De Volta Ao Passado escrita por Sliber


Capítulo 5
Capítulo 5 - Disfarces, Taxista e Lucas Troytan


Notas iniciais do capítulo

Esse capitulo ficou bem grande.. Um presentinho para vocês, então deem um presentinho para mim tambem... recomendem 'De Volta ao Passado' para seus amigos!E façam sua querida autora feliz...



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_O que é aquilo? – Melloury perguntou apontando para um papel que saia da mochila de Troy e pegou rapidamente mostrando para elas - Sim, meninas, é isso mesmo - Melloudy disse para elas sorrindo e mostrando o papel. - É uma conta de luz. - Depois ela olhou bem e parou de sorrir, fazendo uma cara meio cínica. - Vencida. Tinha que ser o Troy.

"VENCIDA?" – Natan gritou.

"OPA." – Troy escondeu o rosto no ombro de Mellissa.

****

_Bem, pelo menos temos o endereço. - Mellanie falou fazendo um carinho no topo da cabeça de Troy.

_Salvou nossa vida, xuxuzinho! - Messa deu um beijo na bochecha de Troy, que olhou para ela e sorriu.

_Se ele continuar sorrindo desse jeito, a Messa morre. - Falou Melloury pegando Natan no colo.

_Morre mesmo. Olha a cara de idiota que ela está fazendo - Melloudy sorriu, botando a mochila de Steve nas costas e indo pegar o pequeno no colo também.

"Já sei como enrolá-las. É só mostrar o quanto eu sou fodão."– Troy falou se gabando para os outros.

"Eu vi como você é fodão. Nem pagar a conta você paga."– Jonie disse estreitando os olhinhos para Troy, que mandou língua.

"É, infeliz, você jurou que não ia esquecer-se de pagar."– Natan disse. - "E eu ainda acreditei.".

"De otário que é."– Steve disse para Natan.

"Pelo menos, elas tem o endereço, se não fosse por mim, estaríamos ferrados."– Troy disse.

"Há males que vem para o bem."– Natan filosofou.

"Shut up, dude."– Jonie finalizou.

_Mais nós vamos para a minha casa então pouco me importa o endereço – Melloury disse e as meninas assentiram.

“Retiro o que disse” Troy disse e os meninos riram.

_Mais como sairemos daqui? – Mell perguntou

– Quanto a isso... - Messa falou colocando delicadamente Troy no chão e abrindo a mochila deste.

– O que você pensa que está fazendo? - Melloury perguntou, vendo a amiga pegar algo na mochila de Troy.

– AHÁ! PERFEITO! - Gritou a menina, assustando a todos, mostrando uma camisa xadrez toda amassada.

– E o que você vai fazer com essa blusa? - Melloudy perguntou, levantando uma sobrancelha.

– Não é lógico? - Messa olhou para as caras que diziam que não era nada lógico. - Vamos amarrar isso no rosto e fugir. - Messa respondeu, dando um enorme sorriso e fazendo joinha.

"Será que deram algo para ela beber, ou ela já nasceu assim?"– Steve fez cara de incrédulo, não acreditando no que acabara de ouvir.

"Boa pergunta dude. Que idéia absurda. Só pessoas sem noção teriam uma idéia dessas." – Natan coçou a orelha, olhando para todos com cara de tédio.

"Eu gostei da idéia. Aliás, isso até se passou pela minha cabeça antes." – Troy sorriu, fazendo joinha para imitar Messa.

"Idiota." – Murmurou Jonie.

"Projeto de criança."– Replicou Troy.

"Cachinhos dourados."

"Dude, tocou no ponto fraco." – Natan falou observando Troy abrindo e fechando a boca, sem ter o que dizer.

"Até deixou ele sem fala."– Disse Steve rindo.

_Ei, que legal, gostei dessa idéia. - Mell falou sentando Jonie na mesa e abrindo a mochila para pegar uma camisa dele.

"Não acredito." – Jonie olhou para a menina que pegava uma blusa sua e amarrava na cabeça.

