Darkness Feed escrita por S A Malschitzky


Capítulo 13
Como conheci o vagabundo


Notas iniciais do capítulo

Tá, esse capt provavelmente vai ser rápido porque não queria gastar a bateria do pc por causa do voo de hoje. ( finalmente férias)
Então tá ai um de bônus para comemorar meus exatos 5 meses no Nyah (dane-se) e para chorar por ficar um bom tempo sem internet, eu acho.



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Vemos a porta de casa. que antes era branca e agora praticamente marrom de tão suja.

Minhas mãos já estão doendo, por carregar uma parte dos suprimentos trazidos do supermercado, á quase dois quilômetros.

– Já estamos chegando. - diz Abe, com as pontas dos dedos roxas por carregar as garrafas grandes de água.

Chegamos finalmente á entrada. Resisto á não jogar tudo no chão e me deitar na lama, suspirando de alívio.

Ando rápido até a entrada e seguro a maçaneta, mas Abe puxa meu braço.

– Ouviu isso? - sussurra ele.

Presto atenção e escuto algo quebrando lá dentro.

A persiana amarelada se mexe e os barulhos param.

– Fique aqui. - sussurra ele com o revólver na mão.

Abe não gosta de armas, mas prefere atirar do que morrer.

Ele gira a maçaneta devagar e puxa a porta com força, apontando para um garoto de cabelos mal cortados, barba crescida, roupas rasgadas e uma arma nas mãos, apontando para a cabeça de Abe.

– Quem é você. - pergunta ele.

– Somos residentes da casa. - diz Abe abaixando a arma. - Achamos que eram os bichos.

O garoto se inclina para o lado e me encara.

– Abraham. - Abe estende a mão e o garoto abaixa a arma.

– Nathan.

Os dois apertam as mãos. Abe segura meu braço e me puxa para perto.

– Esta é minha irmã, Shannon. - diz Abe sorrindo.

– Oi. - digo apertando a mão suja de terra de Nathan.

Mesmo sabendo que não é uma boa ideia, Abe oferece a casa para Nathan ficar conosco. A única vantagem é seu carro, uma camionete prata semi-nova, que provavelmente durará bastante e servirá para a compra de suprimentos.

Bem, mas isso foi o que eu pensei.

Uma semana depois, estava insuportável.

Nathan trazia bebidas, garotas e fazia de nossa casa a casa da mãe Joana.

E ele continuava a ser o vagabundo Nathan, piorando cada vez mais.

Discuti várias e várias vezes com Abe para que o convencesse a ir embora, mas ele sempre vinha com a mesma história de antes: Ele tem um carro.

Mas eu preferia mil vezes fazer o trajeto do supermercado até em casa sem reclamar, á ficar com Nathan dentro desta casa.

Pois bem, parecia que minha opinião era nada.

Nathan ficou algum tempo aqui e vi que não ia embora tão cedo.

Então ele começou a me chamar de Shan. Nunca entendi o porque, mas para Nathan era tão divertido quanto trazer garotas para cá.

Só depois que percebi que Shan era nome de homem e que ele insinuava que eu era um homem também e isso eu não entendo o porque.

Mas percebi que não acabaria tão cedo, e que seria mais difícil do que sobreviver com os bichos querendo minha carne.



















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Notas finais do capítulo

E assim foi que eles conheceram o vagabundo.
Talvez eu faça a história do Nathan. O que acham?
Bem, acho (tenho quase certeza) que não vou postar hoje, só se eu conseguir internet no aeroporto, mas enfim.
Postarei quando possível.



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