devaneios quando meu pai me chamou, sorrindo. – “como eu queria fazer parte disso” – pensei enquanto caminhava até ele.

       - Bella esta é a Esme. – apontou para a mulher de cabelos castanhos e rosto amável que exibia um sorriso para mim.

       - Prazer. – falei tímida. “Oh! Deus para onde foi toda aquela coragem proporcionada pela droga?  Vou aumentar a quantidade na hora do casamento” -  pensei isso já imaginando no estrago que este casamento faria ao meu coração.  

       - O prazer é todo meu. – falou animadamente. – É muito bom finalmente conhecer você. – apenas sorri em resposta. Pois se eu disse alguma coisa, ela com certeza não gostaria de ouvir.

       - Estes são Alice, Emmett e Edward. – falou apontando para uma baixinha com cabelos compridos e castanhos que tinha o rosto amável igual o da Esme, para um fortão loiro que parecia um urso e um deus grego ruivo que me exibia um sorriso torto de tremer as pernas de tão lindo.

       - Prazer – falaram em uníssono. Não respondi com palavras apenas dei o meu sorriso triste e caminhei de volta para a porta, a fim de me esconder no meu quarto e nunca mais sair. Eu não queria fazer parte dessa família, já que meu pai não gostou da que tinha comigo e com Renée, eu não gostaria dessa também. Não é como se ele fosse se importar, ele provavelmente ficaria feliz por essa minha decisão. O problema é que eu me sentia impotente, era como se eu e minha mãe não fossemos boas o bastante para ser sua família, mas desde quando alguém se importa com o que eu sinto? 

       - Bella você não vai tomar café? – perguntou meu pai preocupado. Vir-me-ei para ele e falei:

       - Não estou com fome. Vou descansar da viagem. – eu me manteria longe e seria fria com eles de hoje em diante, não me envolveria com eles.

       - Bella você não comeu nada desde que chegou e aposto que também não jantou para pegar o avião. – falou num tom preocupado.

       - Pai, eu jantei sim, mas se você insiste, eu como alguma coisa. – falei num tom monótono e caminhei até a mesa e peguei uma maçã, depois caminhei de volta para a saída da sala.

       Fui para meu quarto e tranquei a porta coloquei a bolsa e a maça na cama e fui para o banheiro tomar um banho para relaxar, antes que eu usasse toda aquela droga e tivesse uma overdose. Entrei no chuveiro e deixei que a água quente batesse em meu corpo e me acalmasse, depois de trinta minutos debaixo do chuveiro e não relaxei, decidi voltar para o quarto. Vesti uma roupa qualquer e me joguei na cama a fim de dispersar qualquer pensamento relacionado à minha mãe ou a este casamento, nem que fosse por alguns segundos. 

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

N/A: gente eu quero reviews, pois me coloquei numa fossa para descrever o que bella estava sentindo então que tal deixarem uma palavrinha para dizer o que acharam do meu esforço?

QUANTO MAIS REVIEWS TIVER MAIS RAPIDO POSTAREI.