Partners escrita por Excalibur
Notas iniciais do capítulo
Demorei mais do que o normal, sim,claro ou óbvio ?
Desculpa galera, é que eu estava sem inspiração nenhuma pra escrever! Mas agora vou terminar essa fic, custe o que custaaaaaaaar.
Espero que gostem e que não me matem
– ESPERO QUE NUNCA MAIS TENTE CHEGAR PERTO DA LUCE DE NOVO, SEU PASPALHO – Gritei, enquanto quebrava um cisne de gelo no moreno bêbado. Conseguia ouvir a Erza gritando ‘’TEM QUE APANHAR MESMO’’ atrás de mim.
Não entendeu ? Vamos voltar algumas horas antes então.
[ Mais cedo ]
– Eh, você vai dar um baile de gala, Cana ? – Lucy falou surpresa, enquanto a morena concordava.
– A presença de vocês é essencial. Somos colegas de academia mas considero ambos de muitão – E sorriu.
– Yoshhh, claro que vamos!
– Obrigada, vejo vocês ás 19:00.
– Então, algodão-doce.... Você por acaso sabe dançar ou melhor, se vestir para um baile de gala ?
– Claro que sei! Porque pergunta ?
– Parece que você acabou de sair de uma caverna, sei lá – Ela sorriu sarcasticamente e foi para a sala de musculação.
– Sua bruxa – Ela fez sinal de silêncio pra mim enquanto assistia o Sting malhar. O melhor é a cara dele quando viu que estava sendo observado. Vou descrever o que ele fez.
Ficou todo feliz o bixinho, tirou os pesos de 60kg e colocou de 85kg e começou a se exibir pra Luce (que estava adorando mais que o normal) só que depois de levantar umas dez vezes, ele não aguentou mais e o peso caiu em cima dele. Deu pra ouvir ele perdendo o ar por trás da janela.
E eu ri, lógico.
– Esse é o seu forte cavaleiro no cavalo branco, Luce ?
– Calado que você não aguenta nem 45kg.
– Por enquanto.
– Mas ainda não consegue.
– Você vai ver! Vou levantar 100kg, vai ser uma questão de orgulho, loira.
– Quando você levantar 100kg vou ter 100 anos.
– Bruxa.
– Sou mesmo, beijinho no ombro, recalque.
– Você tá andando muito com a Evergreen...
– Tô mesmo, né ? – Ela comentou assustada e só ri – Enfim, vou ir pra casa me arrumar. Você não podia, sei lá, me buscar ? – Abusada.
– Osh, porque eu deveria ?
– Você tem um carrão tão maneiro.
– Não é minha culpa se você dirige uma Kombi.
– Kombi é o caramba! É uma mini-van totalmente especializada para levar amigos para passear.
– Kombi.
– Só tô de Kombi porque tava economizando pro meu anel de diamante de 15 quilates – Vish, esqueci que ela é rica, né. Nos despedimos e fui pra casa me arrumar. O que foi um erro terrível já que eu não tinha um único terno!
– Porra, assim fica difícil – Revirei o guarda-roupa inteirinho e nada de terno. Fui nas velhas coisas do meu pai, e nenhum terno – Porra pai, pelo menos um tinha que ter, não ?! – Mexi nas roupas que o Gray deixa largadas por aqui e nenhum terno também – Porra Gray, você já veio de terno pra cá e justo nesse dia decidiu se comportar ?! – Fui na cozinha e tomei um Toddynho gelado porque já estava queimando os neurônios pensando em como iria arranjar um maldito terno pra daqui duas horas.
– O marido da tia Porlyusica deve ter um! – Corri pra casa ao lado, a rosada me recebeu e me ofereceu um bolinho, mas fui direto ao assunto e recebi um lindo e educado não.
– Desculpa, Natsu. Meu marido não possuí nenhuma roupa social. Ele gosta mais é de ficar pelado pela casa....- Lembrete n°1, nunca encostar no mesmo lugar que o tio Makarov.
