Seus Olhos 2ª Temporada. escrita por Jee Fernandes


Capítulo 8
Quase acidente e me esquece.


Notas iniciais do capítulo

Oiii esse é grandinho hehe. Desculpe os erros mais tarde os corrijo ♥

Perguntinha básica alguém torcendo para Angel e Pietro se acertarem?

Proximo capitulo depende da preferência :)



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POV Angel.


Quem invetou esse aparelho tão irritante e barulhento chamado de despertador, me levantei a contra gosto e me dirigi para o banheiro tomei meu banho e arrumei para mais um dia de aula, peguei minhas coisas e desci, por um milagre minha mãe ainda estava em casa.


– bom dia mamãe. - disse passando pela cozinha.


– bom dia amor, vai tomar café. - neguei tomando um copo de água e saindo da cozinha.


– estou atrasada até mais mãe. - gritei da sala.


Como sempre as ruas estavam completamente vazias e silenciosas, caminhei sem pressa apenas curtindo o frio que aquela manhã fazia, assim como disse para minha mãe estava mesmo atrasada e pela primeira vez cheguei atrasa e teria que conversar com minha querida diretora, se ironia eu realmente gostava e me dava bem com ela, até porque nunca tirei notas ruins, o fato de eu dormir na maioria das aulas e sempre arrumar brigas não implicam na minha inteligência e amor próprio claro.


– senhorita Gouveia, já faz algum tempo não, o que a trouxe aqui hoje? - perguntou sorridente.


– me atrasei e sabe como o senhorzinho da portaria é me mandou direto pra cá. - correspondi ao sorriso.


– tudo bem se é só isso pode ir pra sala de aula. - assenti saindo de lá e indo direto para minha sala.

Arrumei todas as minhas coisas e me debrucei sobre a mesa, a semana de provas já havia passado então decidi descansar um pouco, coloquei meu fone de ouvido e passei o primeiro período inteiro ouvindo musica, como estava cansada demais não fui para intervalo apenas fiquei quieta no meu canto, assim como no restante do período, acho que Lice tem razão, acho que tenho que parar com esse baixo astral credo nem eu mesma estou me reconhecendo ultimamente, quando finalmente o sinal tocou sai na frente da sala toda, não estava a fim de me deparar com o povo todo. Sai apressada Pietro estava do outro lado da rua esperando a namorada dele.


– Droga. - murmurei quando derrubei meu celular na rua, me abaixei para pegar, sabe o que é sentir seu corpo todo travar e seu coração disparar? Foi tudo o que senti quando vi um carro dobrar a esquina em alta velocidade, fechei os olhos com força sem conseguir me mexer.


– ficou louca? - ouvi ao sentir meu corpo se chocar com o chã, abri meus olhos vendo Kerollyn uma garota alta e entroncada que faz parte do time de luta da escola, pisquei varias vezes ate perceber que estava inteira, porém, não estava conseguindo raciocinar vi Pietro me encarando do outro lado da rua e sendo barrado por Melina quando pensou em dar um passo.


– eu, eu, obrigada. - disse pra ela que me entregou o resto do meu celular.


– se cuida. - recomendou saindo e sai andando ainda atordoada.


Cheguei em casa ainda tremendo, e não vou mentir também um pouco magoada por ele não ter me ajudado, subi direto para meu quarto e fui direto tomar banho, deixei que a água caísse abundante e me relaxasse aos poucos, terminei do meu banho e desci almoçar para poder dormir o resto da tarde.


– ei tampinha tudo bem? - me virei surpresa por meu pai estar em casa.


– o que faz aqui Sr. Gouveia? - perguntei visivelmente alegre.


– não tinha muito o que fazer então vim pra casa, caso precisem de mim me ligam. - disse dando de ombros.


– que legal e o que tem pra gente almoçar? - perguntei.


– em casa nada sua mãe não vem pra almoçar hoje, mas podemos comer fora o que acha?


– acho ótimo pode ser no shopping? Preciso de um celular novo. - comuniquei.


– outro já não trocou de celular a três meses?


– sim, mas o meu quebro, não enlouquece tá, acontece que quase fui atropelada. - meu pai era tão super protetor que até tinha medo de sua reação.


– como isso eu aconteceu? - perguntou me analisando.


– na frente da escola, mas sem se preocupe tirando meu celular esta tudo bem, uma garota literalmente me salvou. - expliquei.


– que bom que está bem, vamos almoçar no shopping então e comprar um celular novo para você.



Almoçamos na praça de alimentação do shopping e depois resolvi aproveitar a bondade do meu pai e comprar algumas coisas que estava precisando, quer dizer querendo mesmo, andamos pelo shopping todo até ele começar a reclamar de que eu já estava o explorando muito.


