A Herdeira Da Feiticeira Branca escrita por Stark


Capítulo 26
Segunda Praga... E um novo amigo.


Notas iniciais do capítulo

Aquii está mais um capítulooo esperoo que gostem! Beijoos a todos xx



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Capítulo XXVI- Segunda Praga... E um novo amigo.

"A ninguém torneis mal por mal; procurai as coisas honestas, perante todos os homens. Romanos 12:17"

É meio confuso dizer que Danielle controlava os gafanhotos infernais já que ela tem poderes relacionados com o gelo. Mas quando se é maligno o bastante isso se torna possível. O mal governa o mal. E era isso que a garota estava fazendo naquele momento de uma só vez ela decidiu que iria até o fim ao lado de sua mãe. Aquele sorriso doce que ela tinha ao ver algo bom ou até mesmo Edmundo ,não emanava mais de seus lábios. Seus cabelos loiros antes escorridos agora estavam num tipo de dreads como os da sua mãe. Não mudou apenas a sua personalidade, mas também sua aparência. Estava surpreendendo a cada dia. Os planos para tomar Nárnia na maioria das vezes eram dela. Sim ela ainda sentia algo por Ed mas isso se transformava em raiva, pois da ultima vez que recebeu noticias de Nárnia ouviu dizer que Mag estava interessada em Edmundo, e ela sabia que quando Mag queria algo ela conseguia. Na cabeça de Dani Ed e Mag estavam juntos, quando na verdade era Pedro que tinha a donzelas de olhos esmeraldas. Ed a resistiu coisa que Dani não cogitava. Mesmo tendo um mínimo de sentimento por Ed, seus interesses estavam voltados a outra pessoa , já que tinha que se tonar rainha, por que não arrumar um rei? E Caspian era perfeito para esse quesito já que estava sob seu poder. Susie ? Dane-se ! Danielle não se importava, estava sombria demais.

–Caspian , Caspian, Caspian, meu amor... - ela falava com Caspian que ainda estava preso naquela cela imunda.- Em breve estará liberto, mas como o meu rei.

–Jamais serei o seu rei ! Prefiro a morte !

–Você não está sendo sábio coisa linda.

–E eu seria inteligente se aceitasse sua proposta? Não faça-me rir.- com o que Caspian falou Dani o observou por um momento , abriu a boca para dizer algo mas logo depois fechou.- Não vai me responder?- ele provocava.

–Sabe que você ficou até bonitinho de cabelo curto! Eu gosto assim.- falava com um sorriso sínico no rosto entregando um pote de água ao prisioneiro.

–Veneno?- uma terceira voz invadia a sala.

–Não seja tão tola mamãe... ele é o meu rei.- soltava um beijo, ela sabia que isso o irritava.

–Você podia arrumar algo melhor.- Jadis cuspia em direção a cela.

–Onde estão os gigantes?- Dani perguntava fugindo totalmente do assunto.

Jadis revirava os olhos pelo motivo de Dani não querer falar sobre aquilo, mas mesmo assim entrou na “onda” da filha.

–Estão nas fronteiras de Nárnia, estão vendo como está a situação da praga mandada.

–E mandaram alguma noticia?

–Sim, mataram todos os cavalos Narnianos. É muito bom , pois sem montarias, mais divagares ficam.- respondia em alto e bom som para que Caspian escutasse. Logo depois saiu do local.

–Aslam e os outros vão derrotar vocês.- Caspian tossia já adoecendo. As condições em que estava não era das melhores.- Você já perdeu.- deitou-se não aguentando ficar mais sentado.

–Isso é o que veremos.- a garota respondeu e também saiu dali deixando Caspian sozinho e apavorado. Pois as tais pragas ainda não tinham acabado , na noite anterior ele havia escutado qual seria a próxima praga, e isso mataria toda a vegetação. Primeiro os animais com as picadas dos gafanhotos. Agora a vegetação. Um pouco mais a frente seriam os próprios narnianos.

Em Cair Paravel Susana, Lúcia e Mag treinavam, Aslam dava ordens de proteção a Nárnia para centauros e outros guerreiros, enquanto Miles, Pedro e Edmundo enterravam os cavalos mortos no dia anterior. Cavavam as covas em silêncio já haviam enterrado a metade, agora só restavam um para cada. O céu ainda estava nublado, o feitiço feito era poderoso.

–Pedro você vai continuar sem falar comigo?- Ed não conseguiu conter o silencio e perguntou sentindo a indiferença de Pedro para com ele.

–Vou.- respondeu sem ao menos olhar para o irmão. Miles apenas observava.

–Isso é infantil sabia?

