Ah, o fim de semana... Ótima ocasião para ficar em casa lendo um livro! E... O telefone toca...

- Alô?

- Oi, meu bebê.

Eu ri, era meu pai.

- Oi, meu raio de sol. Como está a mamãe?

- Bem, ansiosa para falar com você, já com a mão estendida pedindo o telefone.

Ele entregou o telefone para ela.

- Oi, amor da minha vida! Que saudades...

- Oi mãe... – eu ri – tenho saudades de vocês também. – eles sempre me ligam nos fins de semana, a propósito, eu sou americana, e francesa, nasci na América (Beverly Hills para ser mais exata), mas a minha família é originalmente francesa... Portanto eu era Bilíngüe sabia fluentemente inglês e francês. A propósito, meus pais moram em Beverly Hills desde que se casaram (dois anos antes do meu nascimento). E continuam juntos até hoje.

- Oh, querida, você está sempre trabalhando... Nunca pode vir até aqui nos visitar.

Na verdade eu podia, mas sabem o que dizem... O que os olhos não vêem, o coração não sente.

- É claro, um dia eu devia ir aí. – eu podia sentir um enorme sorriso aparecer no rosto dela, ainda maior do que provavelmente estava quando ela ouviu minha voz.

- Oh, sim, você poderia!

- Sim, claro...

- Bem, bom fim de semana, meu docinho.

- Amo-te mãe, você e o papai, um abraço pra vocês...

- E você poderia arranjar um namorado...

Eu desliguei. Minha mãe às vezes passava dos limites. Ela sabe que eu nunca namorei ninguém durante os meus gloriosos 22 anos, ela vivia insistindo no assunto, então eu desliguei. Não estava nem um pouco a fim de ouvir minha mãe falar sobre isso. Era estranho.