O Casamento Perfeito para Tenten escrita por Eduarda Aragão


Capítulo 16
Diário de uma ANBU parte I




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Olá querido diário! Há meses que eu não escrevo pra você não é? É que não tenho tempo, me desculpe! Hoje foi meu primeiro dia na ANBU de Suna, eu coloquei a roupa, a máscara e soltei meus cabelos, fui até o Kazekage que tinha uma missão pra mim, então ele me disse:

- Estamos sendo pagos para proteger um senhor feudal, mas ultimamente vem acontecendo muitas coisas estranhas na fronteira de um país que ele vai ter que ir. Assassinatos, homicídios, suicídios, acidentes, etc. Esse senhor feudal precisa de uma proteção qualificada, então eu pensei em você Mitsashi Tenten.

- Sim senhor! Eu irei correndo! – respondi.

- Atenção Tenten, cuide-se! Não baixe a guarda, não sabemos quem você irá encontrar por lá! Esteja sempre preparada!

- Sim! – sai correndo.

Eu como a “ninja qualificada” que sou, sai pelos portões de Suna, até aonde se encontrava o senhor feudal:

- Senhor! Mitsashi Tenten as suas ordens! – falei.

- Sim! Fiquei sabendo que viria! – ele respondeu. Meu nome é Aryo!

- Senhor Aryo! Relate para mim os fatos estranhos que vem acontecendo!

Aryo era um velho grisalho, que quase não enxergava! Seria fácil enganá-lo! – pensei. Mas eu como a boa ninja que sou nunca o enganaria!

- Minha filha, - indagou-o. Alguns meses atrás, meu filho foi assassinado na fronteira do mesmo país, brutalmente! Homens o pegaram, mataram e esquartejaram! Além dele, meus irmãos, meus primos e sobrinhos! Até as mulheres de meus irmãos e a minha mulher que não tinham nada a ver com isso também foram assassinadas! Não sei mais o que fazer! E se esses homens quiserem me matar? Não sobrou ninguém da minha família! Eu sou o último! O que farei?

- Calma! – disse eu. Eu o protegerei com a minha vida! É isso que um ninja faz, e é isso que farei!

Após uma longa conversa, partimos, ainda conversando e antes de chegarmos à fronteira dos países, um ataque!

- Ah! – gritou uma mulher que viajava conosco.

Armei minha guarda, quando alguém entrou no carro onde estávamos. Seu rosto estava mascarado, e ele armado! Então ele gritou:

- Passe pra cá o velhote mocinha, se não quiser morrer!

- Mais nem a pau! – falei ironicamente.

Peguei minhas armas e atirei nele, e antes que ele pudesse falar alguma coisa elas já o tinham acertado! Vi o homem agonizando no chão e então desci do carro. Sentei-me perto dele e tirei a máscara. Eu não conhecia o rosto, mas não era um ninja! Não tinha identificação de aldeia nenhuma. Ele provavelmente teria sido contratado para assassinar o velhote. Mas por quê? – eu pensava.

- Se machucou minha filha? – perguntou o velhote.

- Não! – respondi e continuamos a viagem.

Durante a longa viagem, ataques eram freqüentes, mas sempre de pessoas desqualificadas, que se quer sabiam o que é à força de um ninja. Mas algo chamou a minha atenção. Após oito ataques, ninguém mais vem. Demorou alguns dias a viagem, mas quando chegado no último, alguém nos atacou! Dessa vez eram ninjas. Da aldeia da Cachoeira. Sim, uma aldeia aliada de Konoha, mas que havia sido contratada para matar um velinho indefeso, eu não deixaria isso acontecer. Então desci do carro:

- Vamos, ergam as mãos para cima! Desistam de matar! – gritei bem alto.

- Olha! A menininha acha que pode nos intimidar! – falou um deles.

- Coitadinha! – respondeu o outro.

Os dois riram.

- Vocês não sabem quem sou! Não me julguem pela minha aparência! – gritei nervosa.

- E quem você é? Jackie Chan? – riu ironicamente.

- Talvez ela seja o Jackie Lee? – riu o outro.

- Ai meu Deus, como vocês são idiotas! Que Zardena tenha piedade das vossas almas! Pois vivos vocês não saíram daqui! – gritei.

Os dois riram.

- Ah é? – pensei. Vão rindo enquanto podem! Vocês verão agora do que sou capaz!
Tirei meus pergaminhos com armas, coloquei-os no chão e fiz o jutsu. Só ouvi lá do alto os dois dizendo:

- Ela é mesmo uma ninja!

- No protetor de testa tem o símbolo de Suna, mas já a tinha visto antes em Konoha! – falou um deles.

Joguei então as minhas armas neles, e apenas ouvi gritos. Eu odiava matar! Eu odiava ferir! Mas se eu não o fizesse, a minha primeira missão em Suna fracassaria! Eu o fiz! Caíram os dois mortos no chão! Senti-me uma assassina! Que Deus me livre e guarde! Não sou uma assassina! Apenas luto pela paz entre as nações! O que ainda esta longe de acontecer! Após realizar o jutsu com sucesso, fui checar para ver se realmente estavam mortos! Um deles ainda tinha o coração batendo. Mas acredito que o cérebro já tinha parado! Algumas lágrimas saíram dos meus olhos! Eram as primeiras pessoas que eu matava! Era uma sensação horrível. Agora eu imagino o que realmente sentem os Shinobs.

- Eles estão mortos minha filha? – perguntou o senhor Aryo.

- É, parece que sim! – respondi.

- Obrigado por me proteger! – disse o senhor Aryo.

- Não faço nada além do que a minha obrigação! – respondi.

- Ser shinob, é difícil assim? – ele perguntou.

- É! Você vive entre vidas e mortes! Sua vida corre perigo a cada segundo do existir. Mas agora, não a mais tempo de voltar atrás! – respondi.

Chequei novamente os corpos. Realmente estavam mortos. Não sabia o que fazer. Eu não sabia se os deixava ali, os levava pra Suna ou os deixava na aldeia da Cachoeira. Mas imagine! Os deixar na aldeia da Cachoeira é uma hipótese descartada! Eu teria que enfrentar mais ninjas que queiram vingar a morte deles. E, além disso, eu teria que ver o olhar triste dos familiares e a vozes gritando assassina! O que vou fazer?

 

 

 

{CONTINUA}


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Notas finais do capítulo

Reviews? *-*



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