– ok então para fechar vamos comprar um sorvete e depois podemos ir. - pedi.


– ultima coisa mesmo em mocinha. -me advertiu e seguimos para o quiosque de sorvete. - olha que esta ali. -disse acenando para Pietro que estava ao lado da coisinha estranha.


– Sr. Gouveia como vai? - cumprimentou se aproximando de nós.


– muito bem, mas já cansei de dizer que pode me chamar pelo meu nome. - meu pai era uma especie de admirador do Pietro, até por ele ter crescido junto com Juan. -


– assim pode deixar, bom eu vou indo se não minha namorada começa a reclamar, mas é sempre bom ver o senhor, até mais. - disse se afastando e ele era outro puxa saco.


Terminamos nosso sorvete e voltamos para casa era raro esses momentos de pai e filha acontecerem, mas cada vez que acontecia eu simplesmente amava, logo que chegamos em casa meu já teve que sair então aproveitei para dormir um pouco, já que tinha prometido para Lice que iria para tal festa na faculdade.


– Angel esta acordada. - alguém que pela voz só podia ser meu adorado irmão espancava a porta.


– agora estou né. - reclamei. - pode entrar.


– esta tudo bem, papai me contou o que aconteceu se machucou? - perguntou preocupado.


– não, eu estou bem foi só o susto que me travou, mas a garota do time de luta me puxou do meio da rua. - expliquei mais ou menos.


– que bom sua cabeçuda a próxima vez deixe o celular que exploda mané. - disse me abraçando.


– você já esta pronto, que horas são? -perguntei ao constatar que ele estava arrumado demais para ficar em casa.


– já passou das oito e meia, se arruma logo, ma já aviso ta frio pra caramba lá fora. avisou saindo.


Me levantei correndo e tomei uma banho rápido vesti uma meia fio 80, um vestidinho de manga comprida coloquei meu sobretudo e um cachecol como acessório, passei minha maquiagem básica e calcei uma bota alta.


– estou pronta.- comuniquei ao chegar na sala.


– hoje sim esta gatinha Angel, muito mais do que com aquele vestido curto e apertado. - revirei os olhos para sua gracinha e saímos.


Passamos pegar Bea que como sempre ficou brava por ter que ir no banco de trás, mas enfim eu tenho preferencia, a festa seria no próprio campus da universidade e seria uma coisa bem parecida com uma balada, musica, bebida, pista de dança e muitos jovens.


– amor hoje eu quero dançar e me divertir já estou avisando. - esse modo alegre de dizer tudo de Bea realmente me irritava, sai primeiro que os dois vendo se encontrava Lice por ali.


– procurando alguém? - Juan me perguntou.


– sim a Ali,, mas acho que ela não chegou ainda. - conclui triste.


– acho que não, mas vamos sentar beber alguma coisa hoje você deve estar precisando de pelo menos um golinho pra aliviar o estresse. - tive que rir dele me oferecendo bebida. - nãos se anima não que eu disse um golinho. - revirei os olhos o seguindo até uma mesa.


– ei amor eu quero uma tequila. - Bea pediu me fazendo a encarar assustada.


– tem certeza Bea você não é de beber.


– não se preocupe gatinho tenho sim.


– então tá quer alguma coisa An? - neguei, não sei porque mais não estava afim de beber.


Juan volto com a bebida de Bea e a pediu para ir com calma, pedido que não foi levado muito a serio já que ela virou a bebida de uma só vez já querendo mais, nunca tinha a visto fazer isso antes e pra falar a verdade era até legal ver outra pessoa ficar bêbada só pra variar.


– boa noite.. - Pietro apareceu com a vadia do lado. - caramba a Bea bebendo, isso é um milagre.


– não isso é duplo milagre, Bea esta bebendo e Angel não. -comentou me fazendo revirar os olhos.


– olha aprendeu com o vexame da boate. - Melina debochou.


– pois é né,umas tem a capacidade de aprender com os erros outras somente a tendência de voltar a comete-los.. - disse com meu melhor sorriso forçado.


– Amor vamos dançar. -Bea gritou, mas Juan se negou. - então vem você Melina, vamos dançar comigo. - gritou novamente a puxando.


– Obrigado Bea. - gritei fazendo Juan soltar um riso abafado.


– vou pegar uma bebida alguém quer alguma coisa. - Juan perguntou, acho que ele queria ver se eu não mudava de ideia rápido.


– não obrigada.- disse somente e o idiota que estava sentado ao meu lado apenas negou.


