Finalmente Juntos... escrita por Yeru


Capítulo 2
Capítulo 2: Era só um sonho... Ou não?


Notas iniciais do capítulo

Olá Pessoas, desculpem a demora pra continuar a postar, mas como é minha primeira fic acho que vão entender que tudo ainda está um pouco bagunçado por aqui... Hehehe
Enfim vamos a história!
Espero que gostem!



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Lentamente Kisshu secou o suor frio que lhe escorria pela testa. "Maldição!" Pensou o alien um tanto revoltado "Será que esse pesadelo nunca vai me deixar em paz?! O estranho é que ele parece ficar mais nítido e completo cada vez que sonho com ele, mas hoje foi diferente... Nesses meses que venho tendo esse sonho eu nunca chegava a campina, e agora parece que tudo veio de uma só vez! Ah, eu estou com um mau pressentimento...".

Ainda com a cabeça no mundo da lua, Kisshu se sentou e olhou para a cabeceira ao lado da cama. Ele esticou o braço e apanhou o porta-retrato que ficava ali. Sorrindo ele observou a garota de cabelos cor-de-fogo no foto, diferente do sonho, ali ela sorria animada junto com suas outras amigas.

– Ichigo... - ele murmurou para si mesmo. - Já faz dois anos, não é? Como será que você e suas amigas estão?

Kisshu colocou a fotografia de volta no seu devido lugar e com um último olhar para a imagem de Ichigo ele se levantou e se afastou da cama. Mesmo que já fizesse dois anos que não a via pessoalmente, mesmo que ela já o tivesse rejeitado mais de uma vez, ele ainda sentia sua falta e a amava profundamente. Ele sabia que algum dia iria voltar a Terra para encontrá-la e não desistiria dela nunca, mas por hora teria que se concentrar no presente.

Kisshu foi até seu armário e vestiu suas roupas habituais, as mesmas que usava quando estava na Terra, a única diferença era que agora em sua camisa brilhava um distintivo do exército alien. Isso se devia ao fato de que agora Kisshu era o general de todas as tropas do seu planeta.

Ele liderava com Pai e Taruto como seus sendo seus principais auxiliares. Os três haviam sido grandiosamente condecorados quando retornaram com a Mew Aqua para seu planeta e o salvaram.

Porém por esta mesma razão, agora eles estavam em guerra com um planeta rival que invejava a grandiosidade do planeta alien.

Já fazia um ano que eles estavam enfrentando essa ameaça e ela ainda parecia longe de terminar. Seus inimigos eram fortes guerreiros. Eles eram uma espécie de lagarto mutante que podia se mover sobre duas patas e possuiam caudas fortes e ageis que ajudavam a manter o equilíbrio e a se defender dos ataques em batalhas, já que as escamas de seus corpos eram quase impenetráveis. Mas suas garras eram o maior problema. Elas eram longas, afiadas e muito poderosas , era impossíveis de quebrar e somente os mais hábeis guerreiros conseguiam se defender ou desviar um ataque.

O exército já teria desistido se não fosse por Kisshu, Pai e Taruto. Eles eram a maior inspiração dos soldados.

Taruto, provara que havia crescido muito depois de voltar da Terra, passava os dias treinando a mira da sua boleadeira, que agora era feita de bolas de aço com espinhos afiadíssimos, de tão pesadas que elas eram a arma mais parecia um bumerang, o jovem alien conseguia nocautear o inimigo com apenas um golpe e se acertava o pescoço seu oponente tinha poucas chances de sobreviver.

Pai Era o melhor estrategista que o exército já havia sonhado em ter, mas na batalha ela também era muito forte. Agora sua arma era uma katana capaz de criar raios se movimentada da maneira certa, o que Pai sabia fazer muito bem e que era muito útil. O alien mais velho tinha descoberto que as escamas do inimigo conduziam muito bem a eletricidade e que havia pontos de seus corpos que eram vulneráveis a essa energia. Por isso era o segundo no comando.

Somente perdia para as habilidades natas de Kisshu com seus sais, o alien usava o mesmo modelo de arma porque se familiarizava melhor com elas, só que estas agora em feitas de aço e quando necessário um botão no cabo revelava orifícios na lamina dos quais saia um veneno fortíssimo, mas como isso era muito perigoso pois podia cair em seu usuário também era a última opção. Kisshu era muito respeitado por ser sempre muito impulsivo e muitos achavam inacreditável que ele nunca tivesse sido ferido em batalha. Talvez fosse o fato de que ele era de tal modo assustador em batalha que isso assustasse seus oponentes, ou o fato de que Pai a Taruto sempre estavam lá para dar cobertura. Os soldados não sabiam e nem se importavam, pois, independente do modo que lutavam, eles eram seus heróis e todos os adoravam.

