Two Pieces. escrita por Mrs Prongs


Capítulo 8
|| Chapter VII


Notas iniciais do capítulo

*Juro seloenemente que não pretendo fazer nada de bom.*

Heeeeeeello ♥
Penultimo capitulo, pois é. ;/ Enfim, o proximo é o epilogo e eu estou com o coração na mão pra quando for posta-lo, porque eu meio que já comecei a escreve-lo. Two Pieces esta acabando. ;/
Gostei de fazer essa short fic sabe? Mas só vou explicar os motivos de tudo isso e agradecer a todos vocês no proximo e ultimo capitulo.
Enqunto isso, vou deixar vocês lerem.
Enjoy it

*Malfeito, feito.*



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/378532/chapter/8

|| Chapter VI

Há um menino, que perdeu o seu caminho

Procurando alguém para brincar. ♪♫


– Tem certeza que é isso mesmo que você quer? – Scorpius perguntou pela milésima vez e Rose rolou os olhos se acomodando mais em seu peito.


Estavam no trem de volta para casa. Sétimo ano havia acabado e sinceramente os dois davam graças a Merlin por isso. Bom... em partes.

Durante o tempo em que eles voltaram a namorar em Hogwarts, Rose e Scorpius haviam feito de tudo para essa informação importante não cair nos ouvidos errados.

Só que agora, fora do colégio, estava na hora dos dois enfrentarem esse problema de frente. Uma hora todos teriam que saber que eles estavam juntos e bom... Rose tinha um plano.

– Sim. Vai dar tudo certo. – soou mais como se a ruiva tentasse convencer a si mesma.

– Rose... seu pai me odeia. – Scorpius falou como se fosse uma coisa obvia.

– Eu sei.

– Ele acha que eu não sou bom o bastante para a sua princesinha. – o loiro continuou.

– Eu sei disso também. – Rose rolou os olhos. – Eu sei que é arriscado ok? Mas esta na hora do meu pai saber a verdade e tentar aceitar isso. Ou melhor... conviver com isso.

– E se ele não aceitar? – Scorpius perguntou olhando nos olhos dela.

– Não vai mudar nada. – a ruiva garantiu e ele sorriu.

– Estamos chegando. – o loiro anunciou olhando pela janela da cabine.

– Acho melhor você ir Malfoy. – Rose cantarolou e Scorpius riu lhe dando um selinho.

– Até mais tarde. – falou se dirigindo até a porta.

– Até. – a ruiva piscou para ele que saiu e fechou a porta atrás de si a deixando sozinha.

Suspirando, Rose encostou a sua cabeça no vidro da janela, vendo os primeiros contornos da plataforma surgirem no horizonte. Mas sua mente estava bem longe disso. Sua mente estava no que ela estava prestes a fazer.

[...]


– COMO É QUE É ROSE GRANGER WEASLEY? – a ruiva já esperava o surto do seu pai, e olha que ele nem sabia com quem era ainda. – VOCÊ ESTA NAMORANDO? COMO É O NOME DO FUTURO DEFUNTO?


– Ronald Billius Weasley! – Hermione ralhou com o marido. – Pare com isso!

No fundo podia-se ver todo mundo rindo da discussão entre a família. Os Weasley e os Potter estavam todos na Toca como de costume e bom... Rose propôs que fizessem um jantar para apresentar o seu namorado. Namorado esse que ele nem sonhou em contar quem era.

James, Albus, Fred e Hugo eram os que mais riam, acho que imaginando qual seria a reação do Rony quando soubesse que quem estava namorando a princesinha dele era a “doninha”.

– Rony, acho melhor você relaxar. – um Harry risonho se colocou ao lado da afilhada. – Pense pelo lado positivo... por sua causa, não é mais o filho do Malfoy.

Assim que o Harry disse isso, se possível a risada dos meninos aumentaram dessa vez acompanhados pelas meninas e a Rose mandou um olhar para o padrinho que dizia claramente: “Não ajudou” e a compreensão chegou ao rosto do homem.

– Ah. – exclamou baixinho e depois olhou meio divertido e ansioso para o Rony. – Não importa quem seja apoiaremos a Rose. – completou e a ruiva rolou os olhos.

– Bom, pelo menos não é o Malfoy que vai vir. – Rony resmungou para si mesmo e Harry olhou para Rose com uma cara de “Que porra você vai fazer?”

– É não é um Malfoy. – Rose afirmou em voz alta. – É a família inteira. – murmurou baixinho e viu a sua mãe e o seu padrinho arregalarem os olhos.

– An... bom... acho que temos que nos preparar. – Harry falou suavemente olhando de relance para o Rony e de volta para os outros homens da família, que apesar de estarem rindo, entenderam perfeitamente.

– Oh, isso vai ser divertido. – George murmurou risonho e fazendo um toque com o seu filho.

[...]


– Ele já esta atrasado. – Rony resmungava andando de um lado para o outro na sala da Toca enquanto todo mundo presente rolava os olhos.


– Quando ele chegar você vai ter rezado para que ele não visse. – James murmurou baixinho e risonho.

– Que? – o pai da ruiva perguntou sem ter ouvido.

– Ele não disse nada! – Rose falou rapidamente mandando um olhar feio para o primo que apenas sorriu.

– Como você disse que era o nome dele mesmo Rose? – Rony perguntou a filha franzindo a testa. A ruiva não tinha dito o nome.

– O nome dele? – a garota tentava achar uma saída enquanto todo mundo prendia a risada. – Ah... o nome dele é... – ela não precisou completar porque um som de aparatarão no jardim se fez presente.

