Elesis Em Um Futuro Incompleto escrita por Risadinha


Capítulo 17
Vocês por aqui?


Notas iniciais do capítulo

YOOOOO pessoal! Tudo bem? Deixando pra vocês um enorme capitulo, então sem reclamação. Nesse capitulo há muita, mas muita, treta ocorrendo. Segura o coração, pega não mão de Deus e vai!
Antes de tudo: Obrigada ao Joker016 pela a recomendação! Muito obrigada mesmo!
Boa Leitura!



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Com toda aquela viagem, um boa descansada seria essencial. Quando chegassem em Elyos teriam que ter energia guardada para uma batalha. E foi isso que Edel faz, tirava uma boa soneca no banco do trem. Poderia ter feito outra coisa mas acabou pegando no sono, tudo graças a aquela paisagem tranquila que passava na janela.

Porém, logo seus olhos vão se abrindo aos poucos. Ainda sonolenta, conseguiu percebe que já tinha anoitecido. Deu uma pequena coçada em seu olho, em seguida uma bocejada. Olhou pros lados e percebeu que Zero, Grandark e Eclipse não estavam mais nos seus lugares.

– Onde será que eles foram? - Se perguntava em quanto saia do lugar.

Se levantou e começou a andar pelos os vagões a procura deles. Até que chegou em um onde tinha um pequeno bar, servindo alguns petiscos e bebidas. E sentado naquela balcão estava os três. Edel se aproximou deles.

– Quando que vamos chegar nesse lugar? - Pergunta a Major se sentando junto com eles. - Tá demorando muito.

– Bem, logo o trem parará para desembarca. Então nós sairemos, daremos uma longa caminhada e de manhã bem cedo chegaremos até o portal. - Dizia Eclipse.

– Andar? - Se deita sobre o balcão. - Não tem outro portal que seja mais perto não?

– Esse é o mais próximo que temos. - Menciona Zero. - Sinto muito.

O andarilho iria tomar um gole da bebida que tinha pedido. Porém acabou nem sentindo o gosto que tinha, pois Grandark rapidamente deu um tapa no copo, o fazendo cair no chão e quebrar.

– Você tá maluco?! - Pergunta a espada.

– Eu apenas ia beber. - Fala de uma forma inocente.

– Aquela bebida tinha álcool. E você sabe muito bem o que acontece quando você bebe isso, não é?

Não disse nada. Apenas pediu outra bebida, onde não tivesse álcool.

– Qual o problema de ele tomar esse tipo de bebida? - Pergunta Edel.

– Zero, o que acontece quando você bebe? - Pergunta Grandark com os braços cruzados.

Demorou um pouco para responder.

– Eu não lembro.

– Exatamente. - Se vira para a albina. - Esse cara muda de um jeito que não tem como descrever. É um inferno se você ver.

– É tão ruim assim? - Olha assustada.

– Nem queira imaginar. - Diz Eclipse.

Edel tentava imaginar como que Zero ficava bêbado. Tá que todos quando ficam chapados passam dos limites e acabam fazendo coisas erradas. Mas do jeito que as duas espadas falavam parecia ser pior, muito pior.

Só faltava alguns minutos há mais para chegarem no destino. Mas algo atrapalharia tudo isso. Em outro vagão estava uma certa pessoa. Estava sentada no banco, olhando pela a janela e percebeu que já estava quase chegando o ponto para o trem parar. Então ele se levantou de seu lugar e começou a andar pelo o corredor. A única coisa que ele usava era um grande capuz que cobria se rosto, ainda com um pano que parecia um vestido cobrindo seu corpo. E sua pele branca era pouco visível.

Em quanto andava, acaba se esbarrando em uma mulher que vinha em sua direção.

– Me desculpe. - Falou ela um pouco desajeitada.

Apenas fez um sinal de que estava bem. Assim continuou o seu caminho até o final do trem. Chegando lá, abriu uma porta que deu para uma pequena varanda. Ele ficou ali olhando os trilhos sumindo de sua visão, até deu um salto que foi para sobre o vagão. Começou a andar lentamente sobre a locomotiva, tão calmo com aquela ventania em sua cara. Logo chegou no primeiro vagão, o começo do trem.

Passou a mão em sua cintura e de lá tirou um revólver, que lembrava até um que Edel tinha, mas apenas lembrava. Mirou para os trilhos a sua frente e atirou. Ambos lados do trilho se romperam, fazendo aquilo ser um problemão.

Zero e Edel estavam tranquilos, até que o trem dar uma grande balançada. Tinha acabado de passar sobre o trilho rompido e aquilo fez a locomotiva ficar sem controle.

