Seus Olhos 2ª Temporada. escrita por Jee Fernandes


Capítulo 42
Sensação ruim.




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Pov Angel.

– esta pronta querida? - meu pai pergunta entrando no meu quarto.

– claro só estou pegando minhas coisas e já desço. - aviso fechando minha mala.

– o pai esta animado pra essa confraternização. - Juan comenta deitando na minha cama.

– você também não deveria estar você trabalha lá também.

– sim, mas não curto muito ser tratado como o filho do cara ser filho do chefe às vezes atrapalha.

– então seja o cara também o pai construiu seu nome do nada você também pode. - sorrio.

– talvez você faça sentido de vez em quando. - comenta rindo.

– sempre faço sentido você que é burro demais as vezes para entender.

– muito engraçada, vamos logo 2 dias em um hotel cheio de gente. - diz com desdém.

– não esqueça os jogos ridículos.

– como poderia você sempre faz a gente perder.

– a culpa não é minha se nas outras famílias só os homens jogam. - reviro os olhos.

Todo final de ano tinha uma confraternização entre as famílias dos a gentes do FBI, eles alugam um hotel muito bacana com quadras, piscina e varias coisas, promovem jogos e gincanas, meu pai gosta e sinceramente não sei por que, como ano passado eles tiveram imprevisto desta vez aconteceria na segunda semana de janeiro.

– chegamos. - meu pai avisa, estacionando no grande hotel.

– mesmos quartos? - pergunto.

– não esse ano você fica sozinha já é maior. - pelo menos uma coisa boa.

– ótimo. - sorrio pegando a chave do meu quarto.


Subi para o terceiro andar e me instalei no quarto que ficaria os próximos dois dias, peguei meu casaco e decidi dar uma volta pelo lugar, um dos motivos para eu não gostar é que as pessoas esperam que você interaja com elas não que eu não goste de fazer amizades é que a maioria é muito chata.

– com licença sabe me dizer onde tem um restaurante por aqui? - uma jovem que eu não conhecia perguntou.

– nova por aqui? - pergunto erguendo uma sobrancelha.

– sim sou Amy Froste. - diz estendendo a mão. - faz um mês que fui trasferida de Chicago.

– Angel Golvêa. - sorrio a cumprimentando.

– você é parente do Sr. Golvêa e do Juan? - pergunta.

– é são meu pai e meu irmão, vem eu te levo ao restaurante. - Amy parecia mais uma atriz do que uma agente, ruiva de olhos verdes e um corpo e tanto.

– qual a finalidade desse fim de semana?
– sinceramente ainda não descobri. - digo e rimos.

Descemos para o saguão conversando gostei dela, assim que saímos do elevador avistei Ryan e Natan na entrada.

– oi. - ele diz se aproximando com Ryan.

– oi. - sorrio o beijando.

– olá você. - Ryan diz com seu sorriso safado para Amy.

– oi. - ela o encarava.

– quem é você? - ele pergunta a analisando na maior cara de pau.

– Amy Froste, transferida de Chicago.

– oh a novata sou o Ryan Miller e acredite estou ao seu dispor. - Ryan faz uma reverência ridícula me fazendo rir.

– Ryan Miller o nerd metido a pegador. - comenta o fazendo rir.

– é minha reputação não é das melhores.

– nem imagino o porquê. - diz sarcástica. - obrigada Angel nos vemos por ai.

– até Amy. - assim que ela sai de vista não aguento e começo a rir.

– tá rindo do que Angel aquela é a futura senhora Miller mais respeito. - diz serio.

– futura senhora Miller? - Natan pergunta rindo.

– é exatamente isso, agora se me derem licença preciso descobrir como ter essa mulher pra mim.

– Ryan você vai investigar a garota? - grito quando ele começa a sair.

– claro que vou, preciso descobrir como tê-la. - declara.

– esse é o Ryan de normal á esquisito em segundos. - afirmo

– pois é, mas então preparada para os jogos? - Natan pergunta passando um braço por cima do meu ombro.