Sentei na calçada e fiquei me lamentando. Vou perder talvez a noite da minha vida pois não tenho terno nenhum em casa. Meus amigos vão envelhecer lembrando dessa festa e me zoando porque não fui, e essa festa vai decidir o destino deles. Até vejo o Gray casado com a professora de pilates e a professora de musculação vivendo em Las Vegas e ganhando muito em Cassinos aleatórios. OH VIDA, PORQUE ?!
– Natsu ? – Ouvi a voz de Sting e me virei pra ele, com a maior cara de lamentação – O que aconteceu, mano ?
– Não tenho roupa pra hoje a noite – E foi aí que o Sting me bateu – Doeu, porra! Pra quê isso ?
– Sei lá, tive que te bater porque você estava em uma crise de mulher.
– Obrigado.
– Enfim, eu tenho um terno sobrando. Eu te empresto se quiser.
– STING, VOCÊ É UM DEUS VÉI.
– Ah que isso, dessa eu já sabia – Dei um abraço MUITO MÁSCULO nele e ele deu um pulo na sua casa e me trouxe o terno. Era de um tom escuro – Espero que você tenha a camisa e a gravata.
– Tenho sim, valeu, irmão! – Ele se despediu e fui me arrumar. Tomei banho, passei desodorante e perfume. Vesti a roupa e coloquei uma gravata vermelha – Vish, tô gatão. Mas espera – Dei aquela ajeitadinha no cabelo, pra deixar o famoso charme Dragneel – Agora tô gatão. Agora vamos buscar a folgada – Peguei as chaves da minha Ferrari (O choro é livre) e dirigi até a casa da Luce e buzinei. De lá saiu uma loira com um vestido branco muito bonita que eu não conhecia e entrou no carro.
– Eaí.
– Quem é você, mulher ?
– Lucy. Sou a Lucy – Ela me olhou brava. Mentira! Tá bonita demais.
– Não pode ser! Tá bonita...
– Tonto – Rimos juntos e comecei a dirigir pro local – Você tá bonitão também. Senti o cheiro do perfume quando entrei no carro.
– Eu sou maravilhoso mesmo – Ela riu alto – Olha, chegamos.
– Agora é minha vez de brilhar! – Entramos juntos e caramba, não imaginava que seria tão grande o lugar, fomos de encontro ao pessoal e tava todo mundo tão bonito que senti vontade de tirar selfie. Mentira.
– Mas olha, até que me surpreendeu dessa vez, Salamander – Gray comentou.
– Faz tanto tempo que você não me chama assim, Ice Maker.
– Nem vou perguntar o porquê dos apelidos – Levy disse.
– Enfim! – Erza sorriu enquanto comia um pedaço de bolo de morango – Vamos aproveitar bastante essa noite, comer muito E QUEIMAR TUDO NA ACADEMIA SEGUNDA FEIRA! – Demos um grito de guerra e fomos aproveitar a noite.
Me sentei em uma mesa mais ao canto com Luce, enquanto assistíamos os caras tentando se darem bem. Primeiro foi o Elfman, que tentou chegar na Ever só que ela estava muito difícil pelo o que estou vendo (ISSO É GLICOSE ANALLLL). Sem sucesso.
– Olha lá, o Jellal chegando na Erza! – Lucy falou apontando.
– Essa eu tenho que ver – Ele chegou todo galante enquanto ela namorava o bolo de morango. Falou umas coisas no ouvido dela e ela com o bolo de morango. Abraçou ela de lado e BOLO DE MORANGO.
– É meu filho, tem jeito mais não – Lucy falou um tanto decepcionada e ri alto pra caramba até ver Gajeel e Levy juntos num cantinho. Luce parece ter visto o mesmo – E HOJE VAI ROLAR, O TCHETCHERERE – Rimos juntos.
– Ao invés de ficar zoando comigo, você deveria tentar se dar bem um pouquinho, não ? – Falei enquanto apontava para o Sting discretamente e ela corou muito.
– Digo o mesmo pra você. Não olha agora, a Lis tá vindo – Meu coração parou e esperei exatos cinco segundos para me virar e encontrar a Lisanna tão linda que nem sei, sei lá, babei agora.
