Rachel

Eu e Sam conversávamos na sala quando Finn se aproxima vestindo um casaco estranho.
–Olha como eu estou bonito. - Ele fala.
–Isso é um casaco de mulher. - Eu falo estranhando.
–Esse casaco tem linhas... e bolsos que não param. - Ele fala animado.
–E tem espaço para os seus quadris. - Eu comento.
–Quando o visto, me sinto sexy. - Ele fala sorrindo.
–Você está usando um vestido. - Eu falo.
–Sim, não diga "sexy." - Sam concorda.
–Meu casaco me faz falar coisas desse tipo. - Finn fala confiante.
–Em primeiro lugar, Finn, esse casaco nem é seu. - Sam fala.
–Verdade, foi entregado no lugar errado. - Finn fala revirando os olhos. - Mas então me responda, por que me serviu como uma luva?
–O que está acontecendo com você, cara? - Sam pergunta confuso.
–Eu não sei se consigo desistir estando tão bonito assim. - Ele fala.
–É o casaco de uma outra mulher. - Eu repito.
–Nada? - Puck grita saindo do quarto de cueca bravo. - Quero dizer, nada? Eu tenho tentado conseguir alguma coisa comigo mesmo por uma hora inteira. É como um puxão em um dia quente de verão.
–Sua porta estava aberta, Puck. - Eu falo com nojo.
–Eu terminei comigo eu só não me farei mais isso. - Puck fala. - Eu até comprei pra mim um par de cuecas sexys para apimentar um pouco as coisas. Não rolou. Eu só me deitei lá. Quer saber? É isso aí. Essa noite, vou começar a fazer sexo novamente. E ai, vocês dois vão se juntar a mim?
–Não enquanto eu estou aqui, por favor. - Eu falo.
–Isso era o que você queria dizer? - Sam pergunta.
–Estou dentro, Puck! - Finn fala animado. - Estou dentro!
–Eu vou transar essa noite. - Puck fala animado.
–Isso aí! - Finn fala dançando e eu franzo a testa.

Finn

–Estou gostando dessa sensação, gente. Estou gostando da vibração por aqui. - Puck fala enquanto eu, ele e Sam nos encaramos no espelho do banheiro nos arrumando. - Definitivamente vai acontecer um sexo essa noite.
– Oh, yeah. - Eu falo sorrindo.
– Droga, tem que ter. - Sam fala. - Sabia que não transo desde o Dia do Trabalho? Eu sei qual é o problema... É que eu quero muito.
–Você só precisa de mais confiança. - Puck fala. - Boas Noticias. Eu sou cheio dessa coisa. Eu te cubro esta noite. - Puck me encara. - E você, seu canadense lindo, você está muito quente. - Alguma chance de você tirar o casaco?
–Esse sobretudo? - Eu pergunto. - Não mesmo. Vou usar ele sim.
–Tira isso. - Sam fala.
–Não, eu vou usar ele. - Eu falo irritado.
–Não, tudo bem. - Puck fala. - Gangue dos irmãos.
–Gangue dos irmãos, yeah! - Eu concordo sorrindo e nós pulamos dançando. -A boate está... - Sam nos encara confuso. - Dance, bobinho.
–Ei, gente. - Rachel fala entrando no banheiro. - Adivinhem? Lucas pegou o último horário, e Santana está num encontro com um cara, então a melhor parceira está pronta para a obrigação.
–Rachel, você não pode vir. - Eu falo.
–O que? - Ela pergunta confusa.
–Olha, eu quero pegar mulheres essa noite. - Eu falo me aproximando dela. - Você me atrapalha.
–O que? - Ela pergunta brava. - Tudo o que eu faço é te ajudar a transar, Finn. Eu não te atrapalho.
–Não é você. - Eu falo e ela parece magoada. - É a maneira como você se porta. E as coisas que você fala. E o olhar no seu rosto. E... É você. Você simplesmente... atrapalha. Desculpa, mas você não pode vir com a gente hoje.
–Entendo. - Ela fala magoada e eu me sinto. - Eu tenho um monte de coisa para fazer.
–Coisas mais importantes. - Eu falo.
–Tenho que limpar meu armário e... - Ela fala triste.
–É mesmo. - Eu falo.
–Eu tenho uma máquina de sorvete para testar. - Ela fala.
–É bem melhor que ir para uma boate estúpida. - Eu falo.
–Vai ser da hora. - Puck fala. - Vai ser muito bom.
– Cala a boca. - Eu falo o encarando.
Ela abaixa a cabeça triste e sai e eu me sinto culpado.
–Vai ser uma loucura. - Puck fala começando a dançar.