– super preparada para fazer meu pai perder. - ri-o.

Demos uma volta pelo hotel, lá era bem bonito e cheio de atrações, mas com o frio chato que fazia era quase impossível aproveita-las, Vini estava jogando vídeo game em um salão de jogos com um monte de criançada.

– esse negócio é um tédio. - reclamo.

– é eu também não gosto. - Natan concorda.

– minha mãe mandou mensagem meu pai quer falar com a gente no restaurante. - aviso lendo a mensagem no meu celular.

– então vamos lá.

Meu pai estava em uma mesa com minha mãe, Ryan e alguns amigos, nos aproximamos e pude ouvir meu pai dizer que esse ano nossa família ganharia pelo menos no basebol, não aguentei e comecei a rir.

– desculpe pai, mas você sabe que no que depender de mim a gente perde e perde feio. - aviso.

– e é por isso que você não vai. - diz sorrindo confiante.

– Matth você sabe que precisa de ao menos três integrantes da família para as posições principais para montar o time, o Vini é criança então não pode entrar. - um de seus amigos avisa.

– exato, mas Natan é namorado da Angel então tecnicamente é da família e dessa vez tenho uma nova jogadora. - diz sorrindo.

– quem? - os amigos dele perguntam em uníssono.

– eu. - Alice diz chegando com Juan.

– senhores essa é a namorada do meu filho e campeã com o time misto da faculdade. - o sorriso do meu pai era provocativo.

– é pai acho que dessa vez você ganha. - ri-o da cara dos outros na mesa.

– então quem serão os outros 5 não sei você sabe mas o Andrew não venho.

– droga preciso de mais um jogador. - meu pai me olha.

– nem vem você sabe que eu afundo o time, espera ai. - tenho uma ideia. - Ei Amy. - grito para ruiva do outro lado do restaurante.

– oi. - ela diz se aproximando.

– gosta de basebol? - ela assente. - sabe jogar? - a garota abre um sorriso imenso.

– amo. - diz com os olhos brilhando.

– quer entrar pro time do meu pai? Vai ter uma partida a noite.

– claro.

– pronto você tem sua nona jogadora e eu estou fora. - sorrio.

– então é isso se prepare para perder Jack, finalmente. - diz serio, mas todos riem.

Meu pai leva sua equipe para um treino rápido e eu aproveito para dormir, já que me fizeram levantar cedo.

...

– é serio eu não entendo nada. - comento vendo eles jogar.

– pois é, nessa estamos juntas eu também não entendo nada. - minha mãe concorda.

– o jeito é sentar e esperar para ver no que dá. - rimos nos sentando ao lado do Vini.

Quando foi a fez da Alice jogar ouvi gritarem "strike" umas par de vezes e acho que è porque ela jogou a bola direto na mão do outro jogador, desisti de entender e fique jogando no celular do Natan.

– eu acho que o time do seu pai ganhou. - minha mãe comenta um bom tempo depois.

– serio? - pergunto vendo meu pai comemorar. - existe uma primeira vez pra tudo. - rimos.

– Madu eu posso ir brincar com as outras crianças no salão de jogos? - Vini pede.

– claro meu amor, qualquer coisa grita que eu vou correndo. - adverte.

– obrigado. - o garoto sai correndo.

– ganhamos. - meu pai grita abraçando minha mãe e erguendo do chão.

– Matth você esta suado que horror. - ela reclama.

– vou subir tomar banho, sobe comigo? - Natan pergunta.

– claro vamos. - sorri o puxando pela mão.

– seu pai esta animado. - ele comenta

– é finalmente ele venceu o Jack. - ri-o.

– vou tomar banho fica a vontade. - diz abrindo a porta do quarto.

– pode deixar. - pisco.

O quarto dele era exatamente igual o meu, me joguei na cama enquanto ele foi pro banho e como sou curiosa comecei a mexer no celular dele, não sei se é uma coisa muito legal de se fazer, mas valeu apena porque acabei descobrindo que a tal da Clara estava mandando mensagens todos os dias.

