Locked Out escrita por jennisayshi


Capítulo 5
Lost


Notas iniciais do capítulo

Hey, meus queridos, vocês não queriam terror? Aqui é o inicio dele! Ha Ha Ha!



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Paola estava parada na porta com uma expressão apavorada no rosto.

– Paola! Que susto! – disse me levantando do colo de Jace.

– Se fosse o Simon, vocês estariam ferrados! – ela disse

– E porquê? Você ouviu a nossa conversa? – Jace perguntou enquanto vestia a camisa

– Sim! E sei que ele não ficaria nada feliz com isso!

– Por que? – perguntei, apesar de imaginar a resposta e não ter tanta certeza assim de que queria ouví-la

– Por que ele te ama, tolinha! – respondeu e se virou pro Jace – E você, "senhorito", foi muito injusto ao fazer isso.

– Injusto? – ele se indignou – Eu, minha querida Paola, esperei por Lucinda Grigori Wayland por dois séculos. Não é justo comigo, e não com ele!

– Não aja como uma criança, Jace. Ora, você é bem maduro pra entender um amor adolescente.

– Mas ela não o ama! – Jace se virou pra mim – Ama, Lucinda?

Eu ainda estava um pouco atordoada (lê-se: estava imóvel de pavor) por ter que processar tudo aquilo em tão pouco tempo.

– Lucinda – me chamou

– Ahn... oi? – respondi ainda confusa

– Você o ama? – Jace perguntou

– Não... eu não amo Simon.

– E ama a ele? – Simon apareceu na porta do quarto com uma expressão mista de fúria e nojo no rosto.

– Simon... eu...

– Você o quê? Você transou com o seu pai adotivo?

– Eu não fiz isso! – indignei-me – E quer saber? E se eu tivesse feito? O que diabos você tem a ver com isso? Aliás, meu "pai adotivo" – fiz aspas com os dedos" – é só cinco anos mais velho que eu!

– Ele tem mais de dois séculos de idade – gritou furioso

– Mas parou de envelhecer aos 23. E além do mais, eu não sou nada sua, Simon! – gritei.

Quando dei conta de mim, estava no chão. Meu rosto estava dolorido e, ao por a mão, senti que estava quente. Simon havia me dado um tapa no rosto.

Jace havia liberado as presas e estava lutando com Simon. Paola estava me chamando para sair dali.

*

– Eu não sei, Paola! Eu não estava me controlando!

– Você quase dormiu com Jace, Lucie. Como assim você não se controlou?

– Minha querida, o Jace pode ter mais de dois séculos de idade, mas ele é incrivelmente gostoso!

– Obrigado – ele apareceu na sala com um sorriso vitorioso e convencido no rosto. Meu rosto queimou, então percebi que estava ruborizada.

– Ahn, Jace? Cade o Simon? – perguntei. "Foi pra casa", respondeu.

Ficamos conversando até tarde, mas começou a me dar sono.

– Vou dormir, gente. Boa noite, Paola – dei-lhe um beijo estalado na bochecha - B-boa noite, Jace – acenei.

Subi pro meu quarto e fiquei encarando o teto naquela escuridão.

Alguns minutos depois Jace apareceu.

– Não, Jace... por favor. – falei

– Não vou fazer nada que você não queira, Lucie.

Ele engatinhou e ficou em cima de mim, já podia sua respiração quente. Aproximou-se lentamente com a boca entreaberta e eu automaticamente fiz o mesmo. O desejo de sentir os lábios dele novamente foi maior do que a vontade de afastá-lo. Já não aguentando a tortura da espera, passei minhas mãos pro seu cabelo, prendi as mesmas ali e o puxei pra colá-lo a mim. Pude sentir ele sorrindo e também sorri, involuntariamente.

As mãos dele estavam na minha cintura. Levei uma das minhas mãos ao tórax dele, por baixo da blusa e arranhei seus músculos.

Quando percebi o que estava fazendo, o empurrei bruscamente.

– O que foi? – perguntou desapontado

– Jace, não posso... eu estou confusa.

Ele se deitou ao meu lado e me virou para olhar pra ele.

– Confusa com o quê? – perguntou enquanto acariciava minha bochecha com o polegar

– Eu não sei. – fiz uma pausa e respirei fundo – Eu sinto tanta falta da minha mãe.

Jace ficou tenso e me pediu para fechar os olhos. Eu o fiz. Senti seus lábios macios nos meus, sorri. Apoiei minha cabeça e em seu peito e dormi.

*

Ao acordar, senti um cheiro estranho, nada familiar. Tentei me levantar da cama, mas percebi que estava presa pelos pulsos e tornozelos. Imediatamente me desesperei

– Jace? – gritei – Jace! Paola! – em vão.

– Ninguém vai te ouvir aqui, Lucie. – uma voz disse com afeto irônico

– Quem... quem está aí? – Uma figura apareceu na porta daquele galpão mal-cheiroso, escuro e abafado – SIMON?


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