– O que tá acontecendo? - Pergunta Edel se levantando do seu lugar com uma certa dificuldade.

Após isso, os vagões anteriores começam a explodir, um por um. As pessoas corriam tentando se salvar, porém não adiantava.

– Temos que sair daqui. - Avisa Zero se levantando.

Antes que saíssem daquele inferno, ouvem um barulho vindo de cima. De repente alguém cai do teto, sem nenhum arranhão. Era o rapaz encapuzado de antes, que continuava com sua seriedade.

– Quem é você? - Fala a Major ficando séria, e já preparando para ataca-lo.

Como previsto: Ele não respondeu. Em um piscar de olhos, o rapaz aparece na frente do andarilho. Zero ficou surpreso pela rapidez daquele cara e via que ele o atacaria, então rapidamente segurou Eclipse pelo o braço. O ser encapuzado deu um toque no peito dele e isso o fez sair capotando pelos os vagões, junto com Eclipse que logo virou uma espada. Como se não fosse o suficiente, Ele foi atrás do moreno, deixando Edel e Grandark para trás.

– Vamos Edel! - Grita o esverdeado.

– Não podemos deixar o Zero. Temos que deter aquela cara. - Já preparava para tirar seu florete da cintura.

– Ele sabe se vira! - Pega no pulso dela e a puxa. - Agora vamos!

Ambos sobem pelo o buraco que o encapuzado tinha feito no teto. Quando subiram viram a altura que aquele trem tinha. Além dele estar passando sobre uma ponte, que em baixo dela estava um rio. Seria uma queda e tanto. Mas logo são acompanhados por Zero, que aparece arrombando outra parte do teto e vindo até eles.

– Temos que pular. - Avisa o andarilho.

– O que? Mas é muito alto! - Fala a Major não achando aquilo bom.

– Tem alguma outra ideia?

Antes que respondesse, viu aquela pessoa novamente vindo na direção deles. Estava um pouco longe e vinha calmamente.

– Eu não vou ficar aqui. - Diz Eclipse.

As duas espadas se jogam de uma vez. Em quanto Edel continuava ali parada.

– Vem logo. - Fala Zero impaciente.

A pegou pela a mão e a puxou, se jogando junto com ela. A Major ainda tentava acreditar que tava caindo daquela altura. Mas rapidamente caem na água e afundam pela velocidade da queda. Sorte a deles estarem conscientes, então subiram para superfície.

– Nunca mais faça isso. - Ameaçava o rapaz.

Edel decidiu olhar para cima. Acabou vendo, bem de longe, o ser ainda olhando para eles. Ela sentia algo familiar nele, mas não se lembrava de quem podia ser. Logo seus pensamentos são interrompidos por Zero que começa a nadar.

Depois de um tempinho nadando, chegam na beirada. Exaustos pelo o exercício que acabaram de fazer, chegaram se arrastando pelo o chão.

– Quem era aquele cara? - Pergunta Grandark, que também estava cansado e molhado da cabeça aos pés. Seu cabelo que era arrepiado e pontudo antes tinha se desmanchado, para a infelicidade dele. - Ele destruiu o trem todo só para pegar a gente.

– Não importa quem ele é. - Dizia Zero, se levantando aos poucos. - O importante é que estamos vivos.

– Verdade. - Concordou Eclipse torcendo o seu cabelo molhado.

– Sim, estamos vivos. - Falava Edel tirando sua franja do seu rosto e colocando para trás. - Mas como nós vamos chegar no portal? O nosso meio de transporte acabou de explodir.

– Vamos ter que ir andando. - Apontava Zero para a sua frente. - Naquela direção.

– Como que você sabe que temos que ir pra lá?

– Tá vendo aquela montanha? - Continuava a apontar para aquela direção, onde tinha uma montanha na frete.

– É lá que tá o portal? - Pergunta esperançosa, pois se o portal estivesse lá, menos caminhada teria.

– Não. O portal está depois daquela montanha mais algumas caminhadas.

Edel, Eclipse e Grandark rugem de raiva do moreno. Teriam que andar tudo aquilo e mais algumas coisas... Aja energia. Sem falar que estava de noite e caminhar numa floresta as escuras seria perigoso. Mas acabaram que tiveram que ir de qualquer jeito.

Depois de uma boa caminhada, que foi bem longa pelo o visto. Estavam quase chegando pero da montanha, isso era bom já que estavam quase na metade do caminho. O problema da escuridão já tinha se resolvido com um luz verde que os acompanha. Como? Grandark tinha em sua roupas algumas partes que eram ligadas diretas ao seu corpo, e que isso fazia um a luz verde sair delas. Talvez fosse a energia de sua mana que brilhava ou algo do tipo. Pior que a espada parecia até um vagalume iluminando tudo.