"O que eles comem no Brasil?"– Steve perguntou observando as duas meninas com as blusas amarradas na cabeça.

– Vocês beberam quantas antes de vir para o show? - Melloury perguntou olhando para as amigas.

"Ufa, uma delas concorda com a gente." – Steve comemorou.

– Não bebemos, mas temos que nos disfarçar, a gente apareceu na televisão, honey, aquelas meninas lá fora reconheceram a gente. - Messa lembrou. - Se elas não matarem a gente porque as chamamos de losers, vão querer matar por estarmos quase seqüestrando os Marauders.

– Não estamos sequestrando ninguém! - Melloudy disse indignada.

– Eu sei xuxu, nós sabemos, mas eles não. - Mell disse. - Portanto coloque a blusa na cabeça também se não quiser ser linchada.

– Droga, que coisa feia. - Melloudy disse, abrindo a mochila e pegando uma blusa de Steve também.

Depois que Melloudy terminou de amarrar a camisa em sua cabeça, as três olharam para Meriny.

– O que foi? - Melloury arregalou os olhos para as meninas. - Eu que não vou amassar aquela blusa arrumadinha do Natan para uma coisa sem noção dessas.

"Gostei dessa menina."– Natan disse sorrindo.

– Merin, a gente tem que sair daqui sem ser reconhecida. - Melloudy suplicou.

– Mas... Mas... A blusa tá tão bonitinha. - Merin choramingou e abriu a bolsa que ela estava usando.

_O que vai fazer? – Messa perguntou.

_Meus próprios meios – Ela disse – Acha mesmo que vou sair com blusas amarradas na minha cabeça? – Ela disse tirando o gorro dela e os óculos de gral, Raí-ban, da bolsa e os colocando.

– Nossa, a gente quase esqueceu as roupas deles aí, imagina? - Mell disse correndo para pegar as roupas de Jonie do chão, sendo seguida pelas meninas.

– E daí? Iam pensar que eles trocaram de roupa e são uns desorganizados por deixar tudo ae. - Messa disse enquanto pegava a roupa de Troy, dobrava bonitinha e colocava dentro da mochila.

– Ué, por que a senhorita desorganização está arrumando direito? - Melloury apontou para a roupa que Messa dobrava.

– Porque é do Troy, oras. - Messa disse sorrindo.

"Ae, dude, ganhou para hoje."– Natan riu de Troy.

"Desse tamanho, ele pode aproveitar muito mesmo."– Steve debochou.

"Ele não diminuiu tanto assim, gente."– Jonie zuou.

"Já chega de zuar meu tamanho, né?"– Troy reclamou. - "E além do mais, ela é só uma fã. Não teria chance".

"É verdade."– Steve falou.

"Mas ela é bonita, poxa."– Jonie disse.

"Mas é uma fã, dude, não esqueça."– Natan falou.

"Tem razão."– Jonie concordou. - "Fãs não são legais.".

****

As meninas já estavam prontas, camisas e gorro na cabeça, mochilas nas costas e bebês no colo. Melloudy foi à frente e abriu a porta devagar, botou a cabeça para fora e viu que o corredor parecia vazio.

– Que estranho, não tem ninguém no corredor. - Melloudy disse para elas, saindo devagar. - Venham à barra tá limpa.

As outras meninas foram saindo devagar também, e a última fechou a porta atrás de si. Melloudy olhou para os dois lados do corredor e se lembrou de quando tinha procurado a senhora antes, havia uma porta no final do corredor à direita, que levava para fora do estádio. Era uma espécie de saída de emergência para que os artistas saíssem sem as fãs verem.

–Venham, é por aqui. - Melloudy sussurrou para que a seguissem.
Todas foram atrás dela, com os meninos no colo, pé ante pé, para não fazerem barulho. Chegaram ao final do corredor sem esbarrar em ninguém, o que era muito estranho. Abriram a porta e se viram fora do estádio, na rua detrás de onde haviam entrado.

–Precisamos pegar um táxi. - Melloury disse. - E depois paramos em um mercado para comprar fraldas e comida de bebê.


