Locked Out escrita por jennisayshi


Capítulo 10
Please, no


Notas iniciais do capítulo

Sinto muito. Sinto muito, de verdade. Peço sinceras desculpas aos meus leitores, pois fui uma completa idiota ao abandonar a fic assim, sem justificativas e nem nada, mas eu estava passando por uns problemas e tal, coisa de adolescentes. Boa leitura!



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Eu escutava vozes ao longe.

– Por favor. Por favor. Por favor. Por favor, não.

– Jace...

– Não, Paola. Ela não pode ter ido. Simplesmente não pode.

– Jace. Venha. - Não encosta em mim, por favor, não faça isso comigo. Deixe eu ficar perto dela antes que a morte leve todo o calor de seu corpo. Deixa eu ficar aqui enquanto seus membros não enrijecem. Apenas me deixe, Paola.

– Eu sei a dor que você está sentindo, Jace. Ela é minha filha e se foi sem saber disso.

Meus olhos foram lentamente se abrindo. Tinha sido apenas mais um pesadelo. Jace ao me ver pôs-se a chorar e Paola tentou me abraçar, mas eu me mantive rígida.

– Todos os anos - falei com dificuldade - seguintes a sua "morte" eu sofri. Eu apanhei e virei um sanguessuga. Por favor, Paola, não toque em mim.

– Eu te protegi, minha filha - disse com lágrimas nos olhos - Todos esses anos eu me mantive perto de você.

– Eu sempre quis saber onde você estava. Sempre quis estar perto da minha mãe, mas agora - respirei fundo - só peço que se afaste de mim.

– Não faz isso comigo.

– Paola, preciso conversar com a Luce. Por favor, saia.

Ela se levantou e foi correndo em direção a porta com as mãos no rosto. Jace olhou profundamente nos meus olhos.

– Perdoe sua mãe, Lucinda. Tudo o que ela fez foi pro seu bem, mesmo que de início tenha sido tão ruim. Você se encontrou, amor. Você já sabe quem você é.

– Só não sei por que estou aqui.

– Eu também não sabia até encontrar você.

Meus olhos encheram-se de lágrimas. Era muita coisa para a minha cabeça, eu não conseguia pensar, colocar os fatos em ordem. Eu estava sendo egoísta. Com Paola, com Jace e comigo.

– Eu te amo tanto, Jace Lightwood.

Ele se levantou calmamente e caminhou até a minha cama, sentou-se ao meu lado e deu um carinhoso beijo no topo da minha cabeça.

– Não...

Ele desceu, dando um beijo no meu nariz. Eu gemi. Ele sorriu e depositou um beijo nos meus lábios. Era tão bom sentir sua boca novamente na minha. Como eu sentira falta daquilo.

– Vou chamar Paola e vocês vão conversar. - Revirei os olhos e concordei. Ele me deu um selinho - Seja boazinha com ela.

Minutos depois de sua saída do quarto, a moça entrou com o rosto imensamente inchado.

– Me desculpa, filha.

Eu levei o dedo indicador aos lábios indicando silêncio e pedi que ela se sentasse ao meu lado.

– Eu entendo. Mas eu sofri.

– Eu sei que a culpa foi minha mas eu era tão jovem, tão covarde.

– Nada justifica... mãe. Ela me abraçou e eu finalmente pude sentir aquele abraço reconfortante que todos tanto falam. Eu não sabia o que sentir, mas no fundo eu sentia uma pontada de felicidade por tê-la de volta. Eu a amava antes de saber que era minha mãe, e talvez eu a ame muito mais.

Acho que está mais do que provado que algumas respostas só o tempo pode trazer.


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Notas finais do capítulo

e aí?



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