A Seleção - A Um escrita por LiaAlmeida, Nina


Capítulo 13
Sacrifício?


Notas iniciais do capítulo

Oiie gente, bom como ja sabem de minha chegada ela não vai ser triunfal, mas enfim este capitulo não foi eu quem escrevi, bem não exatamente foi eu e a Lia. Tenho que pegar a pratica primeiro né. Espero que gosteem, Beijoos

Nina ^^



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Demorou para eu dormir. As palavras da rainha ecoavam em minha mente a cada vez que eu fechava os olhos.

“ Eu sei como ele terá que ser…” - lembrei. Como? Como Maxon terá que ser? Igual ao pai, que maltrata o unico filho? Igual a Gregory Illéa?? Como diabos ele deveria ser?”

A rainha tinha mostrado pontos muito fortes, que eu tinha tentando com todas as forças esquecer…

Alguém me chamou:

– Senhorita America! - eu ouvi uma voz no fundo da minha mente. - Já está tarde… Não vai ao café? - era uma de minhas criadas.

– Pode me trazer aqui… - pensei ter dito.

– Acorde! Rápido! Rápido! - era como eu tivesse entrado em um outro sonho.

– O que? - eu disse, forçando meus olhos a serem abertos. Barulhos fortes de movimentos turbulhados começaram a fazer sentido para mim.

Quando consegui abrir meus olhos a luz do sol bateu. Estava tocando o alarme de invasão… Olhei pelo quarto e procurei por alguém, mas deveria ser tudo parte de sonho se misturando com a realidade, pois eu estava sozinha, mas realmente estávamos sendo atacados….

Levantei desesperada a procura do meu sobre-tudo, encontrei ele no pé da cama, sai meio cambaleando pelo corredor vestindo-o - acho que estava meio que dormindo ainda - , a procura de alguem ou alguma porta secreta… Nada… E me desesperei mais por saber que Maxon não estava la para me ajudar quando me deparei com Aspen.

Ele pegou em minha mão, ja estava mais consciente das coisas, começamos a descer escada quando alguma coisa veio apressadamento em nossa direção, na incrusilhada do corredor

Aspen parou brutalmente e eu esbarrei nele sem querer. O invasor carregava uma arma e ela estava apontada para nós.

Meu coração parecia que iria sair pela boca, e por um momento achei que ele iria atirar. Eu olhei para Aspen e ele encarava o invasor, me mantendo atrás dele com um braço. Achei que ele iria sacar a arma por alguma razão ele só encarava o homem. Foi muito rapido, mas eu quase tive certeza de que Aspen tivesse indicado pra que o homem nos desse passagem, por que depois disso, ele me lançou um olhar e saiu correndo para outro corredor…

– Vamos! - Aspen falou me puxando, no instante em que o homem já não estava mais em nossa vista.

– Ele… - tentei perguntar o que tinha acontecido, mas as palavras sumiram enquanto corríamos.

Entramos pelo corredor do abrigo e um monte de soldados guardavam…

– Ela é a ultima? - Aspen perguntou enquanto iamos passando.

– Não, a senhorita Celeste ainda está fora… - os soldados responderam.

– Levem ela até lá - Aspen pediu parando no meio do caminho. Ela? Foi quando eu entendi que era eu.

– As… - seu nome quase saiu de minha boca. - Tome cuidado, Soldado. Obrigada! - disse tentando concertar minha falha, eu estava na frente de tantos soldados.

Ele balançou a cabeça e saiu.

Olhei em volta e vi que ja estava todas ali - exceto Celeste claro- a Rainha estava em sua cadeira no canto sentada, parecia um pouco preocupada e deu um sorrisinho quando me pegou olhando para ela. Sera que estava feliz por eu estar bem? A nossa conversa me deixou meio confusa com seus sentimentos. Preferi ficar com meus pensamentos esperando Aspen.

Quando Celeste chegou, ela chorava desesperada, mas não importava o que tivesse acontecido, eu odiava vê-la sendo carregada no colo por Aspen. Todos foram dar atenção para o que tinha acontecido com ela, mas eu me mantive no meu canto.

Para mim não passava mais de um momento para ela tomar toda a atenção, mas parecia que ela tinha quebrado um dedo… O que por um momento me fez ter um pouco de compaixão dela.

Aspen teve que sair de novo. Estava preocupada com ele e não conseguia entender o que tinha acontecido. Onde sera que ele tinha ido se já estávamos todas ali? Lutar? Sera que lutar pararia os invasores? E se fossem os do sul? Aspen não estava seguro, apesar de parecer tão confiante que até espantou um invasor…

Quando percebi que Aspen não voltaria tão cedo deitei numa das caminhas que tinha, e tentei dormir. Na verdade, depois de horas tentando dormir na noite passada dormir agora parecia o mais logico, mas ver a rainha e ter que relembrar tudo o que ela me disse de novo não estava ajudando… E depois de todos os ataques que eu já sofri enquanto estive dentro desse palácio, ainda não era fácil passar por tudo isso sem causar um stress, ainda mais depois de mais uma vez ter me deparado com um dos invasores…

De repente eu percebi que eles não era sulistas, não podiam ser… Eram nortistas. Não me mataram da primeira vez e nem agora… Mas por que? Na hora eu tive tanta certeza que era a presença de Aspen, mas agora de alguma maneira isso parecia estar ligado a mim. Afinal o que pretendiam com essas invasões? O que queriam comigo?

Mais rápido do que eu conseguia para responder a essas perguntas, Aspen entrou dizendo que podíamos sair e não foi por nada que a rainha cancelou nosso café e almoço, dizendo para descaçarmos e que nos veríamos no jantar.

