Meu coração batia tão rápido que senti que em algum momento ele não caberia mais em meu peito .Minhas mãos tremiam , minhas pernas estavam completamente bambas ... eu estava soando frio mas a sensação de sua boca na minha era simplesmente maravilhosa .

Como que se pela primeira vez desde que chegara aqui , esta fora a melhor coisa que me acontecera . Eu não queria solta-lo mas o desejo por ar fora maior em ambas as partes . Ao solta-lo ... seus olhos eram a coisa mais bonita que eu já vira na vida ... entre eles ... apenas a imensidão .

Seu sorriso era puro e majestoso , sua maneira de se preocupar com tudo e com todos era apenas fofa e muito doce ... sem falar que fora ele quem me apresentara para estava vista simplesmente maravilhosa ... eu não sabia o que diria em seguida , mas teria que ser algo tão perfeito quanto o momento . Por isso optei pelo silêncio ... o silêncio e um pequeno sorriso ... puro e sincero .

– Acho que deveríamos descer ...

– Poderíamos morar aqui em cima .

– Sim ... poderíamos ... mas seu pai ou seu irmão me matariam .

– Provavelmente tentaria ... mas eu não deixaria .

– Teremos a oportunidade de retornar aqui ... isso se quiser .

– Precisa mesmo perguntar ?

– Vamos - disse ele sorrindo e então começando a ajeitar as cordas .

A decida fora ainda mais bela do que a subida . A natureza era simplesmente ainda mais bela vista dali ... e eu não sei se era eu ou o lugar mas me sinto incrivelmente bem ... como não me sentia a tempos . Me sinto feliz e satisfeita acima de tudo . E quando olho para a imensidão verde ... percebo que minha mãe esta presente em simplesmente tudo ... aposto que ela aprovaria Erik ... mas odiaria Nathan ... pelo simples fato de sermos irmãos .

No caminho de volta para casa fora em completo silêncio . Eu não conseguia sequer olhar para Erik sem ficar completamente rubra . Eu estava envergonhada mas ao mesmo tempo queria gritar para tudo e para todos como eu havia me divertido .

– Gostou ... ? - Perguntei Erik , mas sem tirar os olhos da estrada .

– Melhor encontro de todos . - eu disse sorrindo e então por um breve segundo atraindo a sua atenção .

– Fico feliz que tenha tirado o seu tédio .

– Fico feliz que tenha se oferecido .

– O prazer na verdade foi todo meu - disse ele me fitando maliciosamente .

– Acho que deveríamos sair mais vezes .

– Concordo plenamente .

Ele estava descontraído ,mas a indecisão era infelizmente uma grande amiga minha . Será que havia gostado do beijo tanto quanto eu gostara ? Será que gostaria mesmo de sair comigo novamente ? Por que não consigo me sentir segura ?

Paramos apenas uma vez em toda a estrada . Em um pequeno Mcdonald's . Eu pedira um sanduíche acompanhado de coca-cola e Erik pedira um maior com uma porção de batata maior . Eu apenas sorri ... se eu estivesse ali com outra pessoa ... tenho certeza de que nem sequer comeria direito com medo de passar vergonha ... a simplicidade de Erik simplesmente me encanta .

O caminho era longo por isso chegamos em casa ao anoitecer ... o que significava que Erik teria que ir para casa . Eu sabia muito bem que ele não me beijaria perto de minha casa correndo o risco de ser pego por meu pai mas eu sinceramente não me importava ... então fora eu quem o beijara .

– Te vejo amanhã ?

– Espero que veja - disse ele sorrindo . Que fofo ... ele estava vermelho .

Um ultimo sorriso e eu então caminhara para dentro de casa enquanto o escutava partir . Entrei em casa e me deparei com todos sentados a mesa de Jantar . Pela cara que meu pai fizera desta vez eu poderia estar em encrenca por não ter avisado mais uma vez . Mas eu sabia que encontraria uma desculpa plausível .

Sorri para todos como em um comprimento , mas ignorando Nathan e então subi para meu quarto . Sei que o que minha mãe mais queria era que eu me adaptasse mas ... não os vejo como minha família . Nem sequer sinto que aqui é a minha casa .

Em meu quarto eu tomara banho , trocara de roupa ... escovei meus dentes e adormeci assim que meu corpo tocara a cama . Eu estava realmente muito cansada ... muito cansada .

Na mesma noite eu acordara completamente seca . Abri a porta me deparando com uma escuridão tremenda . Desci para tomar um copo d'água mas sempre tomando um cuidado minucioso com cada degrau a minha frente . Na cozinha a única luz que iluminava era a da geladeira mas as janelas e as portas de vidro clareavam o ambiente .

Com meu copo de água eu me sentara na bancada quando em fim escutara um barulho . Eu me assustei ... e com o susto deixara o copo cair se estilhaçando em um milhão de pedaços .

– Parece que sempre que nos encontramos você quebra algo - disse Nathan se sentando ao meu lado com um sorriso sedutor no rosto .

– É ... eu sempre fora desastrada .

– É de família .

– Acho que é .

– Então ... como foi seu encontro ?

– Foi bom .

– Sabe ... quando a vi entrar naquele carro ... eu quis mata-lo . - disse ele sorrindo e pude perceber que falava seriamente .

– E por que iria querer isso ... ?

– Não sei ... por ele estar com você ? - Por que sempre que escutamos algo que nos agrada nosso coração começa a bater pesadamente no peito e então começamos a soar frio ?

– Por estar comigo ?

– É ... você é minha irmã ... acho que irei sentir isso toda vez que vela com um cara - disse ele me quebrando as pernas novamente ... por que eu sempre tenho que pensar nessa possibilidade ... ?

– Bem ... agradeço a preocupação . - eu disse me levantando . Caminhei até o primeiro degrau mas Nathan segurou meu pulso me impedindo de prosseguir.

– Ele ... a beijou ? - perguntou e pude sentir sua voz pesar sobre meu corpo .. eu não entendo a intensidade em que ele dissera essas palavras mas sinceramente ... me assustara com tanto sentimento .

– Ahm ... - fora tudo o que eu conseguira dizer .

– Responda Sophie ! - Disse ele completamente nervoso - Ele a beijou ?

– Sinceramente ... não é da sua conta . - eu disse o empurrando e então subindo as escadas .

Eu não entendia a maneira que Nathan tinha reagido . Ele estava assustado e nervoso ... seus olhos estavam diferente ... emitiam incerteza ... ele parecia perturbado . Eu queria ajuda-lo mas sempre que me aproximo dele acabo me machucando .

Em meu quarto eu olhara para meu pulso onde ele me segurava . Estava roxo por causa de sua crise de raiva agora pouco ... ardia e estava levemente dolorido ... e deixara uma marca .. uma marca que poderá sair rápido ... mas que eu não pretendo esquecer nunca .