– ok. - disse saindo.


Fiquei mexendo distraida no meu celular mandando uma mensagem para Lice, já estava demorando para ela aparecer.


– ficou tudo bem depois do seu, quase acidente. - perguntou de repente.


– não graças a você, mas sim estou muito bem obrigada. - respondi ainda magoada por ele não me ajudar.


– me desculpa ta legal, eu sei que independente de tudo eu deveria ter te ajudado, mas...


– mas sua namorada não deixou, não precisa explicar nada não eu vi, eu queria te dizer uma coisa. - aproveitei meu momento de revolta para falar o que eu queria.


– pode dizer. - suspirei antes de continuar.


– você acha que te beijei só para atingir a ela, mas esta muito enganado eu só não queria que você fosse mais um idiota nas mãos dela, agora ela sim só esta te usando para me atingir, quer dizer tentar já que eu não quero nem saber de você. - disse me sentindo aliviada.


Depois que falei ficamos em um silêncio absoluto continuei a tentar entrar em contato com a Ali e o idiota ao meu lado e meu irmão conversavam assuntos banais que não me importavam nem um pouco, finalmente Alice chegou apressada demais.


– sua louca eu você não imagina a vontade de socar que eu estou. -disse com revolta.


– calminha ai moça o que eu fiz?


– o que você fez tem coragem de perguntar, eu juro que se você fosse atropelada eu mesma ia no hospital e te socava. - revirei os olhos.


– como ficou sabendo?


– seu pai estava lá em casa com a sua mãe, que por sinal esta bem preocupada, mas o que deu na sua cabeça que não saiu do meio da rua? - perguntou dando um tapa no meu braço.


– não sei o que deu em mim, só sei que na hora que vi o carro dobrando a esquina com tudo eu travei, não consegui levantar nem nada do tipo, tudo o que eu fiz foi fechar os olhos, agora chega de drama estou bem e viva né. - garanti sorrindo e cumprimentando Victor.


– Oi Pietro, Juan. - Lice os cumprimentou com um aceno, o que foi muito estranho já que ela e Juan vivem se agarrando.


– oi. - Juan respondeu saindo pra pista de dança e Pietro apenas acenou de volta.


– eu vou cumprimentar uns amigos do Victor depois eu volto pra gente conversar. - comunicou saindo e me deixando sozinha com Pietro.


Ficamos novamente em um absoluto e constrangedor silêncio, desgraçado se só de olhar pra ele eu não lembrasse que ele estava com aquela vadia tingida, tenho certeza que seu perfume me deixaria tonta, balancei a cabeça a fim de espantar meus pensamentos e permaneci quieta apenas observando ao redor.


– eu preciso levar Bea embora, pode levar Angel em casa pra mim por favor. - Juan peguntou aparecendo de repente.


– claro posso sim, a Bea esta bem?


– esta só bebeu demais, vou passar a noite na casa dela. - disse voltando pra pista atrás dela.


– cuidado em sua namorada pode não gostar que você me de carona. - debochei.


– Bea você viu a Melinda? - perguntou para o ser bêbado a nossa frente.


–ah eu vi, ela foi com o moço alto ver o laboratório de química. - disse enrolado e em meio a risos, Pietro se levantou na hora e eu comecei o seguir, essa eu não perderia por nada.


– ei me espere eu vou também. - gritei tentando o alcançar.


– claro que vai, até parece que vai deixar de lado a chance de mostrar o quanto eu sou idiota. - gritou me fazendo parar.


– não querido só não quero perder a chance de dar a surra que aquela vadia merece. - disse seria, já que não perderia mesmo.


Seguimos até o prédio onde ficavam os laboratórios de química que por sinal estava bem escuro andamos mais um pouco por um pequeno corredor até enfim chegar a ultima porta que estava entreaberta e a vadia estava mesmo lá dando um "catas' em um moreno, tentei entrar e dar uns tapa na cara dela pra ver se ela aprendia, mas Pietro tapou minha boca e me tirou dali.


– qual o seu problema? - perguntei quando ele me soltou.


– nenhum só não quero que se meta no assunto meu. - disse de forma fria. - e não se faça de santa que você duas me enganaram. - disse realmente bravo - agora se não se importar queria ir embora, podemos?


– se é o que você quer, não se preocupe não vou encostar um dedo naquela vadia, não por você, agora não me compare com ela eu posso ter te beijado apenas para que não ficasse com ela, mas pode ter certeza que eu não faria o que ela fez não te trairia, agora vê se me esquece. - disse passando por ele e enxugando algumas lagrimas teimosas antes que ele visse.









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Notas finais do capítulo

e então???