Eu a olhei saindo, talvez devesse acompanhá-la como Kriss estava fazendo, se mantendo atenta a sua futura sogra, mas não tive coragem. Não entendi ainda o porque a rainha havia me dito todas aquelas coisas. Será que ela se importava com a Kriss também e tinha lhe dito tudo isso também? Kriss não parecia ser uma pessoa que levaria todas as coisas ruins de ser uma princesa numa boa… Mas com tantas coisas a serem descobertas e solucionadas era como se eu tivesse que tocar violino e piano e cantar, tudo ao mesmo tempo.

Fui para meu quarto. Estava exausta, no caminho percebi a bagunça que deixaram, minhas criadas ja estavam la, como pude esquecer delas, aparentemente estavam bem. Decidi tomar um banho e me deitar um pouco antes delas me trazerem algo para comer.

Elas me contaram que tinha ficado escondidas junto com as criadas da cozinha, mas que eles nem passaram perto de lá.

– Serio, a Marlee estava lá também? - perguntei também me lembrando que Marlee existia.

– Sim senhora, e ela perguntou de voce,disse que esta com saudades e queria muito poder falar com voce- repondeu Anne arrumando meus vestidos.

– Eu também gostaria muito de falar com ela… - repondi. - Tenho saudades. Ela está feliz?

– E como não estaria, ela tem Carter - disse Lucy com um suspiro.

– Há - eu ri. - Ele parece ser mesmo um cara legal, e tem que ser, né? Ela largou tudo por ele - disse e vaguei pelos pensamentos.

Ela largou tudo por ele, ela realmente o amava, a ponto de se rebaixar a tudo só pra poderem ficar juntos. Isso era tão lindo e ao mesmo tempo tão assustador, principalmente quando eu tentava me colocar no lugar dela… E de certa maneira estava no lugar dela, de acordo com a Rainha, eu estaria fazendo algo horrível comigo mesma querendo continuar aqui... Mas Marlee estava feliz no final das contas… Será que isso se aplicaria a mim também?

– Vocês acham que a rainha é feliz? - perguntei as minhas criadas e as três olharam para mim surpresas.

– Por que a pergunta? - se adiantou Anne.

– Bem, as vezes eu acho que ela é muito fechada, e o que de tão legal ela pode fazer sendo a rainha? - disse como se não quisesse nada com nada.

– Ela é rica, famosa, cheia de prestigio - começou Mary como se isso fosse obvio. - Ela é a rainha, a mulher mais poderosa desse pais.

.

– Mas na pratica, isso não parece ser tão legal - contestei. - Ela ama o marido dela? - perguntei mais uma vez me fazendo de desentendida.

– Ela deve amar - disseram as três em unicimo.

– Não sabemos muito da vida intima deles… - explicou Lucy com um pouco de medo.

– Oh, mas tem que ter alguma explicação, para ela não parecer feliz - disse insistindo.

– Todos sabem que ela não pode ter mais filhos - disse Mary ingenuamente.

– Mas não tem nenhum tratamento - perguntei curiosa com esse ponto. A irmã dela já havia me dito isso, e parecia ser até um ponto relevante pra alguém que queria ter muitos filhos, eu mesma iria ficar super decepcionada se não pudesse ter muitos filhos.

– Bem, não pode - disse Mary. - Ela já teve o herdeiro…

– Mary! - bronqueou Anne.

– O que? - perguntei surpresa. - Como assim ela não pode?

– Você não devia ter falado isso, Mary! - disse Lucy nervosa. - Não podemos ficar falando…

– Por que ela não pode ter mais filhos, agora eu exijo saber! - disse raivosa com a demora em receber a minha resposta. Isso era um assunto importante.

– Nós não podemos! - disse Anne. - Essas coisas não podem ser faladas para as participantes, eles nem podem saber que sabemos disso!

– Mas vocês sabem, e eu preciso saber - disse me levantando. - Eu estou disposta a ser a nova princesa e nem sei exatamente o que é ser princesa…

– É por isso mesmo - disse Lucy. - Você pode querer desistir, e não podemos te deixar desistir…

– Eu vou desistir agora se não me contarem! - me aproximei delas.

– Bem, a rainha deve ter um filho herdeiro do trono - explicou Anne com um suspiro. - Mas de um filho pode causar divisões no reino…

– A menos que o filho mais velho seja uma menina, ai é preciso ter um filho homem - completou Lucy.

– Mas a partir do momento que já se tem o herdeiro… - começou a dizer Mary.

– Não te deixam ter mais filhos! - disse sentindo um desespero no peito. Eu parei encarando as minhas criadas, todas elas com cara de medo. - Isso é horrivel! - exclamei.

– Irá desistir? - perguntou Lucy aos prantos. - Não pode!

– Por favor! - pediu Mary. - Eu não devia ter falado…

– Não vocês fizeram bem em falar - eu disse com raiva, mas me arrependi.Não era culpa delas, isso tinha haver com que a rainha tinha me dito…

– Não desista senhorita, por favor! - pediu Anne.

– Eu preciso pensar! - disse a elas mudando o tom de voz. - Me deixem por favor sozinha! - pedi.

Elas concordaram sem dizer nenhuma palavra, mas quando estavam a porta.

– Ninguém pode saber que te contamos! - disse Anne. - Eles no matariam…

– Não se preocupem, eu não vou falar pra ninguém! - tranquilizei-a. - Isso fica entre nós.

– Obrigada! - ela pediu e saiu.

Eu me joguei na cama, como se estivesse exausta de dias.


Isso seria o grande sacrifício?


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Notas finais do capítulo

America ira conversar com Mary. Seria para descobrir algo a mais sobre a Rainha?
E finalmente o desejo dela se realiza
—...Maxon...não acredito...é o quarto...?
América conhece o quarto de Maxon.



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