Tenten: Sim Tema-chan, estou indo! –Tenten levantou-se e com atitude escolheu no seu guarda-roupa uma saia caqui (sim, eu ando lendo demais crepúsculo) e uma regata preta.

Vestiu-se e então as duas saíram. Andaram por Suna inteira, mas só encontraram uma loja de costura. Uma loja de halloween. Quando Tenten se deparou com a loja, um sorriso maldoso surgiu em seus lábios:

Tenten: Essa é a loja de noivas?
Temari: Eu sei que não parece. –riu- Mas é essa sim, lá no fundo tem uma costureira que faz roupas lindas, você verá.

Temari arrastou Tenten pela loja, a garota observou as horrendas e melancólicas fantasias, sim o Kankurou merecia algo como aquilo, um susto que o deixa-se com tanto medo de Tenten, que desistisse do casamento. Afinal, Tenten só não desistia, pois considerava agora uma questão de honra casar-se com Kankurou. E então de repente, ela e Temari se depararam com uma velinha baixinha que se aproximou delas encarando-as. Com uma voz rouca e desgasta perguntou:

Akemi: O que fazem aqui?
Temari: Akemi-chan, nós viemos atrás de um vestido de noiva para a linda garota aqui. –Temari apontou para Tenten que corou.
Akemi: Ah, a noiva do Kankurou-senpai. Linda, muito linda! Então filha, que tipo de vestido você quer? –perguntou carinhosamente a velinha.
Tenten: Hmmm, acho que... A senhora pode escolher. –sibilou timidamente.

Akemi: Ótimo, adoro criaturas como você. Eu vou fazer um vestido muito lindo, você verá! Venha comigo. –Akemi puxou Tenten para um ateliê atrás da loja. Temari as seguiu.

Aquele ateliê era um lugar sombrio e escuro. Parecia um depósito de poções mágicas. Então Akemi fez com que Tenten ficasse só de lingerie para tirar as medidas. Tenten não precisou subir em um banquinho como as outras noivas, quem subiu no banquinho foi Akemi, que olhou cada curvinha do corpo de Tenten com atenção, Tenten e Temari passaram o dia todo no ateliê, Temari passou o dia todo olhando revistas de noiva, e Tenten após tirar todas as medidas, passou o dia todo ouvindo Akemi falar sobre o vestido.
Tenten estava tão entediada que nem ouvia o que Akemi falava. Do que ela lembrava era de uma frase que um certo Hyuuga havia dito:

“O QUE EU FIZ COM VOCÊ FOI UM IMPULSO! ME DESCULPE! “

E depois o gosto do beijo dele vinha em seus lábios, no fim ela só ouviu Temari falar:

Temari: Vamos Ten-chan. Já acabou.
Tenten: Claro, claro. –Tenten se espreguiçou e depois fitando Akemi, continuou- Bom, só mais uma coisa. A senhora têm fantasia de morte para vender?

Akemi fitou Tenten surpresa:

Akemi: Você quer dizer aquele manto preto não é?
Tenten: Sim.
Akemi: Tenho. Mas pra que você quer?

Tenten riu baixinho.

Tenten: Desculpe é segredo.

Temari fitou Tenten perplexa.
Akemi levou Tenten para loja, subindo em uma escada, pegou de cima das altas prateleiras um manto preto. Os olhos achocolatados da garota brilharam, pegando o belo pano da mão de Akemi disse:

Tenten: Ok, eu vou levar! –um sorriso brincou em seus lábios- Quanto custa?

Akemi ficou pensativa.

Akemi: 60, minha filha. Mas pra você eu faço por 59. Pode levar.
Tenten: Ah, obrigada Akemi-chan, muitíssimo obrigada. – Tenten tascou um beijo na face enrugada da velha.

Akemi sorriu de satisfação.

Akemi: Volte na quinta para pegar o vestido. Vou fazer o mais rápido que puder, acho que em um dia eu consigo.
Tenten: Não precisa se preocupar. –sorriu. – Demore o quanto quiser. Pode até passar de sábado.

Temari deu um tapa de leve no ombro de Tenten.

Akemi: Não esta empolgada com esse casamento não é? Eu nunca vi uma noiva assim.
Temari: É que não é o Kankurou que ela ama.
Tenten: Não interessa o amor Tema-chan. Eu vou me casar por honra.

Akemi sacudiu a cabeça.
Tenten pagou o manto e saiu da horrenda loja, lá fora Temari a fitou:

Temari: O que vai fazer com isso? –apontou para o manto.
Tenten: Você vai saber. –sorriu maliciosamente.

As duas seguiram de vagar até a casa de Tenten. Quando chegaram a casa, Temari acenou para Tenten e saiu, Tenten entrou trancando a porta. E com um sorriso maldoso, vestiu o manto que ficava grande demais para ela. A calda arrastava pelo chão, e a toca cobria-lhe todo o rosto. Era tudo que Tenten queria naquele momento. E como uma criança brincou com o manto, subindo em cima do sofá, gritou:

Tenten: HAHA, Kankurou, eu duvido que tenha coragem de se casar comigo. Eu vou fazer da sua vida um inferno.

Passou-se o resto da terça-feira, e então chegou à quarta-feira, a quarta-feira passou leve e momentânea, e então chegou à quinta-feira, Kankurou entrou correndo no quarto de Tenten:

Kankurou: Ten-chan, meu amor acorde! –chacoalhou a menina até ela acordar. – Eu não contei a você, mas já mandei os convites do nosso casamento para seus amigos em Konoha, aqui estão às respostas.

Kankurou entregou um bolo de cartas a Tenten e rapidamente disse:

Kankurou: Não vou poder abrir com você as cartas, tenho uma missão hoje, abra amor e depois me diga o que estavam escritas nelas. –sorriu.

Kankurou deu um beijo na testa de Tenten e sussurrou ouvido dela “eu te amo”, e então saiu correndo, a garota bocejou sonolenta e pegou as cartas procurando por uma em especial.
Leu os remetentes, a maioria era da Ino, havia algumas de seu pai e outras de seus outros amigos. Mas então achou a que procurava, no verso da carta estava escrito:

De: Neji Hyuuga.