Marie On

                ‘Ele é tão perfeito, ele é quente, o quero pra mim, só pra mim. ’ Ele me observava intensidade, ele queria o mesmo, não pensei duas vezes e o beijei, ele envolveu os seus braços quentes em volta da minha cintura, coloquei minhas pernas em volta de sua cintura, ele me beijava com tal intensidade que não podia explicar, eu acariciava seus cabelos, não gostaria nunca de sair de seus braços, nos separamos por falta de ar. Eu o fitei com a mesma intensidade que nos beijávamos, acariciava seu rosto, ele me colocou em pé e acaricio meu rosto com o toque eu fechei meus olhos e respirei fundo, abri meus olhos para ver se não era um sonhos, mas não, ele estava na minha frente...

                Marie Off

                - EMMETT NÃO. – eu gritei para ele. – NÃO QUERO QUE VOCÊ TIRE DE MIM. – eu relutava em retirar sua mão de meu pescoço, mas Emmett era bem mais forte, então sem chances. – Emmett é por nós, me deixe ser sua só sua. Não me importo com nada, quero apenas estar com você o resto da minha existência. – dei uma leve risada. – Me deixa ser sua. – eu implorei em um sussurro, acariciei seu rosto, ele acariciou meu rosto e me beijou profundamente, aos poucos ele foi soltando a mão de meu pescoço, seu toque foi se transformando em caricias o beijo foi ficando mais envolvente, ele pedia por meu corpo e eu pedia cada vez mais por ele. Eu me esqueci da dor que percorria por todo meu corpo, do meu pescoço que parecia pegar fogo.  Só me deixei entregar pelas suas caricias, por suas mãos que cada vez mais pediam meu corpo. Comecei a perder o sentido das coisas, já não o sentia com aquela intensidade, foi então que Carlisle passou a mão em meus cabelos com carinho.

                - Ela vai desmaiar. – ele segurou firme em minha mão e depositou um beijo em meus lábios, segurou meu pescoço sussurrou em meu ouvido algo que não pude decifrar. E me mordeu, então eu despertei, abri meus olhos lentamente, tentando reconhecer onde eu estava, olhei de onde vinha uma claridade, foi então que o vi de costas para mim observando a paisagem lá fora.

                - Emm... – eu tentei pronunciar seu nome, mas não tinha forças. Ouvi o barulho de algo abrir virei minha cabeça lentamente vi Carlisle dei um leve sorriso, ele me olhou e sorriu então deu espaço para meus pais, que me olhavam com ternura. Senti uma mão apertando a minha, e lábios sobre a minha testa. – Meu amor. – sussurrei baixinho e olhei para ele. Ele me olhou e sorrio. – Minha vida. – ele falou em um tom nada discreto, ele não tinha medo do que meus pais poderiam falar. Ele acariciou meus cabelos e olhou para meus pais, eu segui seu olhar e vi meus pais ao meu lado me olhando.

                - Mãe, Pai. – eu sussurrei, meu pai olhou para Emm e minha mãe acariciou meus cabelos.

                - Você é o jovem que salvou minha filha? – meu pai perguntou sem tirar os olhos de Emm.

                - Sim senhor. – Emm esticou a mão para meu pai o qual apertou com firmeza.

                - Pai – falei ainda com dificuldade, ele me olhou prontamente. – Este é Emmett Cullen, filho do médico que esta me atendendo. Carlisle se colocou prontamente na ponta da cama.

                - Eu vou me retirar, vamos Emmett. – Carlisle falou olhando Emmett. – Foi um prazer conhecê-los, até. Você precisa descansar. – ele se retirou.

                - Não Emm, fica. Por favor. – apertei sua mão, não desejando nunca que ele saísse dali.

                - Você precisa falar com seus pais, eu estarei ali fora te esperando. – ele beijou minha testa e acariciou meus cabelos e me olhou com um sorriso em covinhas.

                - Vocês estão namorando? – meu pai perguntou sem emoção na sua face e nem olhar. Emm permaneceu me olhando e sorrio mais.

                - Sim. – nós falamos ao mesmo tempo. Eu sorri pela primeira vez.

                - Desde quando? - permaneceu sem emoção, o que não me surpreendeu nada.

                - Desde que nos conhecemos, desde que nossos olhos nos encontraram desde que nossas mãos se entrelaçaram. Eu a amei mais quando meus lábios tocaram os dela...

                - Eu te amo... – eu falei automaticamente. Em resposta ele depositou em meus lábios. Meu pai pigarreou, eu sorri e mordi os lábios de Emm.

                Eu ouvi a porta se abrir e o cheiro de flores invadirem o quarto. Olhei entre minha mãe e pai e vi a Marie, ela estava de mãos dadas com ele. Aquele do qual eu ainda não sabia sua identidade. Ele de pronto se colocou ao pé da cama, sorrindo pra mim.

                - Quem é vivo sempre acorda. – eu sorri. – Como você esta? – ela falou colocando o buquê de rosas aos meus pés.

                - Eu estou bem, e vejo que você também esta. – olhei Jacob, ele assentiu com a cabeça.

                - Pois é. Mas você não é o contrario. Emmett não saiu do seu lado à noite toda. – ela falou com tom de segredo.

                - Pai e mãe, acredito que você estejam cansados de ficar aqui no hospital, pode ir para a casa, Marie ficará comigo. – eu falei em um tom de doçura a meus pais.

                 - Não se preocupem eu não saio daqui. - Maria falou sorrindo.

                 - Na verdade não ficamos aqui no hospital esperando você acordar, estávamos em casa, pois não sei se você se lembra mais eu te avisei que hoje era aniversário do seu primo Maick e eles viriam comemorar aqui em Forks. Mas agora como você sai e não avisa, com você não nos preocupamos mais. - minha mãe falou como se eu fosse um nada, como se eu fosse o erro na vida dela.

                   Ela virou as costas e saiu, puxando o braço do meu pai. Emm ficou imóvel, parou de respirar, eu sabia que ele não agüentaria mais uma dessas. 

                - Eu espero que você não faça mais nenhuma besteira sem me consultar antes - meu pai olhou para a minha mão entrelaçada a de Emm - Até nem sei por que eu ainda acredito ter uma filha. – ele olhou para mim com ódio nos olhos como as suas palavras, meu pai virou as costas em foi indo em direção a porta. Senti o corpo do Emm tremer eu apertei sua mão e olhei para Marie.

                  - O que eu fiz? - sussurrei baixinho. Ela levantou os ombros em resposta de que não sabia. 

                - Alice você quer casar comigo? – repentinamente eu olhei para o Emm, olhando ele assustada, mas com um sorriso inexplicável.

                - Eu te deserdo se você fizer isso. – meu pai virou brusca mente falando entre os dentes, em suas palavras ele me odiava cada vez mais. – Alice você não fará isso – Eu não desviei meu olhar nem um só minuto daqueles olhos dourados.

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