Military Post escrita por Anny Taisho


Capítulo 28
Já estava na hora




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Cap. XXVIII – Já estava na hora

O jantar foi harmonioso e Lizandra parecia realmente animada com a festa, Richard também. Mas Riza queria pular num buraco. Era fato que ela odiava aqueles esses eventos sociais. O que era estranho, já que aquele fora o mundo em que nascera e fora criada.

A loirinha deu um jeito de escapulir assim que teve chance, não era por maldade, mas porque realmente não gostava de imaginar a quantidade de gente falsa que teria ali.

A preparação da festa era algo legal, principalmente a parte de experimentar as sobremesas, mas ser vista como uma boneca de luxo que pode ser adquirida através contratos financeiros não era nada, nada legal.

Riza pegou um casaco e saiu. Foi para perto da cerca mais próxima, a cerca de 600 metros da casa principal. Ela separava a área familiar da fazenda, da área do aras de cavalos.

Sentou-se na cerca e ficou olhando para o pasto, não conseguia ver muita coisa devido ao escuro, mas o céu estava claro, não havia uma única nuvem e as estrelas brilhavam de um jeito que não brilhavam na cidade.

A lua estava nova e o vento frio, cortante.

Nem parecia que estavam perto do deserto, ou talvez o frio da noite fosse causado pela proximidade. A areia absorvia o calor mais rápido, no entanto, perdia o calor mais rápido também.

- Olhando as estrelas?

- Hum...? – ela olhou para trás – Ah, estou sim.

- Não dá para vê-las assim na Central. – Roy escorou-se ao lado de Riza – Então, no que está pensando?

- Nada demais.

A loura virou o corpo para o outro lado da cerca para descer. Nisso Roy lhe estendeu a mão, mas ela não aceitou. Desceu sozinha, deixando uma careta no rosto do Mustang.

- Por que não podia aceitar minha ajuda?

- Porque é só uma cerca.

- Sabe, o que tem de tão ruim em ser frágil e delicada?

- Roy, é só uma cerca.

- Não estou falando disso, tipo, o que mais se ouve hoje em dia é que as mulheres não querem mais depender dos homens, que querem ser completamente independentes... Isso assusta sabia.

- Por quê? Porque agora concorremos de igual para igual?

- Não. Porque quer dizer que logo vocês vão precisar dos homens só para terem filhos e depois vão nos tirar da vida de vocês.

- É uma boa coisa, afinal, não são vocês a favor da diversidade?

- Você não ouve nenhum homem dizer que não quer precisar de uma mulher. Vocês têm querido tanto se igualar, que aceitar qualquer gesto de gentileza é encarado como sinal de fraqueza.

- Por que está me falando isso?

- É só instinto querer proteger, não machismo. – Roy colocou-se a frente da loura e passou os braços em volta da cintura dela –

- Roy...

- Esse é o meu nome. – ele sorriu – Por que não me abraça de volta?

Riza passou os braços em volta da cintura do moreno. Ele por sua vez colocou o queixo sobre o topo da cabeça dela e passou a passar a ponta dos dedos sobre a coluna dela. Subia e descia, aquilo era tão bom...

Roy desceu a cabeça até a curva do pescoço dela e inalou profundamente o perfume que vinha da pele e dos cabelos. Sentiu-a arrepiar-se e soltar um pequeno ronronado. Aquele perfume era capaz de deixar cada célula do corpo dele em estado de êxtase.

Foi passando o nariz pela pele sensível e chegou a clavícula dela onde começou a morder cuidadosamente, afastando a gola da blusa. Subiu até a orelha, onde falou algumas coisas com o tom de voz rouco.

- Roy... Hum... Pare com isso.

- Só se eu ganhar um beijo.

Ele afastou o corpo do dela um pouco para poder lhe olhar nos olhos.

- Não sei se você merece, não tem sido um bom menino.

Ela sorriu travessa.

- Mas eu não sou um bom menino, e ai que está a graça. Se não fosse assim por que as garotas gostam tanto dos bad boys?

- Você não chega a esse ponto.

Céus, ele tinha uma cara de lobo mau! E aquele sorriso? Como um ser humano podia ser tão confiante?

Roy sabia o quanto era atraente, era um sedutor nato. Era impressão ou o ar estava ficando muito rarefeito? Riza sentia sua cabeça girando, o hálito quente dele estava batendo contra seu rosto, devido a diferença de altura.

O homem notou a diferença na respiração dela e sorriu mais uma vez. Ela já estava entregue. Ele abaixou-se um pouco e beijou o queixo, a bochecha, o pescoço, o lóbulo da orelha... Até que por fim ela subiu as pequenas mãos a nuca dele e selou a distância entre os dois.

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Lizandra estava sentada a sua penteadeira terminando de pentear os cabelos loiros, esses que já precisam de uma ajuda química para manter aquele ar natural.

- O que foi, Rich? Foi fechar a cortina e empacou na janela. – ela deixou a escova sobre o móvel e virou um pouco o corpo –

- Finalmente.

- O que?

- Os dois se acertaram, mas isso não quer dizer que eu goste de ver o rapaz com língua na garganta da minha filha. – ele fechou a cortina e caminhou até a cama onde sentou-se a beira –

- Quando acha que vão nos contar?