– porque não disse que esta trocando mensagens com a garota do orfanato? - pergunto com toda a calma do mundo assim que ele sai do banho apenas de toalha.

– ah ela conseguiu meu número no orfanato mandou mensagem não vi problema em responder. - diz calmo vestindo a calça.

– entendi sua amiguinha de infância não é? - digo irônica.

– quer me explicar porque isso te irrita?

– porque ela parece gostar de você mais do que como amigo. - digo irritada.

– não viaja An e também não é pior do que seu ex ter acesso a sua casa ser seu amigo e te beijar. - bufa.

– tá bom, não esta mais aqui quem falou. - me irrito e saio batendo a porta.

Só o que me faltava ele querer defender a amiga dele, tudo bem que a minha amizade com o Pietro pode irrita-lo, mas eu não defenderia o Pietro à ele, volto pro meu quarto e me jogo na cama de bruços respirando fundo, a noite já havia caído á algum tempo, então mesmo com a porta da sacada aberta o quarto já estava escuro.

– ainda esta muito brava? - Natan pergunta deitando ao meu lado, nem percebi quando ele entrou. - não vai falar comigo? - pergunta depois do meu silêncio.

– converse com a sua amiguinha Clara. - resmungo.

– não quero falar com ela, quero conversar com a minha linda e ciumenta namorada. - diz fazendo carinho em minha costa. - desculpe se eu te fiz pensar que estava á defendendo.

– e não estava?

– claro que não eu só queria te deixar um pouco brava, não imaginei que ficaria tanto. - ri me puxando para mais perto.

– certeza disso.

– absoluta e eu confio em você por isso não ligo de ser amiga do Pietro, as vezes não gosto, mas respeito a amizade de vocês. - explica calmo.

– eu confio em você, mas poderia ter me contado.

– e também poderia ter apagado as mensagens e você não saberia, não tem nada de mais e se não percebeu boa parte fala de você.

– é bom mesmo. - sorrio o beijando.

– o que foi isso?. - Natan se levanta em alerta ao ouvirmos algo como tiros. - esta tudo escuro lá fora. - diz olhando pela janela.

– o que esta acontecendo?

– não sei, mas precisamos descobrir, tenta falar com Ryan ou o seu pai. - pede mexendo em uma espécie de cofre dentro do armário.

– ninguém atende. - aviso.

– droga, em todo o caso fica com isso, mas só por precaução. - me entrega uma arma.

– o que vamos fazer? Pergunto o abraçando forte.

– calma vai ficar tudo bem. - sussurra me beijando rapidamente.

Estava com uma sensação muito ruim como se algo fosse acontecer e isso não era bom.

– ouviu isso? - sussurrei com certeza a porta do quarto ao lado foi arrombada.

Natan me empurrou pra dentro do armário e fechou na sequência ouvi a porta ser arrombada e dois tiros serem dados, depois mais outro e outro.

– chega. - um homem grita. - temos que encontrar o garoto antes que eles reajam...

– tarde demais desgraçado. - ouvi a voz do meu pai depois de dois tiros. - Ryan. - meu pai grita e tento abrir a porta do armário, mas estava trancada.

Dois segundos depois meu pai abre a porta e o que vejo faz meu coração parar por um momento, Natan estava caído perto da cama com uma poça de sangue em volta de si.

Caio de joelhos ao lado dele e não consigo evitar que lágrimas rolem livremente pelo meu rosto.

– Angel, filha ele esta vivo, calma os médicos estão subindo, vai dar tudo certo. - meu pai me abraça tentando me acalmar.

Continuo paralisada enquanto os paramédicos o imobilizam e começam os procedimentos para o resgate, meu pai e Ryan estavam abalados também.

– eu vou com ele. - aviso me levantando.

– tudo bem cuida das coisas aqui eu vou com ela. - Ryan avisa.

Ryan foi de carro enquanto fui com o Natan na ambulância, ela estava mais branco que o normal e sua boca um pouco roxa, segurei sua mão o caminho todo.


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