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–Eu não acredito que você fez a gente ser expulso da discoteca, Finn. - Puck fala bravo bebendo um gole da cerveja. Estamos no bar de Kurt.
– Eu não fiz nada. - Eu falo.
– Droga, Finn, tire o casaco, ok? - Sam fala irritado. - As garotas ficam assustadas.
–Bom, talvez eles se assustaram porque você não está usando um casaco! - Eu falo.
Uma mulher linda passa sobre nós.
–É minha. - Eu e Puck falamos e Sam se afasta.
Eu e Puck corremos até perto dela e ela se vira para nos encarar.
–Hey. - Puck fala.
–E aí... - Eu falo sorrindo.
–Oi. - Ela fala sem graça. - Você é muito bonita do outro lado do bar.
–Me desculpe. - Puck fala. - Eu sou Puck.
–Desculpe... a gente estava conversando, Puck. - Eu falo. - Que pedaço, que mulher linda.
–Ele é barman. - Puck fala rindo.
–É verdade. - Eu falo o encarando confuso e dou um tapa na cara dele.

Rachel

–O que você acha, Finn? - Eu pergunto encarando uma foto de Finn que eu havia colocado no quarto para não me sentir sozinha. - Estou entediada. - Eu saio do meu quarto e vou para a sala ver filme. Mas ouço um barulho na porta e a encaro levando um susto. - Olá? Olá?
Vou até a porta e a abro mas não vejo ninguém.

Finn

–Casaco legal. - Ela fala. Havíamos nos sentado em uma mesa, ela estava entre eu e Puck.
–Na verdade, eu só uso ele porque me dá confiança. - Eu falo.
–Isso é meio triste. - Ela fala.
–O triste mesmo é que ele roubou esse sobretudo. - Puck fala.
–Isso não é tecnicamente roubar. - Eu falo.
–Ele ainda está se recuperando de ser dispensado. - Puck fala. - O único motivo pelo qual eu sai hoje é ter certeza de que ele não fará nada estúpido. Ele queria se matar.
–Isso não é verdade. - Eu falo sem graça. - Eu não vou...
–Eu podia tomar conta de você se você quisesse. - Ela fala.
–Você poderia o que? - Puck pergunta surpreso.
–Eu adoro caras tristes e você parece mais triste que a maioria. - Ela fala se aproximando de mim e Puck a encara confuso.
–Eu acho que seu plano soa bom. - Eu falo sorrindo.
–Quando você chega em casa a noite, você se olha no espelho e só pensa, "Eu sou o pior"? - Ela me pergunta.
–Na verdade sim, eu olho. - Eu falo.
–Sim? - Ela pergunta.
–Sim, muitas vezes. - Eu falo triste.
– Você se odeia? - Ela pergunta.
–Eu definitivamente não gosto de mim mesmo. - Eu falo. - Estou bem na linha do ódio.
–Mas que merda é essa? - Puck pergunta confuso.

Rachel

–Lucas, é a Rachel. - Eu falo no telefone escondida atrás do sofá. - Por favor venha me pegar. Eu provavelmente estou bem, mas também posso estar morta. Tchau.
Eu desligo e ligo para Santana.
–É a Santana, deixe um recado. - Ouço a voz dela.
–Santana, é a Rachel, me ligue de volta, eu estou sozinha no apartamento, Eu acho que tem algo fora. - Eu falo encarando a porta com medo.

Finn

–Tem algo sexy em um homem que precise de mim para faze-lo se sentir bem. - Ela fala.
–Eu honestamente preciso de você para me sentir bem. - Eu falo e sinto meu celular vibrar e meu telefone tocar.
–Finn, seu telefone está tocando. - Puck fala rindo.
–Não agora, Puck! - Eu falo e ele pega o telefone e o atende.
–Hey, Rach. - Puck fala colocando o celular no meu ouvido. - É a Rach.
–Puck, pare. - Eu falo irritado.
–Você realmente deveria falar com ela. - Puck fala.
–Inacreditável, eu estou tão triste. - Eu tento me concentrar na garota.
–Finn, você tem uma ligação. - Puck fala esfregando o celular na minha cara.
–Não faça isso, Puck, por favor não. Você é ridículo... - Eu falo irritado e pego o celular e olho para a garota. - Você pode esperar um segundo? Eu só tenho... Eu só tenho que fazer isso. Eu estarei triste em um segundo. - Eu me concentro no telefone. - O que está acontecendo?
–Tem alguma coisa na porta e você tem que vir pra casa. - Rachel fala.
–Atrapalhando Rachel. - Eu falo. - Você está me atrapalhando agora!
–Sério, eu acho que pode ser alguma coisa de gangue. - Ela fala. - Eu sempre me preocupei com as minhas cortinas azuis...
–Rachel, Eu estou cheio disso! - Eu falo irritado.
–Finn, eu preciso de você. - Ela fala e meu coração se acelera. Eu não poderia deixar ela sozinha.