"COMIDA DE BEBÊ?"– Foi à vez de Natan gritar.

_Mas com quatro anos, o Troy e Jonie não usam mais fraldas. - Mell lembrou.

"Isso, muito bom!" – Jonie sorriu.

– Sim, o Jonie e o Troy, não. - Melloury apontou para o bebê no colo da amiga. - Mas os pequenos Natan e Steve sim!

"PORRA! POR QUE EU ME FERRO NESSA MERDA?"– Steve se revoltou. -

"HAHAHAAHAHAHAHAHAHAA" – Jonie e Troy riam dos meninos.

"Quem mandou nascer por último?!"– Troy debochou, ainda rindo.

– Olha que bonitinhos, eles estão todos rindo. - Messa apontou para os meninos mais velhos. - Parece até que entendem o que a gente tá falando.

– É claro! Não viaja po. - Medy disse revirando os olhos. - E ainda estariam rindo dos outros dois - disse dando um beijo na bochecha do pequeno Steve.

"Ok, não é tão ruim assim que tudo de pior aconteça comigo, tem suas recompensas, né?" – Steve sorriu junto com Natan.

"Ela não era a fã que você nunca pegaria?"– Troy arqueou a sobrancelha.

"Mas ela ainda é gostosa." – Natan disse rindo.

Messa viu um táxi vindo e o chamou. Elas já haviam tirado aquelas coisas barangas da cabeça, pois senão o motorista realmente pensaria que elas estavam seqüestrando as crianças. Entraram no carro, Mellanie foi à frente com Jonie, pois este era o maior, e as meninas foram atrás, com seus pequenos no colo.

– O senhor poderia passar no mercado mais próximo, por favor? - Melloury perguntou para o motorista, e este concordou sorrindo. - Obrigada.

Ele parou no mercado, e Messa e Mell saíram para comprar as coisas, alguém tinha que ficar no carro, pois não podiam levá-los. Melloudy e Melloury permaneceram lá com o motorista que ficou cantarolando uma música antiga enquanto esperava as meninas voltarem.

****

– Messa, pega as fraldas que eu vou pegar a comida. - Mell apontou para um lado e foi para o outro.

– Ok. - Messa foi correndo com um cesta para onde ficavam as fraldas, e pegou alguns pacotes. - Ahh, não precisa pegar comida para eles, com dois anos já pode comer outras coisas sem ser aquelas coisas estranhas, como papinhas e tal.

– É? Está bem, então.

Mellanie pegou somente alguns pacotes de biscoito para o caso de não ter comida decente na casa de Mery. Depois se dirigiu para uma parte do mercado que vendia coisas de crianças e pegou duas chupetas. Viu Messa se aproximar dela, e virou para a amiga.

– A gente compra uma banheira?

– Não, daremos banho no chuveiro mesmo. - Messa disse. - Eles não são tão pequenos assim.

–Isso vai dar confusão, mas enfim, falta algo?

– Compra isso aqui. - Messa pegou um brinquedo para crianças coçarem a gengiva enquanto os dentinhos estão nascendo. - Talvez os pequenos precisem.

– Tadinhos. - Disse rindo. - Ahh, temos que levar algumas roupas para hoje, amanhã alguém sai para comprar mais. - Lembrou Mell.

– Sim, é verdade. - Messa pegou algumas cuequinhas e roupinhas e se dirigiram ao caixa para pagar as coisas.

****

– Não, Troy, para com isso, vai machucar o Steve. - Melloudy dizia separando Steve de Troy que estava tentando puxar as orelhas do amigo.

– Mas esses meninos são impossíveis, isso vai dar muito trabalho. - Melloury disse olhando para a amiga tentando ajudar Steve.

– São de vocês? - O motorista se pronunciou. Merin olhou assustada para ele, esquecera-se de sua presença. Olhou bem e pensou se não o conhecia de algum lugar, aquele olhar não lhe era estranho.

