Manhã de NY.

Os CSI’s estavam chegando à cena de crime daquele dia.

- Alguém ai viu o Flack? – inquiriu Lindsay enquanto saia do carro. E encontrava a amiga Stella saindo do outro, onde estava com Mac e Sheldon.

- Não o vi Linds... – a Grega disse desconfiada. – é mesmo estranho, ele nunca se atrasa.

- Hey, vocês duas parem de fofocar e vamos trabalhar! – chamou um implicante Danny Messer.

- Haha! – ironizou Lindsay, que era sua mais nova namorada. – vamos rir pro Mac não te demitir!

- Olha, amorzinho, você até rimou! – brincou Danny.

- Vou demitir os três, venham logo! – disse Mac dando um sorriso fraco e caminhando pra grande casa a frente deles.

Entraram esperando uma imensa bagunça, segundo as palavras do detetive, mas não, era tudo de um bom gosto impecável e estava tudo em seu devido lugar.

Exceto por quatro corpos estirados no chão da sala de estar da mansão.

- Muito estranho, não acham? – indagou Sheldon, enquanto se agachava perto do corpo maior, que seria o pai da família.

- Já vi tanta coisa! – disse Stella encarando o colega.

- Então, quem fica com a parte externa? – indagou Danny.

- Já que você lembrou, então você mesmo! – falou Mac. Danny o encarou e sorriu debochado, enquanto caminhava pro lado de fora.

- Hey gente! – exclamou Flack ofegante entrando porta adentro perto dos amigos.

- Hey Donald, que mulher te atrasou? – inquiriu Mac ironizando o tom de chatiação com o amigo.

Não gostava das saídas de Don, ele era como um irmão pra Taylor e essas mulheres poderia colocá-lo em maus lençóis.

- Nenhuma Mac eu só... – ele continuaria, mas foi interrompido por uma voz feminina vinda da escada.

- Ele se justificou Mr. Taylor. Da direita para a esquerda: Joyce Kembler, Martha Kembler, mãe da garota, Half Jouney e John Kembler. – ela descia as escadas lentamente enquanto dizia os nomes.

Chegou ao pé da escada e os observou, parando o olhar num certo detetive.

- Prazer sou Jessica Angell, nova chefe do Departamento de Polícia de NY. – ela estendeu a mão para Mac.

- Prazer Srta. Angell. – Mac disse educado.

- Por favor, me chame de Jess. – ela sorriu simpática, tirando um suspiro impaciente de Stella. – e você deve ser a Grega mais desejada de toda Nova York, ouvi falar muito sobre você Stella Bonasera. – ela estendeu a mão para Stell, que apertou um pouco mais do esperado pela morena, que não hesitou em apertar de volta. – na verdade, ouvi falar muito de todos vocês, mas isto não vem ao caso, não nesse momento.

- Você tem mais alguma informação sobre o caso? – quis saber Sheldon tirando um sorrido de Jessica.

- Claro! Half era namorado de Joyce e pensavam até mesmo em casar, segundo às famílias, muito cedo para tal ato. Martha e John sempre foram um casal admirável e carinhoso com certeza, ele não tem nada a ver com isso...

- E você sabe di9sso por que... – Lindsay deixou a frase morrer.

- Meus pais conhecem essa família e peguei as informações com eles nesta manhã, quando soube, não tenho envolvimento com isso. – ela justificou antes que fosse contestada.

- Já que é assim... – Mac iniciou. – Lindsay, você pode ir pro andar de cima, Stell, você fica com os corpos e eu vou dar uma olhada aqui em baixo.

- E lá fora? – inquiriram Jess e Don em uníssono.

- Danny está lá. – disse Lindsay subindo as escadas.

- Bem, já que é assim, eu acompanho a pequena CSI. – Jess disse subindo atrás de Lindsay.

- Bem, na verdade, eu penso ser melhor você e Don ficarem com a ala oeste da casa, na parte superior, parece que nada há lá então, é um bom lugar pra detetives! – Lindsay disse.

Na verdade queria se livrar da nova detetive e acabou por jogar a batata quente pra cima de Flack, que estranhamente não parecia incomodado com a morena.

- Já que é assim... – disse Flack subindo atrás da detetive enquanto tinha em suas costas o olhar estranho de Stella e Mac.

Os detetives mantinham o silêncio absoluto, não por cautela e sim por falta de intimidade.

- Há quanto tempo você trabalha com isso? – ele puxou conversa.

- Podemos voltar pro silêncio? – ela pediu e ele somente assentiu.

- Odeio silêncio, podemos conversar?

- Não.

- Por que não? Nem nos conhecemos!

- E nem quero! – ela falou abrindo uma porta.

- Olhe, vamos trabalhar juntos nesse caso, então poderia, por favor, tentar manter uma conversa? – ele disse entrando no quarto atrás dela.

- Olhe, quieto o trabalho também é feito! – ela exclamou e eles ouviram o barulho da porta fechando. – merda! – ela exclamou brava indo até a porta. – ALGUÉM! – ela gritou batendo na porta.

- Sua idiota, use a cabeça e o telefone! – ele disse pegando seu celular e tentando ligar pra alguém, mas estava fora de área. – não pega! – ele guardou o celular frustrado.

- Então me ajude a bater nessa porta, ou encontrar algo para abri-la.

- Tá!

Eles tentaram, mas ninguém ouvia, aquela parte da casa não era freqüentada e Linds era avoada, não ouviria. Só dariam falta de Don quando fossem embora. Sim, de Don, afinal ninguém fora muito com a cara da nova detetive.

- Merda! – ela disse chutando a porta e depois pulando numa perna só, - porta desgraçada! – ela dizia enquanto sentava-se na cama que existia no cômodo.

Don somente ria num canto do quarto.