A Seleção - A Um escrita por LiaAlmeida, Nina


Capítulo 1
Telefone


Notas iniciais do capítulo

Olá, era para eu esperar mais algumas respostas para ver se eu devo ou não postar a história, mas resolvi dar um capitulo de inicio para dar mais alguma coisa para vocês avaliarem.
Como o tema da minha história é novo, muito de vocês leitores não me conhecem. Então fiquem a vontade para dar uma olhada no meu perfil. Combinado!
Eu não sou nova em escrever fanfics e essa é a minha terceira história.
Vamos para o que interessa então,
boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/377940/chapter/1

Não se tinham passado horas desde que eu tinha desfeito minhas malas. Eu iria permanecer no castelo, mas dessa vez, era uma razão diferente. Não estava mais aqui por causa da comida, nem pelos dinheiro que meus familiares iriam ganhar, muito menos para fugir de meus problemas.

Eu estava aqui para ser a UM.

Ainda não conseguia entender quão rápido eu tinha deixado de desprezar tudo isso e me tornado parte do jogo, mas agora eu era parte integral de jogo e não aceitava nada menos do que ganhar.

Hoje a noite seriamos apenas quatro integrantes. Elisa, Celeste, Kriss e eu, America. Eu apenas era a integrante com mais dificuldade para conseguir chegar ao pódio, mas eu não iria desistir.

Quando eu e minhas criadas, Anne, Mary e Lucy conversávamos qual seria meu grande plano para conseguir chagar onde eu queria a única conclusão que eu cheguei foi através da Italianas.

Eu tinha conseguido o telefone delas graças a minha excelente recepção e minha ousadia de tentar defender minha amiga Marlee de levar 15 chibatadas, recebendo assim a promessa de que qualquer coisa que eu precisasse para conseguir ser a nova princesa, elas estariam disposta a fazer para me ajudar.

Então eu já tinha um plano.

— O telefone que nós sabemos é o da cozinha – disse Mary com receio. – O único problema é que a governanta chefe fica o vigiando dia e noite, para que ninguém faça uma ligação sem ela saber...

— Não – eu falei tentando pensar em algo. – Eu preciso de um telefone que possa pelo menos ficar algum tempo a sós comigo. Se trata de uma ligação importante que ninguém pode saber...

Todas as três que estavam a mesa comigo me olharam com ar curioso e ao menos tempo decepcionado por não terem nenhuma resposta.

Eu me levantei desanimada. Minha ideia para chegar a vitoria já estava indo pelo ralo sem ao menos ter sido colocada em pratica, e tudo por causa de um telefonema.

Me arrastei até a sacada, com a esperança de criar uma nova perspectiva com a paisagem e o ar mormo que soprava. Eu poderia ligar para a minha família, e tenho certeza que Maxon não se importaria de me emprestar o seu telefone móvel para isso, mas eu só poderia falar com a minha família... Eu vi alguns soldados no jardim... Aqui as criadas não precisam de telefone por que elas pareciam não ter família além daqui... Continuei olhando para os soldados...

— Como os soldados falam com a suas famílias?- perguntei com uma nova esperança, correndo até a mesa para ouvir a resposta.

— Sei que eles fazem ligações esporádicas, mas nunca vi – comentou Anne.

— Eu já! – interrompeu Lucy. – Eles tem um telefone que fica em uma área restrita só para eles. Vão pouco lá, mas é preciso de uma chave que os soldados chefes tem para entrar , no caso um comandante – explicou Lucy com toda a certeza.

— E como você sabe disso? – indagou Anne.

— Eu só sei! – respondeu Lucy com constrangimento.

De repente as duas pareciam travar uma discussão com os olhos, mas eu não estava me importando com o porque, só conseguia pensar em como chegar a esse telefone e minha única resposta era Aspen.

Entrei pela sala de jantar e Celeste olhou para mim como se quisesse me ver queimando. Era a primeira vez depois de toda a confusão que estava me reunindo com as outras participantes e com certeza elas deveriam estar no mínimo chateadas com a minha permanência.

Eliza abaixou a cabeça e Kriss se mostrou indiferente, mas de certa forma todas pareciam estar muito dentro de seus pensamentos.

A grande mesa já não tinha muitas pessoas para ocupa-la e ironicamente o único lugar que sobrará para mim, era ao lado de Celeste. Eu caminhei lentamente para lá, nenhum pouco ansiosa para sentar ao lado dela.

— Sabe, só agora acredito que ela ficou- comentou Celeste alto, para eu poder ouvir. – Mas acho que Maxon só a deixou aqui por questão de honra. Não queria se rebaixar ao pai...