Rachel

Ouço a porta se abrir e corro com uma faca em direção a ela gritando. Então eu vejo, Puck, Finn, Sam e mais duas mulheres desconhecidas.
–O que você está fazendo? - Finn pergunta surpreso e eu solto a faca e corro até ele o abraçando.
–Nunca me deixe sozinha outra vez. - Eu falo e ele me afasta.
–Eu gostaria de te apresentar pra nossa colega de quarto Rachel. - Finn fala me mostrando para um das mulheres.
–Bem vinda a nossa casa. - Eu falo sorrindo falsamente.
–Rachel, esse apartamento tem canos velhos. - Finn fala me puxando para o meu quarto. - Já te disse isso milhares de vezes, mas você nunca ouve durante a conversa dos canos.
–Bem, conversa de canos é entediante. - Eu falo irritada.
–O que é isso? - Ele pergunta.
–O que é o que? - Eu pergunto confusa.
–Você tem uma foto minha no seu quarto? - Ele pergunta me encarando segurando o riso.
–Aonde mais eu deveria ter uma foto sua. - Eu falo constrangida.
–Em lugar nenhum! Não tenha uma foto minha Rachel. - Ele fala.
–Ok. - Eu falo.
–Rachel por alguma razão aquela garota lá fora, ela é sexualmente atraída pela desgraça
dos outros. - Ele fala. - Você entende a posição que eu estou?
–Isso te coloca em uma ótima posição? - Eu pergunto achando isso ridículo.
–Realmente coloca. - Ele fala. - E então o que acontece?
–Certo, eu entendi nesse caso, como eu atrapalhei as coisas pra você. - Eu falo.
–Obrigado por admitir isso. - Ele fala.
–Eu estou preparada para consertar isso. - Eu falo. - Porque, querido, eu vou fazer você se dar bem.
–Ok, não é assim que funciona e nunca me chame de "querido" e não fale assim. - Finn fala enquanto eu vou para a sala.
–Vamos jogar verdade ou consequência diferente! - Eu grito e Finn aparece atrás de mim. - Eu coloco uma garrafa e em um lado estará escrito verdade e no outro estará escrito consequência. A verdade quer dizer, tire uma peça da roupa que a pessoa apontou e a consequência, é fazer um desafio para quem tirou o outro lado da garrafa.
Eu vou até a cozinha e pego as cervejas e coloco na mesa da sala onde todos se sentam em volta. Sam estava com uma das garotas, enquanto Puck tentava paquerar a mesma garota que Finn. Eu giro a garrafa e para na Holly que é a garota que Finn e Puck paqueravam.
–Ah não Holly. - Eu falo sem graça. - Você tem que perder a jaqueta.
–Tire sua jaqueta, ela está certa. - Finn fala.
–Essas são as regras. - Eu falo e enquanto ela tira a jaqueta Finn sorri para mim.
–Existe, assim, uma impressão de as regras que eu posso ver, ou ...? - Holly pergunta.
–Não! - Finn grita.

Finn

Após algumas rodadas de garrafa, Puck estava só de cueca. Rachel estava só de sutiã e shorts o que me deixou desconfortável de olhar para ela. Eu havia perdido a camiseta e a calça mas continuava com o meu novo casaco. Sam e sua garota haviam saído da brincadeira e estavam conversando no sofá. Após girarem a garrafa para em Holly para tirar a roupa e o desafio para em mim. Holly tira as meias e me encara.
–Eu posso te desafiar a qualquer coisa? - Ela pergunta. - E você vai ter que fazer certo?
–Claro. - Eu falo sorrindo. - Regras são regras.
–Você e ela... - Ela aponta para mim e Rachel. - Vão ter que ir para um dos quartos e se beijarem! - Eu, Rachel e Puck arregalamos os olhos. Puck abre a boca surpreso e começa a rir. - E tem que ter uma "clara e presente ameaça de língua."
Eu e Rachel nos encaramos surpresos.
–Não...! - Finn grita.