– Oh, não, não são não. - Melloudy disse alheia ao que se passava na frente. - A tia da minha amiga pediu para a gente tomar conta dos filhos e do sobrinho dela. Como a gente queria ganhar um trocado, aceitamos. Mas parece que vai ser difícil.
Melloury desviou o olhar do homem, e olhou para Melloudy.

– Boa! - mexeu os lábios para a amiga, que sorriu.

Nesse momento Messa abriu a porta do carro e entrou com Mell, botando os meninos de volta no colo delas.

– Podemos ir? - Mell sorriu.

– Claro. - Melloury virou-se para frente e mostrou o endereço para o motorista que sorriu concordando.

– Mora bem essa tia de vocês, hein. - ele disse enquanto manobrava para sair do estacionamento do mercado.

– Tia? - Messa murmurou para Melloudy que mandou ela se calar.

Foram em silêncio, observando as luzes de Natal que iluminavam as belas ruas londrinas. Ao chegarem, saíram do carro e Melloudy abaixou para pagar ao motorista do táxi, quando ela olhou pela janela, não havia senhor nenhum no banco de motorista, mas a velha que dera a água para os meninos beberem.

– Ei! - Melloudy gritou. - A senhora!

– Boa sorte. - A senhora disse sorrindo, arrancando com o carro e sumindo de vista.

– O que houve Medy? - Messa perguntou.

– Era a senhora que nos colocou nesse pesadelo. Ela estava dirigindo.

– Tá maluca? - Melloury perguntou.

"Não está não, eu vi também!"– Steve disse balançando os bracinhos.

– E o que ela fez? - Mellanie perguntou.

– Ela disse 'boa sorte' e foi embora.

– Sem cobrar? - Messa perguntou.

– Sim. - Melloudy respondeu.

– Bem, pelo menos alguma coisa boa hoje, né? - Messa disse, rolando os olhos.

– É verdade, porque esse pesadelo tá bizarro. - Mell disse olhando para Jonie.

– E eles nem mereciam que a gente cuidasse deles. - Melloudy disse derrotada.

– Definitivamente. - Melloury disse colocando o pequeno Natan no chão tirando um monte de pedra do jardim.

_O que esta fazendo? – Mell se pronunciou assustando todas.

_Chave extra – Ela disse e Mell deixou o pequeno Jonie no chão e começou a ajudar à amiga.

_Querem saber? – Ela disse para as meninas – Eu desisto – Então ela correu para a casa ao lado e quase quebrou a porta de tanto bater.

_Meriny você não vai fazer o que eu to pensando vai? – Medy perguntou e deixou Steve no chão junto com os outros dois correndo para perto da amiga.

_Quem bate ess... – Um menino loiro de olhos verdes com os cabelos bagunçados apareceu só de boxers e parou de falar assim que viu quem era – Meriny que saudade amor – Ele disse sorrindo e ela deu um beijo demorado nele.

“Ei o que ela ta fazendo beijando aquele cara?” – Natan perguntou fazendo cara de bravo e os meninos começaram a zuar ele.

_Preciso da sua chave, eu e as meninas estamos cuidando de uns bebes para amigas nossa e vamos ficar em casa – Ela disse e ele assentiu e entrou para pegar a chave dele e voltou com uma chave com o chaveiro de trevo e entregou para ela.

_Senti sua falta – Ele disse sorrindo.

_Também senti amor – Ela disse dando um selinho nele – E a Giovanna como tá?

_Ela ta bem, ta dormindo agora – Ele disse.

_Ok, qualquer dia passa lá em casa pra lembrarmos os velhos tempos maninho – Ela disse e ele assentiu se despediram e ele entrou.

_O que foi aquilo Melloury Suzanne Bolshart? – Mellanie perguntou pegando Jonie do chão enquanto Melloury fazia o mesmo com Natan que estava emburrado.

_Aquilo foi eu beijando Lukas Troytan – Ela disse rindo – Algo contra meu maninho?

“Ela tava beijando o irmão?” – Troy arregalou os olhinhos.

“Essa menina é safada em” – Steve disse rindo e Natan fechou mais a cara.

