Locked Out escrita por jennisayshi
Notas iniciais do capítulo
Sinto muito. Sinto muito, de verdade. Peço sinceras desculpas aos meus leitores, pois fui uma completa idiota ao abandonar a fic assim, sem justificativas e nem nada, mas eu estava passando por uns problemas e tal, coisa de adolescentes. Boa leitura!
Eu escutava vozes ao longe.
– Por favor. Por favor. Por favor. Por favor, não.
– Jace...
– Não, Paola. Ela não pode ter ido. Simplesmente não pode.
– Jace. Venha. - Não encosta em mim, por favor, não faça isso comigo. Deixe eu ficar perto dela antes que a morte leve todo o calor de seu corpo. Deixa eu ficar aqui enquanto seus membros não enrijecem. Apenas me deixe, Paola.
– Eu sei a dor que você está sentindo, Jace. Ela é minha filha e se foi sem saber disso.
Meus olhos foram lentamente se abrindo. Tinha sido apenas mais um pesadelo. Jace ao me ver pôs-se a chorar e Paola tentou me abraçar, mas eu me mantive rígida.
– Todos os anos - falei com dificuldade - seguintes a sua "morte" eu sofri. Eu apanhei e virei um sanguessuga. Por favor, Paola, não toque em mim.
– Eu te protegi, minha filha - disse com lágrimas nos olhos - Todos esses anos eu me mantive perto de você.
– Eu sempre quis saber onde você estava. Sempre quis estar perto da minha mãe, mas agora - respirei fundo - só peço que se afaste de mim.
– Não faz isso comigo.
– Paola, preciso conversar com a Luce. Por favor, saia.
Ela se levantou e foi correndo em direção a porta com as mãos no rosto. Jace olhou profundamente nos meus olhos.
– Perdoe sua mãe, Lucinda. Tudo o que ela fez foi pro seu bem, mesmo que de início tenha sido tão ruim. Você se encontrou, amor. Você já sabe quem você é.
– Só não sei por que estou aqui.
– Eu também não sabia até encontrar você.
Meus olhos encheram-se de lágrimas. Era muita coisa para a minha cabeça, eu não conseguia pensar, colocar os fatos em ordem. Eu estava sendo egoísta. Com Paola, com Jace e comigo.
– Eu te amo tanto, Jace Lightwood.
Ele se levantou calmamente e caminhou até a minha cama, sentou-se ao meu lado e deu um carinhoso beijo no topo da minha cabeça.
– Não...
Ele desceu, dando um beijo no meu nariz. Eu gemi. Ele sorriu e depositou um beijo nos meus lábios. Era tão bom sentir sua boca novamente na minha. Como eu sentira falta daquilo.
– Vou chamar Paola e vocês vão conversar. - Revirei os olhos e concordei. Ele me deu um selinho - Seja boazinha com ela.
Minutos depois de sua saída do quarto, a moça entrou com o rosto imensamente inchado.
– Me desculpa, filha.
Eu levei o dedo indicador aos lábios indicando silêncio e pedi que ela se sentasse ao meu lado.
– Eu entendo. Mas eu sofri.
– Eu sei que a culpa foi minha mas eu era tão jovem, tão covarde.
– Nada justifica... mãe. Ela me abraçou e eu finalmente pude sentir aquele abraço reconfortante que todos tanto falam. Eu não sabia o que sentir, mas no fundo eu sentia uma pontada de felicidade por tê-la de volta. Eu a amava antes de saber que era minha mãe, e talvez eu a ame muito mais.
Acho que está mais do que provado que algumas respostas só o tempo pode trazer.
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e aí?