Just A Game escrita por Weasley Malfoy, Angel Herondale


Capítulo 15
Nobody's Home


Notas iniciais do capítulo

Esse capítulo ficou pequeno, mas é EXTREMAMENTE necessário para a nossa história, ai que as coisas começam a andar e desandar.
Ele é um dos mais importantes acredito.
Então aproveitem e bem não me matem pelo que acontece nele meus queridos, cada evento tem seu tempo.
bjos



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Angel

Festas do Ministerio, de Halloween ou não, são sempre iguais, e esse ano não é uma exceção.

Festas no ministérios são sempre assim, o ministro sai depois de fazer um social, os Weasleys e os Malfoys sempre brigam, com isso eu quero dizer Tio Ron e meu pai. Esse ano não vai ser diferente, talvez pelo fato de que quero ver o tio Ron socar meu irmão por estar saindo com a Rose. E depois a Hermione briga com ele, Hugo rouba doces, Scorpius sempre acaba beijando uma garota, eu sempre fico conversando com a minha vó, e meu vô sempre reclama do Arthur Weasley. Enquanto ele mesmo faz uma conversa social com seus amigos comensais.

Resumindo sempre tem uma briga.

Geralmente essa é a parte alta da festa.

Mas esse ano estou com um péssimo pressentimento, e não falo isso só porque o James está me encarando enquanto conversa com Fred.

Vou até o bar ver se consigo pegar alguma bebida, infelizmente sem álcool, afinal meu pai está aqui.

No caminho alguém me puxa e me leva para o banheiro. Não se preocupem não foi um sequestrador. Ou o James. Infelizmente.

-Rose- digo ajeitando minha roupa preta -O que você quer?

-Eu quero sua ajuda para enganar meu pai , enquanto danço com Scorpius.

Eu a encaro incrédula. Eu e o pai dela? No primeiro ano ela mentiu que eu era uma Finnigan quando fui para a toca. Ela usava um vestido verde. Hohoho a cor do Scorpius, essa aposta está dando resultados.

-Não me encara com essa cara- ela diz -Eu te ajudo com James.

-Quem disse que preciso da sua ajuda? -pergunto desafiadora

-Você está aqui, e não lá agarrando ele. -ela rebate.

Droga de Rose e seus ótimos argumentos.

-Está bem -digo -Mas você vai me dever duas, sabe como seu pai me ama.

Ela sorri e sai do banheiro. Respiro fundo e me dirijo até Ronald Weasley e Hermione Weasley.

E a melhor parte é que eu vou no improviso.

-Boa noite Senhor Weasley -digo -Senhora Weasley

Hermione sorri gentilmente e me responde.

-O que quer Malfoy?- Senhor Weasley me pergunta. Droga por essa eu não esperava.

-Ah!- eu respondi -É que eu vim perguntar para a senhora Weasley como anda a F.A.L.E?

-Ótima querida, Ronald seja mais educado com a menina.

-Mas Mione é a filha do Draco -ele resmunga, isso, consegui destrair o ruivo e de brinde a Tia Mione.

-Exato -ela diz -Não é ele, é a filha dele, e tenha paciência Ronald, já não é velho o suficiente para esquecer essas briguinhas ridículas?

-Mione ele era um comensal- ele diz

-Bem desculpe o incomôdo eu já vou- disse me fazendo de coitadinha.

-Não, querida fique agora- disse Tia Mione.

-Mione -resmungou o senhor Weasley

-Francamente Ronald ela é a melhor amiga da Rose, já foi até lá em casa.

-Contra a minha vontade -ele diz emburrando.

...

Já fazia quase uma hora que eles discutiam, enquanto eu pensava em maneiras de torturar a Rose.

-Mãe, pai, vou roubar a Angel um minuto -disse Hugo.

Eu vou dar um chocolate para o Hugo depois dessa. Nos afastamos da mesa e ele sorriu o sorriso maroto Weasley, quando eles sorriem assim não é nada bom.

-Para de me olhar assim- digo- E onde eu estou indo?

-Presente de alguém-ele disse, não, não, não. Quando ia me opor ele me empurrou em uma sala vazia. Li na entrada , departamento de mistérios. Nossa que criativo Rose, igual a tortura que vou te dar.