_É gente, tecnicamente ele não é irmão dela de verdade não é mesmo? – Melloudy perguntou – Ele é adotado então não são irmãos.

_Isso é verdade – Mellissa disse enquanto Mery abria a porta.

_OMG – Melloury disse e Natan formou um perfeito “o” com a boca.

“Ta mais limpa do que a nossa casa” – Ele disse enquanto Meriny ia entrando na casa.

_Galera, vocês lembaram de ligar pra empregada depois da nossa ultima festa? – Melloury disse.

_Não por qu... Entendi – Mellissa disse se lembrando da ultima vez que viu a sala realmente limpa – Vamos ter que limpar isso daqui é perigoso para os bebes.

_Pelo menos ninguém estragou meus quadros se não matava – Mellanie disse.

– Pode falar gente, eu sou demais, né? – Meriny disse com a pose de ‘eu sou foda’

– Ah sim, claro! - Messa falou sentando no outro sofá.

– Hey, vamos dormir gente? Apesar de essa casa estar uma zona, já está tarde. Precisamos acordar cedo amanhã. Muitas coisas para resolver e arrumar. – Melloudy comentou bocejando.

– É verdade. - Mellanie concordou, levantando.

Ela pegou Jonie no chão, sendo seguida pelas meninas, que fizeram o mesmo com os outros. Subiram as escadas e por onde passavam viam mais bagunça.

Chegaram a um pequeno corredor e havia outra escada.

– E agora? Qual quarto é de quem? - Messa perguntou olhando para elas.

– Vamos abrir as portas para ver. Vamos reconhecer. - Mellanie disse indo na frente.

– Bem, façam isso, o meu é lá em cima, no sótão. - Melloury disse apontando e subindo a escadinha. - Boa noite.

As outras meninas a viram subir, desejando boa noite em resposta, em seguida se viraram para Mell que abriu a primeira porta.

– Esse é o seu Melloudy - Mell virou para Melloudy e apontou. - Pode entrar Medy.

– Valeu. - Melloudy agradeceu e empurrou a porta. - Boa noite, meninas.
Elas desejaram boa noite e foram para outra porta. Mellanie abriu e sorriu, não tinha dúvidas.

– Eu fico por aqui, amiga. Os seu deve ser o próximo. - Mell apontou para as porta que faltava e entrou desejando boa noite para Mellissa. A menina abriu a porta seguinte e entrou.

****

Melloury abriu a porta e viu que seu quarto não estava tão bagunçado quanto o resto da casa. Claro, era o seu quarto, só poderia ser algo próximo de organizado.

Ela pegou a sacola que Mell havia lhe entregado com as compras do mercado, vestiu Natan com uma roupinha leve, e este não fez objeções, foi tranquilo vesti-lo, menos pela parte da fralda, mais quando ela disse que se ele pusesse as fraldas não precisaria comer papinha ele parou de lutar. Deitou-o na cama. Colocou também um travesseiro em pé ele não encostar-se à parede fria.

"Hum, até que ela tem jeito com crianças."– Pensou o pequeno cheio de sono.
Melloury tirou a roupa que usava e colocou seu pijama.

"Opa!"– Natan arregalou os olhinhos para a menina que deitava ao seu lado e fechou-os em seguida. - "Mals, mals, não devia ficar olhando.".

Meriny deitou na cama e olhou para o teto.

– Que dia estranho.


– Um pesadelo sem fim.

"Ah, o show foi legal."

– Bem, eu gostei do show, mas conhecer vocês foi tão decepcionante que preferia esquecer.

"Ai, credo."

– É sério. Eu realmente não esperava por aquilo.


Quando ele olhou para o lado a menina já estava dormindo.

"Ainda me deixou pensando sozinho."– Natan rolou os olhos, mas estava com muito sono e logo adormeceu também.

****

Melloudy empurrou a porta e esta revelou o seu quarto.

– Ok, passou um furacão por aqui, certo? - Olhou para Steve no seu colo e arqueou a sobrancelha.