Lizandra tinha voltado-se novamente ao espelho e estava passando um creme. Na verdade, outro. Se não tomasse cuidado não queria nem pensar.

- Não sei... Espero que logo. – ele levantou os olhos para a esposa e sorriu – Sabia que você poderia fazer um bocado de coisas com o tempo que você passa na frente dessa penteadeira.

- Só que então você não teria uma mulher tão bonita.

- Garanto que apenas um desses cremes faz todo o trabalho.

- Infelizmente, querido, apenas você fica melhor com os anos. A minha tendência é só piorar.

Richard caminhou até a esposa e sentou-se no pedaço do banco que não estava ocupado por ela, deu um beijo do pescoço dela, e por fim estendeu a mão a uma das gavetas e tirou uma caixa vermelha.

- Eu ia esperar até amanhã, na hora da festa, para te dar. Mas eu não agüento mais esperar.

- O que é?

- Abra.

Lizandra abriu a caixa e encontrou uma gargantilha de diamantes e platina.

- Oh meu Deus... É lindo. – ela sorriu – E combina perfeitamente com o meu vestido... Rich! Não acredito que você mostrou isso para a minha costureira para ela quase me forçar a escolher um modelo para poder usar isso.

- Eu? Eu não fiz nada, é a mais pura coincidência! Gostou?

- Muito. – ela deu um beijo nele –

- Vamos ver como fica em você.

Ele colocou o colar e puxou o roupão de seda para baixo.

- Bem, imagino que seu vestido vá deixar seu colo em evidência, ficará perfeito.

- Vai. – ela virou o máximo que conseguiu o tronco e deu outro beijo no marido –

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O cheiro da loira invadia o cérebro de Roy o deixando com dificuldades em se manter lúcido.

Roy prensou Riza contra a cerca de maneira a não deixar os corpos separados e afundou as mãos nos cabelos loiros a deixando completamente presa.

Não conseguia não pensar na textura da pele dela, no perfume dos cabelos, nas batidas do coração que parecia querer sair do peito enquanto batia contra as costelas.

Forçou mais ainda o corpo contra a cerca quando os lábios se separaram. Colocou a cabeça afundada no ombro dela e ficou assim até que ela pediu espaço, ele não estava deixando-a respirar.

- Ro- Roy...

- O que foi?

- Eu não... Estou conseguindo respirar.

As palavras demoraram alguns segundos até fazerem sentido em seu cérebro. E foi de uma vez que afastou o corpo, mas mantendo as mãos uma de cada lado do corpo dela.

Viu-a puxar o ar com vontade.

- Desculpe... – ele sorriu meio sem jeito –

- Não tem problema, acho que eu já consigo respirar normalmente...

Riza estava sentindo os joelhos bambearem.

- Você ainda vai me enlouquecer!

Roy se aproximou de novo, dessa vez tirando-a do chão. Sentiu as pernas dela abraçarem sua cintura. E deu outro beijo avassalador nela.

Ele sabia que não conseguiria mais viver sem ela. Ela não era o seu mundo, era uma parte de si próprio. E não se podia viver sem uma parte de si próprio.

- Olha, só para constar. Você namora comigo?

- Pode ser... – ela riu da cara que ele fez – Certo, eu namoro. Mas agora vamos para dentro, eu estou com frio.

Apesar de que dentro das veias, ela não tinha tanta certeza se corria sangue, parecia mais era que havia fogo. No entanto, ela era do tipo que sentia muito frio, era capaz de dormir debaixo de três cobertas e aquecedor ligado no final do outono.

- Realmente você está gelada.

Ele sabia disso por causa das pernas, já que ela usava um vestido.

- Normal.

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Os dois entraram na casa e descobriram que o pessoal estava na sala de vídeo assistindo a um filme de terror. Jack o estripador.

Tayane estava agarrada no braço de Havoc.

Scieska estava com a mão agarrada na de Fuery e os outros pareciam prontos a dar um grito de pavor a qualquer momento.

Roy e Riza sentaram no único lugar vago. Um do lado do outro. Riza pegou um copo que tinha leite condensado, coco e granulado misturado e passou a comer enquanto via o cara estripando uma moça.

Todos estavam prestes a vomitar e ela de boa comendo.

- Que nojo, Riza! Tem uma mulher perdendo as vísceras ali!

Riza tira uma colher cheia do doce pastoso e colocou na boca com vontade e sorri.

- Doida!

Continua...

 Oi amoores!!

Eu sei, eu sei que nao tenho  postando tanto quanto devia, mas minha vida anda uma bagunça!!

Essa semana fiz DOIS trabalhos de quimica, prova de quimica e quando achei que teria tempo de escrever mais, o prof de hist manda vinte e uma questões, mais um relatorio, mais umas questões sobre um livro que lemos e fazer todos os mapas do cap!! E semana que vem tenho prova de fisica e medico e aula no sabado!!!

Tipo, eu estou tentanto!!!

Mas não desanimem e ontinuem ai com os biscoitinhos!!!

Kiss kiss

 

 

 

 


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