Passaram-se algumas semanas, e a vida de Tenten era sempre a mesma, limpava a casa, quando Kankuro chegava sua vida virava um inferno, a noite ela dormia no sofá de manhã levava uma bronca quando não era uma surra, mas um dia algo mudou:

Tenten e Kankuro brigando:

Tenten: Me solta Kankuro, me solta! – gritava chorando.

Kankuro: Você vai ser minha, só essa noite! Você será!

Tenten: Me solta! – Tenten mordeu Kankuro.

Kankuro: Ai! Ficou louca?

Tenten: Sai daqui! Sai daqui! – gritava nervosa.

Tenten: Não, você não precisa sair! Eu saio! – Tenten saiu e bateu a porta.

Kankuro: Tenten espere!


Kankuro: Não, eu não saio! Você vai ser minha! – jogou Tenten em cima da cama.

Tenten cuspiu no chão e no rosto de Kankuro, e no chão:

Tenten: Eu sinto nojo de você! Você me da ânsia! Quando vejo você quero vomitar! Não ache que estou aqui por causa de você Kankuro! Eu odeio você com tudo que posso!

Kankuro soltou Tenten:

Kankuro: Eu, eu vou... – Tenten interrompeu.

Tenten: Não, você não precisa sair! Eu saio! – Tenten saiu e bateu a porta.

Kankuro: Tenten espere!

A brisa leve da madrugada batia no rosto da menina, suas lágrimas se misturavam com o sereno da madrugada, se perfume era levado pelas folhas que caiam das árvores, e se misturava com o perfume das flores. A brisa batia em seu cabelo que estava peso por um coque, mas havia se desmanchado e agora caia sobre sua face. A garota lembrava-se de Neji Hyuuga enquanto suspirava de frio, andando com seus passos abafados, vendo a Lua iluminar e as estrelas que pareciam cantar, ela se sentou em um banco e começou a chorar:

Tenten: Por quê? Por que eu sofro tanto? Por que a minha vida é assim? Por quê? Por quê? Por que Neji?

- Nossa, quantos porquês numa cabecinha só! – falou uma voz que vinha do fundo.

Tenten: Quem disse isso? – assustou-se.

- Fui eu princesa! – alguém pulou no banco. Estava mascarado, era um ANBU.

Tenten: O que quer comigo? – sussurrou escondendo o corpo.

ANBU: Por que tanto choro?

Tenten: Não interessa! – limpou os olhos.

ANBU: Eu só estava tentando ser gentio! E por falar nisso, você é a noiva do Kankuro-senpai!

Tenten: Sim! Sou eu!

ANBU: O que faz uma jovem tão bela há essas horas chorando na rua?

Tenten: Nada não! Nada! Como é seu nome?

ANBU: Deixa-me ver, eu tenho vários, mais pra você Joaquim!

Tenten: Que nome bonito! – sorriu.

Joaquim: Não brinque.

Tenten sorriu.

Tenten: E como anda as coisas na ANBU de Suna?

Joaquim: Mal, muito mal!

Tenten: Por quê?

Joaquim: Temos poucos jounins especiais!

Tenten: Eu sou uma jounin especial!

Joaquim: Jura?

Tenten: Juro! – sorriu.

Joaquim: E qual é a sua especialidade?

Tenten: Armas! Não erro a mira, podes crer! – riu.

Joaquim: Interessante! Passe amanhã às 6h da manhã para fazer um teste! Quem sabe não te aceitamos!

Tenten: Jura? Nossa que hilário!

Joaquim: Até mais Tenten! Fui! – Joaquim desapareceu no ar.

Tenten: Mais já? Eu tava gostando de conversar com ele! Tudo bem!

Tenten amarrou seu cabelo em um coque, então saiu andando de volta para casa. Já eram 2h da madrugada, e ela ainda na rua. Estava que não se agüentava de felicidade.

Tenten: Certo! A flor de lótus novamente floresceu! De hoje em diante você não manda mais em mim! – pensou sorrindo.

Tenten chegou a casa, tomou um banho e, pois uma roupa adequada para uma jounin. Kankuro não estava e por isso ela tomou banho com a porta aberta, saiu só de toalha para se arrumar:

Tenten: Ah! Liberdade de solteira! Ninguém fora mais livre do que eu! – sorriu.