Partners escrita por Excalibur


Capítulo 5
Festa de Gala.


Notas iniciais do capítulo

Demorei mais do que o normal, sim,claro ou óbvio ?
Desculpa galera, é que eu estava sem inspiração nenhuma pra escrever! Mas agora vou terminar essa fic, custe o que custaaaaaaaar.
Espero que gostem e que não me matem



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– ESPERO QUE NUNCA MAIS TENTE CHEGAR PERTO DA LUCE DE NOVO, SEU PASPALHO – Gritei, enquanto quebrava um cisne de gelo no moreno bêbado. Conseguia ouvir a Erza gritando ‘’TEM QUE APANHAR MESMO’’ atrás de mim.

Não entendeu ? Vamos voltar algumas horas antes então.

[ Mais cedo ]

– Eh, você vai dar um baile de gala, Cana ? – Lucy falou surpresa, enquanto a morena concordava.

– A presença de vocês é essencial. Somos colegas de academia mas considero ambos de muitão – E sorriu.

– Yoshhh, claro que vamos!

– Obrigada, vejo vocês ás 19:00.

– Então, algodão-doce.... Você por acaso sabe dançar ou melhor, se vestir para um baile de gala ?

– Claro que sei! Porque pergunta ?

– Parece que você acabou de sair de uma caverna, sei lá – Ela sorriu sarcasticamente e foi para a sala de musculação.

– Sua bruxa – Ela fez sinal de silêncio pra mim enquanto assistia o Sting malhar. O melhor é a cara dele quando viu que estava sendo observado. Vou descrever o que ele fez.

Ficou todo feliz o bixinho, tirou os pesos de 60kg e colocou de 85kg e começou a se exibir pra Luce (que estava adorando mais que o normal) só que depois de levantar umas dez vezes, ele não aguentou mais e o peso caiu em cima dele. Deu pra ouvir ele perdendo o ar por trás da janela.

E eu ri, lógico.

– Esse é o seu forte cavaleiro no cavalo branco, Luce ?

– Calado que você não aguenta nem 45kg.

– Por enquanto.

– Mas ainda não consegue.

– Você vai ver! Vou levantar 100kg, vai ser uma questão de orgulho, loira.

– Quando você levantar 100kg vou ter 100 anos.

– Bruxa.

– Sou mesmo, beijinho no ombro, recalque.

– Você tá andando muito com a Evergreen...

– Tô mesmo, né ? – Ela comentou assustada e só ri – Enfim, vou ir pra casa me arrumar. Você não podia, sei lá, me buscar ? – Abusada.

– Osh, porque eu deveria ?

– Você tem um carrão tão maneiro.

– Não é minha culpa se você dirige uma Kombi.

– Kombi é o caramba! É uma mini-van totalmente especializada para levar amigos para passear.

– Kombi.

– Só tô de Kombi porque tava economizando pro meu anel de diamante de 15 quilates – Vish, esqueci que ela é rica, né. Nos despedimos e fui pra casa me arrumar. O que foi um erro terrível já que eu não tinha um único terno!

– Porra, assim fica difícil – Revirei o guarda-roupa inteirinho e nada de terno. Fui nas velhas coisas do meu pai, e nenhum terno – Porra pai, pelo menos um tinha que ter, não ?! – Mexi nas roupas que o Gray deixa largadas por aqui e nenhum terno também – Porra Gray, você já veio de terno pra cá e justo nesse dia decidiu se comportar ?! – Fui na cozinha e tomei um Toddynho gelado porque já estava queimando os neurônios pensando em como iria arranjar um maldito terno pra daqui duas horas.

– O marido da tia Porlyusica deve ter um! – Corri pra casa ao lado, a rosada me recebeu e me ofereceu um bolinho, mas fui direto ao assunto e recebi um lindo e educado não.

– Desculpa, Natsu. Meu marido não possuí nenhuma roupa social. Ele gosta mais é de ficar pelado pela casa....- Lembrete n°1, nunca encostar no mesmo lugar que o tio Makarov.

