Para Sempre. Ou Não... escrita por Suzy Cullen


Capítulo 3
Desastroso primeiro quase beijo...


Notas iniciais do capítulo

Comentem por favor! Tenho que saber o que estão esperando! Ai está o terceiro capítulo! E para quem esperava a visão do nosso esquecido Dr. Cullen...



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PDV Carlisle

Chegamos a uma casa enorme, tinha quatro andares, e era muito arejada.

Esme abriu a porta. Entrei tentando assimilar tudo o que estava acontecendo. Como eu vim parar aqui, por que tudo está tão diferente e desde quando eu conheço aquelas pessoas?

- Vamos lhe explicar. - disse Edward, como que respondendo as minhas perguntas. O olhei confuso. - desculpe, eu leio mentes. Sei que não está entendendo nada.

- Ok. - sussurrei. Entramos na sala e vi mais quatro adolescentes.

Uma das garotas tinha cabelos pretos e curtos. O rapaz ao seu lado era alto e louro. E no tapete felpudo, havia outra garota de cabelos bronze, abraçada a um garoto moreno, cabelos escuros e pelo cheiro... Lobisomem.

A menina de cabelos bronze levantou e veio em minha direção.

- Não sabe quem eu sou? - ela perguntou.

- Nessie? - Edward a chamou. - como você...

- Alice. - respondeu o menino louro.

- Sinto muito, eh... Nessie - ela assentiu. - mas não sei quem vocês são. - ouvi Esme suspirar atrás de mim, não por que mas me senti culpado. O que eu posso fazer se eu não sei quem são?

Houve alguns sussurros atrás de mim, então Esme veio para minha frente e disse:

- Carlisle, vamos subir, preciso lhe explicar tudo. A sós. - ela fez sinal para que eu a seguisse e assim fiz.

Chegamos a um escritório, muito bonito por sinal. Assim que sentei no sofá com Esme ao meu lado, senti que aquele lugar era conhecido para mim, era como se eu estivesse estado ali. Mas agora eu não sabia porque.

- Então... - ela disse. - você está muito confuso não é? 

- É. - ela suspirou novamente. - Esme, é só impressão ou você está triste, sabe, muito triste?

- Estou, só um pouco. Mas tudo bem. Carlisle, não me reconhece? - a olhei por um minuto. - sou eu, Esme Platt. A garota que você cuidou quando quebrou a perna.

- Desculpe Esme, mas não. - ela abaixou a cabeça. - olha. - ela levantou o olhar. - você não é uma completa estranha para mim. Algo em você, parece familiar. Mas eu não sei porque não lembro. Não lembro de ter lhe conhecido. Nem de ter conhecido esses adolescentes.

Seu corpo começou a se sacudir com soluços, fiquei sem ação. Tudo o que consegui fazer foi segurar suas mãos e, ela meio que involuntariamente, deitou a cabeça em meu peito. Afaguei seu cabelo macio.

Senti aquela sensação de novo. Deveria te-la afastado, eu não a conhecia, mas alguma coisa era familiar naquele lugar, naquelas pessoas e com ela ali, abraçada a mim, eu senti uma coisa estranha. Não era alívio, ou alegria, mas era algo bom.

Ela se afastou e senti falta do seu cheiro misturado ao meu.

- Sinto muito. - sussurrei. Só então percebi o quanto estávamos  próximos. Seu rosto já estava se inclinando em direção ao meu e senti que fazia o mesmo.

Cada vez mais perto, cada vez mais quente. Quando faltava muito pouco para que nossos lábios se tocassem, segurei seus braços delicadamente e a afastei.

- Você não... pode... não quer... - ela disse vagarosamente.

"Você é linda, delicada, perfeita..." pensei em dize-la, mas me controlei.

- Não consigo, não ainda, não quero lhe magoar. - respondi me levantando.

- Tudo bem. Enfim, gostaria de ficar conosco?

- Claro. - ela se levantou e me levou até um quarto. Era grande, branco,  com alguns detalhes em madeira clara. Tinha um closet e um espaçoso banheiro. 

- Que tal?

- Está ótimo. - respondi e ela sorriu. Percebi que parecia uma boneca de porcelana. 

Delicada, com traços perfeitos, mesmo sendo baixa, era bem feita. Pensei na sorte de um homem em ter uma mulher como aquela. Esme tinha um ar carinhoso, algo confortável.

Quando ia saindo, percebi que seu rosto continuava com uma mesma expressão: triste, machucada.

Por conta própria, meu corpo me levou até ela e segurei sua mão, a impedindo de sair. Ela se virou e me olhou um pouco mais contente.

- Não quero lhe ver triste, não fica assim. - as palavras rolaram para fora da minha boca, sem que eu tivesse controle sob elas.

- Farei o possível. - sorri e me despedi. 

Me sentei na cama. Isso era demais até para um vampiro. Minha cabeça dava voltas, mas em minha mente um rosto não saia: Esme. Eu nunca senti nada disso por ninguém, nunca dei muita bola para as mulheres, mas eu me importava com ela, demais.

Percebi isso quando a porta do quarto se fechou e ela se foi, fiquei preocupado. Era ruim para mim ve-la daquela forma. 

Ainda era de noite. Fiquei o quarto até que amanheceu. Desci e dei de cara com Edward.

- Olá. - ele disse.

- Oi. - respondi.

- Teria um minuto? - "de novo" pensei comigo. Só então lembrei do dom de Edward.

- Eu não quis...

- Eu sei. - ele respondeu sorrindo. 

- Então perguntou se eu tinha um minuto, quer conversar comigo?

- Sim. Me acompanhe. - caminhamos até a floresta, até encontrarmos uma fogueira apagada.

Ele se sentou em um tronco no chão e fiz o mesmo.

- Então, o que achou da Esme?  - ele quebrou o silêncio.

- Ela é muito legal, mesmo estando triste. Por que a pergunta?

- Prometa que vai manter segredo. - assenti. - ela me pediu ajuda ontem a noite.

- Ajuda?

- Ela quer lhe reconquistar, Carlisle.

- De novo essa história de que faço parte dessa família? - insinuei.

- Olha, ela lhe ama demais. Eu sei que você não se lembra, mas é parte da nossa família, é parte de nós. Se não, porque você não estaria assustado? Ou porque por algum motivo, sentisse algo familiar em cada um de nós? - o olhei procurando uma resposta.

- Eu sei, Edward, mas é estranho estar perto dela. Eu me sinto diferente, mas confiante. Entende? - ele sorriu.

- Também sinto isso. Pela minha esposa. - rimos, e ele prosseguiu: - Dê uma chance a ela. 

- Tudo bem. Ela é uma boa pessoa. - cedi.

Tudo aquilo, o lugar, as pessoas. Pensando bem, eu sabia que mesmo que involuntariamente, eu me sentia bem com cada um. Eu gostava deles, especialmente dela. 

     


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Notas finais do capítulo

Então??



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