– Até que você é útil pra alguma coisa. - Falava Eclipse dando uma pequena risada em seguida.

– Calada. - Olha nervoso pra ela.

– Que foi? - Começava a cutucar suas bochechas. - Tá nervosinho?

O esverdeado deu um tapa na mão dela e se virou para o Zero, que estava logo atrás.

– Zero, manda ela parar.

– Que tal pararem de agir como crianças. - Disse ele. - Eu já to cansado das brigas de vocês dois.

– Falou o cara mais adulto que nós conhecemos. - Pensaram ambos com uma cara séria.

Bem atrás de Zero estava Edel, que usava o casaco do rapaz por está morrendo de frio.

– Quanto falta mais para chegarmos lá? - Perguntava morrendo de cansaço.

– Eu já disse que falta muito ainda.

– Mas que droga. - Sussurrar.

Em meio ao silêncio, e a brigas que as duas espadas tinhas, Edel ouve um barulho vindo do mato. Ela parou de andar e olhou pro lado curiosa em saber o que era aquilo.

– Gente, eu ouvi alguma coisa.

– É só os dois ali brigando. - Aponta Zero.

– Não é isso.

Ficou concentrada para ouvir o barulho melhor. De repente ouviu um barulho similar a de um salto. Depois disso, não se ouviu nada.

– Viu? Era nada. - Diz Zero.

Até que uma coisa, enorme, cair na frente da Major. Todos ficaram paralisados vendo aquilo. Aquela criatura que tinha caído na frente dela era um...

– Sapo... - Dizia Edel com medo. - Sapo gigante....

Era um grande sapo que estava a sua frente. Ele olhava freneticamente para o grupo. Do nada o animal abre sua grande boca em direção a Edel. Por sorte, o andarilho tinha a pegado antes de ser pega, assim correndo com ela em baixo de seu braço.

– Eu sabia que você não era útil! - Gritava Eclipse correndo. - Com essa luz verde você acabou atraindo esse bicho.

– É minha culpa agora?!

– Sim, porque ele pensa que você é um vagalume! E sapos adoram comer insetos.

– Eu já disse que a culpa não é minha!

– Calados os dois! - Ordena Zero.

Nesse momento o grande sapo abri a sua boca e estica sua longa língua em direção a eles. Zero se joga pro lado e Eclipse para o outro, já Grandark foi lento demais. A ponta da língua do animal pega em suas costas, e automaticamente ele puxa de volta para usa boca.

– O-O que?! Me salvem! - Grita desesperado indo parar na boca gosmenta do sapo.

Após ter o esverdeado em sua boca, a criatura engoliu ele. Depois disso, o sapo saiu saltitando para longe deles e deixando aquela escuridão novamente. O trio ficou ali parado olhando o animal sumir de suas visões.

– Bem, ainda bem que foi ele que foi levado. - Dizia Eclipse. - Então vamos continuar nossa jornada. - Se vira pra frente já se preparando para continuar a andar.

Mas foi impedida por Zero que segura a ponta do seu cabelo. Ela deu um pequeno grito de dor e olhou indignada para ele.

– Não vamos sem ele. - Coloca Edel de pé no chão. - Agora vamos.

Andava em direção aonde a criatura tinha fugido. Eclipse emburrada com aquela decisão, acabou indo. Foram o mais rápido o possível, até que encontraram ele. Foram muito cuidadosos para não assusta-lo. Edel foi pro um lado e Zero para o outro, com Eclipse como arma.

– Agora! - Gritam ambos.

O andarilho foi pra frente e a Major na parte de trás. Ao mesmo tempo, os dois pularam na direção do sapo e fizeram um corte perfeito no meio dele. Depois desse ataque, apenas se viu o animal sendo partido ao meio. O interior dele era gosmento e pegajoso, e no meio dele estava Grandark todo gosmento também.

– Mas que nojo! - Reclamava da situação atual. - Eu quero tomar um banho. Eu preciso de um banho!

– Devia ter ficado na barriga dele mesmo. - Dizia Eclipse. - Voltou só pra irritar de novo.

– Eu sei que você me ama. - Ia na direção dela. - Me dar um abraço como agradecimento.

– Nem ouse tocar em mim. - Se afastava.

Edel e Zero olhavam, novamente, os dois agindo como crianças. Sem muita demora, voltaram a seguir o caminho. Mesmo que demorasse horas.