Rachel

Eu e Finn fomos trancados no meu quarto enquanto todos ficam lá fora gritando "Beija! Beija! Beija!"
–Abram a porta! - Finn grita batendo na porta e eu me deito na minha cama, Finn se vira e me encara bravo.
–Agora, assim diante das circunstâncias, eu posso ver o porque eu atrapalho. - Eu falo sem graça. - Se você quiser me rotular...
–Você acha? - Finn pergunta.
Eu vou até ele e mando uma foto beijando a bochecha de Finn e mando para Puck.
–Ok, nós beijamos. Deixe-nos sair. Mandei uma foto pra você. - Eu falo.
–Isso não é um beijo, cara! - Puck grita. - Apenas dê um beijo suave e sensual na Rach e nós iremos te deixar sair.
–Cala a boca, Puck! - Finn grita.
–Puck, fique fora disso! - Eu grito.
–Por favor, parem de gritar comigo! - Puck grita. -Você sabe que eu estou 10% mais frágil emocionalmente que o Finn agora.
–Não, não, não! - Finn grita. - Não, por favor! Holly, ele é bem feliz!
–O nome dela era Santana. - Ouço Puck falar e Finn grita irritado tentando arrombar a porta.
–Qual é o problema disso? - Eu falo. - Só me beije logo.
–Ok, tudo bem. Vamos fazer isso. - Finn fala vindo até mim. - Ok, Rachel, hey, isso não é grande coisa. Ok, não é uma grande coisa.
–Vamos apenas fazer isso. - Eu falo e ele coloca no meu rosto um pouco mais perto e passa a língua pela boca. - Porque você está lambendo os seus lábios?
–Eu não deveria? - Finn pergunta. - Você quer lábios secos?
–Não. - Eu falo confusa.
–Então eu só estou lambendo eles para deixa-los melhores. - Ele fala.
–Ok. - Eu falo. - Faça.
–Eu estou fazendo. - Ele fala.
–Legal, então faça. - Eu falo.
–Você é do tipo que usa a língua? - Ele pergunta nervoso.
–Se eu sou do tipo que usa a língua? - Eu pergunto confusa.
–Eu não quero colocar minha língua em sua boca, se você não gostar disso. - Ele fala.
–Só me beija! - Eu falo.
–Pronta? - Ele pergunta.
–Sim. - Eu falo.
–Um, dois... Eu na verdade não vou contar. - Ele fala. - Esse não é meu estilo quando eu beijo. Eu não vou contar antes...
–Ok. - Eu falo e ele fecha os olhos com força e eu me afasto quando ele se aproxima. - Desculpa. Você não pode fazer isso.
–O que eu fiz? - Ele pergunta confuso.
–Seu rosto. - Eu falo.
–Meu rosto? - Ele pergunta confuso.
–Sim, você não pode fazer isso com seu rosto. - Eu falo.
–Ok, eu vou fazer algo diferente com o meu rosto. - Ele fala e abre a boca vindo para perto de mim.
–Espera! Você não pode me beijar com seus dentes! - Eu falo.
–Ok, eu não posso... não, eu não posso fazer isso. - Finn fala se afastando e indo para a porta.
–Bem, você não pode tentar me beijar como um coringa e esperar... - Eu começo a falar e ele volta a bater na porta.
–Tá certo, você está... me deixe sair daqui!! - Ele grita.

Puck

–Hey, Rachel? Cadê a Rachel? - Santana fala entrando no apartamento enquanto eu e Holly nos beijávamos. - Rachel, onde você está? Eu vim o mais rápido que pude.
–Você é a Santana? - Holly pergunta para Santana ela franze a testa.
–Essa mesmo, em carne e osso. - Eu falo a encarando. - Santana, meu bem, você tem que seguir com sua vida, ok? Você não pode amar alguém para sempre.
–O que? - Santana pergunta confusa. - Nada disso é verdade.
–Você esta mentindo pra mim? - Holly pergunta. - Eu realmente odeio ser enganada.
–Eu nunca mentiria pra você. - Eu falo e me levanto indo até Santana piscando para ela. - Sants. Por favor me diga, na frente da Holly, o quanto você ainda me ama. Esse vai ser o meu último pedido, eu prometo, assim nós dois poderemos seguir em frente. - Eu aponto para Holly. - Eu gostaria de seguir em frente a noite inteira com a Holly.
–Ok, eu entendi. - Ela fala me encarando. - Eu só vou dizer isso mais uma vez. - Ela se aproxima. - Eu sempre amei e sempre vou amar você.
Nos encaramos por alguns minutos e ela sorri sem graça indo para porta do quarto de Rachel.