Sentei na calçada e fiquei me lamentando. Vou perder talvez a noite da minha vida pois não tenho terno nenhum em casa. Meus amigos vão envelhecer lembrando dessa festa e me zoando porque não fui, e essa festa vai decidir o destino deles. Até vejo o Gray casado com a professora de pilates e a professora de musculação vivendo em Las Vegas e ganhando muito em Cassinos aleatórios. OH VIDA, PORQUE ?!

– Natsu ? – Ouvi a voz de Sting e me virei pra ele, com a maior cara de lamentação – O que aconteceu, mano ?

– Não tenho roupa pra hoje a noite – E foi aí que o Sting me bateu – Doeu, porra! Pra quê isso ?

– Sei lá, tive que te bater porque você estava em uma crise de mulher.

– Obrigado.

– Enfim, eu tenho um terno sobrando. Eu te empresto se quiser.

– STING, VOCÊ É UM DEUS VÉI.

– Ah que isso, dessa eu já sabia – Dei um abraço MUITO MÁSCULO nele e ele deu um pulo na sua casa e me trouxe o terno. Era de um tom escuro – Espero que você tenha a camisa e a gravata.

– Tenho sim, valeu, irmão! – Ele se despediu e fui me arrumar. Tomei banho, passei desodorante e perfume. Vesti a roupa e coloquei uma gravata vermelha – Vish, tô gatão. Mas espera – Dei aquela ajeitadinha no cabelo, pra deixar o famoso charme Dragneel – Agora tô gatão. Agora vamos buscar a folgada – Peguei as chaves da minha Ferrari (O choro é livre) e dirigi até a casa da Luce e buzinei. De lá saiu uma loira com um vestido branco muito bonita que eu não conhecia e entrou no carro.

– Eaí.

– Quem é você, mulher ?

– Lucy. Sou a Lucy – Ela me olhou brava. Mentira! Tá bonita demais.

– Não pode ser! Tá bonita...

– Tonto – Rimos juntos e comecei a dirigir pro local – Você tá bonitão também. Senti o cheiro do perfume quando entrei no carro.

– Eu sou maravilhoso mesmo – Ela riu alto – Olha, chegamos.

– Agora é minha vez de brilhar! – Entramos juntos e caramba, não imaginava que seria tão grande o lugar, fomos de encontro ao pessoal e tava todo mundo tão bonito que senti vontade de tirar selfie. Mentira.

– Mas olha, até que me surpreendeu dessa vez, Salamander – Gray comentou.

– Faz tanto tempo que você não me chama assim, Ice Maker.

– Nem vou perguntar o porquê dos apelidos – Levy disse.

– Enfim! – Erza sorriu enquanto comia um pedaço de bolo de morango – Vamos aproveitar bastante essa noite, comer muito E QUEIMAR TUDO NA ACADEMIA SEGUNDA FEIRA! – Demos um grito de guerra e fomos aproveitar a noite.

Me sentei em uma mesa mais ao canto com Luce, enquanto assistíamos os caras tentando se darem bem. Primeiro foi o Elfman, que tentou chegar na Ever só que ela estava muito difícil pelo o que estou vendo (ISSO É GLICOSE ANALLLL). Sem sucesso.

– Olha lá, o Jellal chegando na Erza! – Lucy falou apontando.

– Essa eu tenho que ver – Ele chegou todo galante enquanto ela namorava o bolo de morango. Falou umas coisas no ouvido dela e ela com o bolo de morango. Abraçou ela de lado e BOLO DE MORANGO.

– É meu filho, tem jeito mais não – Lucy falou um tanto decepcionada e ri alto pra caramba até ver Gajeel e Levy juntos num cantinho. Luce parece ter visto o mesmo – E HOJE VAI ROLAR, O TCHETCHERERE – Rimos juntos.

– Ao invés de ficar zoando comigo, você deveria tentar se dar bem um pouquinho, não ? – Falei enquanto apontava para o Sting discretamente e ela corou muito.

– Digo o mesmo pra você. Não olha agora, a Lis tá vindo – Meu coração parou e esperei exatos cinco segundos para me virar e encontrar a Lisanna tão linda que nem sei, sei lá, babei agora.