Me virei para abrir a porta, trancada, merda.

-Você quer a chave?- me perguntou uma voz, e apesar de tudo eu sabia de quem era aquela voz.

-Sim, James -respondi me virando e o encarando.

-Ótimo -ele disse colocando a chave no bolso e sorrindo maroto -Vai ter que pegar. Mas antes vamos conversar senhorita Malfoy. Dessa vez você não foge de mim.

Não, todos esses dias foram em vão.

-Falar o que James? -eu pergunto

- Um motivo para você me evitar -ele diz

-James, nós fomos uma noite, tarde na verdade, mas entendeu, nada mais. Fiz com você o que fiz com os outros, e o que você faz com todas. Sabe disso. -a cada palavra é como se meu coração se apertasse, e pela expressão dele, foi como uma facada.

Ele colocou a mão no bolso e me entregou a chave. E saiu pela porta.

Quer saber foda-se essa aposta

O puxei e o beijei. Pela sua reação ele ficou surpreso no começo mas logo correspondeu. Ele fechou a porta e colocou a chave no bolso novamente.

-Pode ter certeza que vou pegar- disse o prensando na parede. Ele logo inverteu as posições me prensando na parede. Olhei ao redor e indiquei a mesa. Entrelacei minhas pernas nele.

Comecei a tirar a blusa dele enquanto ele me sentava na mesa, ele foi descendo os beijos pelo meu pescoço quando outro casal entra se beijando.

-Scorpius?-pergunto

-Angel?-ele me pergunta

-Rose?-pergunta James

-James?-pergunta a ruiva

-James?-pergunta meu irmão bravo

-Rose?-pergunto incrédula e ficamos em silêncio por algum tempo. É a situação mais constrangedora da minha vida.

-Então Potter o que você pensa que estava fazendo com a minha irmã?-pergunta Scorpius

-O mesmo que você com a minha prima?-ele rebate

-Não baixe meu nível- Rose retruca

-Ei!-reclamo-E Rose você que armou para o Hugo me trazer aqui, porque veio aqui também?

-Eu não pedi para o Hugo- ele diz

-Eu pedi-disse James-E você pediu para a Rose armar para eu vir aqui?

-Não- retruquei

-Melhor ficar longe dela Potter- disse meu irmão e ele ia falar algo quando a porta foi aberta, e bem, Ronald Weasley entrou por ela.

-ROSE JEAN GRANGER WEASLEY VOCÊ ESTÁ SENDO ENGANADA PELO COMENSAL JUNIOR?

-Como você?-começa Rose mas Ronald a interrompe

-NÃO IMPORTA ,ACHEI QUE VOCÊ ERA UM ORGULHO PARA MIM, MAS ME DECEPCIONOU..

-Rose você não vai acreditar mas alguém, contou para seu pai que você e o Scorp estão..-Albus diz abrindo a porta

Todos o encaramos incrédulos

-NÃO FALA COM ELA ASSIM-Scorpius se colocou na frente da Rose

-OLHA COMO FALA COMIGO MOLEQUE-disse Ronald Weasley furioso enquanto a porta é aberta brutalmente, de novo.

-OLHA COMO FALA COM O MEU FILHO WEASLEY- diz um Draco Malfoy muito furioso.

Meu mal pressentimento estava certo. Senti os olhos do meu pai rodar pela sala até parar em um James sem camisa, todo arranhado e eu atrás dele com o pescoço marcado.

-Angel Narcisa Malfoy o que é isso?-ele diz entredentes.

-Ahn acho que sabe como as pessoas fazem filhos senhor Malfoy- diz Albus

Encaro Albus mortalmente.

-Ahn pai, sabe, eu estava-começo mas o Senhor Weasley me interrompe.

-Está vendo Rose, se tivesse andado com boas influências, deveria ter impedido a sua amizade com a filha dele no começo.-

-Minha filha Weasley?- pergunta Draco -O sangue dela é mais limpo que o da sua cria, quem deveria ter cortado relações era eu.

-Você não pode me dizer com quem andar-digo

-Eu sou seu pai-ele rebate

-Isso não te faz dono da minha vida- retruco

-Eu te sustento-diz ele

-É sua obrigação-respondo, ele suspira e diz:

-Sua mãe não ficaria orgulhosa com isso.