Finn

–Finn, eu vou admitir. - Rachel fala enquanto estamos sentados um ao lado do outro. - Eu posso te atrapalhar.
–Bom, obrigado por admitir isso. - Eu falo.
–Mas pra ser justa, você se atrapalha 70% das vezes. - Ela fala e eu a encaro confuso. - Uma preparação básica, Finn e você ficaria completamente gostoso.
–Eu seria super gostoso? - Eu falo sorrindo a encarando e ela sorri concordando.
–Você seria super gostoso. - Ela fala rindo.
–Você quer me beijar, então. - Eu falo sorrindo e ela cora e eu me aproximo dela lentamente.
–Rachel, você está bem? - Ouvimos a voz de Lucas. - Eu recebi sua mensagem! O que está acontecendo?
–Lucas, me desculpa. - Rachel fala se levantando. - Era alarme falso.
–Ok, o que está acontecendo aqui? - Lucas pergunta.

Rachel

–Beija! Beija! Beija! - Todos gritavam, inclusive Lucas e Santana que haviam chegado depois.
Eu me viro para Finn e me aproximo dele.
–Ok, vamos fazer isso logo. - Eu falo irritada. - Só me beija.
–Não, eu não vou te beijar. - Ele fala.
–Me beija! - Eu falo irritada.
–Rachel, para! - Ele pede.
–Meu Deus, Hudson! - Eu grito - Só me beija!
–Não, não desse jeito! - Ele grita e eu o encaro surpresa e ele me encara confuso e começa a gaguejar. - Desse jeito...
–O que? - Eu pergunto confusa. - O que isso significa?
–Não, eu não... - Ele tentava falar mas gaguejava. - Nada. Eu só, eu não acho que devia ser
desse jeito... Eu só, nós não podemos desse jeito porque... Isso não é... Você sabe, como...? Isso é muito, como, você não... Isso não é como...
–Beija! Beija! Beija! - Todos gritavam lá fora e Finn me encarava sem dizer nada.
–Se você me dá licença. - Ele fala e vai até a janela do meu quarto.
–Finn, o que você esta fazendo? - Eu pergunto confusa. - O que você...?
–Estou bem. - Ele fala sorrindo sem graça e abre a janela.
–Finn! - Eu grito.
–Eu tenho que mover isso, isso bem aqui... minhas costas! Ah! - Ele fala saindo pela janela. - Ok, isso faz sentido.
–O que você esta fazendo? - Eu pergunto confusa.
–Eu só preciso de um pouco e ar... - Ele fala saindo pela janela.
–O que você esta fazendo? - Eu pergunto desesperada.
–Isso é o que eu preciso. - Finn fala lá fora andando para o lado. - Isso é... Ah-ha-ha!
Eu grito desesperada e bato na porta com força, gritando até que finalmente a abrem, eu corro para sala com todos atrás de mim e vejo Finn do lado de fora da janela.
–Finn, você não precisa me beijar! - Eu grito.
–Ajuda! Alguém me ajuda! - Finn grita. - Eu fiz um grande e horrível erro.
–Finn, não! Não! - Todos começam a gritar desesperados.
–Me ajuda a abrir essa janela! - Finn grita. - Me ajuda!
–Não pule! - Puck grita e acaba desmaiando.
–Segure isso bem ali. - Todos gritavam aleatoriamente.