– Oi Nat-kun. Aceita tomar um ponche comigo ? – Luce chutou minha canela e aceitei o convite da Lis – Nem tivemos tempo para conversar direito, né ? – Ela servia para nós dois.

– É-é... – Bebi todo envergonhado, o que só a fez rir.

– Me diga, o que você fez na faculdade ?

– Fiz medicina. Trabalho no Hospital Central de Fiore.

Lis me encarou.

Bebeu ponche.

E cuspiu tudo no chão surpresa.

– MEDICINA ?! SÉRIO ISSO ? – Afirmei, com medo – QUEM DIRIA O GRANDE SALAMANDER SE FORMANDO EM MEDICINA.

– Não me chame desse jeito, Lis... - Ela continuava a falar do meu apelido quando ouvi algo não muito agradável.

– E aí gatinha, você é muito linda pra ficar sozinha nessa festa. E gostosa também – Um velho provavelmente bêbado estava dando em cima da Luce, que estava sozinha na mesa ainda – O que acha de irmos no segundo andar ?

– Eu acho que você deveria ir em outro lugar se acha que tem chance comigo – Ela respondeu ríspida. Essa é minha Luce!

– Eu acho que você deveria me obedecer e me fornecer o que eu quiser, loira abusada – Ele puxou a Lucy pelo pulso e a prendeu – Eu que estou fornecendo o lugar da festa, uma loira peituda qualquer deveria ser o mínimo para me recompensar...

Foi aí que eu pirei.

– Bacchus! – Cana falou – Ela é convidada, se afasta.

– Cala a boca Cana, eu faço o que quiser... – Ele lambeu os lábios e bateu na bunda da Luce – Faço de novo, ainda!

Só que aí segurei o braço dele com força.

– Faz de novo se não quiser perder a vida, seu velho bêbado.

– Natsu.... – Luce choramingou e isso me deixou com mais raiva desse velho.

– Ora ora, o que um moleque que nem você pode fazer contra mim ?

– Isso – Soquei seu estômago, peguei sua cabeça e dei uma joelhada em sua testa. Depois soquei seu nariz e fui pra cima dele, com vários gritos de ‘’Briga, briga, briga!’’.

Ele me chutou longe e senti meu nariz sangrar.

– Acha que tem chance comigo, pirralho...

– Você pode ser grande, mas não é dois, vovô – Sting apareceu do meu lado me ajudando a levantar. Junto dele veio Gray e Gajeel – Mexeu com a Lucy mexeu com todos.

Bem, gostaria de descrever a melhor surra que dei em toda minha vida, mas a adrenalina foi tanta que estou meio doido até agora.

Deixamos ele bem acabadinho, nada muito grave a ponto de nos processar. Até que ele soltou:

– Essa loira vagabunda ainda vai vir se arrastando pra mim!

Perdi a paciência.

Peguei um cisne de gelo que tinha na mesa.

– ESPERO QUE NUNCA MAIS TENTE CHEGAR PERTO DA LUCE DE NOVO, SEU PASPALHO – Gritei, enquanto quebrava um cisne de gelo no moreno bêbado. Conseguia ouvir a Erza gritando ‘’TEM QUE APANHAR MESMO’’ atrás de mim.

[ No presente ]

– Hunf – Bufei estressado enquanto limpava o sangue do nariz.

– Vocês preferem ser chamados de Guarda Pessoal da Lucy ou Os Caras Vida Loka da Lucy ? – A loira comentou, claramente feliz por ter sido defendida.

– Prefiro um obrigado – Ela riu e me deu um abraço carinhoso que só ela sabia dar.

– Obrigada, Natsu. Não sabia o que fazer sem você – Estou me sentido estranho, retribui o abraço, estou gostando disso mais que o normal – AGORA VOU TE PAGAR UM SORVETÃO PORQUE SOU UMA AMIGONA QUE NÃO SE CONTENTA COM OBRIGADOS! – Pegou minha mão, tirou o salto e saiu correndo festa á fora para a sorveteria 24h mais próxima.


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