Por Um Momento escrita por gui


Capítulo 12
Capítulo 12: Marcas Profundas


Notas iniciais do capítulo

ah vei a vida as vezes e um saco, mas ainda bem q eu tenho fics e comentarios de vcs para me animar nao é?



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Nick entra no vestiário e vê Catherine mexendo em seu armário, ela sorri para ele ao notar sua presença quando ele caminha até seu armário. Greg está atrás dele brigando com a fechadura do seu próprio armário, murmurando palavrões.

            Quando Greg finalmente consegue abrir seu armário, Catherine desvia o olhar de Nick tentando disfarçar. Nick abre sua camisa para colocar a reserva, pois havia examinado um lixo minutos antes e não queria ir fedendo para casa.

- wow, Nick eu não sabia que você tinha gatos. – Greg diz divertido e Nick se vira para ele, se perguntando do que diabos Greg está falando, ele sabe que Nick não tem gatos.

- o que? – Nick pergunta e Greg cai na gargalhada. Catherine se vira para ele tentando descobrir o que está acontecendo.

- se vira. – Greg diz empurrando o ombro de Nick. Agora, Catherine entende e começa a sorrir. - isso deve ter doido, cara. – Nick percebe que ele está falando dos arranhões que Catherine tinha deixado nas suas costas quando ele a levou em sua sala. Realmente agora estava ardendo, mas na hora ele nem mesmo havia notado, o que não era de se estranhar com ela gemendo em cima de uma mesa, ele não notaria nem um terremoto.

- isso é um sinal de que você está fazendo um bom trabalho Nick, sua garota deve estar satisfeita. – ela diz com um sorriso provocante para ele.

- eu nem mesmo sabia que você estava pegando alguém, você nem me disse. – Greg resmunga.

- eu não estou pegando alguém Greg. Eu estou conhecendo e gostando muito de alguém, mas você não vai saber quem. – Nick diz e Catherine sorri.

- também não importa, ela deve ter garras ao invés de unhas. – Greg zomba fechando seu armário.

- Greg, garoto você nunca vai saber o que é dar prazer a uma mulher. – Catherine provoca.

- está querendo que eu te prove? – Greg devolve a provocação com um sorrisinho esperto no rosto. Nick o fuzila com o olhar ele nunca iria deixar Greg provar nada a ela, mas Greg não percebe somente Catherine que sorri.

- não vai ser necessário, já tenho alguém que faz isso mais do que bem. – ela diz lançando um olhar para Nick. Greg sorri e faz uma careta para ela, saindo do vestiário. Catherine caminha até Nick ficando atrás de suas costas. Ela levemente encosta os dedos sobre as marcas de sua unha, só agora percebendo o quanto elas foram profundas. Nick estremece e dá um passo para frente fechando os olhos.

- está doendo? – ela pergunta tocando sua pele levemente quando ele relaxa.

- ardendo um pouco. – ele diz com um sorriso carinhoso, ele não se importava realmente.

- sinto muito. – ela sussurra.

- está tudo bem, eu não me importo, na hora eu bem que gostei. – ele confessa sentindo os dedos dela dançarem pelos músculos de suas costas. Ele fecha os olhos novamente, sua respiração ficando difícil.

- nunca tinha sido tão forte assim antes. – ela diz. Ela já tinha deixado marcas em outros homens, mas não tão profundas como essas.

- talvez as marcas sejam na mesma intensidade do meu prazer. – ela sussurra e Nick sorri como seus dedos continuam contornando toda suas costas. Ela não se importa que a porta do vestiário esteja aberta.

- então eu estou no caminho certo para deixar minha garota satisfeita hum? – Nick brinca e a ouve sorrir. Ele sente ela se aproximar, as curvas dos seus seios pressionando contra as costas dele já o deixavam louco. Catherine fica na ponta do pé para sussurrar no ouvido dele.

- você me deixa mais do que satisfeita Nick... – Catherine sussurra colocando suas mãos em seus braços, sentindo os músculos se contraírem com seu toque. Ela beija seu pescoço. – o prazer que você me dá é tão intenso quando essas marcas. – ela murmura contra a pele de seu ombro e Nick suspira. Sua vontade era de levá-la ali mesmo no banco do vestiário, mas era arriscado demais. Nick se vira para ela, eles ainda estão pertos. O desejo flui entre eles, o sangue corre mais rápido em suas veias.

            Os dois dão um pulo de susto quando escutam o celular dela tocar. Eles se afastam e suspiram tentando acalmar do susto.

- precisamos tomar mais cuidado. – Catherine diz sorrindo para ele que sorri de volta.

- você está certa. – ele diz e ela atende seu telefone. Ele espera por ela para terminar a ligação do lado de fora do vestiário. Cath está realmente certa, eles precisam tomar cuidado. Se alguém descobre que eles estão se vendo, isso complicaria tudo novamente.

