E Se Fosse Diferente? escrita por Juh Paixão


Capítulo 26
Capítulo 26


Notas iniciais do capítulo

Oiiii ~ lê eu cheia de vergonha ~ Não sei por onde começar a pedir desculpas pela minha falha com vocês... 1 ano e quase três meses. Eu estive block na maior parte do tempo para essa fic, mas eu tive uma outra, em outra categoria e tals. Eu espero que vocês me entendam e que possam continuar a acompanhar essa história que eu amo tanto escrevê-la. Muitas coisas aconteceram nesse tempo: mais gente morreu =(, mais gente nasceu =), e eu apesar de tudo, continuei de pé.
Fiz esse cap para dar inicio a uma nova fase para a história, com um CD mais seguro de si e do amor que Paulina sente por ele. Está relativamente pequeno, mas prometo ir aumentando aos poucos, como assim fiz no início dessa fanfic
Do fundo meu coração gente, eu estou com sorriso no rosto por estar postando este capítulo, não estou mentindo. Estou feliz por isso, na verdade muito feliz *-*
Espero de leiam e leiam hehehe... Uma boa leitura pra vocês



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Edmundo fica sem reação com o pedido de Carol. Não sabia realmente o que dizer.

Carol – Vamos Edmundo. Diz logo se aceita a minha proposta...

Edmundo – Não. Eu nunca faria isso com a Paulina.

Carol – Pense melhor... Não seria vantagem somente para mim.

Edmundo – Eu já tomei minha decisão.

Carol – Fique com meu telefone – Ela entrega um cartão a Edmundo – Me ligue se mudar de ideia. Ficaria muito feliz se me ajudasse – ela chega perto dele e lhe dá um beijo no canto da boca – Até mais...

Carol deixa o escritório pensativa, sem saber realmente Edmundo iria aceitar.

Edmundo realmente não sabia o que fazer. Ele gostava, não, ele amava Paulina, mas a que ponto ele chegaria? Seria capaz de fazer isso só para estar ao lado de quem queria acreditar que era o amor da sua vida? Não, isso não era de seu caráter, mesmo que fosse para ter estar junto a Paulina. Ele não aceitaria e já estava decidido.

~ Restaurante ~

Paulina e Carlos Daniel almoçavam em perfeita harmonia. Sempre aos beijos, sorrisos.

Paulina - Meu amor...

Carlos Daniel - Diga minha vida.

Paulina - Encontrei sua amiga quando saía do escritório - parou de mexer com o canudinho no seu suco e o olhou nos olhos.

Carlos Daniel - Que amiga?

Paulina - Carlos Daniel? - suspirou - Sua amiga Carol, quem mais poderia ser?

Carlos Daniel - Paulina...

Paulina - O que foi?

Carlos Daniel - Vamos esquecê-la, por favor.

Paulina - Não sei. Sinto que está tramando algo.

Carlos Daniel - Ela não seria...

Paulina, o interrompendo - Como? Carlos Daniel, por Deus, ela já conseguiu nos separar uma vez, você acha que ela não teria coragem de fazer de novo?

Carlos Daniel - Vamos encerrar este assunto que não fará bem, nem a você e nem a nossa bebe.

Paulina - Está certo. Não vou arriscar a vida da minha filha por aquela mulher.

Logo terminaram de almoçar e Carlos Daniel levou Paulina até o escritório de Edmundo. Desceu com a esposa e quando foram se despedir o advogado, que também chegava do almoço, os chamou.

Edmundo - Carlos Daniel, Paulina?

Carlos Daniel virou-se, ficando sério ao ouvir a voz de Edmundo. Por mais que saiba que ele ajudou Paulina e consequentemente sua filha, seus ciúmes falavam mais alto.

Paulina - Aconteceu alguma coisa Edmundo? - perguntou preocupada.

Edmundo olhou para Carlos Daniel - Tenho algo importante para conversar com vocês, mas acho que não seja prudente que conversemos no meio de uma calçada.

Paulina - Tem razão. Vamos para o escritório? - olhou para Carlos Daniel, logo pegando em sua mão e puxando para o prédio.

~ Dentro do elevador ~

Carlos Daniel - Pode ir adiantando o assunto?

Edmundo - Já chegamos. Creio que não tomarei seu tempo. - saíram do elevador e entraram na ampla sala do escritório. Tomou seu lugar na mesa e pediu que o casal Bracho fizesse o mesmo. - Pedi para que viessem até aqui para que eu pudesse os alertar.

Carlos Daniel - Como assim alertar? Do que fala?

Edmundo - Uma amiga sua Carlos Daniel - tirou o cartão do bolso e leu o nome - Carolina Gonzalez veio aqui hoje antes do almoço.