O dia já estava amanhecendo, com o sol ainda aparecendo. Era umas seis horas ou menos. O grupo já tinha passado pela a grande montanha. Suas expressões estavam exaustas e cheio de olheiras em seu olhos. Mesmo que Grandark e Eclipse fossem espadas, sentiam um pouco de cansaço daquela caminhada. Porém deram uma pausa quando o moreno parou de andar e começou a ficar sério.

– O que foi, Zero? - Pergunta Edel. - Vamos dar uma pausa? - Perguntava esperançosa.

– Não. - Olha fixamente para um lugar. - O portal está naquela direção. E está bem perto.

Começa a correr. A albina não estava com nenhuma força para fazer uma corrida, mas como o portal estava ali. No entanto, em quanto corriam, na frente de Zero, aparece um enorme tigre de pele roxa. Seus dentes eram enormes e pontudos. Havia algumas tatuagens na pelagem dele, que o fazia ser mais "animal" ainda. No mesmo momento que ele apareceu, deu um grande rugido que fez Zero rolar no chão pela aquela ventania. Já Edel, foi mais rápida e deu um salto sobre o bicho.

– Legal. Só o que faltava. - Pegava o florete para lutar.

O monstro iria dar uma "Patada" nela, mas foi impedido por alguém segurando seu rabo e o puxando. Olhou para trás e viu que era o andarilho usando as forças restantes. Zero consegue o arremessar pra uma distância moderada. Aproveitou que o caminha estava livre, voltou a correr.

– Continua a correr! - Empurrava Edel. - Não vamos lutar contra ele.

– Que diabos é aquela coisa? - Corria ao lado dele.

– São guardiões. - Menciona Eclipse. - Cada portal tem o seu. É por isso que ele tá vindo atrás da gente.

Olham pra trás e viam ele voltando com mais raiva ainda. Devia ter sido pelo o fato de Zero ter o pego pelo o rabo, e todo felino não gostam que peguem em seu rabo.

– Mas eu só me meto em furada andando com vocês! - Fala Edel irritada. – Por que vocês não avisaram que tinham guardiões nesses portais?! - Pergunta Edel.

– Foi mal, a gente esqueceu. - Diz Grandark.

– Idiotas! - Dar um soco na espada.

– Está bem a nossa frente. - Menciona Zero, bem calmo pra situação. - Só mais um pouco.

Assim conseguiram sair da parte daquela mata e árvores, e irem par uma área mais livre. Porém, bem as suas frente havia um grande desfiladeiro.

– É bem ali! - Diz Zero. - Vamos!

O andarilho pega na mão de Edel e a puxa até aquele buraco sem fundo.

– O que?! - Fica desesperada. - Tá de sacanagem que a gente vai pular ali?! - Não acreditava que aquilo iria acontecer.

Nem deu tempo de responder. Ambos pularam no desfiladeiro. Entraram naquela escuridão profunda, e logo um portal roxo vai aparecendo naquele fim. Até que entraram nele, partindo para uma outra dimensão.

Após ter atravessado, viram um local totalmente diferente de Ernas. Mas nem estavam pensando em reparar nos detalhes, pois estavam caindo do céu de tom roxo. Do jeito que eles estavam, a queda poderia ser fatal para eles. Então Edel foi rápida e apontou a palmas das suas mãos na direção do chão. Se concentrou ao máximo e logo correntes começam a sair do chão e indo em direção a eles. Aquilo não salvaria eles mas amorteceria a queda, então todos se seguraram nas correntes e foram descendo até o chão.

– Boa, Edel. - Fala Grandark aliviado de tudo aquilo ter acabado.

– Finalmente chegamos nesse inferno. - Dizia ela sentada no chão pra recuperar o fôlego. - Agora, pra onde vamos?

Zero não respondeu. O rapaz olhava cada detalhe de Elyos, via o lugar de onde tinha vindo e vivido. Se sentia em casa. Elyos aparentava ser igual Ernas, porém tinha suas mudanças. Por exemplo: O céu era roxo; O clima era mais pesado; Árvores não tinham nenhum flor nelas, apenas eram secas e mortas... Tradicional de Elyos.

– Vamos seguir essa trilha. Ela deve dar até a cidade, se não me engano. - Seguia a trilha.

Sem muita demorar, seguiram ele. A paisagem do lugar que eles passavam era praticamente desertas, apenas o nada e as árvores mortas, onde algumas era maiores do que as outras.

– Miau, Miau. Olha só como você está. - Disse alguém logo atrás deles.

Olharam para trás mas se depararam com uma árvore.

– Aqui em cima, idiotas. - Diz a mesma pessoa.

Olharam para o topo da árvore. Arregalaram os olhos quando viram ele. Estava deitado em um dos galhos, todo folgado e com um sorriso malicioso no rosto.