            Nick acorda com o som horrível de seu celular tocando, ele abre os olhos calmamente e percebe que o sol já brilha com força. Ele pega seu celular sem se importar com quem é e atende.

- Stokes. – ele diz sua voz saindo tão fraca que qualquer um perceberia que ele havia acabado de acordar. Catherine se sente culpada por ligar para ele, ela sabia que a noite tinha sido longa para os dois.

- bom dia! – ela diz com sua voz mais doce que o normal, torcendo para que ele não se zangasse com ela, por tirá-lo da cama para um caso.

- bom dia. – ele responde com um sorriso. Ele gostou da sensação de ser a voz dela a primeira coisa que ele ouviu quando acordou, ele poderia se acostumar com isso.

- desculpa te acordar, mas preciso de você em um caso. – ela diz e ele olha para o relógio, nem é tão cedo assim, na verdade já é mais de meio dia, ele realmente dormiu mais do que deveria.

- tudo bem, nós somos uma dupla lembra? – ele responde e ela sorri, mesmo que ele não pudesse ver ele sabia que ela estava sorrindo.

- vou te mandar o endereço. – ela diz e desliga o celular.

            Alguns minutos depois Nick está na cena junto com ela. O caso era sobre uma garotinha de apenas seis anos que foi seqüestrada pelo padrasto que a molestava. Em meio a muitas reviravoltas Nick e Catherine conseguiram uma pista de que a garota estaria enterrada no deserto, quando o padrasto decidiu cooperar ao perceber que a coisa não estava nada boa para ele.

            Eles fizeram seu caminho para o local o mais rápido possível já que escurecia e a garota não tinha muito tempo. Assim que o padrasto mostrou onde a menina estava enterrada, alguns policiais começaram a cavar o mais rápido que podiam na esperança de encontrá-la com vida.

            Catherine e Nick aguardavam lado a lado até que uma caixa de madeira começou a aparecer por baixo da areia. Catherine caminha em direção a caixa, mas é parada pela mão de Nick puxando a dela para trás, ela o olha e o vê encarando fixamente a caixa. Ela se lembra de quando ele foi enterrado, é claro que era difícil, ele tinha passado pela mesma coisa então ela apertou a mão dele de volta, permanecendo ao seu lado. Apenas o aperto de mão de Catherine impedia Nick de surtar com aquela cena.

- está tudo bem. – ela sussurra e encosta seu braço ao dele colocando suas mãos para trás para que ninguém percebesse. Nick continua encarando a caixa ser aberta com um olhar de medo que faz Catherine se assustar, ela nunca tinha o visto assim.

            A caixa é aberta e a garota encontrada morta, Catherine percebe como Nick estremece fortemente apertando a mão dela, ela sabia que ele não estava bem.

- vá para o carro, eu posso cuidar disso. – ela diz, com uma voz firme mostrando para ele que ela queria mesmo que ele se afastasse. Para a surpresa dela ele apenas acena com a cabeça e caminha para o carro dela em silêncio o que a deixou ainda mais preocupada, o Nick que ela conhecia não iria se afastar iria fazer como em Los Angeles.

            Ela começa a examinar a garota ainda preocupada com ele. Ela agradeceu que eles eram mais íntimos agora, pois ele nunca iria mostrar sua fraqueza na frente dela como ele havia feito, ela sabia que ele iria passar o inferno examinando aquela garota na mesma situação que ele sem dizer uma palavra.

            Maia hora depois ela está de volta ao carro, ainda bem que ele aceitou ficar lá, pois tinha sido difícil para Catherine examinar uma garotinha nas mesmas condições que ele, mas sem a sorte que ele teve. E se ele tivesse o mesmo fim? Ela o viu apontando uma arma para sua cabeça. Tinha sido um dos piores dias da vida dela.

            Ela entra no carro e o encontra encarando a janela olhando na direção da garota. Ele não a olha então ela acha melhor dar um tempo para ele. Ela coloca a mão em sua perna apenas para ele saber que se quisesse falar ela estaria ouvindo. Ele se vira para ela e tenta sorrir, mas não deu muito certo, então ele coloca a mão sobre a dela.

- vamos para casa? – ele pede agora que o caso estava resolvido. Ela queria sorrir para a familiaridade de suas palavras, soou como se eles fossem casados, mas ela não sorriu não era simples assim, não adiantava se iludir. E também ela estava preocupada com ele, mas ela simplesmente balança a cabeça em afirmativa e começa a dirigir para a casa dele. Ele volta seu olhar para fora da janela onde a garota estava. E se ele não tivesse a mesma sorte que teve e terminasse como essa garota? Com aquela arma Nick pensou varias vezes em acabar com aquele sofrimento.


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Notas finais do capítulo

espero q tenham gostado ;)