Yokooo! (HIATUS) escrita por Manu
Notas iniciais do capítulo
[Manu]:Ooooooooooi novamente! Pessoal que leu o cap. 2 antes dele estar completo, voltem lá que ele já está completinho! heheh c:
Esse é o capitulo 3, enjoy ~
[Yumi]: Oi, tô de metida aqui, mas ok. Só vim aqui dizer "Oi, eu sou a Yumi, a co-autora da fic, oi.." A MANU É UMA DIVA HIUASHGSKJF //corre
Cinco minutos depois...
— Huuuuum! — Yoko se remexia toda com as mãos cobrindo a boca, totalmente entusiasmada.
— Hã? — Disse Sumire olhando a situação da albina.
— Você é realmente incríííííível! Né Sumire-san?!
— Mas hein? Do que está falando?
— Ele repetiu tantas vezes! “Sumire”, “Sumire”, “Sumiiiire”! Ele disse! Você não sentiu nada?!
— S-sentir? — Ela corou. — M-mas é claro que não! V-você não fala mesmo com meninos não é?!
— F-falo sim!
— F-fala?! — Perguntou Sumire exageradamente surpresa. — Q-quer dizer... — Ela tossiu propositalmente. — Fala? — Perguntou civilizadamente.
Yoko assentiu um “sim” com a cabeça e logo apontou o dedo tremendo para o garoto que estava sentado na carteira à frente.
— O-o nome dele é...! Yukio Sasahara! — Exclamou ela sem perceber.
A classe inteira escutou e todos os olhares se voltaram para Yoko. Yukio se virou.
— Sim, sou Yukio Sasahara. — Disse ele com um livro nas mãos.
Yoko cora drasticamente.
— Olá. — Diz Sumire sem expressão alguma, cutucando Yoko com seu cotovelo para que ela saísse do seu estado de paralisia.
— Olá. — Respondeu ele.
O silêncio se pôs e Yukio se virou para frente novamente. Sumire abaixou a mão de Yoko, que até aquele momento havia se mantido ali, parada feito pedra, apontando para Yukio.
— Ok, ok... — Sumire deu algumas palmadas no rosto da Kurumada para que ela acordasse. — Vamos deixar o assunto “garotos” de lado e fazer a lição... — A menina de olhos azuis pegou sua garrafa d’água na sua bolsa e colocou na mesa de Yoko. — Pode tomar um pouco se quiser.
A aula de artes passou e Yoko não disse uma palavra, só fez sua lição normalmente, porém com o rosto corado o tempo inteiro.
O professor de história chegou enquanto Sumire rabiscava a carteira. Em um movimento em falso, a borracha de Sumire cai no chão e ela automaticamente se abaixa para pegar.
— Ei, Sumire... — Chamou Yoko.
— Sim? — Atendeu ela pegando a borracha, até que se deparou com a bolsa de Yoko muito próxima da sua mão.
Aberta. A bolsa estava aberta, e o livro infantil? Visível.
— Sabe, eu sempre quis ter uma amiga como você... — Ela sorriu.
Sumire pega sua borracha e aproveita para colocar o livro infantil debaixo de sua mesa.
— Como eu? — Pergunta voltando-se à Yoko.
— Sim. Mesmo que faça pouco tempo que eu te conheço... Eu sinto como se você fosse o tipo de pessoa que eu posso falar sobre qualquer coisa!
— Qualquer... Coisa?
— Sim! Eu não conheço muitas pessoas assim, então... —
— Por favor, senseei! — Gritou um garoto de cabelos pretos e olhos verdes na porta da sala.
— Sho Nakamura! Já disse! Você não vai entrar nessa sala! — Advertiu o sensei.
— Háa? Por quê?! — Perguntou o menino.
— Aah! É o garoto de antes, Sumire-san! — Disse Yoko.
Sumire bufa cruzando os braços e revirando os olhos.
— Porque a sua sala é essa aqui do lado! 2-B! 2-B!!!
Sho suspira.
— Tá, tá...! Só uma coisa antes! — Ele dribla o professor e vai até a carteira de Sumire. — Toma. — Ele entrega uma carta à Sumire.
A garota o observa com a sobrancelha direita erguida como se dissesse “Mas hein?!”.
— Saia da minha sala agora, Sho Nakamura! — Ordenou pela última vez o professor.
— Táa, tá! Já ouvi! — Ele responde.
Sho anda até a porta, porém antes de sair sussurra um “Não se esqueça de ler depois” para Sumire, sorri e sai dali.
— Menino m-metido... — Fala Sumire colocando a carta dentro do caderno.
Yoko apenas ri.
