Locked Out escrita por jennisayshi
Notas iniciais do capítulo
Hey, meus queridos, vocês não queriam terror? Aqui é o inicio dele! Ha Ha Ha!
Paola estava parada na porta com uma expressão apavorada no rosto.
– Paola! Que susto! – disse me levantando do colo de Jace.
– Se fosse o Simon, vocês estariam ferrados! – ela disse
– E porquê? Você ouviu a nossa conversa? – Jace perguntou enquanto vestia a camisa
– Sim! E sei que ele não ficaria nada feliz com isso!
– Por que? – perguntei, apesar de imaginar a resposta e não ter tanta certeza assim de que queria ouví-la
– Por que ele te ama, tolinha! – respondeu e se virou pro Jace – E você, "senhorito", foi muito injusto ao fazer isso.
– Injusto? – ele se indignou – Eu, minha querida Paola, esperei por Lucinda Grigori Wayland por dois séculos. Não é justo comigo, e não com ele!
– Não aja como uma criança, Jace. Ora, você é bem maduro pra entender um amor adolescente.
– Mas ela não o ama! – Jace se virou pra mim – Ama, Lucinda?
Eu ainda estava um pouco atordoada (lê-se: estava imóvel de pavor) por ter que processar tudo aquilo em tão pouco tempo.
– Lucinda – me chamou
– Ahn... oi? – respondi ainda confusa
– Você o ama? – Jace perguntou
– Não... eu não amo Simon.
– E ama a ele? – Simon apareceu na porta do quarto com uma expressão mista de fúria e nojo no rosto.
– Simon... eu...
– Você o quê? Você transou com o seu pai adotivo?
– Eu não fiz isso! – indignei-me – E quer saber? E se eu tivesse feito? O que diabos você tem a ver com isso? Aliás, meu "pai adotivo" – fiz aspas com os dedos" – é só cinco anos mais velho que eu!
– Ele tem mais de dois séculos de idade – gritou furioso
– Mas parou de envelhecer aos 23. E além do mais, eu não sou nada sua, Simon! – gritei.
Quando dei conta de mim, estava no chão. Meu rosto estava dolorido e, ao por a mão, senti que estava quente. Simon havia me dado um tapa no rosto.
Jace havia liberado as presas e estava lutando com Simon. Paola estava me chamando para sair dali.
*
– Eu não sei, Paola! Eu não estava me controlando!
– Você quase dormiu com Jace, Lucie. Como assim você não se controlou?
– Minha querida, o Jace pode ter mais de dois séculos de idade, mas ele é incrivelmente gostoso!
– Obrigado – ele apareceu na sala com um sorriso vitorioso e convencido no rosto. Meu rosto queimou, então percebi que estava ruborizada.
– Ahn, Jace? Cade o Simon? – perguntei. "Foi pra casa", respondeu.
Ficamos conversando até tarde, mas começou a me dar sono.
– Vou dormir, gente. Boa noite, Paola – dei-lhe um beijo estalado na bochecha - B-boa noite, Jace – acenei.
Subi pro meu quarto e fiquei encarando o teto naquela escuridão.
Alguns minutos depois Jace apareceu.
– Não, Jace... por favor. – falei
– Não vou fazer nada que você não queira, Lucie.
Ele engatinhou e ficou em cima de mim, já podia sua respiração quente. Aproximou-se lentamente com a boca entreaberta e eu automaticamente fiz o mesmo. O desejo de sentir os lábios dele novamente foi maior do que a vontade de afastá-lo. Já não aguentando a tortura da espera, passei minhas mãos pro seu cabelo, prendi as mesmas ali e o puxei pra colá-lo a mim. Pude sentir ele sorrindo e também sorri, involuntariamente.
As mãos dele estavam na minha cintura. Levei uma das minhas mãos ao tórax dele, por baixo da blusa e arranhei seus músculos.
Quando percebi o que estava fazendo, o empurrei bruscamente.
– O que foi? – perguntou desapontado
– Jace, não posso... eu estou confusa.
Ele se deitou ao meu lado e me virou para olhar pra ele.
– Confusa com o quê? – perguntou enquanto acariciava minha bochecha com o polegar
– Eu não sei. – fiz uma pausa e respirei fundo – Eu sinto tanta falta da minha mãe.
Jace ficou tenso e me pediu para fechar os olhos. Eu o fiz. Senti seus lábios macios nos meus, sorri. Apoiei minha cabeça e em seu peito e dormi.
*
Ao acordar, senti um cheiro estranho, nada familiar. Tentei me levantar da cama, mas percebi que estava presa pelos pulsos e tornozelos. Imediatamente me desesperei
– Jace? – gritei – Jace! Paola! – em vão.
– Ninguém vai te ouvir aqui, Lucie. – uma voz disse com afeto irônico
– Quem... quem está aí? – Uma figura apareceu na porta daquele galpão mal-cheiroso, escuro e abafado – SIMON?
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