Paulina - Ela me parou na porta prédio antes de Carlos Daniel me buscar.

Edmundo - Carolina entrou e veio me fazer uma proposta.

Carlos Daniel - E o que nós temos haver com esse assunto? Provavelmente veio contratar seus serviços.

Edmundo - Pelo contrário Sr. Bracho, o senhor tem muito o que se preocupar. A senhorita Gonzalez veio propor que eu a ajudasse a separá-los.

Carlos Daniel levantou-se da cadeira - Como?

Edmundo - Isso mesmo que ouviu. Ela me propôs de fosse seu aliado para separar vocês dois.

Paulina também se levantou - Agora acredita do que essa mulher é capaz?

Carlos Daniel - Como posso acreditar que não aceitou e esse teatrinho não é só uma parte do plano?

Paulina - Carlos Daniel... - disse incrédula com o que o marido havia dito.

Edmundo levantou-se - Acha mesmo se eu estivesse envolvido, eu perderia meu tempo lhe alertando, Carlos Daniel?

Carlos Daniel - Não sei. Diga-me você.

Paulina - Pare Carlos Daniel. Não vê que Edmundo é meu amigo e não faria nada para nos machucar?

Carlos Daniel - Confia tanto nele. Por que não me pede o divórcio e case-se com ele? - disse ironicamente.

Os olhos de Paulina inundaram-se em lágrimas naquele instante. Como Carlos Daniel, seu Carlos Daniel, disse aquelas palavras. Saiu correndo da sala e foi para o banheiro. Escorou-se na pia e chorou. Com a gravidez, estava mais emotiva, isso era certo, mas dessa vez desmoronou. O ciúme de seu marido muitas vezes o cegava. E esses mesmos ciúmes a machucava, fazia seu coração romper-se em pedaços a cada briga, a cada insulto. Carlos Daniel não poderia falar assim com ela. Isso provava mais uma vez que ele não confiava nela. Edmundo os alertou e Carlos Daniel viu como uma armação. Para ele, Edmundo era o culpado por tudo o que acontecia de errado com eles. Essa era a última vez que Carlos Daniel faria isso. Ele tinha e iria ter que aceitar que Edmundo era um bom homem e seria o padrinho da filha que iriam ter.

Ainda chorava. Chorava ao som das incansáveis batidas na porta, dadas por seu marido. Ele a chamava. Pedia para conversarem. Pedia perdão. Aliás, já perdeu as contas de quantas vezes já ouviu da boca de Carlos Daniel essa palavra. Perdão. Quantas vezes a magoou e ela relevou. Lavou o rosto, já vermelho pelo choro, e o enxugou. Respirou fundo e abriu a porta.

Carlos Daniel - Meu amor.

Paulina - Em casa conversamos - passando por ele.

Carlos Daniel, seguindo a esposa - Paulina, eu... eu disse por impulso, disse por...

Paulina - Já disse que em casa conversamos - disse séria - Agora, por favor, me deixe trabalhar. Ainda tenho muito que fazer. - sentou-se em sua mesa, já mexendo em algo no computador para fazer com que Carlos Daniel fosse embora o mais rápido possível.

Carlos Daniel foi embora com a cabeça baixa, sabendo que havia errado e reparar esse erro não seria nada fácil.

O dia passou rapidamente. Edmundo liberou Paulina alguns instantes mais cedo, deixando-a dentro de um táxi, com medo que Carol pudesse fazer algo contra sua vida. Não demorou a chegar à mansão, apesar de ter pegado um pouco de trânsito. Entrou na casa. Não encontrou com ninguém, nem na entrada e menos ainda nos corredores que davam aceso aos quartos. Entrou em seu quarto, colocou a bolsa sobre a cama e dirigiu-se para o banheiro. Tomou um banho relaxante, sem pressa. Estava tão pensativa que não ouviu quando Carlos Daniel entrou no quarto. Saiu do banho com um roupão amarrado na cintura, evidenciando a gestação de 17 semanas.

Paulina - Que bom que chegou. Conversaremos agora mesmo.

Carlos Daniel - Paulina me per... - sendo interrompido.

Paulina - Se quer o divórcio eu lhe darei.

Carlos Daniel - Mas eu não quero me divorciar de você Paulina, me entenda.

Paulina, dizendo decidida - Agora sou eu quem lhe pede. Eu quero o divórcio Carlos Daniel.


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Notas finais do capítulo

Desculpem-me se tiver algum erro. Comentem para me falar o que acharam e tudo mais.
Já sabem né, qualquer coisa @Juj_Paixao
Bjim's a todas/todos... Amo vocês *-*



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