Eu travei minha boca e meu corpo para não responder - quem me dera fosse isso e nada pior – pensei lembrando no horror que ele teve que passar para que eu pudesse ficar.

Kriss e Elise não conseguiram dizer nada, por que quando iriam o rei e a rainha foram anunciados.

E como já estava de pé continuei assim, esperando para que eles entrasse e se sentassem. Reparei no rei, ele tinha a expressão limpa e serena de sempre, mas agora que o conhecia melhor aquilo beirava a indiferença. A rainha mantinha um sorriso tímido no rosto como também era de costume, mas dessa vez o sorriso parecia forçado. O ar que o casal transmitia parecia um pouco pesado e eu me perguntei o por quê?

Maxon entrou logo atrás com uma postura impecável, ninguém poderia arriscar o que tinha lhe acontecido. Ele sorriu para todos de uma maneira geral e se sentou a mesa ao lado de Celeste.

Para mim foi um péssimo jantar, o pior que eu já tinha passado aqui, e quase não comi nada. Por estar sentado do mesmo lado da mesa que que Monson, não conseguia ver seu rosto, o que para mim era uma infelicidade e ainda para compensar o rei não parava de me olhar parecendo analisar cada movimento meu, como se esperasse me intimidar, e ele estava conseguindo.

— Gostaria de dizer a vocês que suas famílias estão bem protegidas e que não precisem se preocupar com elas, nada de mal irá acontecê-las enquanto vocês estiverem aqui – disse o rei olhando para todas com um sorriso e parou um momento em mim. – Não queremos que mas nenhuma de vocês saia por causa de uma tragédia – concluiu ele.

Todas as meninas pareceram um pouco aliviadas, até Celeste que achei que nunca se importava com nada além dela, mas para mim essa noticia de alguma maneira me deixou mais preocupada do que já estava. Como se o rei quisesse falar algo para mim em especial.

Fiquei muito aliviada quando o rei e a rainha anunciaram sua saída. Eu estava aflita para sair também então, quando os dois saíram pela porta eu fiz que ia me levantar mais fui interrompida por Maxon:

— Poderia pedir que a senhorita America esperasse só mais um momento – ele pediu e eu me sentei de imediato, pensando na falha que tinha cometido.

— O príncipe ainda está a mesa! – lembrou Celeste com o tom de sarcasmo.

— Bem – ele continuou assim que eu me ajeitei. - Como podem ver só restam quatro de vocês e eu estou muito sentido pelo motivo disso ter acontecido - disse ele verdadeiramente. – O enterro será daqui dois dias e espero poder estar presente – contou ele.

— Nós vamos poder ir também? – perguntou Kriss.

— Não sei, vou ver o que posso fazer - ele disse parecendo pela primeira vez pensar nessa possibilidade. – Mas voltando a nós – ele disse nós e todas o olharam atentamente. – Não quero ser injusto com nenhum outra que estará saindo, então de agora em diante, mesmo tendo quatro integrantes, todas serão tituladas um Dois – contou a novidade com animo.

Kriss e Elisa sorriram alegremente, eu puxei um sorriso no rosto e a única que pareceu decepcionada com a noticia foi Celeste que também se pronuncio:

— Eu não ganho nada com isso, amor! – disse ela.

— Pense no lado bom – murmurei só para ela ouvir. – Talvez seja por que você não irá sair! – disse isso com raiva, na verdade, muita raiva.

— Mas quando será a próxima saída? – perguntou Elisa preocupada.

— Não precisem se preocupar, com a saída de Natalia, nós ganhamos um tempo extra, antes que eles me façam fazer uma escolha das três ultimas participantes...

Elisa e Kriss mesmo assim pareciam preocupadas , mesmo por cima das boas noticias, mas Celeste parecia radiante, levando bem a serio o comentário que eu tinha feito e não se importando nenhum pouco da raiva que eu coloquei nele.

— Bem, espero que estejam felizes – disse ele se levantando. – Boa noite, senhoritas! - ele saiu sem dizer mais nenhuma palavra, mas quando ele passou por mim o vi mechando em sua orelha. Ele não olhou para mim para confirmar seu pedido ou para ver a minha resposta, o que significava só uma coisa:

Ele iria falar comigo mesmo se eu não quisesse, como se existisse essa possibilidade.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que vocês gostaram. Eu não sou de pedir comentários, mas eu agradeceria muito se vocês me falassem o que acharam e se eu devo ou não continuar, essas coisas de sempre! :D
Posto o novo capitulo assim que sentir que a história irá render kkkk...
Mas para anima-los, já estou com muitos capítulos prontos, só esperando para serem postados!
Bjs
Lia