–Infantil é você por em risco a vida de todos. Se você tivesse a prendido você poderia evitar essa catástrofe.- ele já se alterava jogando a pá de lado.

–Desculpem ,mas acalmem-se.- Miles tentava conter a situação.

–Fique fora disso.- os dois responderam em coro para Miles que logo continuou o que estava fazendo.

–Desculpe se você não está no meu lugar!- Ed revoltava-se andando de um lado para o outro bagunçando os cabelos.

–E se eu estivesse é claro que priorizaria a segurança de vocês todos! Você não pensa Ed? Ou você quer fazer um segunda traição?- Pedro se referia o que Ed fez logo da primeira vez que estiveram em Nárnia. Aquelas palavras mexeram na ferida que há muitos anos estava quieta. Por mais que perdoado por todos ,Ed não conseguia perdoar a si mesmo. Era muito difícil falar daquilo e com Pedro o acusando era quase uma tortura.

–Cala a boca !- Ed ordenou.

–Ah agora você quer que eu cale a boca não é ?- Pedro provocava.- Você sabia Miles que o Ed já nos traiu e ficou do lado de Jadis a muito tempo atrás?

–Eu não sabia o que estava fazendo!- Ed estava nervoso, as lembranças o atormentavam , a culpa estava pesando novamente, sua cabeça se abaixou por um momento, e uma lágrima que não devia ter existido, escorregava sobre a pele pálida do jovem rei.

–Quer saber... eu estou cansado de ser sua babá. – então saiu do local deixando Ed e Miles sozinhos. Pedro estava indignado com a “traição” de Ed. Pedro não admitia segredos.

Logo após Ed começou a dar cavadas com mais força, se sentir culpado não era bom. Miles agora enterrava o cavalo de Pedro com rapidez, em seguida sentou-se no chão e observava Edmundo.

–Eu não acho que você os traiu.- a voz suave de Miles se dirigia a Edmundo que olhou para trás quando dito.

–Não acha? –virava-se.

–Não, eu no seu lugar faria a mesma coisa.

–Ei eu sei sobre você e a Lú , não precisa me consolar.- sorria fraco.

–Sabe sobre o...

–Sim, mas fica tranquilo.

–Bom, enquanto sua briga com o Pedro , você só agiu por amor...- o ruivo dizia até ser interrompido.

–Amor? Não, eu só gosto dela. Só isso.

–Não me parece , você foi capaz de protege-la e por sua vida em risco e diz que não é amor?- Miles levantava.

–Não , eu não acredito nisso.- deu de costas.

–Não acredita no amor? Como pode dizer isso?

–Não desculpe, mas só acredito no gostar. Amor...apenas pela família.

–Você a ama disso eu não tenho dúvidas, só basta você admitir para você mesmo.

–No dia que eu disser que amo alguém poderás me chamar de tolo.

–Feito.- Miles sorria, por um momento ele fez Ed esquecer de tudo de ruim que estava acontecendo, desde a briga com Pedro até as pragas que aconteciam. Os dois sentaram e continuaram conversando. Ali foi o inicio de uma grande amizade.

–Submundos levantes! Ordeno-te que mande aquilo que destrói plantações ,que deixam a fome por todo o canto. –Danielle invocava na frente de Caspian a próxima praga os gigantes e Jadis também presenciavam todos os gigantes, Jadis e Danielle sorriam como se aquilo fosse maravilhoso. As forças ocultas do submundo obedeciam Dani ,coisa que nem a própria Jadis conseguira. A rainha do gelo, era também a rainha de criaturas horrendas .Dani voltava naquele instante a fazer aquela coisa assustadora com os olhos. Caspian estava com os pensamentos voltados para Cair Paravel e pela catástrofe que estava a caminho.

–Vamos, temos que ver como andam os planejamentos. -Miles levantava-se e estendia sua mão para Ed que não respondeu a ajuda do garoto, Ed observava outra coisa na árvore a frente.

–Oi gente.- Lúcia chegava ao local saudando os dois e logo em seguida seguindo o olhar de Ed. Os dois irmãos observavam o que acontecia com a árvore. Miles percebeu que nenhum deles lhe dava atenção e seguira o olhar dos dois ficando pasmo como os mesmos.

–Miles, você viu isso?- a voz de Lúcia saiu num sussurro.

–Estou tentando cair na realidade.

–Segunda praga.- Ed dizia olhando as pequenas e numerosas lagartas vermelhas que devoraram a árvore em menos de segundos.

–Posso chamar Aslam?- a rainha perguntava.

–Deve.- o Pevensie que voltava para se desculpar respondeu por Edmundo com os olhos arregalados.



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