Finn

Eu estou na mesa da cozinha junto com Sam ouvindo Puck gritar comigo. Mas eu só conseguia pensar no que eu havia dito para Rachel.
–Você quase me matou de susto lá. - Puck fala bravo. - Você já não conseguiu atenção suficiente?
–Eu estou bem! Eu estou bem! - Eu afirmo. - Você não me deixaram sair. Eu só estava brincando!
–Finn, nós iremos conversar sobre isso de manhã. - Sam fala.
–Sim, você vai. - Puck fala.
–Mas antes... - Sam fala se levantando e saindo. - Eu vou fazer umas coisas com uma garota.
–Desculpa. - Eu falo para Puck.
–Eu estou feliz que você está bem. - Puck fala sorrindo.
–Eu to bem. - Eu falo. - Eu só, eu...
–Oi, Finn, se você algum dia sentir a necessidade de pular de novo, me liga. - Holly fala aparecendo na porta do quarto de Puck.
–Obrigado. - Eu falo confuso.
–Eu estou genuinamente com medo dela. - Puck me fala e se levanta me dando um beijo na bochecha.
–Eu queria que você não tivesse feito isso. - Eu falo enquanto ele vai para o quarto dele. - Feche a porta.
Rachel e Lucas aparecem e eu me levanto desconfortável pronto para ir para o quarto. Lucas ri enquanto Rachel me encara séria.
–Isso foi muito hilário! - Lucas fala rindo e olha para Rachel. - Quero dizer, Rachel, ele preferiu sair pela janela, ao invés de beijar você. Dá pra acreditar?
Ela me encara sem graça e eu abaixo o olhar dando uma risada fraca.
–Eu sou um idiota. - Eu falo.
–Bem, foi ele quem saiu perdendo. - Lucas fala abraçando Rachel mas ela continua a me encarar. - Você quer ir pra cama?
–Aham. - Ela fala mas não tira os olhos de mim, quando ela o faz eles saem abraçados até o quarto dela.
Eu sorrio sem graça e abaixo a cabeça chateado.

Rachel

Eu acordo ouvindo um barulho na porta. O mesmo que eu havia ouvido mais cedo e me levanto saindo do quarto com um banco na mão, eu bato na porta do quarto de Finn.
–Finn! - Eu falo. - Está arranhando de novo!
–Ok, ok. - Finn fala aparecendo e eu o sigo até a porta. Ele estava usando o casaco em cima da roupa? - Rachel, eu vou cuidar disso. Relaxa. - Ele olha pelo olho magico. - Não tem ninguém aqui.
Ele abre a porta e um cachorro gigante pula em cima dele.
–Quieto! Brian! - Ouvimos uma voz feminina gritar. - Brian, desce! - Ela tira o cachorro de cima de Finn. - Oh, me desculpe. Me desculpe. Às vezes ele sai.. Esse é o meu casaco? O que...? Eu pensei que o pacote foi entregue aqui.
–O casaco é dela. - Eu falo para Finn ficando ao lado dele.
–Eu estava batendo na porta. - A vizinha fala. - Você está dormindo com ele?
–Eu acho que sim. - Eu falo.
–Por quê?! - Ela pergunta confusa.
–Porque é um casaco fantástico. - Finn fala. - Isso me deu confiança.
–Cara, isso é um casaco de mulher. - Ela fala.
–O que você esta fazendo? - Eu pergunto ao ver ele tirar o casaco.
–Tudo bem, isso não é... -Finn fala chateado.
–Dê a ela o casaco, Finn. - Eu falo.
–Eu amo esse casaco. - Ele fala entregando para ela.
–Muita coisa estranha acontece nesse apartamento. - Ela fala.
–Ele realmente sente muito. - Eu falo enquanto ela se afasta com o cachorro.
Finn fecha a porta e nós andamos até o corredor, e paramos em frente aos nossos quartos.
–Bem, eu acho que o antigo Finn está de volta, hein? - Eu falo me virando para ele.
–Sim. - Ele fala rindo. - Eu vou sentir falta do Finn de casaco. - Ele estava muito bem.
–Eu poderia sentir falta dele. - Eu falo rindo.
–Eu gostava dele. - Finn fala. - Ele era corajoso.
–Era um casaco de mulher. - Eu falo rindo. - Boa noite, Finn.
–Boa noite. - Ele fala e eu me viro para entrar no meu quarto.
Mas Finn pega o meu braço com uma mão e me puxa para ele fazendo nossos corpos colarem. Ele coloca uma das mãos na minha cintura mantendo o meu corpo próximo ao dele e a outra no meu pescoço. Tudo foi tão rápido mas tão devagar ao mesmo tempo. Ele me puxa para ele e me beija. Mas não um beijo calmo como o da praia. Um beijo desesperado, com desejo, não sei quanto tempo que nós ficamos nos beijando, mas ele se afasta dando um pequeno selinho. Eu abro os olhos tonta enquanto ele me solta, ele encarava minha boca, a dele estava vermelha, acho que pelo beijo agressivo.
–Eu quis dizer algo assim. - Ele fala e abaixa a cabeça entrando no quarto dele me deixando de boca aberta encarando a porta.