– Lupus! - Grita Edel surpresa. - É você mesmo?!

– Uau Edel. Você mudou... - Olhava a garota dos pés a cabeça. - Bastante. E você Zero, falar nada, continua a mesma coisa.

O rapaz pula de cima da árvore e cair na frente deles. Lupus não tinha mudado tanto, apenas tinha ficado mais belo do que era antes. Seus cabelos estavam castanhos no momento, não se sabe o por quê. Estava mais alto e sua expressão não tinha mais aquela seriedade do passado.

– Lupus, o que faz aqui? - Pergunta Zero. - Pensei que estivesse em Hades.

– Faço os meus trabalhos em todos os lugares possíveis. - Coloca as mãos no bolso. - Mas eu que pergunto: O que vocês fazem aqui?

– É uma longa história. - Diz Edel. - Mas indo direto ao ponto: Você viu o Dio? Estamos indo atrás dele.

– Dio? - Fica pensativo. - Não o vejo desde que nos separarmos. Mas eu soube que ele estava aqui, em Elyos. Por que estão atrás dele?

– Ele pode saber onde o Sieghart está. - Menciona Zero. - Precisamos achar ele.

– Sieghart? - Lupus deu uma pequena risada e deu as costas ainda com o sorriso no rosto.

Edel ficou incomodada com aquele sorrisinho. Cruzou os braços e ficou com uma expressão um pouco séria.

– Qual é a graça?

– Nada não. - Abanava com a mão. - É só... - Se vira pra eles. - Boa sorte em acha-lo.

Não entenderam aquele "Boa sorte". Ficaram um pouco desconfiados de Lupus, mas acabaram deixando de lado pois aquele não era o objetivo deles.

– Pelo menos você sabe onde podemos encontra o Dio aqui? - Pergunta a Major.

– Já pensaram em procurar ele no centro de Elyos? Onde o rei fica. Não é tão difícil assim.

– Obrigado pela a informação. - Fala o andarilho. - Seria uma grande ajuda se você visse com a gente.

– Não, eu tenho um trabalho pra fazer agora. Não tenho tempo para essas bobagens.

– Então essa é a explicação de você está com uma cauda de gato? - Apontava para uma cauda que o caçador tinha.

– Isso é um trabalho que eu to fazendo. - Apontava pra cauda. - É difícil de explicar.

– Não precisa explicar nada. - Zero já se despedia. - Já vamos indo embora. Se cuida.

– Falo o mesmo para vocês. - Já andava em direção ao seu objetivo, que era na direção oposta a da deles. - Tchau.

Andava tranquilamente, até que ouviu um barulho de tiro. Automaticamente inclinou a cabeça pro lado, como se fosse nada. Um tiro quase acerta a sua cabeça, sorte a dele ter desviado. Ainda de costas, virou o seu rosto pra trás. Viu Edel com o revólver apontado em sua direção. Tanto ela quanto ele estavam com as expressão sérias.

– Não pense que eu me esqueci. - Fala ela.

Girou sua arma na mão e logo a colocou na cintura. Deu as costas e seguiu o caminho.

– Até em breve. - Avisa ela.

Lupus fez o mesmo: Continuou a seguir o seu caminho. Até que ele estava distante do grupo.

Por ter dado uma longa caminhada, já estavam avistando a cidade. Lembrava até Ernas se não fosse pelo o fato de asmodianos estarem andando pelas as ruas. Alguns monstros também caminhavam tranquilamente, pareciam até ter consciência das coisas.

– Podemos dar uma descansada agora? - Diz Grandark com sua expressão de irritado.

– Mas estamos tão perto de acha o Dio. - Fala Zero.

– Vamos dar uma pausa. - Sugere Edel. - Você não pode ser totalmente humano mas eu sou. E todo humano precisa descansar, então vamos dar uma pausa. - Falava irritada.

O moreno deu uma suspirada de derrotado.

– Tudo bem. - Olhava para um estabelecimento logo ao seu lado. - Vamos tomar alguma coisa.

Toma a frente entrando no lugar. Grandark e Eclipse estavam com uma cara de que aquilo não ia da certo, principalmente a albina que estava sentido algo pior que isso. Edel apenas acompanhou o rapaz. Quando entrou, sua atenção foi chamada pelos os olhares que iam pra sua direção. Bando de asmodianos e haros tudo com olhares sérios, misteriosos e pior, maliciosos. A Major se sentia muito incomodada com aquilo tudo, então manteve sua expressão séria e foi se sentar perto do andarilho.

– Que lugar é esse? - Sussurrava pra o rapaz. - Não me sinto confortável aqui.