Kisshu saiu de seu quarto e ,descendo as escadas da casa que dividia com Pai e Taruto, chegou a cozinha. Lá, Pai e Taruto estavam sentados a mesa tomando café da manhã.

– Bom dia Bela Adormecida! - brincou Taruto zombeteiro. - Pensamos que tinha se perdido no meio das cobertas! Hahaha!!!

O pequeno alien caiu na gargalhada quando Kisshu respondeu seu comentário com uma careta.

– Hahaha... - Kisshu resmungou emburrado. - Eu morri de rir...

– O que houve com você? - Pai perguntou quando Kisshu sentou de frente para ele. - Você está com uma cara horrível.

Esse comentário só serviu para fazer Taruto rir mais ainda.

– Valeu Pai.

– Diga logo, há algo errado, não é mesmo? - continuou Pai impassível.

– É só um sonho que eu venho tendo faz alguns meses, nada demais, só que hoje foi muito diferente do normal, mas foi só.

– Que sonho foi?

Kisshu hesitou por um momento mas então deu de ombros. Não havia motivos para esconder isso do Pai e do Taruto, que ficara em silêncio devido a súbita tensão no ar, então Kisshu começou a lhes contar o sonho. Quando terminou Pai tinha a testa franzida e Taruto parecia assombrado.

Kisshu, vendo que os amigos pareciam preocupados, disse:

– Mas foi só um sonho no fim das contas. Não tem como isso ser real.

– Hum, talvez tenha... - sussurrou Pai alto o bastante para que os outros dois o ouvissem.

– Como assim? - Indagou Taruto surpreso. - Está dizendo que o sonho do Kisshu pode não ser só um sonho, mas sim um tipo de visão...?

– Exato. Devido ao fato de Kisshu ter tido sentimentos fortes pela Mew Ichigo talvez uma conexão especial tenha sido criada entre eles, assim Kisshu poderia sentir quando a Mew Ichigo estivesse em perigo.

– Humpf! - Retorquiu Kisshu. - Não diga tolices, o meu sonho não pode ser real pois não estamos mais em guerra com as Mew Mews! Senão porque outro motivo um Chimera Animal atacaria a Ichigo?!

– Eu não sei- respondeu Pai com desinteresse. - Talvez não seja algo que aconteça agora, mas talvez em um futuro próximo, quem sabe? Afinal é só uma hipótese.

– É. - concordou Kisshu sem demonstrar a apreensão que ameaçava tomar conta dele. Ele sabia que quando Pai falava de hipóteses ele quase sempre estava certo, e era isso que temia.

Os pensamentos do alien foram interrompidos quando o alarme de invasão foi soado na cidade. Os lagartos estavam atacando. Os três amigos soltaram um suspiro e então se teleportaram para o campo de batalha já de armas na mão.

Quando chegaram lá porém quase esqueceram de segurá-las. O número de inimigos era muito maior do que qualquer uma das outras vezes que eles foram atacados.

Percebendo o surgimento dos lideres os lagartos foram ao combate e deram a impressão de estarem tentando separá-los. Mesmo com a grande força dos três logo eles se viram incapazes de localizar um ao outro no meio dos conflitos.

Kisshu, que geralmente era o que deixava o inimigo na defensiva, estava sendo encurralado, obrigado a se defender de todos os meios que conseguisse. Ele era atacado de todos os lados e logo foi ao chão. Um lagarto posicionou a garra sobre seu pescoço e se preparou para um ataque, mas parou no momento em que algum tipo de corneta foi tocada. Kisshu o viu pegar um frasco do bolso e enchê-lo com o sangue do alien, depois disso se afastou, junto com os outros de sua espécie.

Com esforço Kisshu se sentou e percebeu que outros faziam isso além dele, então olhou na direção que os inimigos fugiam.

– Por que não me mataram? - perguntou para o nada.

– Kisshu!!!

O alien olhou por cima do ombro e viu Taruto e Pai se aproximando junto com um grupo de soldados.

– Você está bem? - Taruto se ajoelhou ao lado dele.

– Estou, mas... - Kisshu olhou para Pai. - Por que eles fugiram daquele jeito?

– Não sabemos. - disse Pai ajudando o amigo a se levantar e indo em direção a base de operações. - Nunca vi tantos deles! Podiam ter nos massacrado, mas não o fizeram.

– E Pai - começou Taruto um tanto nervoso. - Eles pegaram uma amostra do meu sangue.

– Do meu também - acrescentou Kisshu.

– Eu sei. - Pai confessou - Pegaram do meu também.

– Não entendo o que eles podem querer com o nosso sangue... - Kisshu comento tentando raciocinar.

– É o que vamos descobrir. - respondeu Pai.


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Notas finais do capítulo

Bom esse capítulo ficou um pouco grande, mas acho que não faz mal.
Espero que gostem e por favor deixem comentários para eu saber suas opiniões!
Bjs e até sábado
Yeru