– Salva pelo gongo. – a Roxy murmurou ao seu lado.

– Ou talvez nem tanto assim. – a Lilly riu baixinho.

– Eu abro. – George falou rindo.

– Não! – Rose falou rapidamente para o tio. – Eu vou. – acrescentou com um sorriso amarelo.

– Eu te acompanho filha. – Hermione disse se colocando ao lado da ruiva que lhe sorriu agradecida.

As duas caminharam até a porta dando de cara com três figuras pálidas. Scorpius logo a frente com um sorriso que apenas aumentou quando viu Rose, Astoria que tinha no rosto um sorriso terno e por ultimo Draco Malfoy que tinha no rosto uma careta que dizia claramente que ele estava ali obrigado.

– Rosa. – Scorpius deu um selinho na namorada. – Senhora Weasley. – cumprimentou Hermione.

– Scorpius. Como vai? Já disse para me chamar de Hermione. – a castanha lhe deu um rápido abraço.

– Hermione. Quanto tempo não? – Astoria também cumprimentou a mulher.

– Granger. – Draco falou simplesmente.

– Malfoy. – Hermione falou do mesmo modo, com um minúsculo dos sorrisos. – Entrem. – pediu abrindo passagem. – Acho melhor vocês dois se prepararem. – completou sussurrando para Scorpius e Rose que respiraram fundo e entrelaçaram as mãos.

– MALFOY? O QUE ESSA DONINHA ESTA FAZENDO AQUI? – a voz do Rony soou na outra sala e todo mundo foi apressado para lá para dar de cara com a cena:

No fundo, o resto da família rindo silenciosamente. No meio estava o Harry que tinha uma expressão ansiosa, ele estava meio que entre um Rony furioso e com o rosto vermelho que encarava a figura pálida do Draco que tinha um sorriso provocador no rosto.

– É sempre bom te ver também Weasley. – revidou ironicamente. – Como vai?

– Rose? – Rony exclamou assim que viu a filha aparecer e então seus olhos bateram nas mãos entrelaçadas da garota com o Scorpius. – ROSE WEASLEY EXPLIQUE-SE JÁ!

– Pai, queria te apresentar Scorpius... meu namorado. – a ruiva falou hesitantemente e viu seu pai passar de vileta para azul e para roxo.

– Rony você ta bem? – Hermione perguntou preocupada.

– COMO É QUE É? – o homem gritou ignorando a pergunta.

– Além de lerdo é surdo agora Weasley? – Draco perguntou rolando os olhos. – Eu também não concordo com isso, mas fazer o que?

– EU NÃO ACEITO A MINHA FILHA NAMORANDO COM ESSE PROJETO DE DONINHA! – Rony gritou dando um passo a frente.

– Olha como fala do meu filho! – Draco silabou.

– Já chega! Os dois! – Hermione se colocou entre os dois homens, exclamando suas mãos nos peitos de cada um, para impedir que ambos dessem um passo a frente. – Rony não! – exclamou para o marido e depois virou a cabeça em direção a figura loira lhe olhando nos olhos. – Por favor... não Draco. – pediu num tom que ninguém tinha ouvido ela usar com ele antes.

Parecia que uma bomba tinha caído na sala, ninguém nem ousou fazer um som, de repente sabendo talvez o motivo da implicância entre Rony e Draco.

– Eu não acredito que você voltou a namora com o Malfoy Rose! – Rony se virou em direção a filha.

– Eu o amo. – a garota se defendeu.

– Você me envergonha. – o pai falou simplesmente e a ruiva engoliu o choro.

– Achei que o que importasse para você fosse a minha felicidade. – Rose disse.

– Eu a amo. – Scorpius se pronunciou e Rony lhe dirigiu um olhar petulante.

– Vocês dois não sabem o que é amor. São jovens demais para isso. – resmungou.

– Claro, falou o cara que era apaixonado pela minha mãe desde o segundo ano. – Rose explodiu.

– E se viu maluco quando viu a possibilidade de perder a mulher que amava... para mim. – Draco se pronunciou com um sorriso cruel e ninguém ousou falar nada. – Desculpe amor. – acrescentou baixinho para Astoria que apenas respirou fundo assentindo. Ela sabia dessa historia.

– Não ouse tocar nesse assunto Malfoy. – Rony silabou.

– Porque? É a verdade não é? – Hermione entrou na conversa. – Não que isso importe mais. Eu te amo Rony do mesmo jeito que a Rose ama o Scorpius. Aceite isso.

– Nunca. – falou simplesmente e se virou para encarar a filha. – Se você quiser continuar namorando ele, pode esquecer que eu sou seu pai e que um dia você pertenceu a essa família. – um ofego coletivo soou.

– Ronald! – Molly ralhou porque a Mione estava chocada demais assim como a Rose. Jamais pensaria isso do seu pai.

– Se é assim que você quer. – a ruiva falou finalmente e deu as costas em direção a porta junto com o Scorpius. – Desculpa. Amo vocês. – acrescentou para a família chocada.

– Não ouse sair por essa porta Rose Granger Weasley. – Rony silabou enquanto a garota ao lado do namorado e da Astoria e Draco se dirigiam ao jardins.

– Sinto muito Ronald. – Rose disse simplesmente antes de segurar mais forte a mão do namorado e sentir um aperto no umbigo e a sensação de ser sugada para dentro de si mesma.

Eles aparataram para longe dali.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!