– É só ficar perto de mim que eles não vão tentar nada. - Se apoio no balcão.

– Espero.

Logo aparece o balconista, que também era um asmodiano. Olhou pro os dois curioso.

– Então, o que vocês vão querer?

– Uma cerveja. - Fala Zero.

– Cerveja? - Estranha Edel. - Eu acho que a Eclipse e a Grandark não ia gostar disso.

– Eles não precisam saber. - Olhava os dois sentados numa mesa bem distante deles.

– Ta bom. - Deu de ombros. - Eu não quero nada.

O senhor foi fazer o pedido de Zero. Pegou uma grande caneca de vidro e a encheu do liquido amarelo, que era a cerveja. Colocou sobre o balcão na frente do moreno.

– Aproveite. - Saiu de perto deles para atender outros clientes.

O andarilho segurou a caneca com firmeza e a meteu logo em sua boca. Edel olhava a cena surpresa. O rapaz tomava sem nenhuma pausa, como se aquilo fosse água. Logo ele termina de beber e coloca o copo vazio sobre o balcão.

– Continuou achando isso uma má ideia. - Fala assustada. - Só um copo já tá bom.

– Não se preocupe. - Limpava a boca com as costa da mão. - Eu vou ficar bem.

Tirou até os óculos, revelando os olhos alaranjados. Olhando desse jeito ele até parecia bem, até pedir outra rodada.

– Zero, eu acho que já tá bom. Agora vamos.

Repara nos cabelos de Zero e percebe que eles estavam começando a ficar claros, quase chegando em um branco. Mas os pensamentos da Major são interrompidos pelo um grito vindo do fundo do bar.

– Não! Não deixa ele fazer isso! - Era Grandark vindo correndo que nem um louco em direção a ele. - Eu já disse que você não pode tomar essas coisas!

O esverdeado se preparava para dar um soco. Mas ao chegar perto do rapaz, só foi impedido por uma simples mão na cara que ele toma. Em quanto isso Zero terminava a última dose que tinha na caneca.

– Zero, você tá bem? - Pergunta Edel preocupada.

Ele continuava com o copo em sua boca, estava parado. Quando ouviu a voz de Edel, soltou um sorriso e tirou o copo de sua boca. Colocou com pouco de agressividade no balcão, sorte não ter quebrado.

– Sim, eu estou bem... Querida.

Olhou pra ela. Edel, junto com Grandark, só faltou enfarta olhando a aparência dele. Seu cabelo estava completamente branco e seus olhos de alaranjados mudaram para um rosa avermelhado. Sem falar do sorriso de pervertido que estava em sua face.

– Não! - Grandark se joga no chão de uma de uma forma dramática. - É tarde demais. Estamos todos fu...

– Então, Edel... - Começava a falar Zero com sua voz sedutora. - Desde que você chegou eu não tive tempo pra falar que você tá uma coisa de louco.

A Major continuava sem entender nada. Olhou para espada e viu Grandark caído de cara no chão.

– Do que ele tá falando?

– Eu já disse que ele não pode beber por causa disso. - Falava com a cara enfiada no chão. - Ele muda completamente, como se algo despertasse nele. É tipo ele passa de nível Holy pra o nível Sieghart.

– Mas que merda. - Sussurra a Major vendo a gravidade do problema.

Sem percebe, o rapaz acaba enrolando seus braço nos ombros dela. Ficando mais próximo ainda.

– Que tal... - Começa a sussurrar algumas coisas no ouvida da albina.

Edel ouvia atentamente, e ao mesmo tempo ficava vermelha com o que ele dizia. Acabou se levantando repentinamente e se separando de seus braços.

– Para de falar essas besteiras! - O agarra pela a camisa e o começa a sacudir. - Isso não é coisa que o Zero faria! Cadê ele? Devolve o nosso Zero!

– Você quer mesmo ver o "Zero"? - Pergunta sínico. - Vem comigo que eu te mostro ele.

Agora ela dava tapa na face do albino.

– Para com essa safadeza! Devolve ele logo!

Sua mão é segurada por ele. Zero se aproxima mais.

– Bate que eu gosto.

Edel se afastou dele, pegou Grandark que tava no chão e usou como escudo.

– Faça alguma coisa, Grandark.

– O-O que?! Eu? - Grita surpreso.

Mas nem da tempo de ele atacar. Zero o pega pela cabeça e o joga em algum canto com uma enorme facilidade. Começou a andar em direção a garota, e Edel recuava o máximo o possível.

– Que foi? Tá com medinho de mim?

– Tenho medo do que você pode fazer comigo.

– Chega mais perto que eu te mostro.

