Sabe, desde o dia em que eu conheci o Gray eu sonhei em viver ao seu lado para sempre. Na verdade foi graças a ele que eu voltei a sonhar.

Gray, meu Gray-sama.

Foi assim que eu comecei a chamá-lo. Eu o amava, amava perdidamente e era grata a minha vida toda por ele ter entrado na minha vida e ter levado a chuva, todos os meus medos e inseguranças embora. Eu comecei a viver em seu propósito.

E hoje ele se encontra aqui, em meus braços, esparramado e coberto desse rubro sangue que sai de suas veias. Seu coração já não bate mais. Não há mais sinal de pulsação. Não há mais sinal do meu Gray.

Choro toda a dor que me consumiu. Sussurro seu nome, mas ele não me ouve, não me responde.

Porque me deixou Gray?

Porque me abandonou? Porque me protegeu? De que adianta viver, se uma parte de mim se foi levando os meus sonhos junto? De que adianta ter desperdiçado sua vida comigo, se sem você a minha já não é nada, Gray? Porque você se foi?

Eu te amava...

Eu te amo...

Eu sempre te amarei, Gray!

Só queria você aqui do meu lado... Para todo o sempre...

E não importa quanto tempo passe, eu nunca te esquecerei. Nunca. Porque você foi e sempre será o cara por quem eu me apaixonei.

Eu só queria poder ter te dito como eu me sentia ao seu lado. Queria poder ter dito as três palavras que eu sempre quis que você ouvisse, e que agora não poderei mais te dizer.

“Eu te amo, Gray-sama.”