— Ne, ne Sumire-san!
— Hã?
— Você o conhece?
— Não.
— Ué, não? Mas hoje ele conversou tanto com você que eu pensei que vocês fossem amigos.
— Pois não é. Nunca vi aquele menino estranho na minha frente.
— Shooo Okumura! O nome dele é Shooo Okumura! — Repetiu ela alongando o nome propositalmente.
— Nakamura. Sho Nakamura, não Okumura! — Ela suspira. — Como você pode errar um nome que acabou de ouvir?
— Ora, do mesmo jeito que... — Ela fez uma cara pensativa olhando para cima. — Do mesmo jeito que... — O cérebro dela quase torrou. — Bom! De qualquer jeito...! E-eu acho que...! A única explicação para tudo isso é...! — Ela tossiu duas vezes. — O Nakamura-san g-gosta de você...
— O-O QUÊ?! — Gritou Sumire se levantando da cadeira. Toda a classe ouviu.
Sumire civilizadamente envergonhada senta novamente em sua cadeira arrumando sua gravata.
— Q-quer dizer... O-o que você disse não... Fez sentido algum.
— M-mas ele te entregou uma carta... Pode ser muito bem uma... Uma... — As mãos dela se juntaram e seus olhos brilharam. — WAAAH! SUMIRE-SAN RECEBEU UMA CARTA DE DECLARAÇÃO DE AMOOOOR! — Gritou levantando-se da carteira.
— Uóoo! — Suspirou a classe olhando para Sumire.
— N-não é verdade! — Exclamou a garota de olhos azuis já botando a mão na boca de Yoko, calando-a. — N-não tome conclusões precipitadas, Yoko... — Sussurrou raivosa.
As duas se sentaram.
— E assim o porquê do Senhor Nakamura querer tanto entrar na sala é revelado... — Comentou descaradamente o Profº Sakai enquanto escrevia no quadro negro.
Sumire grunhiu baixinho, seu “bom-humor” estava ao ponto de chegar ao fim. Yoko soltou um risinho.
— Ne, Sumire-san, o sensei deve estar certo. O Sho age mesmo como se ele gos... — Começou ela, porém de repente a mal-humorada lançou-lhe um olhar mortal.
— Não. Diga. Nenhuma palavra, Yoko. NE-NHU-MA. Entendeu?
— H-hum... — Ela assentiu engolindo em seco. — Ok.
Três minutos depois...
— Me desculpe, Sumire-saaan me desculpee! — Ela chorava tão alto quanto qualquer bebê já chorou.
— Nossa! Olha que cruel! Sumire-san fez a Yoko-chan choraaar! — Gritou alguém apontando.
— Uóoo! Que Cruel, Sumire-saan! — Gritou a sala.
E novamente, todos olhavam para Sumire.
— N-não é isso! E-eu...! E-ei, Yoko! P-para de chorar! Para com isso!
— Não dáaa! — Disse ela com o rosto todo molhado. — Sumire-san não gosta mais de miiiim! Yoko está tristee! Buáa!
— C-consegue sim! É só tentar!
Ela chorou mais alto.
— Não dáaa! T---------T
— E-eu te perdoo! Te perdoo Yoko! Tá me escutando? Eu te perdoo! Te perdoo desde que você pare de chorar agora!
Yoko repentinamente segurou o choro dando pequenas fungadas de vez em quanto e disse:
— M-mesmo, Sumire-san? Você me perdoa?
— Perdoo. — Disse jogando um lenço de pano na cara de Yoko. — Então pare com essa choradeira.
— Sim. — Disse e sorriu segurando o pano.
As aulas se passaram com um sorriso estampado na face de Yoko. Hora em hora ela falava alguma bobagem e Sumire — com os ouvidos tapados pelo fone de ouvido —, apenas assentia com a cabeça como se estivesse ouvindo alguma coisa.
E finalmente, o sinal tocou. Sumire levantou antes de Yoko, que guardava mil e uma coisas que estavam jogadas na sua mesa — entre elas lápis de cor, canetinhas, giz de cera, canetas-gel, enfim... Coisas que aparentemente eram mais úteis para aulas do jardim da infância e não para o Ensino Médio.
— Até amanhã, Sumire-san! — Gritou Yoko quando Sumire ainda estava na porta da sala.
Sumire retirou seus fones de ouvido por um segundo.
— Hum... Até. — Disse ela.
No corredor da escola, Sumire lembra-se da carta de Sho. Ela coloca a mão no bolso, a retira e abre o papel.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Capitulo 4 tem a revelaçao da carta! Aguardem! heheh. Garanto que trará um bom mistério para voces! Beijos ~~