Rapidamente a Major pegou um copo de bebida que tinha sobre uma mesa e jogou na cara do andarilho, o molhando todo.

– Desnecessário.

– Isso é por está agindo como um idiota.

– Bem, como você molhou a minha camisa...

Começava a desabotoar a camiseta ali mesmo.

– O-O que você tá fazendo agora?!

Pega sua Flintlock, sua pistola, e mirou em direção a ele. Só que Zero foi mais rápido e segurou suas mãos.

– De novo: Desnecessário.

De longe, Eclipse observava aquela cena com uma decepção em sua face. Sabia como Zero ficava quando bebia, então nem se intrometia nessas situações. Via também que Grandark nunca conseguia impedir Zero, era sempre a mesma coisa. Mas algo estava a incomodando mais do que Zero Boladão. Tinha alguém naquele bar a observando, sentado numa mesa quieto. Usava o mesmo tipo de roupa que o misterioso do trem usava, que era um agasalho com um capuz. Só que havia um problema nele, aquele rapaz tinha uma aura diferente daquele que os perseguiram anteriormente.

De repente, viu-se o rapaz se levantar e começa a ir em direção a ela. O desespero tomou conta de seu corpo se vendo indefesa naquele lugar, sem Zero ou Edel por perto era inútil ela resistir, mas havia alguém que ela podia contar.

– Grandark! - Se levantou do seu lugar e foi correndo em direção ao esverdeado, que estava jogado em um canto da parede.

A espada ouviu Eclipse o chamando. Se levantou do chão meio tonto ainda por causa da pancada que tinha recebido. Olhou pra albina vindo correndo em sua direção com uma expressão de assustada. Mas bem atrás dela vinha alguém voando, literalmente, na direção dela. Foi tudo muito rápido, não teve nem tempo de reagir.

Uma pequena explosão acontece no bar, assim destruindo a parede dando pra o lado de fora do local. Pelo o impacto, Grandark foi arremessado para fora, junto com os escombros.

– Me solta! - Gritava alguém com a sua voz abafada.

Olhou, ainda caído no chão, na direção do grito. Sua expressão mudou ao ver a cena. Era Eclipse sendo segurados pelos os cabelos por aquele homem. A pobre albina estava toda machucada, cheia de arranhões e cortes. Estava fraca demais para poder se soltar, apenas se debatia e gritava.

– Seu desgraçado! - Gritava furiosa. - Me larga!

O ser segurou firme os cabelos branco de Eclipse e em seguida afundou sua cara no chão, repetidas vezes, até que sua consciência se apagasse de uma vez.

– Seu...

Sussurrou Grandark vendo a expressão de sua amiga sumir. Fechou a cara e se levantou, saiu correndo em direção ao rapaz.

– Eu vou acabar com você! - Berrou com toda a sua raiva acumulada em seu peito.

Chegou numa determinada distância dele e preparou o seu golpe. Deu um pequeno salto e chutou o chão com força. Onde o rapaz estava começou a tremer, em seguida se rachou e enormes espinhos verdes começaram a sair do chão, igual ao de Zero. Ele ficou em volta daquelas coisas pontudas, com certeza aquilo foi sua morte.

No entanto, pareceu que aquele não foi suficiente. Os ferrões começam a se rachar e logo são destruídos. Ele tinha conseguido escapar dos espinhos, porém quando saia deles a sua roupa que o cobria foi rasgado. Ele deu um salto e começou a flutuar, e o seu capuz começou a cair, assim revelando seu rosto. Seus olhos róseos mostrava com toda certeza que era ele.

– Duel... - Sussurrou Grandark arregalando os olhos.

Zero e Edel estavam no meio daquela confusão quando ocorreu a explosão. Todos os asmodianos e criaturas daquele lugar os cercaram com as expressões séria. Tinham certeza que o seu "Momento de descanso" foi interrompido por causa da chegada daqueles dois. Mas para o azar deles, Zero continuava chapado, e isso não era bom.

– O que foi?! - Gritou o andarilho jogando os braços pro lado. - Por que estão com essas caras?

– Zero, que calar essa droga que você chama de boca! - Gritou como um sussurro para o rapaz ouvir. - Não tá vendo que eles querem confusão. - Já segurava seu florete.

– Confusão? - Sorriu no canto da boca. - Pode vim criançada!

Quando disse isso, todos partiram pra cima deles. Edel como era habilidosa quando o assunto era esquivar e ser rápida, acabou fazendo isso com os seus inimigos. Quando tinha chance usava sua pistola. Já Zero... Ele tava em um modo que ninguém conseguia o segurar. Era mais rápido do que a própria Major, e seus ataques eram com os punhos e chutes, já que suas espadas tinham sido jogada para fora. Em quanto "lutava" acabou caindo sobre o balcão, e sobre eles estava uma caneca de cerveja. Pegou o copo e o começou a beber, mesmo que tivesse que espancar os asmodianos.