– Oi Nat-kun. Aceita tomar um ponche comigo ? – Luce chutou minha canela e aceitei o convite da Lis – Nem tivemos tempo para conversar direito, né ? – Ela servia para nós dois.
– É-é... – Bebi todo envergonhado, o que só a fez rir.
– Me diga, o que você fez na faculdade ?
– Fiz medicina. Trabalho no Hospital Central de Fiore.
Lis me encarou.
Bebeu ponche.
E cuspiu tudo no chão surpresa.
– MEDICINA ?! SÉRIO ISSO ? – Afirmei, com medo – QUEM DIRIA O GRANDE SALAMANDER SE FORMANDO EM MEDICINA.
– Não me chame desse jeito, Lis... - Ela continuava a falar do meu apelido quando ouvi algo não muito agradável.
– E aí gatinha, você é muito linda pra ficar sozinha nessa festa. E gostosa também – Um velho provavelmente bêbado estava dando em cima da Luce, que estava sozinha na mesa ainda – O que acha de irmos no segundo andar ?
– Eu acho que você deveria ir em outro lugar se acha que tem chance comigo – Ela respondeu ríspida. Essa é minha Luce!
– Eu acho que você deveria me obedecer e me fornecer o que eu quiser, loira abusada – Ele puxou a Lucy pelo pulso e a prendeu – Eu que estou fornecendo o lugar da festa, uma loira peituda qualquer deveria ser o mínimo para me recompensar...
Foi aí que eu pirei.
– Bacchus! – Cana falou – Ela é convidada, se afasta.
– Cala a boca Cana, eu faço o que quiser... – Ele lambeu os lábios e bateu na bunda da Luce – Faço de novo, ainda!
Só que aí segurei o braço dele com força.
– Faz de novo se não quiser perder a vida, seu velho bêbado.
– Natsu.... – Luce choramingou e isso me deixou com mais raiva desse velho.
– Ora ora, o que um moleque que nem você pode fazer contra mim ?
– Isso – Soquei seu estômago, peguei sua cabeça e dei uma joelhada em sua testa. Depois soquei seu nariz e fui pra cima dele, com vários gritos de ‘’Briga, briga, briga!’’.
Ele me chutou longe e senti meu nariz sangrar.
– Acha que tem chance comigo, pirralho...
– Você pode ser grande, mas não é dois, vovô – Sting apareceu do meu lado me ajudando a levantar. Junto dele veio Gray e Gajeel – Mexeu com a Lucy mexeu com todos.
Bem, gostaria de descrever a melhor surra que dei em toda minha vida, mas a adrenalina foi tanta que estou meio doido até agora.
Deixamos ele bem acabadinho, nada muito grave a ponto de nos processar. Até que ele soltou:
– Essa loira vagabunda ainda vai vir se arrastando pra mim!
Perdi a paciência.
Peguei um cisne de gelo que tinha na mesa.
– ESPERO QUE NUNCA MAIS TENTE CHEGAR PERTO DA LUCE DE NOVO, SEU PASPALHO – Gritei, enquanto quebrava um cisne de gelo no moreno bêbado. Conseguia ouvir a Erza gritando ‘’TEM QUE APANHAR MESMO’’ atrás de mim.
[ No presente ]
– Hunf – Bufei estressado enquanto limpava o sangue do nariz.
– Vocês preferem ser chamados de Guarda Pessoal da Lucy ou Os Caras Vida Loka da Lucy ? – A loira comentou, claramente feliz por ter sido defendida.
– Prefiro um obrigado – Ela riu e me deu um abraço carinhoso que só ela sabia dar.
– Obrigada, Natsu. Não sabia o que fazer sem você – Estou me sentido estranho, retribui o abraço, estou gostando disso mais que o normal – AGORA VOU TE PAGAR UM SORVETÃO PORQUE SOU UMA AMIGONA QUE NÃO SE CONTENTA COM OBRIGADOS! – Pegou minha mão, tirou o salto e saiu correndo festa á fora para a sorveteria 24h mais próxima.
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