– Pronto para dormir? - Melloudy perguntou, sem esperar resposta, mexendo na sua sacolinha e pegando a roupa para o pequeno.

"É, até que estou com sono, e meus braços estão cansados também."– Steve pensou. -

– Pronto, venha cá. - Melloudy pegou o menino, tirou a blusa enorme que ele usava, e tentou vesti-lo. Foi meio complicado, mas conseguiu, principalmente quando disse que se ele fizesse xixi na cama dela ela não ligaria para que ele seja ou se ainda é um bebe e o mataria esquartejado. - Difícil você, hein, Irone?

"Sou mesmo, humf." – Ele respondeu, como se ela pudesse ouvir. - "Eii, você não vai fazer isso mesmo, vai?"– O menino arregalou os olhos a vendo tirar a calça suja.
Melloudy terminou de tirar sua calça, tirou sua blusa e vestiu um pijama dela.

– Você não se importa, não é mesmo?

"Para que perguntou se vai me ignorar? Aliás, você nem me ouve, portanto só me ignora mesmo?"

– Relaxa e dorme pequeno, amanhã será um longo dia.


Deitou o menino na cama, e deitou em seguida. Dormiram após um tempo.

****

Mellanie entrou em seu quarto sorrindo

_Saudades do meu quarto – Ela disse suspirando e tocando nos objetos da escrivaninha.

– Ahh, que ótimo, adoro camas desarrumadas. - A menina sorriu, andando com Jonie em direção a esta - Não precisa ter trabalho de arrumar quando for dormir. - Colocou o pequeno na cama.

"Concordamos em uma coisa, então." – Jonie pensou observando a menina passear pelo próprio quarto.

– Agora, você! - Mellanie olhou para ele e abrindo a sacola.

”Oh, não, fraldas, nãooo”! – Jonie se desesperou. Foi um sufoco, eles brigaram para se entenderem, e Mellanie teve um trabalho absurdo, no final desistiu e colocou só a coequinha mesmo, a roupa e deitou o menino na cama.

“Dude ta doido! Garota maluca! Eu não vou usar fraldas." – Jonie deitou e relaxou.

– Só quero ver o que vai fazer se quiser fazer xixi ou sei lá o que. - Mell apontou para ele.

"Humf, eu sei usar o banheiro, chata."

A menina tirou sua calça e pegou seu pijama na cômoda.


Deitou debaixo da coberta com o pequeno e logo adormeceram.

****

Mellissa parou na porta do quarto e entrou em seguida segurando Troy.

_Adorei o show pequeno, você parecia ser muito legal cantando – Ela disse.

“Obrigado”

– Pena que você não é tão legal - Ela mudou seu sorriso para uma cara triste. - Me decepcionou de verdade.

"Ei... Você é só uma fã, não pode falar assim de mim."– Se defendeu.

– Bem, vamos dormir, espero que acorde amanhã e descubra que foi tudo um sonho ruim, e que eu nem conheci vocês. - Ela foi à direção dele com as roupas que tinha tirado da sacola enquanto falava. - Tomara que eu ainda vá conhecer, e seja bem diferente disso.

"Também espero que seja um pesadelo."

Messa tentou vestir o menino, mas ele se negava se debatia e chutava.


– Anda Troy, não faz assim, vamos dormir, estou cansada. Por favor.

"Mas isso é horrível."

– Por favor. - Ela suplicou, cansada de tanto levar chute.


Ele finalmente cedeu e ela o vestiu. Deitou o pequeno na cama e tirou sua roupa, ficando somente de calcinha e sutiã.

"POXA! Por que você pode e eu não? Que injusto."– Troy disse olhando para ela de cima a baixo. - "Bem, talvez nem tanto."– Sorriu e se aconchegou na cama.

Messa deitou em seguida cobrindo o menino e a si mesma, virou para o lado e dormiu.


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Notas finais do capítulo

Gente, essa minha fic já esta CONCLUÍDA, mais eu estou a reescrevendo no meu computador. Se gostaram Comentem e se não, comentem também. Bom ou ruim comentário é comentário é comentário ;D beijos...



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