– Isso não é hora de beber! - Grita Edel vendo o rapaz praticamente brincando com a situação.

– Você que manda. - Jogou a caneca vazia em um canto.

Correu em direção a albina e pegou seu florete rapidamente. Em um piscar de olhos, Zero matava todos com a arma da Major. Edel nem conseguia acompanhar com o olhar, apenas via o sangue saindo de seus corpos. Após alguns segundos, ele tinha acabado.

– Toma. - Jogou na direção dela e saiu correndo em direção ao lado de fora.

Quando saiu viu Grandark parado olhando o asmodiano voar.

– Como que você tá vivo? - Grandark ainda não acreditava naquilo.

Sem percebe, Duel abri um portal já indo embora.

– Eu não vou deixar! - Gritou Zero.

Em quanto corria, pegou Grandark pelo o pescoço, que automaticamente se transformou em espada, e deu um grande salto até Duel. A espada ficou em volta de uma mana rosa, igual ao olhos de Zero. Fez um corte no ar, fazendo a magia da espada sair e se formando igual a uma onda, indo em direção ao asmodiano. Porém, acaba não pegando pois Duel entra no portal no mesmo momento que o ataque iria acerta-lo.

– Droga. Ele escapou. - Zero fez um "tch" por ter errado o golpe.

Caiu em pé no chão. Logo Edel chega correndo querendo saber o que tinha acabado de acontecer.

– O que foi isso? E cadê a Eclipse? - Olhava em volta.

– Duel a pegou. - Dizia Grandark ainda em forma de espada.

A espada que era verde antes, agora estava da cor dos olhos de Zero. Parece que o "desperta" do andarilho faz a mana do rapaz mudar também.

– E eu falhei em recupera-la. - Falava com um tom triste.

– Duel está vivo? - Estranha a Major. -Que eu saiba, ele tinha morrido.

– Tinha. - Diz Zero. - Parece que ele voltou. Mas como?

Ficou sério por um momento. Mas sua expressão some quando começa andar em direção a Edel.

– Então, onde estávamos? - Fala já esquecendo tudo e começando a seduzir a Major.

Antes que Zero tentasse algo, alguma coisa o pica no pescoço. Colocou a mão no pescoço para ver o que era. Até que tocou em algo pontudo, então acabou tirando do pescoço. Viu que era um dardo mágico feito por asmodianos. Olhou confuso pra aquilo e sua mente começa a rodar aos poucos.

– Que diabos...

Nem termina. Desmaia de repente e caiu no chão.

– Zero! - Se espanta Edel.

A albina ia ajudar o rapaz, porém também recebe um dardo em seu pescoço. E acontece o mesmo com ela, acaba desmaiando sobre Zero.

Sentia sendo arrastada por alguém, mas não via quem era. Depois de um tempo, ela acorda. Estava ajoelhada com as mãos presas atrás. Com sua visão embaçada, percebe que estava em um local um pouco escuro. Rapidamente sua visão volta ao normal e consegue ver onde estava claramente. Estava num tipo de castelo meio sombrio.

– Ora, ora. - Dizia uma voz de mulher. - Que surpresa vocês estarem aqui.

A albina olhou para a sua frente e viu alguém sentado em um trono de pernas cruzadas. Edel arregalou os olhos ao ver quem era. Sua pele meio roxa, os chifres em sua cabeça, cabelos rosa grandes com ondas , um olhar verde e os seus seios grandes. Ela sorriu e se levantou do trono e começou a andar em direção a Edel, e Zero que estava ao seu lado ainda desmaiado.

– O que vocês fazem aqui? - Colocou a mão na cintura.

Edel apenas disse uma coisa:

– Rey...


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Notas finais do capítulo

Review?
*Gente, eu achei um anime muito legal! Pena que eu só vi 2 episodios porque foram os únicos que eu achei. Anime de comédia e muito no Sense. O nome é: Daily Lives of highshool boys.
*Tô triste, de novo, porque o livro que eu to lendo é mais trolador do que o professor em dia de prova. Quando eu penso que vai rolar, acaba não rolando... O nome do livro é Batalha do Apocalipse. E eu to com muito raiva do que tá acontecendo nessa história!
*Ah é! Pessoal, eu to fazendo as cenas com a Edel e o Zero mas parece que rola um clima entre eles, mas NÃO rola! Eu não sei porquê mas parece que tá rolando um romance, mas não é minha culpa, é culpa da minha mente.