Um silêncio se abateu sobre a sala, Scorpius o encarou incrédulo, foi como se facas enfiassem mais fundo possível.

-Sua mãe morreu?- pergunta Rose- Vocês haviam me dito que ela estava na Austrália.

-Ela sempre me disse para fazer o que eu acho certo- respondo -E é isso que eu estou fazendo.

-Foram pessoas como ELES, que a mataram.-meu pai responde.

-Por culpa da SUA ignorância.-rebato -Se não tivesse zoado aqueles sangue-ruins na rua, eles não a matariam por vingança.

-EU ACHEI QUE VOCÊ NÃO FICARIA PERTO DAQUELA RAÇA- ele diz com nojo

-Cuidado com as palavras Malfoy, minha mulher é nascida trouxa.

-E uma grande sangue-ruim intrometida- diz Draco.

-ESTÁ VENDO ROSE- disse Ronald- O PORQUE DE EU NÃO QUERER QUE VOCÊ FIQUE PERTO DELES? ELES DEVERIAM ESTAR PRESOS.

-O Scorpius não é o pai dele.- respondeu Rose

-E você Scorpius, o Potter ainda tem um pedaço sangue-puro, mas a Weasley?

-Com quem eu fico não é da sua conta pai- diz Scorpius estressado. O que era para ser uma festa se tranformou em um show de horrores.

-Sonserina, nem isso você conseguiu- meu pai diz

-E a culpa é minha?-pergunto

-É verdade-ele diz -Se eu tivesse sido mais cruel você não seria esse desgosto.

-Olha como fala com ela pai- fala Scorpius me defendendo

-Você é outro, fica ai com a Weasley.

-O nome dela é Rose -digo -E é a minha melhor amiga.

-Vou ligar hoje para Krum e Maxine, arrumem suas coisas ,vão embora de Hogwarts amanhã- ele diz

-NÃO- rebato e ele me olha- Cansei de tentar te impressionar pai, eu vou ficar em Hogwarts o senhor querendo ou não.

-Digo o mesmo- disse Scorpius

-Faça isso Draco- fala o Senhor Weasley concordando pela primeira vez no universo com meu pai.

-NÃO- rebateu Rose -Vocês não estão nem ai para a nossa felicidade?

-Na nossa época lutavamos, só estamos fazendo isso para o seu bem Rose- diz Ronald

-Não -digo -Vocês estão fazendo isso pois são cabeças duras que não admitem que estão errados.

-Olha aqui sua garota petulante- começou Ronald mas meu pai sacou a varinha e colocou no pescoço do Ruivo.

-Se afaste da minha filha Weasley- meu pai rugi

-O que pensa que está fazendo Doninha?-pergunta Ron sacando a varinha e apontando para o meu pai.

-Vocês estão sendo ridículos -falei me colocando entre os dois-Vocês estão vendo o Tio Harry aqui? Não, pois é, a guerra era com ele, mas ele não está aqui, mesmo sabendo do filho dele está comigo pai, e ele te odiava, vocês estão sendo crianças, amadureçam, e ai vamos conversar, e pai, a mamãe estaria é desapontada com você -digo saindo da sala e ajeitando meu vestido. Scorpius se dispede de Rose e me segue. Pedimos para o professor Slugh para irmos embora mais cedo, aparentemente ele e todo o ministério ficaram sabendo da discussão.

Ele me libera sem hesitar e vamos até as lareiras de flú, quando alguém chama meu nome.

Me viro e encaro James me olhando com pena, é por isso que eu não conto, olhares com pena.

-Não , James- digo -Só não.

Scorpius entra primeiro, e logo em seguida eu entro.

...

Apareço em Hogwarts no escritório da Minerva, que murmura um "meus pêsames" , mas eu e meu irmão ignoramos e andamos á passos largos até os nossos dormitórios. Me despeço dele rapidamente, conheço meu irmão. Ele está segurando as lágrimas, nem enrolo, eu também estou, então vamos rapidamente até os nossos dormitórios. Ao entar no meu quarto, expulso as garotas que o divem comigo e tranco a porta. Escoro na porta e não seguro as lágrimas.


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Notas finais do capítulo

Não esqueçam de comentar, é extremamente importante e nos motiva meus queridos.
bjos
Angie